As autoridades da Sérvia anunciaram que a lama tóxica que vazou na Hungria e chegou ao Rio Danúbio, deve atingir o país nesta segunda-feira (11/10/201). Segundo o serviço hidrometereológico sérvio e o Departamento para Situações de Emergência do Ministério do Interior, em Bezdan, ponto em que o Rio Danúbio começa na Sérvia, o estado de emergência é máximo.
De acordo com as medições feitas pelas autoridades sérvias ontem, o PH da água do rio ainda está normal, marcando 7,9 (valores normais de PH são entre 6,8 e 8,5). Branislav, Gavric, funcionário do Instituto Hidrometeorológico sérvio, afirmou que o fato de a água continuar com um bom pH é animador, mas acrescentou que o grau de contaminação do Danúbio na Sérvia ainda não pode ser medido com exatidão. "Pode ser insignificante, mas também pode levar a consequências graves, como a morte de peixes. Depende da reabilitação da agua em território húngaro", afirmou.
Predrag Maric, membro do Departamento para Situações de Emergência do Ministério do Interior, disse que as autoridades sérvias estão em pleno contato com a Hungria e preparados para conter a lama tóxica. "Há três cenários que podem acontecer com a chegada da lama: no primeiro, as substâncias tóxicas se diluem devido ao volume de água do Danúbio, eliminando qualquer perigo; no segundo, determinadas quantidades de poluentes chegam a Sérvia e provocam a morte de peixes e outros animais e num terceiro, o pior e o menos provável , há a contaminação por alta concentração tóxica, que provocará o corte do abastecimento de água nacional", explicou Maric.
" O Danúbio na Sérvia não está contaminado, por enquanto. O país está pronto para reagir em caso de ameaças como essas", afirmou ontem o ministro do Meio Ambiente, Oliver Dulic.
Hungria
Hoje o governo húngaro reconheceu a gravidade do acidente ambiental e decidiu evacuar a região próxima ao desastre. A organização ambientalista Greenpeace afirmou em comunicado que o vazamento tóxico na Hungria inutilizou 40 mil hectares de terra para a agricultura por vários anos.
"A situação é muito grave. Não queremos criar grandes esperanças", resumiu o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban na localidade de Ajka, para onde foram evacuados os 800 habitantes do povoado de Kolontar, local mais afetado pela avalanche tóxica carregada de metais pesados.
Fonte:http://operamundi.uol.com.br/noticias
De acordo com as medições feitas pelas autoridades sérvias ontem, o PH da água do rio ainda está normal, marcando 7,9 (valores normais de PH são entre 6,8 e 8,5). Branislav, Gavric, funcionário do Instituto Hidrometeorológico sérvio, afirmou que o fato de a água continuar com um bom pH é animador, mas acrescentou que o grau de contaminação do Danúbio na Sérvia ainda não pode ser medido com exatidão. "Pode ser insignificante, mas também pode levar a consequências graves, como a morte de peixes. Depende da reabilitação da agua em território húngaro", afirmou.
Predrag Maric, membro do Departamento para Situações de Emergência do Ministério do Interior, disse que as autoridades sérvias estão em pleno contato com a Hungria e preparados para conter a lama tóxica. "Há três cenários que podem acontecer com a chegada da lama: no primeiro, as substâncias tóxicas se diluem devido ao volume de água do Danúbio, eliminando qualquer perigo; no segundo, determinadas quantidades de poluentes chegam a Sérvia e provocam a morte de peixes e outros animais e num terceiro, o pior e o menos provável , há a contaminação por alta concentração tóxica, que provocará o corte do abastecimento de água nacional", explicou Maric.
" O Danúbio na Sérvia não está contaminado, por enquanto. O país está pronto para reagir em caso de ameaças como essas", afirmou ontem o ministro do Meio Ambiente, Oliver Dulic.
Hungria
Hoje o governo húngaro reconheceu a gravidade do acidente ambiental e decidiu evacuar a região próxima ao desastre. A organização ambientalista Greenpeace afirmou em comunicado que o vazamento tóxico na Hungria inutilizou 40 mil hectares de terra para a agricultura por vários anos.
"A situação é muito grave. Não queremos criar grandes esperanças", resumiu o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban na localidade de Ajka, para onde foram evacuados os 800 habitantes do povoado de Kolontar, local mais afetado pela avalanche tóxica carregada de metais pesados.
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