14 maio 2008

AS NUVENS DE POEIRA DO ORIENTE - CHINA/JAPÃO/CORÉIA DO SUL E ÍNDIA




Foto(1) - Tempestade de areia em Nova Delhi - Índia (14/05/2008) - UOL notícias
Foto(2) - China - UOL notícias

Estas tempestades de areia, realmente, me impressionam, amigo(a)s, hoje por exemplo, ocorreu uma na Índia - estou postando aqui uma foto de Nova Delhi sob o efeito da nuvem. Por isto, meus amigo(a)s, temos que plantar ainda mais árvores, milhares, milhões delas, de todas as espécies, pois estas, só nos trazem coisas boas - evitam as tempestades de areia e se continuarmos desmatando a amazônia, logo, logo, estaremos chorando sobre o nosso imenso deserto.
A nuvem chinesa que mata
08/03/2008 - A Coréia do Sul ficou quase invisível na semana passada. Uma grande nuvem de poeira engoliu boa parte do país, obrigando o fechamento de escolas, empresas e órgãos do governo. As tempestades de areia são um fenômeno natural. Formam-se no deserto chinês de Gobi. O problema é que, com a industrialização chinesa das últimas décadas, essas tempestades passaram a incorporar toneladas de resíduos tóxicos enquanto avançam pelo território chinês. As nuvens chegam a cobrir mais de 80% do território coreano e parte do Japão. O fenômeno ocorre anualmente entre março e maio e provoca prejuízos de bilhões de dólares e problemas de saúde. O governo sul-coreano calcula que a nuvem amarela mate 165 pessoas por ano. Quem precisa enfrentar a poeira durante a tempestade só consegue andar pelas ruas com o rosto coberto por máscaras de algodão. Os governos da Coréia do Sul e do Japão pressionam a China para solucionar o problema, já que nos últimos anos a freqüência e, mais importante, a toxicidade da nuvem vêm aumentando.
22/04/2006 - (Reuters) - A China, cujo território está tomado em um terço por desertos, nunca conseguirá domar completamente as tempestades de areia que atingem o país toda primavera, disseram autoridades na quinta-feira. Isso por causa da sua grande extensão de regiões arenosas.
Mas o país deve intensificar os esforços para controlar o problema, e autoridades disseram ter esperanças de que os Jogos Olímpicos de 2008, em Pequim, não sejam afetados por nuvens de areia como as que envolveram regiões do norte chinês nesta semana.
"Os milhões de quilômetros quadrados de deserto existentes na China continuarão a ser uma fonte de tempestades de areia no futuro e não podemos alimentar expectativas fantasiosas de que o problema desaparecerá da noite para o dia", afirmou Yang Weixi, engenheiro chefe do Centro de Controle de Desertificação do país.
"O importante é que concentremos nossos esforços e que tenhamos confiança neles", disse em entrevista coletiva.
Uma tempestade de areia atingiu a capital chinesa no começo desta semana, cobrindo casas, ruas e carros com um pó marrom e deixando o céu amarelo opaco, na pior onda de poluição enfrentada por Pequim nos últimos anos.
A desertificação no oeste do país e nas estepes mongóis fez com que as tempestades de areia ficassem mais intensas nos últimos anos, chegando até a Coréia do Sul e o Japão.
Uma seca persistente em pontos do norte da China somou-se recentemente ao problema, tirando umidade do solo e tornando-o mais suscetível a ser arrastado pelo vento, disseram autoridades.
A mais recente tempestade a atingir Pequim ganhou forças devido à segunda primavera mais seca do país, na qual houve temperaturas mais altas que o normal, acrescentou Liu Tuo, chefe do centro de controle de areia na Agência Estadual de Florestas da China.
Até 2008, segundo as autoridades, os esforços para controlar o fenômeno devem dar resultados, significando que as Olimpíadas não seriam atingidas por tempestades do tipo -- especialmente porque elas não costumam acontecer em agosto, quando serão realizados os jogos.
Para enfrentar o problema, porém, a China precisava da cooperação de outros países -- das 40 tempestades de areia verificadas ali entre 2000 e 2004, 29 tiveram origem fora do país, acrescentou Yang.
O Conselho Estatal da China (gabinete de governo do país) afirmou em fevereiro que uma campanha de recuperação do meio ambiente lançada nos anos 1990 tinha conseguido diminuir a velocidade de expansão anual dos desertos no país, de 3.436 quilômetros quadrados para 1.283 quilômetros quadrados.
Um estudo da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado no ano passado advertiu que a deterioração do meio ambiente na China, incluindo aí o processo de desertificação, expulsaria 50 milhões de pessoas de suas casas até 2010

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