30 agosto 2008

A POLUIÇÃO DOS RIOS


Quem mora em grandes cidades é testemunha dos rios que mais parecem esgotos. Um fedor forte, uma cor escura e nenhum sinal de ser vivo no seu leito ou nas suas margens. São rios mortos e extremamente perigosos para a saúde humana.
A essa triste imagem, somam-se as praias inadequadas para o banho e os rios aparentemente saudáveis, normalmente localizados em áreas menos populosas, que podem esconder poluentes e
substâncias tóxicas prejudiciais à saúde dos bichos, plantas e do próprio ser humano. Muitas são as formas de poluição de águas no mundo contemporâneo. As causas também variam bastante, mas é consenso que a maior parte delas é fruto da ação irresponsável e indiscriminada do homem.
Neste artigo, você vai saber quando um rio é considerado poluído, quais os principais tipos de poluição e suas causas, além de algumas dicas para evitar os graves danos das águas poluídas.
Definindo o que é poluição das águas
Os ciclos materiais e energéticos são interligados em cadeias interagentes que tornam todos os seres vivos dependentes uns aos outros. É sob essa ótica que devemos analisar a água: como um material primordial para esses ciclos, sendo a alteração das suas quantidade e qualidade um impacto em cadeia.
Todavia as alterações das condições do meio natural são constantes, sejam elas causadas pelo homem, por outros seres vivos ou através das dinâmicas naturais em diferentes escalas. Logo surge uma primeira distinção entre alteração e poluição, mas para compreendê-la é necessário ter em vista que a natureza se estabelece através do equilíbrio.
As práticas humanas tendem a romper esses equilíbrios com a introdução de elementos exógenos aos meios naturais (elementos que vêm de fora de um determinado meio natural), ou com elementos que pertencem ao meio e que são introduzidos de forma excessiva.
Crédito: Luis Indriunas
Sendo a produção de excedentes em massa uma das características da sociedade contemporânea, o desequilíbrio ecológico tem sido constantemente provocado pelo homem. Dessa forma chamamos de poluição o desequilíbrio ecológico, causado pela introdução de elementos que tornam um ambiente impróprio ou nocivo às formas de vida que nele se encontram.
A idéia de poluição nem sempre está atrelada à concepção de contaminação, pois a primeira determina a instabilidade do equilíbrio entre as populações que vivem em um dado ambiente, já a segunda discrimina o efeito de uma determinada substância presente em um ambiente sob um ou mais seres vivos.
A poluição aquática é um dos principais temas no estudo das poluições e impactos ambientais, por ser a água fundamental para a articulação da vida em cadeia através da sua circulação subterrânea, aérea, no solo (a sub-superfície) ou na superfície. Um mesmo material pode ser poluente aquático ou não, dependendo da capacidade da água e das suas populações de dissolver e decompor os elementos nela inseridos. O próprio esgoto doméstico,
sem o devido tratamento, pode não ser considerado um poluente se for adicionado na água em quantidades adequadas ao ambiente; sendo, nesse caso, a poluição aquática é uma espécie de indigestão ambiental।

Fonte: http://by124w.bay124.mail.live.com/mail/mail.aspx?&ip=10.1.106.222&d=d3572&mf=0&rru=inbox
Foto: Luís Indriunas

28 agosto 2008

HURRICANE GUSTAV

Networks scramble to cover hurricane Gustav
By Paul J. Gough,
Reuters
Posted: 2008-08-28 21:38:30
DENVER (Hollywood Reporter) - As soon-to-be Hurricane Gustav churns toward New Orleans, the first network big names are leaving the political conventions for the hurricane zone.CNN's Anderson Cooper is departing Denver for New Orleans a few hours after the Democratic National Convention concludes Thursday. He's one of several CNN staffers headed to the many places the hurricane might make landfall in the United States.Other networks also are planning to move more resources from New York, Denver, and St. Paul, Minn. -- where the Republican National Convention begins on Monday -- to the best guestimate as to landfall. For the past several days, that's been New Orleans. Friday is the third anniversary of Hurricane Katrina, which killed more than 1,700 people and displaced about a half-million.Cooper, who has done at least 20 shows from New Orleans in the past three years, said things appear to have gotten better there over the past seven months. He said that he was shocked when he heard about Gustav."To have it be on the third anniversary of Katrina, if you wrote it in a script or in a book, you wouldn't believe it," Cooper said.NBC is dispatching Lester Holt and other reporters. Holt was back in New York after spending the past month in Beijing covering the Olympics. NBC declined comment on whether anchor Brian Williams, who also reported for a long time from New Orleans, would go south or stay for the RNC.The majority of the news media's focus this week and next has been on the Republican and Democratic conventions. Each network already had two separate operations -- one in Denver and the other in St. Paul -- that had to be fully staffed because the conventions are back-to-back for the first time.Now that's even more complicated with the hurricane. Some of the networks are sending staff from the conventions so that they'll be in place if the hurricane makes landfall in the U.S. On any day, that would be a big story and no doubt even more so if it hit New Orleans.Then there's the matter of Sen. John McCain's vp pick, which is expected to be made on Friday. Also Friday, there will be the morning-after coverage of Barack Obama's acceptance speech and the end of the DNC."It's going to be one crazy, crazy day," said Zev Shalev, executive producer of CBS' "The Early Show."
Reuters/Hollywood Reporter

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ATENÇÃO: CURSO PRÁTICO EM AGRICULTURA ORGÂNICA - EMBRAPA

Curso Prático em Agricultura Orgânica

Módulo I - 12 e 13 de julho
Módulo II - 26 e 27 de julho
Módulo III - 30 e 31 de agosto
Fazenda Nata da Serra - Serra Negra, SP
Módulo IV - 27 e 28 de setembro
Sítio Catavento - Indaiatuba, SP
Últimas vagas
Público-alvo:
Agricultores, engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas, estudantes, comerciantes, ambientalistas e demais interessados.
Objetivo:
Capacitar os participantes para o desenvolvimento de atividades nas áreas de produção, comercialização e assistência técnica de produtos orgânicos.
Formato:
Serão abordadas todas as questões fundamentais da agricultura orgânica, durante quatro fins de semana, sendo um módulo por mês, com carga horária total de 64 horas.
Metodologia
As aulas teóricas serão realizadas no período da manhã e ministradas por profissionais conceituados com temas previamente estabelecidos pela organização técnica. As aulas práticas ocorrerão à tarde, e serão conduzidas por produtor orgânico, visando demonstrar na prática os temas teóricos. À noite haverá apresentação de vídeos para discussões e trabalhos em grupo.

VEJAM OS CURSOS DA EMBRAPA

Embrapa realiza curso de Introdução ao Geoprocessamento

Em 2008 serão apresentados exemplos de aplicações na agricultura e meio ambiente6.8.2008 Especialistas, técnicos e estudantes interessados na aplicação da tecnologia de Geoprocessamento podem se inscrever no Curso de Introdução ao Geoprocessamento, oferecido pela Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), em 15 e 16 de setembro, das 8 às 17h, no auditório da Unidade, com a parte prática em seu Laboratório de Geoprocessamento e Métodos Quantitativos.
O curso será coordenado pela pesquisadora Emília Hamada, da Embrapa Meio Ambiente e apresentará os principais conceitos envolvidos na disciplina de Geoprocessamento, com exemplos de aplicações na agricultura e meio ambiente, por meio de exposições teóricas e de atividades práticas.
O termo Geoprocessamento surgiu com a introdução dos conceitos de manipulação de dados espaciais georreferenciados por meio de instrumentos computacionais chamados de Sistemas de Informações Geográficas (SIG). De acordo com Emília, “um SIG é constituído por um conjunto de ferramentas especializadas em adquirir, armazenar, recuperar, transformar e emitir informações espaciais, tornando-se, desta forma, cada vez mais utilizado nos diversos campos de estudo, como a agricultura, o meio ambiente e os recursos naturais”.
Além de introduzir os conceitos básicos de SIG, explica a pesquisadora, serão apresentados e discutidos os fundamentos de cartografia, cartografia temática e introdução ao sensoriamento remoto.Na parte prática, os participantes poderão consolidar o conhecimento teórico com os exercícios propostos em agroclimatologia e em solos, utilizando um aplicativo de SIG.Além da pesquisadora, o curso também terá a participação da engenheira cartógrafa Renata Ribeiro do Valle Gonçalves e do técnico da Embrapa Meio Ambiente, José Tadeu de Oliveira Lana.
A programação abordará a evolução histórica do SIG, dados vetoriais e matriciais, fundamentos de cartografia, posicionamento na Terra, sistemas de coordenadas, projeção cartográfica, sistemas de coordenadas UTM (Universal Transverso de Mercator), escala, classificação de Mapas e Cartas, elementos de planimetria, de altimetria, fonte de dados, aplicação prática em agroclimatologia, cartografia temática, linguagem cartográfica, teoria da comunicação, instrumentos de representação, interação da radiação eletromagnética e principais alvos, principais satélites e sensores, imagens de satélite, técnicas de processamento digital de imagens e aplicação prática em solos.
A inscrição é de R$ 325,00 para profissionais (com desconto para mais de uma inscrição) e R$ 295,00 para estudantes.
Mais informações no site do evento ou pelo e-mail sac@cnpma.embrapa.br.
As vagas são limitadas a 10 participantes.
Cristina TordinJornalista, MTb 28.499
Embrapa Meio Ambiente

VAZAMENTO DE ÓLEO NOVAMENTE MATA NOSSOS PIGUINS


28/08/2008 - 10h36 - Vazamento de óleo mata dois mil pingüins em SC

Pelo menos dois mil pingüins foram encontrados mortos desde domingo nas praias de Santa Catarina com o corpo coberto de óleo. Segundo o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Florianópolis, onde os animais vivos estão sendo levados para tratamento, ainda não se sabe de qual embarcação está vindo o óleo. A mancha de óleo, segundo o Cetas, que deve estar em alto mar, está se deslocando para o sul do Estado.

A Marinha realiza sobrevôos em várias regiões para localizá-la.
O centro, que recebe diariamente nesta época do ano entre dois a três animais, está recebendo agora de 30 a 40 com o corpo cheio de óleo. Quando o pingüim se suja de óleo, ele perde a impermeabilidade natural das penas e a água gelada entra em contato direto com o corpo, baixando a temperatura e podendo levar à morte. Para dar conta de cuidar de tantos animais, o Cetas vai receber o apoio de biólogos e veterinários do Rio Grande do Sul e vai contar também com a ajuda de técnicos do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de Brasília.

27 agosto 2008

ROUPAS DESCARTÁVEIS PREJUDICAM O MEIO AMBIENTE


26/08/2008 - 21h47 - Estudo britânico revela que roupas baratas prejudicam o meio ambiente
O fenômeno britânico da roupa barata, que é descartada depois de utilizada quatro ou cinco vezes, contribui para o desastre ambiental do planeta, informou o jornal inglês The Observer, que citou dados do Ministério Britânico para o Meio-Ambiente e a Agricultura (Defra) e um relatório da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Lordes.Segundo o jornal, a cultura "cheap fashion", que tem se consolidado nos últimos anos no Reino Unido, é responsável pela emissão de mais de três milhões de toneladas de gás carbônico ao ano.
Além de levar a um aumento progressivo da poluição ambiental, a produção de roupas de baixa durabilidade incentiva a exploração de mão-de-obra, muitas vezes de menores de 18 anos.
O jornal estima que os britânicos descartem cerca de dois milhões de toneladas de roupa por ano, acrescentando que entre 2003 e 2007 os preços das peças básicas de vestuário caíram em média 10%.
Fonte: Da Ansa, em Londres

26 agosto 2008

A AUSÊNCIA DE CHUVAS EM BRASÍLIA - DF

Em Brasília, DF, onde não chove desde o início de maio (ao menos 115 dias de estiagem), pode chover fraco no final da semana, entre sexta (29) e sábado (30). De acordo com os meteorologistas da Somar, instabilidades associadas a uma frente fria entre o Sul e o Sudeste provocarão pancadas de chuva de maneira isolada na Capital Federal. Apesar desta chuva ajudar a melhorar os índices de umidade relativa do ar nos arredores, é apenas um paliativo, já que as chuvas ainda não retornarão de maneira mais generalizada à Região Centro-Oeste. Este sistema frontal também irá provocar chuvas no Mato Grosso do Sul, já a partir da noite de quinta-feira e no Mato Grosso, na sexta-feira. No domingo, retorna uma condição prolongada de tempo seco e quente em toda a Região. Sem o fenômeno La Niña, este ano as chuvas da primavera/verão voltam no seu período normal e a mudança no padrão atmosférico virá a partir de meados de setembro para o Centro-Oeste.

Fonte:

A ENERGIA EÓLICA NO BRASIL E O PARQUE ENERGÉTICO DE OSÓRIO-RS


Foto: Vista Aérea do Parque Eólico de Osório em janeiro de 2007.


No Brasil, a energia eólica é bastante utilizada para o bombeamento de água na irrigação, mas quase não existem usinas eólicas produtoras de energia elétrica. No final de 2007 o Brasil possuía uma capacidade de produção de 247 MW, dos quais 208 MW foram instalados no decorrer de 2006. O Brasil é o país da América Latina e Caribe com maior capacidade de produção de energia eólica.
O primeiro projeto de geração eólica no país foi desenvolvido em
Pernambuco, na ilha de Fernando de Noronha, para garantir o fornecimento de energia para a ilha que antes só contava com um gerador movido a diesel.
Quase todo o território nacional possui boas condições de vento para instalação de aerogeradores. A energia eólica brasileira teve um grande impulso com o programa do Governo Federal, o
Proinfa, que possibilitará a instalação de novas usinas em diversas localidades brasileiras, principalmente no litoral nordestino e no litoral sul do Brasil. Desde 2000 foram instaladas as usinas de Mucuripe (Fortaleza-CE), Prainha (CE), e as maiores são o Parque Eólico de Osório (RS), que produz 150 MW e a de Rio do Fogo (Rio do Fogo-RN).

O PARQUE EÓLICO DE OSÓRIO-RS - BRASIL


O parque eólico de Osório é um parque de produção de energia eólica na cidade de Osório, RS. É composto por 75 torres de aerogeradores de 98 metros de altura e 810 toneladas de peso cada uma, podendo ser vistas da auto-estrada BR-290 (Free-Way), RS-030 e de praticamente todos os bairros da cidade.
O parque tem uma capacidade instalada estimada em 150 MW (energia capaz de atender uma cidade de 700 mil habitantes), sendo a maior usina eólica da
América Latina. O fator de capacidade médio dos parques eólicos de Osório é de 34%, o que significa dizer que ele produz, em média, 34% da capacidade total instalada. A média mundial deste fator é de 30%.
O Parque de Osório é um empreendimento da Ventos do Sul Energia, pertencente à espanhola Enerfin/Enervento (Grupo Elecnor) com 90%, à alemã Wobben com 9% e à brasileira CIP Brasil, com 1%. O empreendimento envolveu um aporte de R$ 670 milhões, dos quais 69% financiados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Dentro do
parque eólico estão sendo construídos 24 km de estradas.

O parque tem 75 torres de aerogeradores de 98 metros de altura e 810 toneladas de peso cada uma, modelo E-70/2000 KW, sendo que com as hélices atingem 140 metros de altura (as pás têm 35 metros de comprimento cada, totalizando um diâmetro de mais de 70 metros, contando o rotor onde são fixadas). As turbinas eólicas responsáveis pela geração de energia chegam a pesar cerca de 100 toneladas. Os módulos das torres são construídos em Gravataí e montados em Osório. As pás dos aerogeradores são fabricadas em Sorocaba (SP) pela Wobben Windpower, subsidiária da ENERCON GmbH, da Alemanha.

ENERGIA EÓLICA - UMA ALTERNATIVA VIÁVEL


A energia eólica tem sido aproveitada desde a antiguidade para mover os barcos impulsionados por velas ou para fazer funcionar a engrenagem de moinhos, ao mover as suas pás. Nos moinhos de vento a energia eólica era transformada em energia mecânica, utilizada na moagem de grãos ou para bombear água. Os moinhos foram usados para fabricação de farinhas e ainda para drenagem de canais, sobretudo nos Países Baixos.

O navio a turbovela "Alcyone" foi especialmente projetado para receber a tecnologia de duas unidades de turbovela de Cousteau.
Na atualidade utiliza-se a energia eólica para mover
aerogeradores - grandes turbinas colocadas em lugares de muito vento. Essas turbinas tem a forma de um catavento ou um moinho. Esse movimento, através de um gerador, produz energia elétrica. Precisam agrupar-se em parques eólicos, concentrações de aerogeradores, necessários para que a produção de energia se torne rentável, mas podem ser usados isoladamente, para alimentar localidades remotas e distantes da rede de transmissão. É possível ainda a utilização de aerogeradores de baixa tensão quando se trate de requisitos limitados de energia eléctrica.
A energia eólica é hoje considerada uma das mais promissoras fontes naturais de energia, principalmente porque é renovável, ou seja, não se esgota. Além disso, as turbinas eólicas podem ser utilizadas tanto em conexão com redes elétricas como em lugares isolados.
Em
2005 a capacidade mundial de geração de energia elétrica através da energia eólica era de aproximadamente 59 gigawatts, - o suficiente para abastecer as necessidades básicas de um país como o Brasil - embora isso represente menos de 1% do uso mundial de energia.
Em alguns países a energia elétrica gerada a partir do vento representa significativa parcela da demanda. Na
Dinamarca esta representa 23% da produção, 6% na Alemanha e cerca de 8% em Portugal (dados de setembro de 2007) e na Espanha. Globalmente, a geração através de energia eólica mais que quadruplicou entre 1999 e 2005.
A energia eólica é renovável, limpa, amplamente distribuída globalmente, e, se utilizada para substituir fontes de combustíveis fósseis, auxilia na redução do efeito-estufa.
O custo da geração de energia eólica tem caído rapidamente nos últimos anos. Em 2005 o custo da energia eólica era cerca de um quinto do que custava no final dos anos 90, e essa queda de custos deve continuar com a ascensão da tecnologia de produção de grandes aerogeradores. No ano de
2003 a energia eólica foi a forma de energia que mais cresceu nos Estados Unidos.
A maioria das formas de geração de eletricidade requerem altíssimos investimentos de capital, e baixos custos de manutenção. Isto é particularmente verdade para o caso da energia eólica, onde os custos com a construção de cada aerogerador pode ficar na casa dos milhões de reais, os custos com manutenção são baixos e o custo com
combustível é zero. Na composição do cálculo de investimento e custo nesta forma de energia levam-se em conta diversos fatores, como a produção anual estimada, as taxas de juros, os custos de construção, de manutenção, de localização e os riscos de queda dos geradores. Sendo assim os cálculos sobre o real custo de produção da energia eólica diferem muito, de acordo com a localização de cada usina.
Apesar da grandiosidade dos modernos moinhos de vento, a tecnologia utilizada continua a mesma de há 1.000 anos, tudo indicando que brevemente será suplantada por outras tecnologias de maior eficiência, como é o caso da
turbovela, uma voluta vertical apropriada para capturar vento a baixa pressão ao passar nos rotores axiais protegidos internamente. Esse tipo não oferece riscos de colisões das pás com objetos voadores (animais silvestres) e não interfere na audio-visão. Essa tecnologia já é uma realidade que tanto pode ser introduzida no meio ambiente marinho como no terrestre.

24 agosto 2008

PARA REFLETIRMOS...









Só quando a última árvore for derrubada,

quando o último rio secar e,

o último peixe for pescado,

vocês vão entender que o dinheiro não se come!


Greenpeace - mensagem



CAMADA DE OZÔNIO - RISCOS E AVANÇOS

Ozônio destruído


A camada de ozônio, composta de um gás rarefeito - o ozônio -, vinha impedindo, há milhões de anos, a passagem dos raios ultravioletas do sol. Com o poder de reduzir a capacidade de fotossíntese dos vegetais, esses raios prejudicam o sistema imunológico do homem, e podem provocar câncer de pele e doenças nos olhos, como a catarata.
A destruição dessa camada se deve à emissão de poluentes no ar, sendo o cloro presente em clorofluorcarbonetos (CFCs) seu principal inimigo.
Ele é usado como propelente de sprays, em chips de computadores e, principalmente, em aparelhos domésticos, como geladeira e ar-condicionado.
São dois os químicos que, em 1974, chamaram a atenção para a relação entre o CFC e a diminuição da camada de ozônio: o norte-americano Frank Rowland e o mexicano Mario Molina, ambos ganhadores do Prêmio Nobel de Química de 1995.
Em 1992, um novo vilão aparece para pertubar a camada de ozônio. Trata-se do brometo de metila, inseticida utilizado em plantações de tomate e morango e muito mais nocivo que o CFC, apesar de existir em menor quantidade.
Várias políticas ambientais foram implementadas em todo o mundo para reverter esse fato. O governo brasileiro, por exemplo, reduziu em 31% o consumo de CFC, entre os anos de 1988 e 1995, e parece que os resultados dessas políticas já são notados. A Organização Mundial de Meteorologia das Nações Unidas registrou uma diminuição dos gases nocivos na atmosfera, exceto o brometo de metila. O buraco da camada de ozônio, no entanto, continua aumentando e só deve estar recuperada na metade do século XXI. Mas isto se forem respeitadas todas a metas do Protocolo de Montreal, assinado em 1987 no Canadá, onde 24 países se comprometeram, entre outras coisas, a restringir à metade a produção de CFC até o presente ano.

Foto: Man Escaping Pollution - Fotógrafo/artista: Rob Colvin
VAMOS MEUS AMIGOS, MEUS IRMÃOS, VAMOS Á AÇÃO, AINDA PODEMOS FAZER MUITO PELA VIDA DO NOSSO PLANETA!...se associe, se engaje, cobre, vigie, colabore, nos atos e atitudes para coibir abusos e excessos.
BOICOTEM PRODUTOS POLUIDORES DO PLANETA!

IMPACTOS AMBIENTAIS - DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO - POST 5


A destruição da Camada de Ozônio, localizada na estratosfera, é um dos mais severos problemas ambientais da nossa era, e durante algum tempo foi muito citada na imprensa. Sua destruição ainda que parcial, diminui a resistência natural que oferece à passagem dos raios solares nocivos à saúde de homens, animais e plantas, os chamados raios ultravioletas. As conseqüências mais citadas seriam o câncer de pele, problemas oculares, diminuição da capacidade imunológica, etc.

O problema surgiu nos anos 30, quando algumas substâncias foram produzidas artificialmente em laboratório, principalmente para as aplicações em refrigeração. Descobriu-se mais tarde que estas atacam a camada de ozônio, com a tendência de reduzi-la globalmente, e com um efeito devastador que acontece localmente na Antártica, conhecido como o buraco de ozônio da Antártica, aumentando assim a penetração dos raios ultravioleta indesejáveis. Nos anos 80 iniciou-se uma verdadeira guerra para preservação da camada de ozônio, e uma de suas maiores vitórias foi a assinatura do Protocolo de Montreal, há mais de 10 anos. Por este tratado, assinado em 1987 por vários países, todas as substâncias conhecidas por CFC (clorofluorcarbonetos), responsáveis pela destruição do ozônio, não seriam mais produzidas em massa.

O trabalho mundial que se realiza para salvar a camada de ozônio continua. Trata-se de uma verdadeira guerra, onde se ganha batalha por batalha (e às vezes se perde uma, como por exemplo a não assinatura do Protocolo por alguns países). O grande problema é que muitas das pequenas indústrias que produziam e ainda produzem substâncias "proibidas" não tem tido capacidade financeira de se adaptar aos ditames do Protocolo de Montreal. A eliminação total está prevista para 2010, e o nível de 50% está previsto, numa etapa intermediária, para 2005. A maior vitória nesta guerra foi conquistada em 1987, quando a maioria dos países desenvolvidos parou de fabricar os CFCs. Para não prejudicar os países em desenvolvimento, foi lhes concedido ainda um tempo adicional para se adaptar às novas exigências. Assim é que, 84% da emissão de CFCs já foi eliminada, uma conquista extraordinária. A guerra, porém, ainda não está ganha. A Índia e a China são hoje ainda os maiores produtores e consumidores de CFCs.

A redução da camada de ozônio pode ser medida através do tamanho do buraco de ozônio da Antártica. Trata-se de uma região onde os efeitos destruidores dos CFCs são aumentados, pelas condições climáticas do Pólo Sul. Assim é que estamos numa época em que o tamanho do buraco é o maior já registrado. Apesar da vitória alcançada em 87, os problemas ainda não estão totalmente resolvidos para a camada de ozônio, e o motivo é que não existe ainda um substituto ideal para repor o CFC. Hoje utiliza-se maciçamente substâncias conhecidas por HCFC, isto é, um CFC melhorado ecologicamente, mas que ainda tem em sua molécula um átomo de cloro, que mais cedo ou mais tarde, vai também atacar a camada de ozônio. Em outras palavras, a situação está teoricamente melhor, mas ainda não está resolvida. A guerra não está ganha ainda. Não se pode esquecer que a camada de ozônio reage muito lentamente aos estímulos externos. O exemplo citado acima ilustra bem o que se afirma. A partir de 87 foi quase eliminada a emissão de novas quantidades de CFC para a atmosfera, mas hoje ainda temos um buraco de ozônio na Antártica que está próximo ao seu tamanho máximo. Os cientistas dizem para explicar isto que a camada tem constante de tempo muito longa. A constante de tempo da camada de ozônio é muito grande, isto é, ela só vai reagir a um estímulo após dezenas de anos. A prova é que, há mais de 13 anos após a principal vitória na eliminação da emissão de CFCs, o buraco na camada de ozônio ainda continua próximo ao seu máximo. Em 1998 o tamanho do buraco de ozônio da Antártica foi o maior já registrado, com 27 milhões de quilômetros quadrados, ou seja, mais de 3 vezes o tamanho do Brasil. Parece que estamos ainda muito longe de um resultado realmente positivo no sentido da recuperação da camada de ozônio, não só na Antártica, mas também em todo o mundo.

O Brasil tem participado deste trabalho de avaliação contínua da camada de ozônio não só sobre o Brasil, mas também na Antártica, onde manteve em 1999 uma equipe na base Comandante Ferraz, para medir a camada de ozônio usando balões de pesquisa. Por tudo isto, continua o monitoramento da camada de ozônio em todo o mundo, a partir da superfície terrestre, de satélites, de aeronaves, usando as técnicas mais diversas. Não podemos esquecer que a guerra ainda levará muitos anos, até que finalmente, poderemos de fato não mais nos preocupar com radiação ultravioleta danosa aos seres vivos, quando a camada de ozônio estiver recuperada.

Fotos: 1 - World Inside Of Glass House - Fotógrafo/artista: Paul Anderson; 2 - Hole in glass, with sky in background, close-up, (digital composite) - fotógrafo/artista: Don Farrall

A BATALHA CONTINUA, MEUS QUERIDOS AMIGOS, SE VOCÊ AINDA PRETENDE ADQUIRIR ALGUM PRODUTO COM O CFC, ABSTENHA DE FAZÊ-LO, PROCURE ALGO SUBSTITUTO...PRECISAMOS CAMINHARMOS FIRMES NO NOSSO PROPÓSITO DE JUNTOS: " SALVAR NOSSO PLANETA E NOSSAS VIDAS"