O Mar Vermelho (Bahr el-Ahmar) é um golfo do Oceano Índico entre a África e a Ásia. Ao sul, o Mar Vermelho comunica com o Oceano Índico pelo estreito de Bab el Mandeb e o Golfo de Aden . Ao norte encontram-se a Península do Sinai, o Golfo de Akaba e o Canal de Suez - que permite a comunicação com o Mar Mediterrâneo.
O Mar Vermelho tem um comprimento de aproximadamente 1.900 km, por uma largura máxi-ma de 300 km e uma profundidade máxima de 2.500 metros na fossa central, com uma pro-fundidade média de 500 metros. O Mar Vermelho é famoso pela exuberância da sua vida submarina, sejam as inúmeras variedades de peixes ou os magníficos corais. A superfí-cie do Mar Vermelho é de aproximadamente 450.000 km², com uma população de mais de 1.000 espécies de invertebrados, de 200 espécies de corais e de pelo menos 300 espécies de tubarões.
As temperaturas na superfície do Mar Vermelho são relativamente constantes, entre 21 e 25 °C.
A visibilidade mantém-se relativamente boa até 200 metros de profundidade, mas os ventos podem surgir rapidamente e as correntes revelarem-se traiçoeiras. A criação do Mar Vermelho é devida à separação da África da Península Arábica (5). O movimento começou há uns trinta milhões de anos e continua actualmente, o que explica a exis-tência de uma actividade vulcânica nas partes mais profundas. Admite-se que o Mar Vermelho transformar-se-á num oceano, como propõe o modelo de Tuzo Wilson.
O Mar Vermelho é um destino turístico privilegiado, principalmente para os amantes de mergulho submarino.
Os países banhados pelo Mar Vermelho são o Djibuti, a Eritreia, o Sudão, o Egipto, Israel, a Jordânia, a Arábia Saudita e o Iémen.
Algumas cidades costeiras do Mar Vermelho: Assab, Port Soudan, Port Safaga, Hurgha-da, El Suweis, Sharm el Sheik, Eilat, Aqaba, Dahad, Jedda, Al Hudaydah.
No azul do Mar Vermelho
16/10/2008, 08:00 - POR: Ana Leonor Oliveira é fotógrafa e Mestre em Psicologia pela Universidade de Sydney, Australia. Mergulha e faz caminhadas frequentemente e mora em Lisboa, Portugal. É casada com Pedro da Cunha e Menezes, colunista de O Eco.
Fauna e flora marinha encotradas no Mar Vermelho deslumbram por sua diversidade e cores. (Fotos: Ana Leonor)
"O mar vermelho: Um corredor de maravilhas e as melhores horas da minha experiên-cia de mergulho". Tal relato se torna extraordinariamente relevante quando sabemos a sua origem. Nada menos que o maior mergulhador de todos os tempos, aquele que trouxe o fundo do mar para o lar de todos e gerou a consciência da importância da preservação dos oceânos. Ele foi Jacques Cousteau.
O comandante Cousteau considerava a região como um dos melhores lugares do mundo pa-ra o mergulho, e por isso não tinha dúvidas em ressaltar a beleza encontrada no jar-dim do Édem das profundezas do Mar Vermelho.
A origem de seu nome é até hoje um mistério. Alguns dizem que vem do escarlate do por do sol, outros das montanhas rubras que banham seu mar, ou ainda da alga verme-lha Trichodesmium erythraeum, que mais parece um leque na decoração de suas paredes radicalmente profundas. O mais provável, no entanto, é que tenha sido inspirado no nome que os hebreus deram aos mercadores das rotas ao sul de Israel, que foram chama-dos de Endomites, vermelho na língua hebraica.
O Mar Vermelho é como uma longa e estreita tira que vai do Canal Suez, ao norte, ao encontro do Oceano Índico, ao sul, através do Golfo de Aden. Ele banha o Egito, a Jordânia, Israel, Sudão, Arábia Saudita, Eritréia e o Yemen. Com uma área de 438 mil quilômetros quadrados é um dos mais profundos mares do mundo,chegando a3040 metros. A cor de sua costa contrasta com o azul cristalino das águas, irradiando o dourado das planícies arenosas.
Devido às depressões topográficas causadas pela ação vulcânica e preenchidas por sal-moura, pouca chuva, e evaporações causadas pela alta temperatura, o Mar Vermelho pos-sui uma das águais mais salgadas e quentes do mundo. Bom para os mergulhadores e ba-nhistas, que além de aproveitarem águas agradavelmente mornas,ainda se beneficiam do crescimento excepcional de abundante variedade de corais. O rico ecosistema deste mar encontra competidor à altura apenas na Grande Barreira de Corais, na Austrália, ambas com centenas de espécies marinhas.
Ponto de partida
A península do Sinai, no Egito, é um dos pontos mais indicados para o mergulho pela sua beleza e preço, que é muito em conta. Além do seu explendor, ela tem extrema im-portância histórica. Foi aqui que Moisés recebeu os 10 mandamentos. Lar de tribos de Beduínos o Sinai foi ocupado por Israel de 1967 a 1982, se abrindo para o mundo a-penas recentemente.
Sua península separa o Golfo de Aqaba do Canal Suez, que encontra o Mar Mediterrâ-neo.Ambos os lados do Sinai são importantes rotas marítimas,que por consequência têm uma grande quantidade de navios naufragados em seu território.
Com a abertura do Canal Suez em 1869 o comércio marítimo teve grande aumento no flu-xo de navios no Mar Vermelho. Naufrágios são recorrentes na região, que também pos-sui recifes rasos e perigosos.
A poluição derivada dos naufrágios e da extração de petróleo nas redondezas é co-mum. As gigantes construções da área de hotelaria, despejando esgoto e causando sedi-mentação também já foram problemas recorrentes.No entanto hoje tais questões vêm sen-do fiscalizadas e a indústria do turismo precisou se adaptar a soluções efetivas em prol do meio-ambiente.
A flora e fauna do Mar Vermelho deslumbram desde o nadador de snorkell ao mais pro-fissional mergulhador. Apesar de sua grande profundidade, também é possível iniciar o mergulho das praias não perdendo quase nada do que é oferecido ao sair de barco.
A vida no mar
Não é a toa que o Mar Vermelho tem o apelido de "o outro mundo de Deus". São tantas variedades de corais, peixes e mamíferos marinhos que a vida lá em baixo parece tão normal (e caótica) quanto a nossa, na superfície. Para os sortudos, Tubarões Baleias e Martelo podem ser contemplados no Golfo de Aqaba, ao leste do Sinai. 10% das espé-cies encontradas no Mar Vermelho são exclusivas da região, como os peixes borboleta mascarado, o peixo anjo árabe e o yellowbar angeslfish.
As paredes de alguns recifes emergem radicalmente de tamanha profundidade que a pre-sença de tubarões, como o Whitetip, é comum.
Em geral o clima na região é quente e seco, chegando até 45 graus. De junho a agos-to são os meses mais quentes e desaconcelháveis de visitar. No entanto, nos meses invernais de Dezembro, Janeiro e Fevereiro a água esfria e,à noite no deserto,as tem-peraturas chegam até 0 grau. Apesar do sol ainda esquentar no inverno, para o mergu-lho se torna necessário o uso de roupa de borracha seca (dry-suit).O ideal para apro-veitar esta região são as épocas de primavera (março à maio) e outono (outubro e no-vembro).
O mergulho
O Egito é o destino lógico de quem quer mergulhar no Mar Vermelho, seja pela vasta quantidade de áreas protegidas marinhas, que abrange 52% da sua costa, seja pela ex-celente infraestrutura de aeroportos, hotéis e dive centers. Ali as ofertas de mer-gulho atendem qualquer demanda. Ao norte do Mar Vermelho não faltam opções. As ci-dades mais populares ficam no Golfo de Aqaba,ao leste do Sinai. A opção de se hospe-dar em um barco e fazer vários mergulhos por dia também é excelente (live-aboard). Nesse caso o viajante consegue evitar o enorme número de mergulhadores da região, e ir a recifes exclusivos, naufrágios, e íngremes paredes com corais visitadas por tu-barões Martelo e Whitetip.
Diariamente diversos barcos saem da costa em busca de uma visita ao mundo marinho. Para os que não têm prática nesse esporte é possível realizar o curso em um dos cen-tros de mergulho da região.
O mergulho no Golfo de Aqaba tem visibilidade protegida já que sua imensa profundi-dade não é perturbada por tempestades. Além disso as montanhas da península prote-gem os locais de mergulho, deixando as águas com visibilidade de até 45 metros.
A maior parte dos hotéis tem centros de mergulho que, além de organizar os passeios, alugam todo o equipamento necessário.Pacotes valem mais a pena, pois incluem vários mergulhos (normalmente faz-se três por dia) e o material. Para os que ainda não des-cobriram o fantástico mundo marinho é possível fazer cursos com a certificação PADI, aceita no mundo inteiro, e começar ali mesmo, no azul turqueza do Mar Vermelho.
Localizado no sul do Sinai, o Ras Mohamed foi o primeiro parque Parque Nacional cria-do no Egito, em 1983. Com 480 quilômetros quadrados seu nome foi dado em homenagem ao profeta muçulmano Maomé.Nos 12% de seu território que são abertos a visitação, mais de 1000 espécies de fauna marinha podem ser apreciadas. Outras 205 espécies de corais duros e 120 de corais moles já foram catalogadas no Parque Nacional.
Peixes, tubarões, corais e tartarugas como esta, ilustram o fundo do Mar Vermelho.
Com o objetivo da preservação da vida marinha a Agencia Egípcia de Meio-Ambiente (EEAA) tem auxiliado o Ras Mohamed em formas inovadoras no auxílio da formação de co-rais. Em um dos métodos utilizados um arame é colocado nos recifes com uma leve cor-rente elétrica induzindo a formação de uma crosta de cálcio e ácido carbônico onde corais são atraídos e juntos desenvolvem novos recifes.
Fonte: http://topazio1950.blogs.sapo.pt/60874.html
http://www.oeco.com.br/ana-leonor-oliveira/86-ana-leonor-oliveira/19946-no-azul-do-mar-vermelho
05 março 2010
VAMOS ATENTAR AOS BONS EXEMPLOS.
Em fevereiro de 2009, Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais, preocupa-da com o meio ambiente, se tornou a primeira cidade do Brasil a obrigar estabeleci-mentos comerciais a substituirem as sacolas plásticas por outras feitas de material biodegradável ou reciclado.
De acordo com as determinações, farmácias, supermercados, açougues, lojas de roupas e outros centros de venda têm prazo de 03 (três) anos para fazerem as alterações.
E o restante dos mais de 5.000 municípios brasileiros, quando é que irá tomar uma a-titude destas...é preciso que os políticos atentem para a necessidade de se começar um trabalho firme e forte para reduzirmos os produtos não degradáveis que estão po-luindo o nosso planeta terra.
É tempo de pensar sómente verde, e a hora é agora!
Ou tomamos atitudes sérias e partimos para por em prática as medidas para salvar o nosso meio ambiente, ou seremos derrotados por nós mesmos!
Helena Rezende
De acordo com as determinações, farmácias, supermercados, açougues, lojas de roupas e outros centros de venda têm prazo de 03 (três) anos para fazerem as alterações.
E o restante dos mais de 5.000 municípios brasileiros, quando é que irá tomar uma a-titude destas...é preciso que os políticos atentem para a necessidade de se começar um trabalho firme e forte para reduzirmos os produtos não degradáveis que estão po-luindo o nosso planeta terra.
É tempo de pensar sómente verde, e a hora é agora!
Ou tomamos atitudes sérias e partimos para por em prática as medidas para salvar o nosso meio ambiente, ou seremos derrotados por nós mesmos!
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