Benefícios do uso da energia solar
A obrigatoriedade da instalação de aquecedores solares em edificações não é uma idéia nova. Já em 1980 foi instituída em Israel, primeiro país do mundo a adotar tal política. Desde então, muitos outros países, inclusive o Brasil, e muitas cidades a vêm adotando como solução necessária e definitiva.
Os aquecedores solares de água apresentam amplas vantagens ambientais, econômicas e sociais. Como substitui a hidroeletricidade e combustíveis fósseis, cada instalação de aquecedor solar reduz de uma vez – e para sempre – o dano ambiental associado às fontes de energia convencionais. Não emitem gases tóxicos que contribuem para a poluição urbana, melhorando a qualidade do ar, não afetam o clima global por não emitirem gases de efeito estufa e não geram lixo radiativo, herança perigosa das usinas nucleares. Também apresentam vantagens sociais como a redução da conta de energia elétrica e a geração de empregos por unidade de energia transformada. Para se ter uma idéia, pode-se considerar que a produção anual de um milhão de m² de coletores gera aproximadamente 30 mil empregos diretos descentralizados.
O uso da tecnologia solar é a energia mais democrática de todas, justamente por ser pensada como um sistema híbrido, ou seja, o aquecedor solar é sempre acompanhado de outra tecnologia, chuveiro elétrico ou aquecedor a gás. Um sistema de aquecimento solar bem dimensionado pode suprir mais de 70% da demanda de água quente durante o ano, e os outros 30% que representam os dias nublados ou chuvosos é que são supridos por uma tecnologia convencional.
No caso de São Paulo alguns alegam que a antiga “capital da garoa” não tem sol. Se a superfície da cidade (1524 km2) fosse toda coberta por aquecedores solares, a energia gerada seria capaz de produzir cerca de 50% de todo o consumo de energia elétrica do Brasil.
Em muitos outros países, menos ensolarados que o nosso, já se sabe que os sistemas de aquecimento solar são uma alternativa excelente para fornecer a água quente para os setores residenciais, de comércio e de serviços. Os países líderes no seu uso na Europa são Alemanha e Áustria, com muito menos insolação do que qualquer região do Brasil, inclusive São Paulo, e com índices de difusão superiores aos nossos. Finalmente, o aquecedor solar pode proporcionar economias anuais de energia entre 40 e 70% conforme o tamanho do sistema, em qualquer região do Brasil.
Seu uso representa um ato de desenvolvimento e racionalidade sob todos os aspectos. Economiza-se energia, economiza-se água, evolui-se para uma cultura solar. Sadia.
Quando integrado ao projeto inicial de uma construção, aumenta entre 0,5 a 1% o custo da edificação (segundo a APCE-Associacion de Promotores Construtores de Espana). Mas valoriza o imóvel. Se a instalação do sistema de aquecimento solar for inserida após conclusão da obra, haverá um aumento no custo em torno de 30 a 50% do seu valor real.
As economias que o sistema proporciona pagam o custo do equipamento em menos de três anos. Cada morador de uma família deixará de gastar na vida útil do equipamento solar pelo menos R$ 10 mil reais. E a economia que todos os moradores do Brasil juntos fariam, se cada um de seus 185 milhões de habitantes optasse por tomar seu banho com energia solar, seria de R$ 1,7 trilhões.
Não se pode esquecer que, além do benefício financeiro existem outros: além de economizar para o país um investimento de mais R$ 10 mil na geração, transmissão e distribuição de energia, cada família que usar o aquecedor solar evitará a inundação de 224 m2 de área verde e fértil que seria destinada à construção de barragens. Não é difícil imaginar o quanto de área verde seria preservado ; por fim, estará protegendo o ambiente e contribuindo de fato para a redução das mudanças climáticas.
E o item mais importante: o aquecedor solar é o único eletrodoméstico que produz energia ao invés de consumir.
Fonte: www.jornaldaserra.com.br
A obrigatoriedade da instalação de aquecedores solares em edificações não é uma idéia nova. Já em 1980 foi instituída em Israel, primeiro país do mundo a adotar tal política. Desde então, muitos outros países, inclusive o Brasil, e muitas cidades a vêm adotando como solução necessária e definitiva.
Os aquecedores solares de água apresentam amplas vantagens ambientais, econômicas e sociais. Como substitui a hidroeletricidade e combustíveis fósseis, cada instalação de aquecedor solar reduz de uma vez – e para sempre – o dano ambiental associado às fontes de energia convencionais. Não emitem gases tóxicos que contribuem para a poluição urbana, melhorando a qualidade do ar, não afetam o clima global por não emitirem gases de efeito estufa e não geram lixo radiativo, herança perigosa das usinas nucleares. Também apresentam vantagens sociais como a redução da conta de energia elétrica e a geração de empregos por unidade de energia transformada. Para se ter uma idéia, pode-se considerar que a produção anual de um milhão de m² de coletores gera aproximadamente 30 mil empregos diretos descentralizados.
O uso da tecnologia solar é a energia mais democrática de todas, justamente por ser pensada como um sistema híbrido, ou seja, o aquecedor solar é sempre acompanhado de outra tecnologia, chuveiro elétrico ou aquecedor a gás. Um sistema de aquecimento solar bem dimensionado pode suprir mais de 70% da demanda de água quente durante o ano, e os outros 30% que representam os dias nublados ou chuvosos é que são supridos por uma tecnologia convencional.
No caso de São Paulo alguns alegam que a antiga “capital da garoa” não tem sol. Se a superfície da cidade (1524 km2) fosse toda coberta por aquecedores solares, a energia gerada seria capaz de produzir cerca de 50% de todo o consumo de energia elétrica do Brasil.
Em muitos outros países, menos ensolarados que o nosso, já se sabe que os sistemas de aquecimento solar são uma alternativa excelente para fornecer a água quente para os setores residenciais, de comércio e de serviços. Os países líderes no seu uso na Europa são Alemanha e Áustria, com muito menos insolação do que qualquer região do Brasil, inclusive São Paulo, e com índices de difusão superiores aos nossos. Finalmente, o aquecedor solar pode proporcionar economias anuais de energia entre 40 e 70% conforme o tamanho do sistema, em qualquer região do Brasil.
Seu uso representa um ato de desenvolvimento e racionalidade sob todos os aspectos. Economiza-se energia, economiza-se água, evolui-se para uma cultura solar. Sadia.
Quando integrado ao projeto inicial de uma construção, aumenta entre 0,5 a 1% o custo da edificação (segundo a APCE-Associacion de Promotores Construtores de Espana). Mas valoriza o imóvel. Se a instalação do sistema de aquecimento solar for inserida após conclusão da obra, haverá um aumento no custo em torno de 30 a 50% do seu valor real.
As economias que o sistema proporciona pagam o custo do equipamento em menos de três anos. Cada morador de uma família deixará de gastar na vida útil do equipamento solar pelo menos R$ 10 mil reais. E a economia que todos os moradores do Brasil juntos fariam, se cada um de seus 185 milhões de habitantes optasse por tomar seu banho com energia solar, seria de R$ 1,7 trilhões.
Não se pode esquecer que, além do benefício financeiro existem outros: além de economizar para o país um investimento de mais R$ 10 mil na geração, transmissão e distribuição de energia, cada família que usar o aquecedor solar evitará a inundação de 224 m2 de área verde e fértil que seria destinada à construção de barragens. Não é difícil imaginar o quanto de área verde seria preservado ; por fim, estará protegendo o ambiente e contribuindo de fato para a redução das mudanças climáticas.
E o item mais importante: o aquecedor solar é o único eletrodoméstico que produz energia ao invés de consumir.
Fonte: www.jornaldaserra.com.br
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