15/09/2006 - Uso e descarte de baterias de celular exigem cuidados especiais
Consertar qualquer produto é sempre uma boa alternativa antes de comprar um novo.
As baterias de celulares mais comuns são feitas de níquel-cádmio (NiCd), níquel-metal hidreto (NiMh) e de íons de lítio (Li-Íon). As primeiras estão sendo abolidas pelas empresas, por sua menor durabilidade e alta toxicidade do cádmio. As de melhor custo-benefício são as de íons de lítio, segundo os fabricantes. Entretanto, mesmo elas estão sujeitas a problemas e o proprietário pode, usando-as de forma correta, reduzir a necessidade de troca e evitar a entrada dessas baterias no ciclo do lixo. A primeira recomendação das empresas é que se utilize o celular, as baterias e os carregadores conforme indicado pelos fabricantes e que se evite a compra de produtos falsificados, adquirindo-os em revendas autorizadas. O descarte também exige atenção especial. Geralmente, as lojas de celulares funcionam como pontos de coleta de baterias, de onde são destinados às empresas que promovem a reutilização ou reciclagem dos materiais. Assim, evita-se que os metais tóxicos contidos nas baterias (principalmente as de Níquel-Cádmio) sejam depositados em lixões e contaminem o meio ambiente.
Falsificação Algumas baterias falsas são facilmente identificáveis, como quando são vendidas fora da embalagem, apresentam defeitos na etiqueta, como erros de digitação e, principalmente, quando estão com preços abaixo da média de mercado. Os preços mais baixos podem indicar que a bateria não tem os principais recursos de segurança que as originais possuem. Outra recomendação é que o consumidor busque uma assistência técnica autorizada quando notar algum problema em sua bateria. Consertar qualquer produto é sempre uma boa medida, pois economiza recursos naturais e a energia que seria gasta no processo de reciclagem. Além disso, a reutilização evita a geração de lixo quando se joga o produto fora. Repensar Uma alternativa é repensar os hábitos de consumo, antes mesmo de buscar a reutilização ou a reciclagem de um produto. Paulo Diaz, educador ambiental do programa USP Recicla, lembra que o uso do celular pode ser reduzido, bem como o consumo de energia da bateria. Por exemplo, não há necessidade de o celular ficar ligado durante à noite, enquanto a pessoa dorme. “Quando estou em casa, eu desligo. As pessoas me ligam no telefone fixo”.
Precisamos redobrar o cuidado com o descarte destes materiais tóxicos, bem como com o seu uso, é necessáro que nos conscientizemos da desnecessidade de tantos aparelhos por indivíduo. Conheço família de 4 pessoas, pai, mãe e duas crianças, onde cada um tem um aparelho celular. É um exagero de consumo e descaso com o lixo tóxico.
eu queria era realmente saber o q as pilhas e baterias causam no meio ambiente, mas valeu, ajudou um pouco.
ResponderExcluir