26 março 2011

PROJETO BIO&CLIMA - LAGAMAR

CURITIBA, 04/03/2011 – Identificar os impactos das mudanças climáticas sobre a fauna e flora da Mata Atlântica é o objetivo do projeto Bio&Clima – Lagamar, que a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza coloca em prática a partir de 2011. A primeira etapa do projeto consiste na implantação de um polo de pesquisas sobre vulnerabilidade e adaptação de espécies e de ecossistemas às mudanças climáticas, na região do Mosaico de Áreas Protegidas do Lagamar, nos litorais do sul de São Paulo e do Paraná. Esta área é definida como prioritária, por ser considerada o maior remanescente contínuo de Mata Atlântica e um dos maiores berçários de vida marinha no mundo.

As inscrições para o edital que irá selecionar as primeiras pesquisas do polo encerram-se no dia 31 de março. Na mesma data, terminam também as inscrições para o edital de apoio a projetos de conservação da natureza, que a Fundação Grupo Boticário abre a cada semestre, desde 1991, para apoiar iniciativas em todo o Brasil.

Com a implantação do polo de mudanças climáticas, a instituição passará a disponibilizar dois modelos de editais semestrais, um exclusivo para propostas de pesquisas nesta área na região do Lagamar e, o outro, voltado para projetos de conservação da biodiversidade em todo o Brasil que, dentre suas linhas temáticas, já contemplava pesquisas sobre mudanças climáticas. As inscrições podem ser realizadas no site da Fundação Grupo Boticário (www.fundacaogrupoboticario.org.br), na seção O que fazemos  Editais  Como inscrever.

Mudanças Climáticas e Mata Atlântica

De acordo com André Ferretti, coordenador de Estratégias de Conservação da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, os impactos das mudanças climáticas sobre as formações florestais brasileiras, sobretudo as amazônicas, já resultaram em um grupo de conhecimentos consistentes. Porém, estudos dos impactos sobre elementos da biodiversidade (fauna e flora) do país são, praticamente, inexistentes. “No caso da Mata Atlântica, um dos biomas mais ameaçados do mundo, o efeitos das mudanças climáticas são pouco conhecidos, o que impossibilita a definição de estratégias de adaptação às mudanças climáticas em se tratando de conservação da biodiversidade”, argumenta.

O primeiro passo para a implantação do polo de pesquisas na região do Mosaico de Áreas Protegidas do Lagamar foi dado no ano passado, com o seminário Impactos das Mudanças Climáticas sobre Espécies e Ecossistemas: Lacunas de Conhecimento, que a Fundação Grupo Boticário realizou de 30 de setembro a 1º de outubro em Curitiba. O evento, que contou com a presença de 30 especialistas de diversas regiões do país, contribuiu para a definição das quatro linhas temáticas que estruturam a primeira chamada de apoio a projetos: impactos das mudanças climáticas em espécies e ecossistemas; previsão de cenários climáticos futuros e seus impactos sobre os seres vivos; serviços ecossistêmicos e os impactos das mudanças climáticas; e monitoramento de longo prazo de variáveis bióticas e abióticas na região do Lagamar.

A seleção de projetos irá priorizar ações concretas de conservação da natureza que sejam desenvolvidas, efetivamente, em uma das 43 unidades de conservação abrangidas pelo edital, que coincide com os limites do Mosaico de Áreas Protegidas do Lagamar, instituído pelo Ministério de Meio Ambiente em 2006, e que atualmente está em processo de redelimitação para a ampliação da sua extensão de 34 para 43 unidades de conservação. Esta região está localizada nos litorais do sul de São Paulo e do Paraná e abrange o Complexo Estuarino-Lagunar de Iguape-Cananéia-Paranaguá. A região também faz parte da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, reconhecida pelo programa MaB/UNESCO como Patrimônio Natural da Humanidade.

Os resultados das pesquisas executadas no polo de mudanças climáticas devem estar direcionados a uma aplicação prática, seja para serem incorporadas pelo manejo de unidades de conservação, ou para servir de subsídio à elaboração de políticas públicas.

Inscrições

Os editais de apoio a projetos da Fundação Grupo Boticário são destinados somente a pessoas jurídicas sem fins lucrativos, como organizações não-governamentais ou fundações e associações privadas.

O processo de seleção das propostas é independente. Os pareceres são emitidos por consultores voluntários e a aprovação final é feita pelos membros Conselho Curador da Fundação Grupo Boticário.

O resultado da seleção será comunicada no site da instituição e os projetos aprovados começarão a receber as doações a partir do mês de agosto.

A Fundação Grupo Boticário não determina valores mínimo ou máximo para as propostas. Ao todo, será destinado o valor de R$ 300 mil para o primeiro edital Bio&Clima – Lagamar e R$ 500 mil para cada um dos editais semestrais de conservação da natureza.

Edital de apoio a projetos de conservação

As linhas temáticas do edital de apoio a projetos de conservação da natureza são: ações e pesquisa para a conservação de espécies e comunidades silvestres em ecossistemas naturais; ações para implementação de políticas voltadas à conservação de ecossistemas naturais; ações para a restauração de ecossistemas naturais; ações para prevenção ou controle de espécies invasoras; estudos para criação ou manejo de unidades de conservação; e pesquisa sobre vulnerabilidade, impacto e adaptação de espécies e ecossistemas às mudanças climáticas.

Histórico

A Fundação Grupo Boticário é uma das principais financiadoras de projetos em conservação da natureza no Brasil. Nos seus 20 anos de atuação, já doou mais de U$ 10,6 milhões para 1.265 iniciativas de quase 400 instituições em todo o Brasil, sendo que 890 foram apoiadas por meio dos editais semestrais. Essas iniciativas permitiram a descoberta de 37 novas espécies de plantas e animais, o estudo de mais de 167 espécies ameaçadas de extinção, e beneficiou 235 unidades de conservação.

 

25 março 2011

II CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE CIDADES INOVADORAS - DE 17 A 20 DE MAIO DE 2011 - CURITIBA - PR


Foto: http://fotos-gratis-do-brasil.blogspot.com/

Curitiba irá discutir o futuro das cidades na CICI2011Segunda Conferência Internacional de Cidades Inovadoras, organizada pelo Sistema Fiep, vai reunir 4 mil pessoas e mais de 200 municípios de todo o mundo entre 17 e 20 de maio

Como deve ser a cidade ideal para o futuro?
Essa é a questão chave da II Conferência Internacional de Cidades Inovadoras – CICI2011, que será realizada pelo Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) entre 17 e 20 de maio, no Cietep, em Curitiba. Esta edição está repleta de novidades. Além das discussões que serão retomadas, como o reflorescimento das cidades, a reinvenção do governo a partir das cidades, a governança do desenvolvimento das cidades, e a cidade-rede e rede de cidades, este ano os temas centrais serão voltados às cidades ideais para o futuro: cidades digitais; cidades educadoras; cidades empreendedoras; cidades geradoras de energia limpa; e cidades inteligentes.

Para garantir o alto nível das discussões, já confirmaram participação nos painéis que serão apresentados durante o evento nomes importantes do Brasil e do exterior. Entre eles, o físico austríaco Fritjof Capra; o economista norte-americano Jeremy Rifkin; o diretor da Global Governance Initiative, Parag Khanna – assessor da campanha do presidente dos Estados Unidos, Barak Obama –; e o médico e especialista em Redes Sociais americano, Nicholas Christakis. O Brasil também trará grandes nomes, como o antropólogo Tião Rocha, o arquiteto Jaime Lerner, o especialista em desenvolvimento local, capital social e redes sociais Augusto de Franco, a curadora do Encontro de Twiteiros do Brasil, Fernanda Musardo, e o idealizador da CICI e também presidente do Sistema Fiep, Rodrigo da Rocha Loures.

Copa do Mundo de 2014

Outra novidade da CICI2011 é pensar no modelo ideal de cidades que irão sediar os jogos da Copa do Mundo de 2014, que será realizada em 12 capitais brasileiras. Todas as cidades irão participar do evento, apresentando seus projetos e o que já estão fazendo de inovador para promover o Mundial de futebol. As cidades de Stuttgart (Alemanha) e Durban (África do Sul) também foram convidadas para falar de suas experiências na realização das Copas de 2006 e 2010, respectivamente.

Interatividade

Mensagens postadas no Twitter são reproduzidas em telas nas salas de palestras (Mauro Frasson)

Assim como na edição do ano passado, a CICI2011 também irá desenvolver ações de interatividade com os participantes. A grande novidade para este ano será o globo das cidades. Será instalado no centro do evento um globo de telas representando as cidades-tema. Nessas telas serão projetadas, em realidade futura, as principais discussões abordadas em cada tema, em tempo real.

Na primeira edição, a rede social Twitter foi a sensação do evento e será mantida e ampliada este ano. Todas as salas terão telas gigantes onde as mensagens postadas na rede citando o a CICI2011 serão automaticamente transmitidas.

A CICI é um projeto que faz parte da iniciativa Cidades Inovadoras, um movimento articulado em rede, que promove e apoia ações com foco na sustentabilidade, equilíbrio social e maior harmonia entre o homem e o meio ambiente.

Desde 2004, o Sistema Fiep debate formas de estimular o desenvolvimento econômico e social do Estado para dar sustentação ao avanço do setor industrial, gerando diversos projetos e ações que, em 2010, formaram o Programa Cidades Inovadoras. Além da iniciativa do Sistema Fiep, o programa conta com know how do Centro Internacional para Formação de Atores Locais (CIFAL) e do Instituto de Promoção do Desenvolvimento (IPD).

O objetivo é estimular a transformação de ambientes urbanos em espaços propícios à inovação, à criatividade e à criação de empresas e negócios sustentáveis por meio de um conjunto de ações e soluções.

A primeira edição da Conferência Internacional de Cidades Inovadoras – CICI2010 superou todas as expectativas de público e conteúdo. O evento recebeu mais de 3 mil participantes e 200 cidades de todo o mundo para assistir aos paineis dos 105 conferencistas convidados. Muitas ideias e projetos nasceram a partir da CICI2010. A Conferência Internacional de Cidades Inovadoras estimulou o debate e despertou em muita gente a vontade de fazer diferente.

Confira a programação completa da II Conferência Internacional de Cidades Inovadoras no site www.cici2011.org.br.



EM 2006 A ITÁLIA FICOU COMO O PAÍS MAIS FELIZ DO MUNDO PRINCIPALMENTE PELA SUA SUSTENTABILIDADE




Itália é o mais feliz entre os países do Primeiro Mundo

Agência ANSA -  12/07/2006

Italia - Não é o país do G-8 economicamente mais forte, mas tudo indica que não é o dinheiro que traz felicidade: segundo a classificação realizada por um grupo de economistas e ambientalistas britânicos, a Itália é o país mais feliz do G-8.

Os especialistas ingleses da New Economics Foundation (NEC) e o grupo ambientalista Friends of the Earth (FOE) calcularam a taxa de felicidade de 178 povos do planeta multiplicando o tempo de vida médio de cada um pela "taxa de satisfação" e dividindo o tudo pelo impacto ambiental da nação em questão.

A taxa de satisfação foi calculada com base no índice de alegria existente na própria vida segundo declarações de cada povo em pesquisas locais. O impacto ambiental foi medido levando em consideração a quantidade de terra necessária para sustentar um povo e seus consumos.

É assim que acabaram no fundo do Happy Planet Index muitos países ricos que, com o seu consumismo desenfreado, destroem o ambiente sem nem ao menos fazer seus cidadãos felizes.

Entre os países do G8, a Rússia, é a mais infeliz e ocupa o 172º lugar em um total de 178. A classificação também não é boa para os Estados Unidos (150º) e nem para a França (129º).

Quem se sai melhor é a Itália que, no seu 66º lugar é, segundo os especialistas, a nação industrializada que mais explora seus próprios recursos ambientais de forma sustentável, a ponto de garantir o bem-estar da população.

Os recursos naturais da Itália, o estilo de vida relativamente sadio e todo o bom humor dos italianos não são suficientes no entanto para dar ao país o título de paraíso da felicidade.

Quem conquista este posto na classificação é Vanuatu, um arquipélago de 80 ilhas no Pacífico ocidental cujos 250 mil habitantes, segundo os estudiosos, aproveitam ao máximo os próprios recursos para viver uma vida longa, sadia e prazerosa. Em Vanuatu, NEC e FOE registraram uma "taxa de felicidade" de 68,2, contra os 48,3 da Itália.

Os habitantes de Vanuatu vivem em média até os 68,6 anos, não têm um exército permanente e se sustentam com a agricultura e a pesca. Certamente não são ricos mas conseguiram preservar suas praias imaculadas e as suas florestas verdejantes e, em média, se declaram satisfeitos de sua existência.

Ricas também não são as nações que se seguem: Colômbia (67,2), Costa Rica (66), República Dominicana (64,5), Panamá (63,5), Cuba (61,9), Honduras (61,8), Guatemala (61,7), El Salvador (61,7), Santa Lucia (61,3) e Vietnam (61,2).

Andrew Simms, diretor da NEC, admitiu que esta primazia dos países da América Central e da Colômbia em particular, destina-se a surpreender muitos. "Existe um clichê sobre a Colômbia. Há guerras e o narcotráfico, mas a grande maioria das pessoas não mantém contato com isso. A vida urbana é complexa e rica como em muitas outras cidades do mundo", afirmou.


24 março 2011

CARTA DO CACIQUE DE SEATTLE - EUA - "MANIFESTO À TERRA MÃE"

Foto: http://edimatracatrica.blogspot.com/2010/04/homenagem-ao-dia-do-indio-hoje-dia-19_19.html


             Esta carta foi escrita em 1854, ao presidente dos Estados Unidos, pelo chefe Seattle, da tribo Suquamish, do Estado de Washington, depois que do Governo norte americano ter proposto a compra do território ocupado por aqueles índios.
             Muitos anos se passaram, mas o conteúdo continua atual, pois a terra é nossa mãe e o sol nosso pai.

Veja:

“Como podeis comprar ou vender o céu, o calor da terra? A idéia não tem sentido para nós.

Se não somos donos da frescura do ar ou o brilho das águas, como podeis querer comprá-los? Qualquer parte desta terra é sagrada para meu povo. Qualquer folha de pinheiro, cada grão de areia nas praias, a neblina nos bosques sombrios, cada monte e até o zumbido do insecto, tudo é sagrado na memória e no passado do meu povo.

A seiva que percorre o interior das árvores leva em si as memórias do homem vermelho.

Os mortos do homem branco esquecem a terra onde nasceram, quando empreendem as suas viagens entre as estrelas; ao contrário os nossos mortos jamais esquecem esta terra maravilhosa, pois ela é a mãe do homem vermelho.

Somos parte da terra e ela é parte de nós.

As flores perfumadas são nossas irmãs, os veados, os cavalos a majestosa águia, todos nossos irmãos. Os picos rochosos, a fragrância dos bosques, o calor do corpo do cavalo e do homem, todos pertencem à mesma família.

Assim, quando o grande chefe em Washington envia a mensagem manifestando o desejo de comprar as nossas terras, está a pedir demasiado de nós. O grande Chefe manda dizer ainda que nos reservará um sítio onde possamos viver confortavelmente uns com os outros. Ele será então nosso pai e nós seremos seus filhos. Se assim é, vamos considerar a sua proposta sobre a compra de nossa terra. Isto não é fácil, já que esta terra é sagrada para nós.

A límpida água que corre nos ribeiros e nos rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhes vendermos a terra, recordar-se-á e lembrará aos vossos filhos que ela é sagrada, e que cada reflexo nas claras aguas evoca eventos e fases da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz do pai do meu pai.

Os rios são nossos irmãos, e saciam a nossa sede. Levam as nossas canoas e alimentam os nossos filhos. Se lhes vendermos a terra, deveis lembrar e ensinar aos vossos filhos que os rios são nossos irmãos, e também o são deles, e deveis a partir de então dispensar aos rios o mesmo tratamento e afecto que dispensais a um irmão.

Nós sabemos que o homem branco não entende o nosso modo de ser. Ele não sabe distinguir um pedaço de terra de outra qualquer, pois é um estranho que vem de noite e rouba da terra tudo de que precisa. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, depois de vencida e conquistada, ele vai embora, à procura de outro lugar. Deixa atrás de si a sepultura de seus pais e não se importa. A cova de seus pais é a herança de seus filhos, ele os esquece. Trata a sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu, como coisas que se compram, como se fossem peles de carneiro ou brilhantes contas sem valor. O seu apetite vai exaurir a terra, deixando atrás de si só desertos. E isso eu não compreendo.

O nosso modo de ser é completamente diferente do vosso. A visão de vossas cidades faz doer os olhos do homem vermelho.

Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não compreende…

Nas cidades do homem branco não há um só lugar onde haja silêncio, paz. Um só lugar onde ouvir o desabrochar das folhas na primavera, o zunir das asas de um inseto. Talvez seja porque sou um selvagem e não possa compreender.

O vosso ruído insulta os nossos ouvidos. Que vida é essa onde o homem não pode ouvir o pio solitário da coruja ou o coaxar das rãs nas margens dos charcos e ribeiros ao cair da noite? O índio prefere o suave sussurrar do vento esfolando a superfície das águas do lago, ou a fragrância da brisa, purificada pela chuva do meio dia e aromatizada pelo perfume dos pinhais.

O ar é inestimável para o homem vermelho, pois dele todos se alimentam. Os animais, as árvores, o homem, todos respiram o mesmo ar. O homem branco parece não se importar com o ar que respira. Como um cadáver em decomposição, ele é insensível ao mau cheiro. Mas se vos vendermos nossa terra, deveis recordar que o ar é precioso para nós, que o ar insufla seu espírito em todas as coisas que dele vivem. O vento que deu aos nossos avós o primeiro sopro de vida é o mesmo que lhes recebe o último suspiro.

Se vendermos nossa terra a vós, deveis conservá-la à parte, como sagrada, como um lugar onde mesmo um homem branco possa ir saborear a brisa aromatizada pelas flores dos bosques.

Por tudo isto consideraremos a vossa proposta de comprar nossa terra, se nos decidirmos a aceitá-la, eu porei uma condição: O homem branco terá que tratar os animais desta terra como se fossem seus irmãos.

Sou um selvagem e não compreendo outro modo de vida. Tenho visto milhares de bisontes apodrecendo nas pradarias, mortos a tiro pelo homem branco de um comboio em andamento.

Sou um selvagem e não compreendo como o fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante que o bisonte, que nós caçamos apenas para sobreviver.

Que será dos homens sem os animais? Se todos os animais desaparecem, o homem morrerá de solidão espiritual. Porque o que suceder aos animais afetará os homens. Tudo está ligado.

Deveis ensinar a vossos filhos que o solo que pisam, são as cinzas de nossos avós.

Para que eles respeitem a terra, ensina-lhes que ela é rica pela vida dos seres de todas as espécies. Ensinai aos vossos filhos o que nós ensinamos aos nossos:

Que a terra é a nossa mãe. Quando o homem cospe sobre a terra, cospe sobre si mesmo. De uma coisa nós temos certeza:
- A terra não pertence ao homem branco; o homem branco é que pertence à terra. Disso nós temos a certeza. Todas as coisas estão relacionadas como o sangue que une uma família. Tudo está associado. O que fere a terra fere também aos filhos da terra.

O homem não tece a teia da vida: é antes um dos seus fios. O que quer que faça a essa teia, faz a si próprio.

Nem mesmo o homem branco, cujo Deus passeia e fala com ele como um amigo, não pode fugir a esse destino comum. Por fim talvez, e apesar de tudo, sejamos irmãos.

Uma coisa sabemos, e que talvez o homem branco venha a descobrir um dia: o nosso Deus é o mesmo Deus.

Hoje pensais que Ele é só vosso, tal como desejais possuir a terra, mas não podeis. Ele é o Deus do homem e sua compaixão é igual tanto para o homem branco, quanto para o homem vermelho.

Esta terra tem um valor inestimável para Ele, e ofender a terra é insultar o seu Criador. Também os brancos acabarão um dia talvez mais cedo do que todas as outras tribos. Contaminai os vossos rios e uma noite morrerão afogados nos vossos resíduos.

        Contudo, caminhareis para a vossa destruição, iluminados pela força do Deus que vos trouxe a esta terra e por algum desígnio especial vos deu o domínio sobre ela e sobre o homem vermelho. Este destino é um mistério para nós, pois não compreendemos como será no dia em que o último bisonte for dizimado, os cavalos selvagens domesticados, os secretos recantos das florestas invadidos pelo odor do suor de muitos homens e a visão das brilhantes colinas bloqueada por fios falantes. Onde está o matagal? Desapareceu. Onde está a águia? Desapareceu. Termina a vida começa a sobrevivência.”

Fonte: http://www.saudeintegral.com/artigos/a-carta-do-indio-chefe-seattle-manifesto-da-terra-mae.html

Meus queridos leitores, já postei esta carta em outra oportunidade, mas como sei, que muitos às vezes somente lêem o que está na primeira página, resolvi repostá-la, uma vez que ela é tudo e sobretudo uma prova de amor incondicional ao planeta terra.
Vamos ler, absorver e refletir sobre cada palavra escrita por este irmão indígena...que sabedoria, heim amigos?
Me emociono cada vez que a leio, e quero passar esta super mensagem para todos vocês.


De coração, obrigada pela visita, muito obrigada por seguir meu blog, creiam é feito para vocês e para o planeta.


Helena Rezende

DIA 26 DE MARÇO (SÁBADO) - DAS 20:30/2130 HS.

Queridos Leitores, não se esqueçam de dedicar uma hora ao planeta, economizando energia, no próximo sábado - 26 de março de 2011 - das 20:30 às 21:30 hs.

APAGUEM AS LUZES DA SUA CASA, ESCRITÓRIO, DEPARTAMENTO ou EMPRESA, DAS 20:30 ÀS 21:30 HS. - Apenas uma hora e estará fazendo bastante para a redução de energia.

O Planeta conta com a sua colaboração!

Um abraço,

Helena Rezende

23 março 2011

DUST BOWL OU TEMPESTADE NEGRA - ESTADOS UNIDOS 1930

            Esta catástrofe, chamou-me a atenção, quando assisti um documentário do Canal Discovery sobre o fenômeno devastador.
           Durante a Grande Depressão de 1930, os Estados Unidos, mais propriamente a sua região do Centro-Oeste, passou por uma grande tragédia ambiental provocada pela agricultura.
          A região foi assolada por tempestades de poeira, formadas por ventos fortes que levavam toda a camada superficial do solo desprotegida de vegetção. Tendo em vista a queda dos preços na crise de 1929, os agricultores, objetivando tirar o maior proveito de suas terras, preparando-as para o plantio, as deixam totalmente sem cobertura verde, o que faz com que, baixasse a capacidade de retenção de umidade.
           Os ventos fortes retiravam toda a camada superficial do solo, que havia sido limpo com o objetivo de formar  lavouras, mas à medida que o vento varria as terras, o solo ia ficando mais e mais empobrecido e ressecado pela ação do sol e do vento. 
           Para os agropecuaristas, a tragédia foi algo terrível sem precedentes na história da região...as construções não conseguiam impedir a penetração da poeira, sendo que na sua grande maioria, eram feitas com madeiras, o que normalmente apresentavam pequenas fendas (retração da madeira), por mais bem feitas que fossem. As donas de casa, passavam o dia e a noite tentando amenizar a infiltração da poeira em suas casas, através da colocação de tecidos nas frestas, portas e janelas, mas o pó era insano, até os alimentos eram contaminados...e as pessoas sofriam muito, além, é claro, das inúmeras doenças respiratórias que as afetavam. As escolas rurais, quando não cancelavam suas aulas, sofriam com a ausência dos alunos, que não conseguiam caminhar em meio ao pueril. Os animais sofriam, os alimentos escasseavam...era grande o suprício pelo qual passava aquela região. As grandes tempestades ocorreram entre os anos de 1932 até l936, sendo que a mais trágica, ocorreu em 14 de abril de 1935, o que lhe conferiu o nome de Dust Bowl, ou "bola de poeira", devastadora tal qual uma bola de boliche.
            Naquela época os meios rudimentares de plantio, associados ao baixo conhecimento científico, se associavam, fazendo com que enormes extensões de terra fossem devastadas pela erosão, ocasiadas, em primeiro plano pela ação inconsequente e  desprovida de conhecimentos técnicos do homem sobre o meio ambiente. O Departamento de Agicultura Americano, através de sua Agência de Serviços Agrícolas, correu atrás para reverter o quadro assustador e dirimir o enorme prejuízo ambiental provocado.
             O homem sem conhecimentos técnicos, ou, sem responsabilidade, ou movido pela ambição, tem devastado áreas e mais áreas, onde muitas vezes, você percorre quilômetros e quilômetros sem ver ao menos uma árvore de pé...não são feitas barreiras contra os ventos, o que reduz a sua velocidade e até mesmo o seu efeito erosivo devastador sobre o solo.
             Que este triste exemplo americano sirva de exemplo para o mundo de como não devemos agir.
             A terra, as águas, as florestas, precisam de manejo sustentável e sobretudo responsável...estes são bens naturais.  
             Ainda voltarei a falar sobre o uso da água na irrigação das grandes lavouras. 
             Se não cuidarmos, vai faltar e toda ação tem uma reação, e esta, no caso ambiental, pode ser maior e devastadora para o planeta.

Fonte de pesquisa, Discovery Chanell Television e www,unesp.br/aci_ses/revista_unespciencia/acervo/13/ponto.critico

22 março 2011

ÁGUA, TEMOS MUITO PARA COMEMORAR NO SEU DIA?

FONTE: http://policiaambientalcaico.blogspot.com/2010_07_01_archive.html

22 DE MARÇO - DIA MUNDIAL DA ÁGUA

Queridos amigos leitores, gostaria muito neste dia tão precioso, quão precioso é o líquido que ele homenageia, de fazer um agradecimento a todos os sites e blogues focados no meio ambiente e em particular em defesa da água nossa de cada dia.

Gostaria de deixar registrado nesta página, a minha mais sincera homenagem, o meu carinho e apreço ao Professor Jarmuth Andrade e seus companheiros do Blog SOS RIOS DO BRASIL, pela luta, garra e à dedicada competência, com que defendem o nosso líquido precioso.
Parabéns e o nosso muito obrigada!
É com esta luta e com este empenho que o nosso Planeta conta para restaurá-lo!

PARA TODOS NOSSA HOMENAGEM ATRAVÉS DO BELO POEMA:

Eu e o Riacho

Autor: Adilson Costa (21/10/2008)




Nasce a água da terra, limpa cristalina

Nasce no topo da serra, pura e alcalina

Desce sua ladeira

Vai crescendo

Arrastando

Quebrando

Não teme os obstáculos e vai

Passa sobre tudo e cresce

Fica grande, não tem medo

Esquece o topo da serra

Aquela que tinha gosto de terra

Terra pura, terra limpa em meio ao arvoredo.

Aumenta a velocidade, corre e vai descendo

Agora tens gosto de lixo, sujo e contaminado

Tu és grande, percebemos ao te olhar.

Achas que pode, mas não pode!

Outro maior vai te derrotar

Somos como essa nascente

Nascemos com uma missão

Crescemos e misturamos à tanta gente

Gente boa e também sem coração.

Tantos dejetos,

Tantos venenos,

Tantos desafetos,

Não crescemos,

Nós inchamos,

E somos ainda mais pequenos.

Gostaria de ainda estar na serra,

sentindo o gosto da terra,

sem me preocupar com meus ais

Hoje só vejo guerra,

A gente muito mais erra,

Ao tentar encontrar a Paz.

O riacho vai encontrar o que merece

Quando a ladeira terminar,

Aos poucos ele desaparece.

Será engolido pelo Mar.

Fonte: http://sitedepoesias.com/poesias/34113








21 março 2011

HOJE - 21 DE MARÇO - DIA MUNDIAL DAS FLORESTAS


Fundação Amzonas Sustentável debate a importância da conservação das Florestas no 2º Fórum Mundial de Sustentabilidade

Realizado pela Seminars e promovido pelo LIDE - Grupo de Líderes Empresariais -, evento terá como tema principal “Sustentabilidade Econômica, Ambiental e Social da Amazônia e do Planeta”

Fonte: Fundação Amazonas Sustentável

(21/03/2011 / Manaus/AM)

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) debaterá a importância da conservação das florestas durante o 2º Fórum Mundial de Sustentabilidade, a ser realizado entre os dias 24 e 26 de março, no Hotel Tropical, em Manaus (AM), e que terá como tema principal “Sustentabilidade Econômica, Ambiental e Social da Amazônia e do Planeta”.

A FAS, que será representada pelo presidente do Conselho Administração da entidade e ex-ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, pelo diretor Firmin Antonio e pelo superintendente-geral Virgilio Viana, participará do evento através de workshop e debates.

Na quinta-feira (24/3), às 16h10, após palestra de Arnold Schwarzenegger, ex-governador do Estado da Califórnia, Virgílio Viana participará, ao lado de Omar Aziz, governador do Amazonas, do Q&A (perguntas e respostas) ao ex-governador californiano.

Na sexta-feira (25/3), às 15h45, quem representará a FAS será Luiz Fernando Furlan, no debate sobre o mundo empresarial e a sustentabilidade. No mesmo dia, às 18h, Firmin Antonio integra mesa com Paul Hawken e Adam Werbach, para debater o tema “Como colocar o negócio a favor do planeta”.

Ainda na sexta-feira, acontecerá, às 9h30, na sala 3, o Workshop de Sustentabilidade com o tema “Conservação das Florestas”, que terá como expositor Paulo Moutinho (IPAM) e será mediado por Virgilio Viana.
No último dia do Fórum, sábado (26/3), às 11h30, Viana fará na plenária principal a síntese dos principais pontos debatidos sobre conservação das florestas no evento.

Dentre os objetivos do Fórum estão a difusão das práticas e mecanismos bem-sucedidos de desenvolvimento sustentável na Amazônia, demonstração do valor econômico e ambiental da floresta em pé e suas implicações para a região e o mundo, além da criação de um compromisso político e empresarial com o desenvolvimento sustentável do planeta.

Realizado pela Seminars e promovido pelo LIDE - Grupo de Líderes Empresariais-, o evento contará com a presença de lideranças empresariais, políticas, ambientais em defesa das práticas e mecanismos bem-sucedidos para o desenvolvimento sustentável mundial. Um dos destaques do Fórum serão as exposições do ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton; do ex-governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, e do fundador do Grupo Virgin, Richard Branson, além de especialistas na área.

Sobre a FAS

A Fundação Amazonas Sustentável (FAS) é uma instituição público-privada, sem fins lucrativos, não governamental e sem vínculos político-partidários, fundada no dia 20 de dezembro de 2007, por meio de uma parceria entre o Governo do Estado do Amazonas e o Banco Bradesco. A missão da FAS é promover o envolvimento sustentável, a conservação ambiental e a melhoria da qualidade de vida das comunidades residentes nas Unidades de Conservação do Estado do Amazonas, em uma área de mais de 10 milhões de hectares, por meio da valorização dos serviços e produtos ambientais. A FAS tem como prioridade implementar o Programa Bolsa Floresta (PBF), que é o primeiro projeto do Brasil certificado internacionalmente para recompensar as populações tradicionais pela manutenção dos serviços ambientais prestados pelas florestas.


Fonte: http://www.fas-amazonas.org/pt/




COMO 21 DE MARÇO SE TORNOU O DIA MUNDIAL DAS FLORESTAS:


Em 1971 e na sequência de uma proposta da Confederação Europeia de Agricultores, que mereceu o melhor acolhimento da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), foi estabelecido o Dia Florestal Mundial com o objectivo de sensibilizar as populações para a importância da floresta na manutenção da vida na Terra.




Em 21 de Março de 1972 - início da Primavera no Hemisfério Norte - foi comemorado o primeiro DIA MUNDIAL DA FLORESTA em vários países, entre os quais Portugal.


Fonte: ICN (http://www.icn.pt/).





SEMANA DA ÁGUA É COMEMORADA PELA PREFEITUAR DE JAGUARIÚNA - SP

Jaguariúna promove Semana da Água 2011


A Prefeitura de Jaguariúna está promovendo na semana, de 21 a 25 de março, a Semana da Água, com uma série de atividades voltadas a lembrar o Dia Mundial da Água, comemorado em 22 de março. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992 com objetivo de chamar a atenção para o tema e conscientizar a população na busca de soluções e iniciativas que garantam a qualidade e quantidade de água para todos do planeta.

“Teremos oficinas, visitas monitoradas e palestras envolvendo as crianças que freqüentam o projeto Ecossocial e os jovens da Associação de Jovens Aprendizes, o AJJA”, afirma Rafaela Giusti Rossi, diretora de Meio Ambiente da Secretaria de Gestão Ambiental de Jaguariúna. Rafaela ressalta que, sabendo da importância relacionada à temática, o poder executivo municipal apresentou um Projeto de Lei à Câmara Municipal, instituindo datas comemorativas relacionadas ao Meio Ambiente. “A Lei Municipal n.º 2.000 foi aprovada em setembro de 2010 e sancionada pelo Prefeito. Essa lei institui a Semana da Água, na semana que recair o dia 22 de março de cada ano. Desta forma, a Secretaria de Gestão Ambiental com o apoio da Secretaria de Educação, está promovendo a Semana da Água 2011”, explica a diretora.

Segundo Rafaela, este ano as atividades realizadas na Semana da Água têm por objetivo específico a formação de agentes multiplicadores, uma vez que o público alvo das atividades são crianças de diversas unidades escolares municipais, atendidas pelo Projeto Ecossocial da Secretaria de Educação, e jovens que estão iniciando sua vida profissional em diversos segmentos, alunos do Senai e do AJJA. Serão distribuídas cartilhas informativas sobre educação ambiental e a importância do uso racional da água e outros brindes aos participantes das atividades. Veja a programação completa:


PROGRAMAÇÃO


21/03/11

Oficina de atividades com a ONG Trilhos do Jequitibá (reciclagem).

A partir das 8:30h

CEMA - Centro Municipal de Educação Ambiental


22/03/11

Visita ao Instituto Socioambiental – Crianças do Projeto Ecossocial.

Instituto Estre – Paulínia



23/03/11

Visita ao Instituto Socioambiental – Crianças do Projeto Ecossocial.



Visita à ETA - Estação de Tratamento de Água do Município

Alunos do AJJA- Associação Jaguariunense de Jovens Aprendizes.



Palestra do SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – alunos do AJJA - Associação Jaguariunense de Jovens Aprendizes

À partir das 14:00h



16:15h

Instituto Estre – Paulínia

ETA - Estação de Tratamento de Água do Município

FAJ I - Anfiteatro - Faculdade de Jaguariúna - Campus I



24/03/11

Visita à ETA - Estação de Tratamento de Água do Município

Alunos do AJJA - Associação Jaguariunense de Jovens Aprendizes

Palestra do SENAI no CEMA - Centro Municipal de Educação Ambiental

À partir das 14:00h



9:30 h

ETA - Estação de Tratamento de Água do Município

CEMA - Centro Municipal de Educação Ambiental



25/03/11


Visita na ETE - Estação de Tratamento de Esgotos do Município – Crianças do Projeto Ecossocial

Período da manhã

9:00 h crianças

CEMA - Centro Municipal de Educação Ambiental


Fonte: http://www.jaguariuna.sp.gov.br/ - (com adaptações).

PARABÉNS PREFEITURA DE JAGUARIÚNA, pela maravilhosa iniciativa!
Um belo exermplo a ser seguido!

EM "MORA" - PORTUGAL - ACONTECERÁ EM MARÇO DE 2012, A "CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL"


Fluviário de Mora receberá Conferência Internacional sobre Desenvolvimento Sustentável
Filipa Alves (21-03-11)

 O evento, organizado em parceria com a Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo e a Naturlink, terá como tema central as “Agendas 21 locais da Bacia Mediterrânica” e decorrerá em Março de 2012, no âmbito das comemorações do 5º aniversário do parque.

No âmbito das comemorações do seu 5º aniversário, que se celebra em Março de 2012, o Fluviário de Mora organizará no próximo ano a Conferência “Desenvolvimento Sustentável – Agendas 21 Locais da Bacia Mediterrânica”.

O evento, que pretende reunir desde representantes dos Ministérios do Ambiente e da Economia, a autarcas, investigadores, ONGAs e instituições financeiras tantos nacionais como espanholas, francesas, italianas e gregas, será organizado em parceria com a ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo e a Naturlink.

O programa da conferência terá cinco painéis temáticos - Turismo Ambiental como Motor do Desenvolvimento, Formação e Qualificação dos Recursos Humanos, As Energias Renováveis como uma Aposta no Futuro Sustentável, a Sustentabilidade e Valorização do Sector Agro-florestal e Plataforma de Apoio às Empresas e Dinamismo Empresarial - e prevê também a realização de uma exposição onde as diferentes entidades presentes “tenham a possibilidade de expor os projectos e trabalhos que considerem mais relevantes e inovadores sobre os temas em questão”, explica o Fluviário de Mora em Comunicado.


Muito bom, irmãos portugueses!
Na verdade digo a todos os meus queridos leitores, que precisaríamos ter uma Conferência Internacional sobre a SUSTENTABILIDADE, cada dia do ano, para ver se colocamos na mente de cada um a importância desta atitude.
Todos os minutos de nossa existência, temos que pensar e agir com sustentabilidade, pois só assim poderemos mostrar a nossa responsabilidade com a Terra e toda a humanidade.

Helena Rezende


20 março 2011

AS USINAS NUCLEARES ESPALHADAS PELO MUNDO

Atualmente no mundo, a participação da energia nuclear ainda é pequena, se comparada com a grande quantidade de centrais térmicas baseadas no carvão, principal matéria prima energética do início do século, e do óleo, derivado do petróleo. Mas já pode ser comparada à quantidade de hidroelétricas, que foram as mais construídas durante os últimos anos.

Central Nuclear de OhiNPP, Japão

Central Nuclear de Gösgen, Suíça
Nos dias de hoje estão em operação, ao redor do mundo, 434 centrais termoelétricas, em grande parte concentradas na América do Norte (EUA e Canadá) e Europa, em especial a França e o Leste Europeu, do antigo Bloco Socialista.
Apesar dos vários movimentos governamentais em busca de parar a construção de usinas nucleares, no mundo ainda há 36 centrais em construção em 14 diferentes países, evidenciando que essas centrais ainda serão responsáveis por grande parte da energia elétrica gerada no globo.

Central Nuclear de Atucha, Argentina
Central Nuclear de Grafenrheinfeld, Alemanha

De todos os países detentores da tecnologia nuclear, e que já implementaram centrais nucleares, 19 deles possuem mais de 25% da geração nuclear.
Tipos de Energia Elétrica comercial gerada no mundo: