Brumadinho: bombeiros iniciam buscas em áreas secundárias
Lama nesses locais ainda está fluida e exige utilização de escavadeiras anfíbias.Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) realizam buscas na área atingida por lama em Brumadinho (MG) (CBMMG/Divulgação)
No décimo dia após o rompimento da Barragem I da Mina Córrego do Feijão em Brumadinho, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais expandiu as buscas para três áreas ainda pouco exploradas, atingidas pelo fluxo secundário do rejeito.
A lama, nesses locais, ainda está fluida, dificultando o deslocamento das equipes e configurando o que os bombeiros chamam de “zona quente”, segundo a assessoria de imprensa da instituição. Para acessá-las, devem ser usadas escavadeiras anfíbias, que conseguem se locomover em terrenos úmidos e perfurar a lama para procurar pelas mais de 200 vítimas da tragédia que ainda estão desaparecidas.
Fonte: https://veja.abril.com.br/brasil/brumadinho-bombeiros-iniciam-buscas-em-areas-secundarias/
Comentários da blogueira: Além do crime social, o evento de Brumadinho MG, é também um enorme crime ambiental. Os cursos de água, Córrego do Feijão e Rio Paraopeba, chegando até o Rio São Francisco, estão tremendamente afetados em seus cursos, uma vez que forneciam água e peixes para os habitantes de suas margens.
Houve também, uma imensa devastação das matas em suas margens, principalmente o córrego Feijão, que fornecia água para as criações e hortaliças plantadas em suas várzeas. É muito triste de se ver a irresponsabilidade humana destruindo vidas em nosso planeta. Faltou lógica, planejamento e reponsabilidade, na confecção, visando custos financeiros menores, no armazenamento dos resíduos da mineração Não queremos que a empresa Vale do Doce deixe de explorar os minérios mas que ela seja responsável e ofereça segurança, para não ceifar vidas de pessoas, animais e prejudique o meio ambiente, pagando um preço elevadíssimo para reconstrução de suas margens e leitos.
Como uma boa mineira, eu choro pelas vidas perdidas, das pessoas, animais e ecossistemas destruídos.
Helena Rezende
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