10 dezembro 2011

FAÇA ALGO PARA AJUDAR AS NOSSAS MATAS! NÃO PODEMOS CRUZAR OS BRAÇOS E ESPERAR DO GOVERNO.

FAÇA SUA PARTE!


Salvar a Mata Atlântica depende do esforço de todos nós, brasileiros. Vamos mostrar para o mundo que somos uma sociedade responsável, que respeita todas as formas de vida e que deseja preservá-las para as futuras gerações.

CARACTERIZAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA




Pode-se imaginar a Mata Atlântica como sendo estruturada em camadas. Cada uma destas camadas pode ser um hábitat específico para determinadas plantas e animais.


2. CARACTERIZAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA



Pode-se imaginar a Mata Atlântica como sendo estruturada em camadas. Cada uma destas camadas pode ser um hábitat específico para determinadas plantas e animais.



Figura 2.1 Estrutura da floresta: dossel (copada).

O tronco das árvores, normalmente liso, só se ramifica bem no alto para formar a copa, que nas árvores mais altas tocam-se umas nas outras, formando uma massa de folhas e galhos. Esta parte vem a ser o camada superior, conhecida também como dossel. O bugio e o tucano são exemplos de animais que ocupam essa camada. A maioria das espécies de bromélias e orquídeas que necessitam de uma maior quantidade de luz também ocupam essa camada.

Figura 2.2 Saí-verde (Chlorophanes S. Spiza): uma das aves que preferem ocupar a camada do dossel da floresta Atlântica.

Em uma parte mais baixa, nascem e crescem arbustos e pequenas árvores tais como bambus, samambaias gigantes (xaxins), liquens e outras espécies, que toleram menos quantidade de luz. Esta parte constitui-se no que se chama de sub-bosque. A maioria das espécies de aves ocupa essa camada da floresta.

É importante ressaltar que tanto nas árvores mais altas como nas mais baixas, encontram-se várias outras espécies de plantas, tais como cipós, bromélias e orquídeas.

As folhas que caem das árvores, bem como os galhos secos que se desprendem e os troncos das árvores que morrem vão se acumulando no chão da floresta e criam um ambiente muito especial, que se constitui no hábitat para muitos animais e microorganismos, como fungos e bactérias, que são os principais responsáveis pelo processo de decomposição de toda esta matéria morta, que são transformados em nutrientes para manter o vigor e crescimento das árvores e outras plantas. Esta camada de materiais em decomposição recebe o nome de serapilheira.

A serapilheira tem também uma importante função de proteger o solo da floresta: evita a erosão e mantém a umidade. O solo úmido absorve melhor a água das chuvas, o que torna possível a recarga do lençol freático, evitando que as nascentes sequem.

Certas espécies de répteis e anfíbios têm uma adaptação especial para ocupar esta camada da floresta: apresentam uma coloração que se confunde com o ambiente das folhas secas, tornando-se assim “invisíveis”. É uma estratégia de defesa contra ação de predadores.

Fonte:http://www.ra-bugio.org.br/comonosajudar.php

GENTE, 2020 É SUPER TARDE PARA COMBATER O QUE ESTÁ PROVOCANDO AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS!

08/12/2011 - 07h00


Ano de 2020 pode ser tarde demais para combater mudanças climáticas, diz UE na COP

Lilian Ferreira

Do UOL Ciência e Saúde, em Durban, África do SulComentários


A proposta para combater a crise climática de países em desenvolvimento, como China, e também dos EUA, desenvolvido que não tem metas obrigatórias de redução dos gases do efeito estufa, é pensar em um acordo legal para todos os países a partir de 2020. Enquanto isso, alegam alguns, o ideal é prorrogar o Protocolo de Kyoto, que expira no final de 2012. Entretanto, a União Europeia, signatária do pacto, não aceita estendê-lo caso os países não aceitem agora um compromisso legal a partir de 2020.

"Se fizemos um segundo período sem o comprometimento, os demais países vão relaxar e vão parar de se esforçar. Aí 2020 para começar a fazer algo será tarde demais. Tudo demora mais do que todos nós podemos imaginar. Não podemos esperar para começar a discutir um acordo global", disse a representante da União Europeia, Connie Hedegaard.

"A fórmula de divisão do planeta de 1990 não é mais aplicada mudialmente, temos que achar uma nova fórmula de dividir a responsabilidade", ressalta.

O Japão tem uma posição ainda mais dura: não aceita nem entrar em um segundo período de comprometimento se os principais poluidores não se comprometerem. "Nõs vamos continuar membros do Protocolo, vamos participar das negociações, mas não aceitamos um segundo período", disse o negociante japonês.

"Nós temos os mesmos objetivos que a UE, temos que apelar para as grandes economias como China, índia e EUA para chegar a um pacto global. Por isso precisamos começar um novo grupo de discussão e não continuar com Kyoto", completou.

Ele também compartilha da ideia de que é preciso continuar com os projetos de corte das emissões até 2020 e não empurrar para daqui oito anos estas ações.

Para Samantha Smith, do WWF, é hora de todos os países se comprometerem e trabalharem duro para começar agora um acordo vinculante para 2020. "Os países em desenvolvimento devem começar em outro ponto de partida, mas não podemos esperar até 2020. Precisamos ir fazendo até lá e depois aumentar os níveis de ambição".

Além dela, Tove Ryding, do Greenpeace, concorda. "OS EUA só querem falar de ações para 2020 quando a ciência diz que precisamos agir agora. A questão é o que vai acontecer entre hoje e 2020. Olhar só para 2020 é irresponsável".

Quem vai?

Connie diz que a UE já reduziu suas emissões e vão continuar neste processo independentemente. "O que estamos tentando fazer é q esse seja um processo ambicioso. Se demorarmos para começar a discutir o pacto global, o que terá depois do segundo período? Precisamos discutira agora. As reduções não mudam muito para a Europa, mudam para o resto do mundo. Eles precisam sentir uma mudança, precisamos começar a sinalizar alguma ação".

A principal questão para europeus é saber quem se compromete e como, querem saber "até onde eles vão". É isto que será discutido detalhadamente até sexta. China diz que aceita metas publicamente, mas nas negociações fechadas parece ainda estar fechada para obrigações internacionais. EUA dizem que só entram, a partir de 2020, se for em pé de igualdade com a China, que só entra se não for em pé de igualdade.

O chamado ping-pong entre EUA e China é o que mais compromete o acordo que deve ser desenhado em dois dias. "A China anunciou movimento em direção ao comprometimento, não vejo tanta ação dos EUA", disse o europeu Jo Leinen.

A UE quer que sejam definidas regras até 2014, para que elas sejam ratificadas até 2020. O Brasil, por exemplo, pede que se espere um ano para que saia o relatório do IPCC com as consequências do aquecimento global e do resultado das ações até a data.

Posições quanto a um pacto global de corte de gases estufa

ChinaEUAUEAustráliaJapão, Rússia e CanadáÍndiaBrasilA China tem se mostrado propensa a aceitar um acordo que vise um compromisso de metas obrigatórias a partir de 2020, com regras a serem definidas no futuro e se uma série de cinco condições forem atendidas.

Entre as demandas está o acordo de uma segunda fase de Kyoto, a criação do Fundo Verde para o Clima e o princípio de responsabilidade comum, mas com exigências diferenciadas, dependendo da capacidade de cada país, ou seja, quem está em desenvolvimento não teria as mesmas metas de desenvolvidos. Este é o principal ponto de desacordo com os EUA, que querem metas 'iguais' para todos.

Até 2020 valeriam as ações voluntárias dos países em desenvolvimento recolhidas no protocolo. A China tem um autoimposto desde 2009, que tem por objetivo melhorar entre 40% e 45% suas emissões de dióxido de carbono por unidade do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 na comparação dos números de 2005. Isto poderia não significar uma redução das emissões em termos absolutos, apenas relativos.

Um dos entraves para o país é que um acordo legal internacional exige monitoramento global das emissões (para checar se o acordo está sendo cumprido). Mas a China é contra qualquer controle externo.

Fonte:http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2011/12/08/ano-de-2020-pode-ser-tarde-demais-para-combater-mudancas-climaticas-diz-ue-na-cop.jhtm

URGENTÍSSIMO!

Precisamos prorrogar o Protocolo de Kyoto e adotarmos medidas fortes e pesadas para combatermos os males que estão detonando o clima...o mundo está ficando intragável!
Parem com isto!
Chega de tantos blá, blá, blas!
O planteta exige medidas concretas e sérias!
ELE ESTÁ MUITO DOENTE

Pensem seriamente nisto!


Helena Rezende

09 dezembro 2011

RIO DANÚBIO - TODOS NÓS SOMOS RESPONSÁVEIS POR ISTO

08/12/2011 - Seca no segundo rio da Europa é a pior dos últimos 60 anos



Raúl Sánchez Costa


Rio Danúbio com vista da ponte Széchnyi e do Palácio Real iluminados, em Budapeste

"Se continuar baixando o nível da água na bacia do rio Danúbio, nos encontraremos em uma situação desesperada", alerta o prefeito de Crisan (Romênia), Vaniusa Artimov, sobre a extenuante seca do segundo rio mais longo da Europa depois do Volga. Desde junho o rio está sofrendo as consequências de um verão extremamente seco. As precipitações foram escassas desde o sul da Alemanha até sua desembocadura no mar Negro.

Isto causou complicações para a população e produziu grandes problemas de tráfego, sobretudo nos últimos 1 mil quilômetros, que incluem Sérvia, Bulgária e Romênia. Ao chegar à Romênia, o rio alcança só 1.850 m3 por segundo, o que representa 35% da média anual, e se aproxima dos 1.600 m3 por segundo que chegaram a ser registrados em setembro de 2003.

"O tráfego no Danúbio está em perigo. Em Chiciu, perto de Calarasi, na fronteira com a Bulgária, um navio está encalhado e por isso são necessários dois barcos para transportar os passageiros e os veículos", adverte Constantin Anghel, chefe do porto de Calarasi. "Em uma semana provavelmente não passará nenhum outro navio", continua.

A Agência para a Exploração do Danúbio lança outro dado preocupante: seu nível é o mais baixo dos últimos 60 anos na zona búlgara. A seca deixou expostos vários bancos de areia, enquanto se contemplam as proas enferrujadas de embarcações alemãs da Segunda Guerra Mundial em Prahovo (Sérvia).

Só os cargueiros com um calado inferior a 1,70 metro e vazios podem circular. Um navio carregado de carvão se encontra na margem. "Se a água subisse uns 70 centímetros poderíamos navegar. Nesta zona o nível caiu para menos de 110 cm, o que favorecerá seu congelamento quando as temperaturas diminuírem", explica Anghel.

Bucareste poderá ser obrigada a fechar um reator de sua única central nuclear de Cernovada, no leste do país, já que precisa de água do rio para se resfriar. Esta usina gera 20% da produção de eletricidade. O diretor de Energia Nacional, Marian Cernat, esclarece que se o nível baixar dos 2 mil m3 por segundo haverá motivos para alarme.

A energia hidráulica, que proporciona um terço da produção, diminuiu mais de 30% e por isso está sendo substituída por gás e carvão, mais poluidores e caros.

"Se o rio tivesse sido dragado a situação teria melhorado apesar da seca", indica Armitov. Bruxelas elaborou a Estratégia do Danúbio, mas a crise financeira a freou em seco.

A Romênia pretende transformar Costanza na porta do leste da Europa e construir um canal até Bucareste, com o que seria a quinta capital do continente sobre o Danúbio, depois de Viena, Bratislava, Budapeste e Belgrado.

Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
FONTE:http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/elpais/2011/12/08/seca-no-segundo-rio-da-europa-e-a-pior-dos-ultimos-60-anos.jhtm

06 dezembro 2011

ENQUANTO O HOMEM NÃO SE CONSCIENTIZAR QUE ESTA CENA É MORTAL PARA O PLANETA, HAVEREMOS DE FICAR BATENDO NA MESMA TECLA: vamossalvarnossoplaneta

Foto: http://www.iped.com.br/sie/uploads/20964.jpg

SERÁ QUE O NOSSO FUTURO VAI SER ESTE? VAMOS AMIGOS, VAMOS FAZER A NOSSA PARTE!

Livro mostra filhotes nascidos em zoos no mundo inteiro


O livro ZooBorns traz imagens de animais nascidos em cativeiro, alguns deles ameaçados de extinção, como estes filhotes de lontra-de-garras-pequenas que vivem no Sea World, na Flórida.

Filhotes de animais nascidos em cativeiro ao redor do mundo são as estrelas do livro ZooBorns. Mas além de adoráveis, os bebês muitas vezes representam uma nova esperança para suas espécies na natureza.

Estudando exemplares raros ou reclusos, cientistas trabalhando em zoológicos e aquários conseguem desenvolver estratégias de preservação para as populações selvagens.

O objetivo dos autores, Andrew Bleiman e Chris Eastland, é "conscientizar as pessoas sobre como os programas de procriação de animais em cativeiro em instituições sérias ajuda nos esforços de preservação na natureza".

O livro surgiu de um blog com o mesmo nome, que celebra o nascimento de bichinhos raros e ameaçados, contando suas histórias e mostrando fotos enviadas por zoológicos e aquários.

O nascimento de bebês de lontra-de-garras-pequenas, como parte do Plano de Sobrevivência de Espécies do SeaWorld, na Flórida, foi motivo de muita comemoração, já que este tipo de lontra está ameaçado de extinção.

Também ficaram no centro das atenções Kali e Durga, dois filhotes de tigres-de-bengala brancos, nascidos no Lowry Park Zoo, em Tampa. Os animais são raros na natureza porque o pelo branco os torna presas fáceis.

ZooBorns foi  lançado no dia 7 de outubro na Grã-Bretanha pela editora Constable & Robinson.

Fonte:http://www.bbc.co.uk/portuguese/multimedia/2010/10/101005_zooborns_is.shtml

05 dezembro 2011

A AMAZÔNIA DIZIMADA...E NINGUÉM DÁ UM BASTA NESTA SITUAÇÃO!

27/10/2011 - 09h51


Amazônia está muito próxima de não conseguir sobreviver, diz estudioso

Da Agência FapespComenteA Amazônia está muito próxima de um ponto de não retorno para sua sobrevivência, devido a uma combinação de fatores que incluem aquecimento global, desflorestamento e queimadas que minam seu sistema hidrogeológico.

A advertência foi feita por Thomas Lovejoy, atualmente professor da George Mason University, no Estado de Virgínia, EUA, no primeiro dia do simpósio internacional FAPESP Week, em Washington, nesta segunda-feira.

O biólogo Lovejoy, um dos mais importantes especialistas em Amazônia do mundo, começou a trabalhar na floresta brasileira em 1965, “apenas três anos depois da fundação da FAPESP”, lembrou.

Apesar de muita coisa positiva ter acontecido nestes 47 anos (“quando pisei pela primeira vez em Belém, só havia uma floresta nacional e uma área indígena demarcada e quase nenhum cientista brasileiro se interessava em estudar a Amazônia; hoje esse situação está totalmente invertida”), também apareceram no período diversos fatores de preocupação.

Lovejoy acredita que restam cinco anos para inverter as tendências em tempo de evitar problemas de maior gravidade. O aquecimento da temperatura média do planeta já está na casa de 0,8 grau centígrado. Ele acredita que o limite aceitável é de 2 graus centígrados e que ele pode ser alcançado até 2016 se nada for feito para efetivamente reduzi-lo.
O objetivo fixado nas mais recentes reuniões sobre o clima em Cancun e Copenhague de limitar o aumento médio da temperatura média global em 2 graus centígrados pode ser insuficiente, na opinião de Lovejoy, devido a essa conjugação de elementos.

De forma similar, Lovejoy crê que 20% de desflorestamento em relação ao tamanho original da Amazônia é o máximo que ela consegue suportar e o atual índice já é de 17% (em 1965, a taxa era de 3%).

A boa notícia, diz o biólogo, é que há bastante terra abandonada, sem nenhuma perspectiva de utilização econômica na Amazônia e que pode ser de alguma forma reflorestada, o que poderia proporcionar certa margem de segurança.

Em sua palestra, Lovejoy saudou vários cientistas brasileiros como exemplares em excelência em suas pesquisas. Entre outros, Eneas Salati, Carlos Nobre e Carlos Joly.

Fonte:http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2011/10/27/amazonia-esta-muito-proxima-de-nao-conseguir-sobreviver-diz-estudioso.jhtm

04 dezembro 2011

OS CAMPEÕES EM EMISSÃO DE GASES POLUENTES DO PLANETA

01/12/2011


Metade dos gases estufa é gerada por 5 países; Brasil é o 6º emissor, diz relatório

Mais da metade de todas as emissões de carbono liberadas na atmosfera são geradas por cinco países, segundo um ranking de emissões de gases estufa publicado nesta quinta-feira (1) no qual o Brasil aparece na sexta posição.

China, Estados Unidos, Índia, Rússia e Japão lideram o ranking, seguidos de Brasil, Alemanha, Canadá, México e Irã, de acordo com a lista, divulgada durante as negociações climáticas da ONU em Durban, África do Sul.

Ver em tamanho maiorCOP-17, Conferência do Clima em Durban, África do SulFoto 29 de 37 - Voluntários do Sierra Club se vestiram de preto nesta quinta-feira (1) na Conferência das Nações Unidas, em Durban, e realizaram um funeral simbólico ao carvão. O enterro mostra o sucesso que os ativistas já tiveram em conseguir derrotar 150 propostas em que o carvão seria usado como recurso energético. Na imagem, turbinas de vento e painéis solares também assistem ao funeral Alexander Joe/ AFPOs primeiros 10 países da lista são responsáveis por dois terços das emissões globais, acrescentou o documento, compilado pela empresa radicada na Grã-Bretanha, Maplecroft, especializada em análise de risco.

Três dos seis maiores emissores são gigantes emergentes que demandam energia e desenvolvem suas economias a uma velocidade vertiginosa.

A China, que superou os Estados Unidos alguns anos atrás no topo da lista, produziu 9.441 megatoneladas de CO2-equivalente (CO2e), uma medida que combina dióxido de carbono (CO2) com outros gases aprisionadores de calor, como metano e óxido nitroso.

O método de cálculo utilizado combinou números de 2009 para o consumo de energia com números estimados para 2010.

A maioria das emissões dos países é de dióxido de carbono, graças à enorme demanda de energia. O uso de energias renováveis está aumentando, mas continua pequeno em comparação com o de combustíveis fósseis.

A Índia produziu 2.272,45 megatoneladas de CO2e, parte significativa de metano gerado na agricultura.

"Embora o uso per capita de energia na China e na Índia seja relativamente baixo, a demanda em geral é muito grande", explicou Chris Laws, analista da Maplecroft.

"Quando combinado com o alto uso de carvão e outros combustíveis fósseis, isto resulta em grandes emissões nos dois países", acrescentou.

A produção brasileira, de 1.144 megatoneladas derivados do uso energético, seria significativamente maior se o desmatamento fosse levado em conta.

Entre as economias avançadas, os Estados Unidos - o primeiro país em emissões per capita entre as grandes potências - produziram 6.539 megatoneladas de CO2e.

A Rússia, com 1.963 megatoneladas, ficou em quarto. Suas emissões caíram após a derrocada da União Soviética, mas espera-se que subam.

No Japão, onde a geração é de 1.203 megatoneladas de CO2e, os temores de segurança com relação à energia nuclear levaram a uma maior dependência em combustíveis fósseis, e um pico em emissões de carbono, disse Laws.

Ele destacou, no entanto, que o governo japonês anunciou sua intenção de preencher a lacuna energética com fontes renováveis.

"É improvável que a tendência de aumento das emissões de gases efeito estufa seja mitigada em médio e longo prazos", relatou por e-mail.

O índice dos 176 países, com base nos níveis anuais de emissões de gases de efeito estufa, combina dados sobre as emissões de CO2 de uso energético e emissões de gases não CO2.

Os dados vieram de várias fontes, entre elas a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA).

As negociações de Durban, que envolve 194 países no âmbito da Convenção-quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) se estendem até 9 de dezembro.

Fonte:http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/afp/2011/12/01/metade-dos-gases-estufa-e-gerada-por-5-paises-brasil-e-o-6-emissor-diz-relatorio.jhtm