Li uma matéria no Jornal Correio Popular de Campinas de 18/março/2012, e, achei muito interessante. Trata-se do lixo como opção de negócio para a iniciativa privada. A matéria é por demais interessante, e, me remete aos idos de 1980, quando conheci uma empresa que já empacotava: aparas de papel, papel e papelão utilizados... são nichos mercadológicos, que além do atrativo financeiro que apresenta muitas opções de trabalho e comercialização, ainda temos a maravilhosa tarefa de ajudar a limpar e prevenir catástrofes provocadas pela destinação equivocada do lixo de cada dia.
Aprendemos que em Campinas, uma megalópole do interior de São Paulo, apenas 2% do total do lixo é reciclado(algo em torno de 600 toneladas de resíduos coletados mensalmente) ...uma pena e um grande desperdício, pois muita coisa poderia ter uma boa destinação e com bom retorno financeiro.
Através desta nota da Prefeitura de Jaguariúna, dá para verificarmos, o quanto poderá ser feito e o quanto poderá arrecadar com a reciclagem do lixo urbano daquela cidade.
Portanto, senhores empresários, e, Prefeitura de Campinas, mãos à obra, vamos incrementar a coleta seletiva do município...o exemplo de vocês, com certeza, servirá de estímulo para tantos outros municípios em iniciativas de vital importância para o nosso planeta.
Alguns dados publicados na matéria: ..
- São recolhidas 30 mil toneladas de lixo doméstico que são enviados para o aterro sanitário;
- Seu PIB anal é de R$30 bilhões;
- Sua população está estimada em 1,1 milhão de habitantes;
- Possui apenas, um contêiner para descarte de vidro, plástico, papel, metal e resíduos vegetais/ 122 mil habitantes...é uma situação por demais irrisória;
- Conta com iniciativas de algumas empresas preocupadas com o meio ambiente: Pão de Açúcar (8 estações de reciclagem), em parceria com a Unilever e a Pepsico, que em 10 anos, arrecadou mais de 53 mil toneladas de produtos recicláveis. O grupo fechou também, uma parceria com a Eurofarma Laboratórios para implantar o progama de Descarte Correto de Medicamentos, vencidos ou fora de uso, além de embalagens e materiais cortantes como agulhas, ampolas, vidros de xarope, entre outros.
Estes exemplos de empresas, podem ser imitiados sempre, pois são iniciativas louváveis para mantermos a qualidade de vida do Planeta Terra.
Um abraço,
Helena Rezende