Mais um acidente que vem poluir ainda mais os nossos mares e as já, tão poluídas águas da Ilha.
Pequena descrição da Ilha, feita por uma agência de ecoturismo:
Ilha de Maré - Uma vasta extensão de Mata Atlântica divide a paisagem com mangueiras, coqueirais e a tradicional cana brava, matéria-prima para o artesanato na Ilha de Maré, em Salvador. O lugar, ainda primitivo, contempla o visitante com belas praias de beleza resguardada e povoados intocados à beira-mar, de cultura tradicional viva, que ainda sobrevivem da pesca e artesanato.
Navio norueguês derrama 5 mil litros de óleo na Baía de Aratu
Por Gabriel Noronha
Por Gabriel Noronha
Técnicos do Centro de Recursos Ambientais (CRA) sobrevoaram a Baía de Todos os Santos na manhã desta segunda-feira para avaliar as conseqüências do derramamento de 5 mil litros de óleo lubrificante do navio NCC Jupail, de bandeira norueguesa, que bateu no Porto de Aratu, no município de Candeias, a 46 km de Salvador.A diretora-geral do CRA, Beth Wagner, declarou que uma mancha de óleo atingiu a praia de Bananeira, na Ilha de Marés, que pertence ao município de Salvador. "Ainda não sabemos a origem do óleo mas acreditamos que seja deste mesmo navio", disse após sobrevoar a região de helicóptero.
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Segundo a diretora do CRA, a mancha que atingiu a praia de Bananeira corresponde a 30% de outra mancha, que está represada no píer do Porto de Aratu, localizado na região nordeste da Baía de Todos os Santos. No total, 20 km² foram atingidos. O acidente ocorreu no final da noite de sábado, quando o casco do NCC Jupail rompeu assim que o fundo da embarcação bateu em um píer de amarração durante manobra no porto. A carga tinha como destino a cidade de Amsterdã, na Holanda.O navio foi cercado por barras de proteção para evitar que o material se espalhasse, e 11 técnicos em segurança ambiental usaram mantas para absorver o óleo e bombeá-lo para dentro de tonéis. "A princípio, a mancha não atingiu praias e manguezais, mas ela estava se deslocando em direção à Ilha de Maré, que fica dentro da Baía de Aratu. Uma equipe de atendimento está indo para lá para analisar a situação", disse Cíntia Levita, coordenadora de emergências do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) na Bahia. O óleo derramado causou um impacto visual negativo muito grande. "É um volume considerável de óleo que está recobrindo a lâmina d'água. A extensão da mancha é grande, e o tempo não está contribuindo. Está chovendo e ventando muito na Bahia, o que favorece o espalhamento", afirmou Cíntia. De acordo com a analista ambiental, no entanto, a pequena intensidade das ondulações no local do acidente pode favorecer o trabalho de limpeza da água. "Podemos colocar as barreiras e conter o espalhamento desse produto para podermos absorvê-lo depois", afirmou. Com a colisão, o navio sofreu danos no sistema de propulsão e está sem condições de se locomover. Segundo o CRA, a Agência Marítima Granel será responsabilizada pelos danos e pode receber multa diária de R$ 5 mil a R$ 50 milhões.O gerente da empresa, Israel Vasconcelos, informou que o navio sofreu um rombo de três metros de diâmetro no casco e que a embarcação deve ser descarregada completamente em Aratu para execução dos reparos. Ele disse que a operação é segura e não provocará novo derramamento. A Granel irá apurar a responsabilidade pelo acidente antes de se pronunciar oficialmente sobre o caso.O inquérito administrativo aberto pela Capitania dos Portos para apurar as causas do acidente só deve ser concluído em 90 dias. Já o Ibama fará uma visita ao porto ainda nesta segunda-feira para verificar as condições em que foi realizada a operação que causou o acidente. O Porto de Aratu não tem licença ambiental válida, mas está em processo de regularização junto ao órgão.
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Segundo a diretora do CRA, a mancha que atingiu a praia de Bananeira corresponde a 30% de outra mancha, que está represada no píer do Porto de Aratu, localizado na região nordeste da Baía de Todos os Santos. No total, 20 km² foram atingidos. O acidente ocorreu no final da noite de sábado, quando o casco do NCC Jupail rompeu assim que o fundo da embarcação bateu em um píer de amarração durante manobra no porto. A carga tinha como destino a cidade de Amsterdã, na Holanda.O navio foi cercado por barras de proteção para evitar que o material se espalhasse, e 11 técnicos em segurança ambiental usaram mantas para absorver o óleo e bombeá-lo para dentro de tonéis. "A princípio, a mancha não atingiu praias e manguezais, mas ela estava se deslocando em direção à Ilha de Maré, que fica dentro da Baía de Aratu. Uma equipe de atendimento está indo para lá para analisar a situação", disse Cíntia Levita, coordenadora de emergências do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) na Bahia. O óleo derramado causou um impacto visual negativo muito grande. "É um volume considerável de óleo que está recobrindo a lâmina d'água. A extensão da mancha é grande, e o tempo não está contribuindo. Está chovendo e ventando muito na Bahia, o que favorece o espalhamento", afirmou Cíntia. De acordo com a analista ambiental, no entanto, a pequena intensidade das ondulações no local do acidente pode favorecer o trabalho de limpeza da água. "Podemos colocar as barreiras e conter o espalhamento desse produto para podermos absorvê-lo depois", afirmou. Com a colisão, o navio sofreu danos no sistema de propulsão e está sem condições de se locomover. Segundo o CRA, a Agência Marítima Granel será responsabilizada pelos danos e pode receber multa diária de R$ 5 mil a R$ 50 milhões.O gerente da empresa, Israel Vasconcelos, informou que o navio sofreu um rombo de três metros de diâmetro no casco e que a embarcação deve ser descarregada completamente em Aratu para execução dos reparos. Ele disse que a operação é segura e não provocará novo derramamento. A Granel irá apurar a responsabilidade pelo acidente antes de se pronunciar oficialmente sobre o caso.O inquérito administrativo aberto pela Capitania dos Portos para apurar as causas do acidente só deve ser concluído em 90 dias. Já o Ibama fará uma visita ao porto ainda nesta segunda-feira para verificar as condições em que foi realizada a operação que causou o acidente. O Porto de Aratu não tem licença ambiental válida, mas está em processo de regularização junto ao órgão.
Fonte: Site UOL
As responsabilidades devem ser apuradas e os culpados punidos, CHEGA DE ENVENENAR OS NOSSOS MARES!
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