Segundo edital de apoio a projetos de 2008 recebe propostas
As inscrições vão até o final de agosto e podem participar instituições sem fins lucrativos com iniciativas que colaborem para conservação da biodiversidade e das áreas naturais brasileiras.
A espécie nativa capim-rabo-de-burro (Andropogon bicornis)– vegetação mais alta e mais clara – começa a cobrir área tomada pela exótica braquiária (Urochloa sp.) – capim mais baixo e com cor verde mais forte.
A Fundação O Boticário de Proteção à Natureza recebe propostas para o segundo edital de apoio a projetos de conservação da natureza deste ano. As datas limites para inscrições são: 24 de agosto para envio do formulário on-line e 31 de agosto para envio pelo correio. O site http://www.fundacaoboticario.org.br/ traz as informações completas.
Nos seus 18 anos de trabalho, a Fundação O Boticário já financiou 1.146 projetos, que contemplaram todos os biomas nacionais, inclusive o Marinho, em todos os estados. Mais de 160 unidades de conservação federais, estaduais e municipais tiveram a contribuição de pesquisas para sua criação e proteção. Além disso, 33 espécies foram descobertas e 157 espécies em situação crítica foram estudadas de forma a promover a melhoria de sua proteção no hábitat natural.
Combate às espécies exóticasDentre as linhas de apoio da Fundação está o patrocínio a pesquisas que visem à prevenção ou controle de espécies invasoras. Um exemplo é o projeto Cipó Vivo, do Instituto Guaicuy, que trabalha com o monitoramento e combate do capim-braquiária (Urochloa sp.), espécie exótica, no Parque Nacional da Serra do Cipó e na Área de Proteção Ambiental (APA) do Morro da Pedreira. “Este financiamento foi fundamental, pois estamos enfrentando uma situação de penúria muito grande nas unidades de conservação do país. Com o apoio, conseguimos viabilizar no projeto o casamento das atividades de educação ambiental, monitoramento e combate a incêndios”, explica a analista ambiental do Parque e responsável técnica do projeto, Kátia Ribeiro.
A iniciativa recebeu apoio pela primeira vez em 2006 e, devido aos bons resultados, conseguiu renovar a parceria no primeiro edital deste ano. Na primeira fase, foi implementado um viveiro de mudas nativas da região, utilizadas no replantio de áreas de mata ciliar e terrenos ocupados pela invasora. Também foram estudadas técnicas que efetivamente combatam a invasão e facilitem a volta da floresta nativa. “Atuando em conjunto com a escola local, conseguimos começar a recomposição florística, a braquiária parou a expansão dentro do Parque e os capins nativos começaram a cobrir as áreas invadidas com rapidez”, comemora Ribeiro.
O capim-braquiária, originário da África, é utilizado no Brasil para cultivo de pastagens. Por ter alta capacidade de frutificação e formar uma cobertura muito densa, ela abafa outras plantas e consegue se sobrepor facilmente. Além disso, a espécie se beneficia com a presença de fogo e pisoteio, porque absorve mais rápido que as nativas os nutrientes que ficam disponíveis após esses processos.
Além de implementar medidas para cessar a expansão das gramíneas invasoras, outro objetivo do projeto foi derrubar tabus e trabalhar em conjunto com a comunidade local. “Para a compreensão dos processos ecológicos, tentamos não fazer um discurso xenofóbico, mas mostrar quais os problemas da espécie exótica, que, além de ser de fora, é muito agressiva para as nativas. Ao mesmo tempo, tentando mostrar como ações constantes e insistentes e com uma boa base técnica podem levar ao sucesso uma empreitada grande como essa”, explica Ribeiro.
No início poucos acreditavam que o projeto daria certo, mas quando os resultados começaram a aparecer, vários interessados surgiram. Hoje, muitas pessoas procuram a equipe em busca de informações gerais, de como aprender a cultivar mudas para o projeto ou para oferecer apoio nos mutirões de capina e plantio. “Isso muda a região, passa a idéia de que o parque é um bem comum, ou seja, ajudando num mutirão no parque, você não está trabalhando para o Ibama ou para o Instituto Chico Mendes, mas trabalhando para a população, por algo que é um direito de todos”, conta a analista ambiental.
Nesta nova fase, além de continuar o combate à braquiária e o fortalecimento do voluntariado no Parque, outro objetivo é a seleção de dez jovens, dentre os 120 estudantes que participaram do programa Pesquisadores-mirins no primeiro projeto, para formação como monitores do parque, similar a um guarda-parque.
Saiba maisPara acessar os formulários de inscrição e obter mais informações sobre o edital de apoio a projetos, clique aqui.
Fonte: http://internet.boticario.com.br/portal/site/fundacao/template.PAGE/menuitem.5e4e7c3e0f8fa6d9e4e25afce2008a0c/?javax.portlet.tpst=7c146ae444a89a519341d33658be0826&javax.portlet.prp_7c146ae444a89a519341d33658be0826_viewID=MY_PORTAL_VIEW&javax.portlet.begCacheTok=com.vignette.cachetoken&javax.portlet.endCacheTok=com.vignette.cachetoken&Action=MATERIA&AnoSelecionado=2008&CodMateria=de04922efe26b110VgnVCM1000006f04650aRCRD&Edicao=Edi%E7%E3o+95&ActionAnterior=Action=TITULO;Parametro=Edi%E7%E3o+95
A espécie nativa capim-rabo-de-burro (Andropogon bicornis)– vegetação mais alta e mais clara – começa a cobrir área tomada pela exótica braquiária (Urochloa sp.) – capim mais baixo e com cor verde mais forte.
A Fundação O Boticário de Proteção à Natureza recebe propostas para o segundo edital de apoio a projetos de conservação da natureza deste ano. As datas limites para inscrições são: 24 de agosto para envio do formulário on-line e 31 de agosto para envio pelo correio. O site http://www.fundacaoboticario.org.br/ traz as informações completas.
Nos seus 18 anos de trabalho, a Fundação O Boticário já financiou 1.146 projetos, que contemplaram todos os biomas nacionais, inclusive o Marinho, em todos os estados. Mais de 160 unidades de conservação federais, estaduais e municipais tiveram a contribuição de pesquisas para sua criação e proteção. Além disso, 33 espécies foram descobertas e 157 espécies em situação crítica foram estudadas de forma a promover a melhoria de sua proteção no hábitat natural.
Combate às espécies exóticasDentre as linhas de apoio da Fundação está o patrocínio a pesquisas que visem à prevenção ou controle de espécies invasoras. Um exemplo é o projeto Cipó Vivo, do Instituto Guaicuy, que trabalha com o monitoramento e combate do capim-braquiária (Urochloa sp.), espécie exótica, no Parque Nacional da Serra do Cipó e na Área de Proteção Ambiental (APA) do Morro da Pedreira. “Este financiamento foi fundamental, pois estamos enfrentando uma situação de penúria muito grande nas unidades de conservação do país. Com o apoio, conseguimos viabilizar no projeto o casamento das atividades de educação ambiental, monitoramento e combate a incêndios”, explica a analista ambiental do Parque e responsável técnica do projeto, Kátia Ribeiro.
A iniciativa recebeu apoio pela primeira vez em 2006 e, devido aos bons resultados, conseguiu renovar a parceria no primeiro edital deste ano. Na primeira fase, foi implementado um viveiro de mudas nativas da região, utilizadas no replantio de áreas de mata ciliar e terrenos ocupados pela invasora. Também foram estudadas técnicas que efetivamente combatam a invasão e facilitem a volta da floresta nativa. “Atuando em conjunto com a escola local, conseguimos começar a recomposição florística, a braquiária parou a expansão dentro do Parque e os capins nativos começaram a cobrir as áreas invadidas com rapidez”, comemora Ribeiro.
O capim-braquiária, originário da África, é utilizado no Brasil para cultivo de pastagens. Por ter alta capacidade de frutificação e formar uma cobertura muito densa, ela abafa outras plantas e consegue se sobrepor facilmente. Além disso, a espécie se beneficia com a presença de fogo e pisoteio, porque absorve mais rápido que as nativas os nutrientes que ficam disponíveis após esses processos.
Além de implementar medidas para cessar a expansão das gramíneas invasoras, outro objetivo do projeto foi derrubar tabus e trabalhar em conjunto com a comunidade local. “Para a compreensão dos processos ecológicos, tentamos não fazer um discurso xenofóbico, mas mostrar quais os problemas da espécie exótica, que, além de ser de fora, é muito agressiva para as nativas. Ao mesmo tempo, tentando mostrar como ações constantes e insistentes e com uma boa base técnica podem levar ao sucesso uma empreitada grande como essa”, explica Ribeiro.
No início poucos acreditavam que o projeto daria certo, mas quando os resultados começaram a aparecer, vários interessados surgiram. Hoje, muitas pessoas procuram a equipe em busca de informações gerais, de como aprender a cultivar mudas para o projeto ou para oferecer apoio nos mutirões de capina e plantio. “Isso muda a região, passa a idéia de que o parque é um bem comum, ou seja, ajudando num mutirão no parque, você não está trabalhando para o Ibama ou para o Instituto Chico Mendes, mas trabalhando para a população, por algo que é um direito de todos”, conta a analista ambiental.
Nesta nova fase, além de continuar o combate à braquiária e o fortalecimento do voluntariado no Parque, outro objetivo é a seleção de dez jovens, dentre os 120 estudantes que participaram do programa Pesquisadores-mirins no primeiro projeto, para formação como monitores do parque, similar a um guarda-parque.
Saiba maisPara acessar os formulários de inscrição e obter mais informações sobre o edital de apoio a projetos, clique aqui.
Fonte: http://internet.boticario.com.br/portal/site/fundacao/template.PAGE/menuitem.5e4e7c3e0f8fa6d9e4e25afce2008a0c/?javax.portlet.tpst=7c146ae444a89a519341d33658be0826&javax.portlet.prp_7c146ae444a89a519341d33658be0826_viewID=MY_PORTAL_VIEW&javax.portlet.begCacheTok=com.vignette.cachetoken&javax.portlet.endCacheTok=com.vignette.cachetoken&Action=MATERIA&AnoSelecionado=2008&CodMateria=de04922efe26b110VgnVCM1000006f04650aRCRD&Edicao=Edi%E7%E3o+95&ActionAnterior=Action=TITULO;Parametro=Edi%E7%E3o+95
Helena:
ResponderExcluirAssim como roubou um tempo da política para prestigiar a minha festa, roube um pouco mais para apreciar meu novo post. É sobre um filme que considero bastante feminino. Apareça aqui:
wwwrenatacordeiro.blogspot.com
Não há ponto depois de www
Um beijo,
Renata