Este blog foi criado com o único objetivo de informar para conscientizar as pessoas e não para assustar ou alarmar ninguém. Nossa proposta é otimista, ou seja, que ainda dá tempo de fazermos algo pelo nosso planeta. Se todos engajarmos fielmente, buscando cada um fazer a sua parte e orientar os seus vizinhos, toda a sua família, seus colegas de trabalho, já teremos formado uma grande rede que se multiplicará, talvez não consigamos reverter o quadro, mas que ao menos consigamos freiar a deterioração da natureza, visando a sua estabilidade para que proporcione condições de vida por milhares de anos ainda.
É certo que os cientistas e estudiosos precisavam pesquisar as condições do Continente gelado, mas agora, meus amigos, este negócio de governantes, turistas e demais curiosos ficarem indo lá, só tende a piorar as coisas, poluindo e elevando a temperatura, com estacionamento de embarcações, o que gera um desequilíbrio no ecossistema.
Vejam só, o que o aquecimento global já está fazendo na Antártida:
26/03/2008
Um bloco de gelo de pouco mais de 400 km2 começou a se desprender da plataforma de Wilkins, na Península Antártida, e a derreter no mar, no que os cientistas dizem ser mais uma evidência do aquecimento global.
A área é equivalente a quase um quarto da cidade de São Paulo (1.523 km2, segundo o IBGE). Imagens por satélite sugerem que uma parte da plataforma de Wilkins, na península que se projeta em direção à Patagônia, iniciou um processo de desintegração e logo poderá desaparecer.
Plataformas são extensões flutuantes do lençol de gelo (com até 4 km de espessura) que cobre a base rochosa da Antártida, segundo o site da British Antarctic Survey (BAS), que monitora a região.
Wilkins, que cobria inicialmente uma área de 16 mil km2 (segundo o site da BAS), permaneceu estável pela maior parte do século 20, mas começou a se retrair na década de 90. Houve um desprendimento de blocos de um total de 1.000 km2 em 1998, ao longo de alguns meses.
Outras plataformas na mesma área do continente já se perderam nos últimos 30 anos, disse a BAS.David Vaughan, da BAS, disse: "Eu não esperava ver as coisas acontecerem tão depressa assim. A plataforma está presa por um fio --nós vamos ver nos próximos dias ou semanas que destino terá."
Ao observarem fotos de satélite, os pesquisadores da BAS enviaram um avião de reconhecimento para registrar imagens mais próximas do que estava ocorrendo.
A desintegração foi sinalizada com a formação de um iceberg de 41 km por 2,5 km verificada em 28 de fevereiro. Boa parte da plataforma Wilkins agora está sendo protegida apenas por uma faixa de gelo entre duas ilhas. Pesquisadores têm o receio de que a ausência da plataforma possa expor geleiras no interior do continente e que são formadas por água fresca. Seu derretimento poderia afetar o nível dos oceanos.
Rapidez
Vaughan fez uma previsão em 1993 de que a porção norte da plataforma de Wilkins desapareceria dentro de 30 anos se o aquecimento da Terra continuasse, mas ele disse que isto está acontecendo mais rápido do que esperava.
"Esta não é uma questão de elevação do nível do mar, contudo, é mais uma indicação da mudança do clima na Península Antártida e de como isto está afetando o meio ambiente", disse ele.
Segundo os cientistas, a Península Antártida tem passado por um aquecimento sem precedentes nos últimos 50 anos, de quase 3ºC.
Discórdia
Outros pesquisadores afirmam que a plataforma de Wilkins pode resistir por mais tempo, pois o verão na Antártida --período de derretimento de gelo-- está chegando ao fim.
Ted Scambos, do Centro Nacional de Informações sobre Neve e Gelo da Universidade de Colorado, nos Estados Unidos, disse: "Este espetáculo incomum acabou por esta estação. Mas em janeiro próximo nós vamos ver se a Wilkins continuará a se desfazer."
A área é equivalente a quase um quarto da cidade de São Paulo (1.523 km2, segundo o IBGE). Imagens por satélite sugerem que uma parte da plataforma de Wilkins, na península que se projeta em direção à Patagônia, iniciou um processo de desintegração e logo poderá desaparecer.
Plataformas são extensões flutuantes do lençol de gelo (com até 4 km de espessura) que cobre a base rochosa da Antártida, segundo o site da British Antarctic Survey (BAS), que monitora a região.
Wilkins, que cobria inicialmente uma área de 16 mil km2 (segundo o site da BAS), permaneceu estável pela maior parte do século 20, mas começou a se retrair na década de 90. Houve um desprendimento de blocos de um total de 1.000 km2 em 1998, ao longo de alguns meses.
Outras plataformas na mesma área do continente já se perderam nos últimos 30 anos, disse a BAS.David Vaughan, da BAS, disse: "Eu não esperava ver as coisas acontecerem tão depressa assim. A plataforma está presa por um fio --nós vamos ver nos próximos dias ou semanas que destino terá."
Ao observarem fotos de satélite, os pesquisadores da BAS enviaram um avião de reconhecimento para registrar imagens mais próximas do que estava ocorrendo.
A desintegração foi sinalizada com a formação de um iceberg de 41 km por 2,5 km verificada em 28 de fevereiro. Boa parte da plataforma Wilkins agora está sendo protegida apenas por uma faixa de gelo entre duas ilhas. Pesquisadores têm o receio de que a ausência da plataforma possa expor geleiras no interior do continente e que são formadas por água fresca. Seu derretimento poderia afetar o nível dos oceanos.
Rapidez
Vaughan fez uma previsão em 1993 de que a porção norte da plataforma de Wilkins desapareceria dentro de 30 anos se o aquecimento da Terra continuasse, mas ele disse que isto está acontecendo mais rápido do que esperava.
"Esta não é uma questão de elevação do nível do mar, contudo, é mais uma indicação da mudança do clima na Península Antártida e de como isto está afetando o meio ambiente", disse ele.
Segundo os cientistas, a Península Antártida tem passado por um aquecimento sem precedentes nos últimos 50 anos, de quase 3ºC.
Discórdia
Outros pesquisadores afirmam que a plataforma de Wilkins pode resistir por mais tempo, pois o verão na Antártida --período de derretimento de gelo-- está chegando ao fim.
Ted Scambos, do Centro Nacional de Informações sobre Neve e Gelo da Universidade de Colorado, nos Estados Unidos, disse: "Este espetáculo incomum acabou por esta estação. Mas em janeiro próximo nós vamos ver se a Wilkins continuará a se desfazer."
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