20 março 2008

O SISTEMA FINANCEIRO E O MEIO AMBIENTE - ATITUDES


Tendo trabalhado ao longo de 24 anos de minha vida em instituições bancárias, não poderia deixar de divulgar o que este setor está desenvolvendo para o nosso Planeta e suas reais preocupações.

Segue na íntegra, matéria da FEBRABAN - Federação Brasileira de Bancos.

O comprometimento com a causa da preservação ambiental motiva as instituições a investirem recursos e esforços no sentido de aprimorar suas práticas. No ano de 2004, programas e projetos de gerenciamento do impacto ambiental receberam R$ 16,4 milhões para seu desenvolvimento por parte de 33,3% dos bancos. Esses recursos foram aplicados em ações variadas, que vão desde a educação e conscientização sobre o tema até a adoção de práticas e tecnologias que permitem reduzir o consumo de recursos naturais, como água e energia.
Gestão
Em 2004, 36,7% dos bancos mantinham empregados especializados na análise de riscos e oportunidades ambientais e 30,3% integravam comitês e/ou conselhos locais ou regionais para discutir, com governos e comunidades, questões que se relacionam ao tema - indicadores que se mantiveram praticamente inalterados na comparação com o ano anterior. Sistemas de gestão ambiental, com objetivos e metas, alocação de recursos, preparação de empregados e auditoria, são mantidos por 6,1 % dos bancos. Há instituições que ainda não formalizaram o sistema de gestão, mas zelam pela adoção de critérios, procedimentos, controles e metas.
Para 21,2% dos bancos, o compromisso com a preservação dos recursos naturais inclui treinamento sobre temas socioambientais e que se relacionam com a gestão dos negócios. No ABN AMRO Real, por exemplo, são promovidos para gerentes de relacionamento comercial e analistas financeiros, enquanto o Unibanco capacita todos os funcionários envolvidos no processo de gestão. A educação ambiental, um ponto fundamental para a criação e o desenvolvimento de raciocínio crítico e engajamento em relação ao tema, por sua vez, é a preocupação de 54,4% dos bancos, que desenvolvem campanhas que atingem tanto o público interno como o externo.
A contribuição para a preservação da biodiversidade também acontece de forma direta, por meio do apoio e/ou desenvolvimento de projetos de conservação de áreas protegidas e/ou programas de proteção a animais ameaçados, uma característica comum a 27,3% das instituições.
Princípios do Equador
Vários bancos, como ABN AMRO Real, Bradesco, Citigroup, Dresdner, HSBC Bank, Itaú, Unibanco e WestLB, entre outros, aderiram aos Princípios do Equador, que são diretrizes de política social e de meio ambiente estabelecidas pelo International Finance Corporation (IFC), braço do Banco Mundial para operações de financiamento de projetos acima de U$ 50 milhões. Com essa adesão, reafirmam sua preocupação com o meio ambiente e com o crescimento sustentável de seus clientes, parceiros e do Brasil. Pelos Princípios do Equador, os bancos envolvem-se na viabilização de projetos observando condições sustentáveis não apenas sob o ponto de vista econômico, mas também ambiental e social.
Crédito
Outra via importante para a preservação ambiental é a criação e oferta de linhas de crédito para financiar iniciativas que busquem reparar danos ou melhorar aspectos ecológicos, e essa modalidade é oferecida por 33,3% dos bancos.Os recursos são empregados em projetos de reflorestamento ou desenvolvimento de tecnologias, como o uso de energia solar como combustível para automóveis. O Banco do Brasil é exemplo disso, atuando como agente financiador repassador do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para empréstimos aos projetos do Biodiesel e do Proinfa (Programa de Apoio Financeiro a Investimentos em Fontes Alternativas de Energia Elétrica).
As práticas ambientais dos clientes foram avaliadas por 35,0% das instituições para definir a concessão de financiamentos. Os bancos verificaram, por exemplo, se eles possuem licenças ambientais, desenvolvem boas práticas de gestão, garantia de segurança e saúde do trabalhador, ou, ainda, se suas atividades são danosas aos recursos naturais ou à sociedade. O uso desse critério é fundamental para estimular as práticas corretas bem como para valorizar as instituições que as adotam.
Produtos e Serviços
Outra realização, diretamente atrelada aos negócios dos bancos, envolve o lançamento de produtos e serviços que tenham cunho socioambiental.Em 2004, 27,3% dos bancos ofereciam títulos de capitalização, fundos de investimento, cartões de crédito, entre outros, que de alguma forma contribuem com iniciativas ambientais ou valorizam as práticas corretas.
Fornecedores
Além de estimular o envolvimento e conscientizar colaboradores, clientes e a comunidade em relação ao meio ambiente, os bancos também procuram atingir os seus fornecedores com essas mensagens. Em 2004, 21,1% discutiam temas ecológicos com fornecedores e 9,1% já desenvolviam relações de cooperação, buscando melhorias de seus processos de gestão ambiental. Os bancos também estão considerando as práticas ambientais dos fornecedores no momento de adquirir produtos. Em 2004, 48,5% das instituições afirmaram levar em conta informações sobre meio ambiente na hora de comprar materiais como papéis e móveis, optando por produtos ecologicamente corretos e não-agressivos.
Recursos e resíduos
O lema de que é preciso reduzir, reciclar, reutilizar está cada vez mais difundido e aplicado nos bancos. No sentido de preservar os recursos naturais e racionalizar sua utilização - o que passa também pela ampliação do reaproveitamento e da reciclagem dos resíduos criados nas instituições - eles têm investido em programas, projetos e tecnologias. Das instituições que responderam ao questionário referente a este relatório social, 72,7% declararam aplicar recursos na redução, reutilização e reciclagem de resíduos.
Racionalização
As instituições adotam medidas práticas para reduzir o consumo de recursos em suas unidades, por meio de ações como o desligamento de energia e de ar-condicionado em horários preestabelecidos e a conscientização, entre os colaboradores, sobre a necessidade de uso racional dos materiais. Em 2004, 75,8% dos bancos desenvolveram, periodicamente, campanhas internas para reduzir o consumo de água e energia elétrica.E 72,2% promoveram campanhas internas de educação para o consumo consciente e a reciclagem de materiais.Estão adotando, ainda, medidas como o monitoramento de impressão por usuário, a introdução da coleta seletiva, a substituição de papel branco por reciclável para uso interno e em materiais de comunicação, a utilização de cartuchos e toners remanufaturados e a aquisição de móveis apenas com madeira certificada.
Energia
A energia é um ativo fundamental para a evolução e manutenção da qualidade de vida na sociedade, sendo primordial para o funcionamento de instituições e serviços. Por isso, seu uso de maneira consciente é importante e, no último ano, a média de quilowatts consumidos pelos bancos declinou como conseqüência das ações de conscientização ambiental, sua aplicação no dia-a-dia e da adição de medidas e tecnologias que permitem minimizar o consumo e, paralelamente, aumentar a eficiência energética. Ao todo, 66,7% das instituições possuem sistema de monitoramento e metas para redução de consumo estabelecidas.
A média de consumo por instituição, em 2004, chegou a 58,7 milhões de quilowatts-hora, uma redução de 35,1% na comparação com a média registrada no ano anterior e de 49,5% em relação a 2002. No HSBC Bank, por exemplo, há o constante monitoramento do consumo de energia elétrica em todas as unidades e campanhas de marketing interno para ressaltar a importância de cada indivíduo na preservação de recursos naturais. Na Caixa Econômica Federal, uma iniciativa de conscientização iniciada em 2000 tem permitido uma economia de 10 mil megawatts por mês nas unidades do banco. Ainda nesse sentido, a organização padroniza as instalações para adotar medidas que ampliem a eficiência energética.
São também estimuladas iniciativas para desenvolvimento e utilização de fontes de energia renováveis ou menos agressivas ao meio ambiente. O ABN AMRO Real, por exemplo, está testando o uso de gás veicular como combustível para a sua frota de veículos.
A Caixa Econômica Federal, em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), desenvolve pesquisas para a utilização de coletores solares no aquecimento de água em habitações populares e contratou a Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária/Laboratório de Energia Solar, da Universidade Federal de Santa Catarina, para a execução de serviços técnicos especializados e elaboração de soluções com uso de aquecimento solar. O Banco Itaú faz estudos de viabilidade para emprego de gás e de pequenas centrais hidrelétricas, e o Unibanco apóia o Aterro Bandeirantes, responsável pela biogeração de energia.
Água
A água é recurso natural não-renovável sobre o qual as atenções do mundo aumentam a cada ano, uma vez que a possibilidade de sua escassez pode ocasionar graves problemas em poucas décadas. A economia do recurso também é preocupação dos bancos e 54,5% deles mantêm um sistema de monitoramento com metas específicas para redução no consumo.
O Santander Banespa, por exemplo, realiza o acompanhamento dos números nas suas sedes administrativas e o está implantando gradualmente nas agências. Bancos que ainda não possuem sistemas de monitoramento adotam outras medidas, como a construção de poços artesianos para seu abastecimento e a realização de campanhas internas de conscientização e combate ao desperdício.
O Banco Itaú obteve redução de 17,0% no consumo de água em relação a 2003. Com a adesão ao Programa de Redução do Consumo da Sabesp, foi realizada uma campanha de conscientização dos funcionários do Centro Empresarial ltaú Conceição (CEIC), do Centro Técnico Operacional (CTO) e das agências de São Paulo para o uso racional de água.O cumprimento da meta proporcionou a redução da tarifa. Além disso, os sanitários do CTO foram reformados e passaram a contar com louças e metais projetados para reduzir o consumo de água.
Reaproveitamento e reciclagem
Aproximadamente 30,0% dos bancos mantêm um sistema de monitoramento com metas específicas para a redução dos resíduos sólidos. Em 2004, o total de resíduos produzidos - entre recicláveis e não-recicláveis - foi em média de 2,6 mil toneladas por instituição.
Coleta seletiva
Para alcançar níveis elevados de reciclagem e reaproveitamento, o primeiro passo é a realização da coleta seletiva. Em 2004, um quarto dos bancos que responderam ao questionário afirmou adotar essa prática em todos os seus prédios administrativos, enquanto 6,1% disseram mantê-la, também, em todas as suas agências ou postos de atendimento bancário. Já 12,1% dos bancos declararam desenvolver a ação em apenas algumas de suas sedes administrativas e agências, em percentuais que variam de 17,0% a 80,0% das unidades.
Depois da coleta seletiva, outro passo importante é.conhecer o destino dos resíduos, garantindo sua disposição adequada e não-agressiva ao meio ambiente: 39,4% dos bancos declararam que realizam esse acompanhamento.
Muitos deles exigem, em contrato com empresas que retiram o material de suas unidades, a apresentação de documentos comprovando a correta destinação. É comum a doação dos resíduos a organizações e associações que têm, no material, uma fonte de renda.
O ABN AMRO Real, por exemplo, exige e mantém documentação das empresas que retiram o lixo de seus prédios administrativos, de forma a garantir a destinação correta desse material.
O BankBoston também reúne documentos sobre a composição e disposição do lixo, transportado por empresa terceirizada contratada.O Banrisul direciona os resíduos para locais e instituições diversas, de acordo com o perfil do material. O HSBC Bank também monitora o descarte final para baterias de no break por parte do fornecedor do banco, além de promover o correto descarte do papel reciclável por intermédio de empresa contratada. No banco, o índice de reciclagem dos materiais alcança 98,0% dos resíduos sólidos produzidos no ambiente de trabalho.
O Banco Itaú contratou, em 2004, empresas especializadas para a retirada e destruição de lâmpadas, baterias,resíduos químicos e lixo ambulatorial e iniciou a coleta seletiva de plásticos e alumínios nos pólos CEIC e CTO. Parte dos cartuchos usados em impressoras e máquinas copiadoras é doada para entidades como o Hospital Albert Einstein, Lar de Ismael e Fundação Comunidade da Graça. O banco também deu continuidade, nos prédios e em algumas agências nos principais centros urbanos, à operação de coleta de aparas de papel para reciclagem.Estima-se uma receita de R$ 12,5 mil por mês pela venda das aparas. A partir de setembro de 2004, essa receita passou a ser doada, pela Fundação Itaú Social, para instituições de caridade. No Rio de Janeiro todo o lixo produzido no edifício comercial é doado à ONG Doe o seu lixo, que aproveita as aparas, os plásticos e o alumínio. O lixo do edifício é retirado sem custo.
O Banco Nossa Caixa mantém um aterro próprio e ambientalmente correto para destinação dos resíduos não-recicláveis. Já o Santander Banespa doa 100,0% dos resíduos recicláveis a uma instituição beneficente, enquanto as sobras orgânicas são entregues a uma empresa privada que descarrega o material em aterro sanitário no bairro do Jaguaré, em São Paulo, e, posteriormente, o transforma em adubo agrícola. Emissões e qualidade do ar
Ao todo, 21,2% dos bancos declararam manter ações de controle de poluição causada por veículos próprios e de terceiros a seu serviço. O mesmo índice é registrado em ações de monitoramento e estabelecimento de metas no que se refere à emissão de gás carbônico e outros gases danosos à atmosfera e que contribuam para o efeito estufa.Já 12,1% das instituições possuem política e sistema de monitoramento visando à melhoria da performance ambiental da logística e gestão de frota (tanto para veículos da empresa quanto de seus contratados).
O Banco Itaú manteve procedimentos de avaliação e controle da qualidade do ar nas instalações dos prédios, agências e pólos do banco. Na Torre Eudoro Villela, no CEIC, foi iniciada a operação do sistema de tratamento de gases (Iavador) dos geradores. Os chillers de ar-condicionado estão sendo substituídos por máquinas que funcionam com o gás HFC-134A, ecologicamente correto, que não destrói a camada de ozônio.
Educação ambiental
Os bancos também desenvolvem projetos ambientais direcionados às comunidades, com foco em educação ambienta. Em 2004, 33,3% dos bancos investiram o equivalente a R$ 4,2 milhões nesses programas.
O Banco Bradesco, por meio da rede de 40 escolas da Fundação Bradesco, desenvolve anualmente dezenas de projetos de proteção ao meio ambiente. A unidade escolar de Bodoquena, em Miranda, no Mato Grosso do Sul, por exemplo, mantém desde 1996 o programa Preservação e Conservação da Fauna e da Flora Pantaneira.Trata-se de um trabalho de conscientização ambientaI que desenvolve a cidadania dos alunos e alerta a sociedade sobre os riscos de extinção de animais devido aos atropelamentos na BR-262 e à eliminação da vegetação devido a queimadas e desmatamentos.
O banco ainda mantém uma antiga a parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, uma das mais importantes ONGs brasileiras de defesa do meio ambiente. Em 2004, a parceria completou 11 anos de existência, o que significa repasse de ganhos vindos de produtos e serviços do banco, como cartão de crédito e título de capitalização.A SOS mantém ainda viveiros de plantas nativas em duas unidades escolares da Fundação Bradesco, em Osasco e Registro, interior de São Paulo, que periodicamente doam mudas para as prefeituras, entidades e moradores das comunidades próximas.
A campanha Plante a Primavera, desenvolvida pelo Banco Itaú, tem como objetivo estimular a consciência da população sobre a necessidade de preservar o meio ambiente, com ações voluntárias individuais ou coletivas. Em 2004, foram envolvidas 350 agências e distribuídos cerca de 54 mil vasos com sementes. Em algumas cidades, como comemoração ao Dia da Árvore e a Semana do Meio Ambiente, as árvores foram plantadas em praças, sendo uma escola responsável por sua manutenção.
Pelo oitavo ano consecutivo, o Unibanco desenvolveu em 2004 a campanha de Verão Limpo, com ONGs e instituições públicas. O projeto já percorreu, desde 1999, seis estados, promovendo atividades em praias do Rio de Janeiro, Florianópolis, Recife, Fortaleza e Vitória, além de IIhabela e São Sebastião, no litoral norte de São Paulo. Com apoio de voluntários do banco, a campanha reforça a prática da coleta seletiva de lixo por meio de ações dirigidas aos banhistas. Em tendas montadas em pontos de alta concentração na orla marítima, monitores reúnem pais e crianças para realizar atividades lúdicas e educativas, como oficinas de sucata, pintura e música. Em 2004, 1.498 pessoas participaram das oficinas e 1.981 das gincanas que foram promovidas. Os principais resultados são a limpeza das praias e conscientização dos banhistas, principalmente das crianças e dos jovens, sobre a importância de manter as praias limpas. A campanha tornou-se referência nos lugares onde foi desenvolvida e conquistou em 2003 o prêmio Top Social ADVB. Parque Ecológico Tietê
As obras de reformulação e melhoria do Parque Ecológico do Tietê da Secretaria de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo foram patrocinadas pelo Santander Banespa, com a recuperação do Centro de Lazer do parque, área com cerca de 1,8 milhão de metros quadrados. O projeto original é do arquiteto Ruy Ohtake, que também planejou essa reformulação, na qual foram investidos R$ 3,7 milhões.
Após oito meses de reformas e construção de novas instalações, o maior espaço de lazer da zona leste voltou a beneficiar os 4,5 milhões de moradores da região (cerca de 40 mil visitantes semanalmente).
Consumo consciente
A Fundação BankBoston apóia institucionalmente o Instituto Akatu desde 2002. A Fundação Itaú Social também apóia o Instituto com quem inclusive desenvolve, em parceria, oficinas nas Escolas da Família. A missão da ONG é educar, informar, sensibilizar, mobilizar e animar cidadãos para assimilar, em seus comportamentos e atitudes, o conceito e a prática do consumo consciente. Para cumprir sua missão, o Akatu trabalha em várias frentes: desenvolvimento de atividades em comunidades; divulgação de conceitos e de informações na internet, em publicações, na mídia informativa e em campanhas publicitárias; desenvolvimento de pesquisas; e elaboração de instrumentos de avaliação e informação sobre o consumo consciente. A Fundação BankBoston apóia o Instituto Akatu com um aporte anual de R$ 100 mil.
Reciclagem e renda
O programa Reciclar Banrisul envolve 161 agências e consiste no descarte adequado de resíduos produzidos nas rotinas operacionais, para que sejam reutilizados por usinas de reciclagem, ONGs e associações de bairros, entre outras. O projeto, criado em 2001, teve como propósito inicial o cuidado ambiental e a preservação de recursos naturais, com foco no esclarecimento de conceitos de reutilização, reaproveitamento e reciclagem dos resíduos. Ao longo do tempo incorporou aspectos sociais, contribuindo na geração de emprego e renda, no resgate de cidadania e no desenvolvimento social.
Empreendimentos sustentáveis
Em parceria com a ONG Conservação Internacional, o Citibank criou em 2002 o Programa de Apoio ao Desenvolvimento de Empreendimentos Sustentáveis do Sul da Bahia Cooperativas Agrícolas. Em 2004, a iniciativa ingressou em uma nova fase, com a constituição do Fundo de Capital Semente para a Mata Atlântica.
Os recursos são destinados a agricultores que mantenham sistema de produção familiar, participem do programa de recuperação dos sistemas agroflorestais, com ênfase na cabruca (plantio em meio à vegetação), comercializem a produção pelas cooperativas locais e apliquem métodos e práticas que conservem a biodiversidade. O fundo é rotativo e funciona com garantia solidária, isto é, um cooperado torna-se avalista do outro.A carência varia de 12 a 24 meses. O projeto já recebeu o Prêmio LlF (Liberdade, Igualdade e Fraternidade), promovido pela Câmara de Comércio França-Brasil.
Congressos
O Banco Nossa Caixa apóia eventos que debatem a proteção jurídica e preservação ambiental e urbanística em aspectos de planejamento estratégico, e que atuam diretamente no aperfeiçoamento e aprimoramento na defesa do meio ambiente e valores urbanísticos. Nesse sentido, o banco investiu R$ 30 mil em 2004.

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