A defesa foi apresentada pelo Governador de Minas, Aécio Neves, em reunião com o Conselho Executivo das Nações Unidas, que aconteceu em 30/04/09, em Paris
O Instituto Hidroex – Centro Internacional de Educação, Capacitação e Pesquisa Aplicada em Águas, pode integrar a rede mundial de centros educacionais com foco em recursos hídricos da UNESCO. Em reunião que aconteceu em 30/04/2009, em Paris, o Governador de Minas, Aécio Neves, apresentou a defesa para o Conselho Executivo das Nações Unidas.
Localizado no Triângulo Mineiro, o Instituto Hidroex já está em fase de conclusão e é resultado de um investimento global de R$ 40 milhões, em parceria com o Governo Federal. Concebido a partir da lógica de que o Brasil detém 26% da água doce e, apenas, 6% da população do planeta, sua atuação inclui toda a América Latina e os países de língua portuguesa, com destaque para as nações africanas.
Em conjunto, a geração de conhecimento e a educação ambiental proporcionarão novas perspectivas de conscientização e solução para problemas como o saneamento básico e a má gestão dos recursos hídricos. Para se ter uma idéia, 54% da população brasileira vive sem saneamento básico. Na África, a bacia do Rio Congo, que possui 30% das reservas de água doce do país, abastece apenas 10% da população.
Segundo relatório do Comitê Mundial da Água, a África precisaria de US$ 20 bilhões por ano, de 2006 a 2015, para garantir o abastecimento adequado da água. Com a implementação do Hidroex, o Brasil passará a transferir tecnologia ao continente. Entre as metas, também está o desenvolvimento de um programa específico para a Savana Africana baseado no modelo da Agricultura Familiar utilizado no Cerrado brasileiro.
Outro ponto forte do argumento do Governador de Minas, Aécio Neves, é a credibilidade do modelo de gestão ambiental de referência no Estado de Minas: a primeira federação fora da Amazônia legal a ter o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) de 100% de seu território, ferramenta indispensável para uma moderna gestão ambiental. Nos últimos quatro anos, o Estado triplicou o orçamento de toda área ambiental, passando de R$ 90 milhões em 2002 para R$ 300 milhões em 2008.
Além disso, 60,9% das hidrelétricas em operação no Brasil encontram-se em Minas, onde nascem as águas formadoras dos rios São Francisco, Paraná e Tocantins/Araguaia e a Bacia do Prata - maior bacia hidrográfica da América Latina e segunda maior do Planeta. Também estão na região rios que formam a bacia do Nordeste e Leste. Já em seu subsolo está parte da terceira maior reserva de água doce do mundo:o aqüífero Guarani.
Com o desenvolvimento e a possível inserção do Instituto Hidroex na rede internacional da UNESCO, o Brasil estará entre as referências mundiais em informação e pesquisas no combate à degradação do planeta. Durante a reunião, o Conselho analisou a criação de novos centros de educação na Turquia, República do Kazaquistão, República Dominicana, Alemanha e Portugal.
Esta matéria foi enviada pela leitora Lívia Scava.
Obrigada, Lívia, será sempre um prazer transmitir boas notícias.
Um abraço, Helena Rezende
O Instituto Hidroex – Centro Internacional de Educação, Capacitação e Pesquisa Aplicada em Águas, pode integrar a rede mundial de centros educacionais com foco em recursos hídricos da UNESCO. Em reunião que aconteceu em 30/04/2009, em Paris, o Governador de Minas, Aécio Neves, apresentou a defesa para o Conselho Executivo das Nações Unidas.
Localizado no Triângulo Mineiro, o Instituto Hidroex já está em fase de conclusão e é resultado de um investimento global de R$ 40 milhões, em parceria com o Governo Federal. Concebido a partir da lógica de que o Brasil detém 26% da água doce e, apenas, 6% da população do planeta, sua atuação inclui toda a América Latina e os países de língua portuguesa, com destaque para as nações africanas.
Em conjunto, a geração de conhecimento e a educação ambiental proporcionarão novas perspectivas de conscientização e solução para problemas como o saneamento básico e a má gestão dos recursos hídricos. Para se ter uma idéia, 54% da população brasileira vive sem saneamento básico. Na África, a bacia do Rio Congo, que possui 30% das reservas de água doce do país, abastece apenas 10% da população.
Segundo relatório do Comitê Mundial da Água, a África precisaria de US$ 20 bilhões por ano, de 2006 a 2015, para garantir o abastecimento adequado da água. Com a implementação do Hidroex, o Brasil passará a transferir tecnologia ao continente. Entre as metas, também está o desenvolvimento de um programa específico para a Savana Africana baseado no modelo da Agricultura Familiar utilizado no Cerrado brasileiro.
Outro ponto forte do argumento do Governador de Minas, Aécio Neves, é a credibilidade do modelo de gestão ambiental de referência no Estado de Minas: a primeira federação fora da Amazônia legal a ter o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) de 100% de seu território, ferramenta indispensável para uma moderna gestão ambiental. Nos últimos quatro anos, o Estado triplicou o orçamento de toda área ambiental, passando de R$ 90 milhões em 2002 para R$ 300 milhões em 2008.
Além disso, 60,9% das hidrelétricas em operação no Brasil encontram-se em Minas, onde nascem as águas formadoras dos rios São Francisco, Paraná e Tocantins/Araguaia e a Bacia do Prata - maior bacia hidrográfica da América Latina e segunda maior do Planeta. Também estão na região rios que formam a bacia do Nordeste e Leste. Já em seu subsolo está parte da terceira maior reserva de água doce do mundo:o aqüífero Guarani.
Com o desenvolvimento e a possível inserção do Instituto Hidroex na rede internacional da UNESCO, o Brasil estará entre as referências mundiais em informação e pesquisas no combate à degradação do planeta. Durante a reunião, o Conselho analisou a criação de novos centros de educação na Turquia, República do Kazaquistão, República Dominicana, Alemanha e Portugal.
Esta matéria foi enviada pela leitora Lívia Scava.
Obrigada, Lívia, será sempre um prazer transmitir boas notícias.
Um abraço, Helena Rezende