Calcula-se que cerca de 90% dos sacos de plástico acabam a sua vida em lixeiras, ou como lixo ou como contentores de desperdícios. Este número pode parecer assustador mas na verdade estes objectos ocupam apenas cerca de 0,3% do volume acumulado nas lixeiras. Mesmo assim, dada a sua extrema leveza, se não forem bem acondicionados os sacos de plástico têm a tendência de voar e espalhar-se pelo meio ambiente. Esta situação pode provocar outros tipos de poluição, que por exemplo na China ganhou o nome de poluição branca.
Nos países menos desenvolvidos, onde não existem métodos eficazes de recolha e acondicionamento de lixo, os sacos de plástico são quase totalmente abandonados depois do uso e acabam invariavelmente nos cursos de água. No Bangladesh, por exemplo, a questão atingiu proporções alarmantes que exigiram a tomada de medidas drásticas (ver em baixo) para evitar que os cerca de 10 milhões de sacos de plástico usados por dia tivessem como destino os rios e sistemas de esgotos do país. O rio Buriganga que banha Dacca, a capital, ganhou por diversas vezes barragens artificiais de sacos de plástico e os entupimentos de esgotos foram responsáveis pelas cheias devastadoras registadas em 1988 e 1998.
Quase todos os sacos de plástico não acondicionados em lixeiras acabam, mais cedo ou mais tarde, por chegar aos rios e aos oceanos. Os ambientalistas chamam a atenção há vários anos para este problema e citam o fato de milhares de baleias, golfinhos, tartarugas e aves marinhas morrerem anualmente asfixiadas por sacos de plástico. O caso mais dramático ocorreu em 2002, quando uma baleia anã deu à costa da Normandia com cerca de 800 kg de sacos de plástico encravados no estômago.
Em países mais evoluídos como a Irlanda, foi o primeiro a tomar medidas sobre a produção descontrolada de sacolas de plásticos ao introduzir PlasTax em 2002. .Um imposto que cobra 0,15 € ao consumidor por cada saco distribuído. O resultado desta iniciativa foi a angariação de cerca de 23 milhões de euros para serem investidos em projectos ambientais e uma redução no consumo de 90%. O Reino Unido encontra-se de momento a estudar a hipótese de aplicar legislação semelhante. Na Alemanha, os sacos de plásticos são pagos pelo consumidor em todos os supermercados e é habitual o uso de sacos de pano reutilizáveis ou caixas de cartão. Em Portugal e no Brasil, o uso de sacos de plástico é generalizado e na maioria das lojas é distribuído gratuitamente.
Em alguns países africanos, o problema chegou a tais proporções que na África do Sul o saco de plástico foi apelidado de flor nacional por Mohammed Valli Moosa, o Ministro do Turismo e Ambiente. Este país introduziu recentemente uma lei que torna ilegal o uso de sacos com menos de 30 micrometros, uma medida destinada a torná-los mais caros e fomentar o reuso.
Em Bangladesh a associação dos sacos de plástico ao entupimento dos esgotos e às cheias obrigou à tomada de medidas extremas, enquanto o país não organiza um sistema de recolhas de lixo eficiente. A manufatura, compra e posse de sacos de polietileno é expressamente proibida por lei e implica multas pesadas e até penas de prisão para os reincidentes. Ser apanhado com um saco de plástico na mão neste país custa cerca de 7,5 € (uma soma astronómica tendo em conta o salário mínimo no Bangladesh) pagos na hora e uma ida à esquadra (delegacia) para cadastro. A iniciativa prejudicou gravemente a indústria do plástico no Bangladesh mas possibilitou oportunidades de negócio para as crianças de rua, que passaram a ganhar a vida a vender sacos artesanais de papel. No estado indiano do Himachal Pradesh adotaram-se medidas semelhantes pelos mesmos motivos e a reincidência na posse destes itens pode valer 1,500 € de multa e pena de prisão até sete anos.
Nos países menos desenvolvidos, onde não existem métodos eficazes de recolha e acondicionamento de lixo, os sacos de plástico são quase totalmente abandonados depois do uso e acabam invariavelmente nos cursos de água. No Bangladesh, por exemplo, a questão atingiu proporções alarmantes que exigiram a tomada de medidas drásticas (ver em baixo) para evitar que os cerca de 10 milhões de sacos de plástico usados por dia tivessem como destino os rios e sistemas de esgotos do país. O rio Buriganga que banha Dacca, a capital, ganhou por diversas vezes barragens artificiais de sacos de plástico e os entupimentos de esgotos foram responsáveis pelas cheias devastadoras registadas em 1988 e 1998.
Quase todos os sacos de plástico não acondicionados em lixeiras acabam, mais cedo ou mais tarde, por chegar aos rios e aos oceanos. Os ambientalistas chamam a atenção há vários anos para este problema e citam o fato de milhares de baleias, golfinhos, tartarugas e aves marinhas morrerem anualmente asfixiadas por sacos de plástico. O caso mais dramático ocorreu em 2002, quando uma baleia anã deu à costa da Normandia com cerca de 800 kg de sacos de plástico encravados no estômago.
Em países mais evoluídos como a Irlanda, foi o primeiro a tomar medidas sobre a produção descontrolada de sacolas de plásticos ao introduzir PlasTax em 2002. .Um imposto que cobra 0,15 € ao consumidor por cada saco distribuído. O resultado desta iniciativa foi a angariação de cerca de 23 milhões de euros para serem investidos em projectos ambientais e uma redução no consumo de 90%. O Reino Unido encontra-se de momento a estudar a hipótese de aplicar legislação semelhante. Na Alemanha, os sacos de plásticos são pagos pelo consumidor em todos os supermercados e é habitual o uso de sacos de pano reutilizáveis ou caixas de cartão. Em Portugal e no Brasil, o uso de sacos de plástico é generalizado e na maioria das lojas é distribuído gratuitamente.
Em alguns países africanos, o problema chegou a tais proporções que na África do Sul o saco de plástico foi apelidado de flor nacional por Mohammed Valli Moosa, o Ministro do Turismo e Ambiente. Este país introduziu recentemente uma lei que torna ilegal o uso de sacos com menos de 30 micrometros, uma medida destinada a torná-los mais caros e fomentar o reuso.
Em Bangladesh a associação dos sacos de plástico ao entupimento dos esgotos e às cheias obrigou à tomada de medidas extremas, enquanto o país não organiza um sistema de recolhas de lixo eficiente. A manufatura, compra e posse de sacos de polietileno é expressamente proibida por lei e implica multas pesadas e até penas de prisão para os reincidentes. Ser apanhado com um saco de plástico na mão neste país custa cerca de 7,5 € (uma soma astronómica tendo em conta o salário mínimo no Bangladesh) pagos na hora e uma ida à esquadra (delegacia) para cadastro. A iniciativa prejudicou gravemente a indústria do plástico no Bangladesh mas possibilitou oportunidades de negócio para as crianças de rua, que passaram a ganhar a vida a vender sacos artesanais de papel. No estado indiano do Himachal Pradesh adotaram-se medidas semelhantes pelos mesmos motivos e a reincidência na posse destes itens pode valer 1,500 € de multa e pena de prisão até sete anos.
Fonte: Wikipédia
Acho ótima toda essa discussão e argumentação a respeito do plástico, gostaria de deixar aqui minha opinião:
ResponderExcluirhttp://www.belezumba.com/2008/03/06/sacola-plastica-o-outro-lado/
Devia era acabar com isso tudo.
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