23 agosto 2011

A BAIXA UMIDADE RELATIVA DO AR ... ATÉ QUANDO?




Fonte da foto: http://meioambiente.culturamix.com/natureza/queimadas-em-florestas

18/08/2011

A semana, mesmo antes de acabar, já registra os piores índices de umidade relativa do ar do ano. Alguns Estados da região central do Brasil chegaram a atingir o índice de 10%, considerado de emergência. Há registros também de que a cidade goiana de Posse tenha alcançado o recorde anual de 8%. O panorama brasileiro, no entanto, segundo Odete Marlene Chiesa, meteorologista do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), é o esperado para o período e não supera os índices do ano passado.

"As chuvas de junho e julho neste ano contribuíram para a melhora da qualidade do ar no centro do país em relação ao ano passado, que teve um intervalo de chuva de 23 de maio a 2 de outubro", diz Chiesa, que relaciona a baixa umidade do ar às condições climáticas características dessa época do ano.

Recomendações de saúde para baixa umidade do ar

Índices entre 20 e 30%

- Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 15h;

- Umidificar o ambiente com vaporizadores, toalhas molhadas e recipientes com água;

- Sempre que possível permanecer em locais protegidos do sol e em áreas vegetadas

- Ingerir bastante água.

Índices entre 12 e 20%

- Observar as recomendações do estado de atenção;

- Suprimir exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10h e 16h;

- Evitar aglomerações em ambientes fechados;

- Usar soro fisiológico para olhos e narinas.

Índices abaixo de 12%

- Observar as recomendações para os estados de atenção e de alerta;

- Determinar a interrupção de qualquer atividade ao ar livre entre 10h e 16h;

- Determinar a suspensão de atividades que exijam aglomerações de pessoas;

- Durante as tardes, manter com umidade os ambientes internos.

Esse ar seco atinge prioritariamente o Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Tocantins, o oeste de Minas Gerais, o norte do Mato Grosso do Sul, o oeste de São Paulo e o oeste da Bahia. Todos esses Estados decretaram alerta e atenção no decorrer desta semana, conforme a Defesa Civil Nacional. Em alguns municípios de Goiás, Tocantins, Distrito Federal e Mato Grosso os índices atingiram níveis inferiores a 12%, o que representa estado de emergência.
Os dados do Inmet apontam que, na última quarta-feira (17), Goiânia foi a capital que registrou a menor umidade do ar, com 18%. Na sequência aparecem Campo Grande (21%), Brasília (23%), Palmas (24%) e São Paulo (24%). Com 38,2ºC, Cuiabá registrou a maior temperatura. O alerta é feito sempre que a umidade corre o risco de ficar abaixo dos 30%.

A previsão do instituto é de que o tempo continue seco nesta quinta-feira (18) em todo o Centro-Oeste com umidade relativa do ar variando entre 15% e 25%. No Sudeste, a névoa seca permanecerá em Minas Gerais e atingirá parte do Espírito Santo. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o recomendado para a saúde é que o índice esteja acima de 60%.
Com o tempo seco aumenta também o número de queimadas no país. Somente nesta quarta-feira, o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) registou 6.955 focos de incêndio, a maioria deles (876) em São Paulo. Mato Grosso do Sul (805), Goiás (703), Minas Gerais (676) e Maranhão (628) também integram o ranking de Estados com mais focos de incêndio.

São Paulo

A cidade de São Paulo registrou na quarta o segundo dia mais seco do ano. A umidade relativa do ar na capital chegou a 24% e perdeu apenas para o índice de terça-feira (16), que atingiu 22%. Os dados também são do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

O calor também marcou o dia dos paulistanos. De acordo com as estações meteorológicas dos aeroportos do Campo de Marte e Congonhas, os termômetros chegaram a atingir 30,8ºC.

A previsão é que a quinta-feira (18) seja marcada pela passagem de uma fraca frente fria pelo oceano ao largo do litoral paulista. O fenômeno muda a direção dos ventos, favorece a entrada da circulação marítima e contribui para o aumento gradual da umidade relativa do ar. A quinta será de céu nublado com temperaturas de no mínimo 15ºC e no máximo 27ºC. Não há previsão de chuvas.

Na sexta-feira (19), o ar seco do interior volta atingir a capital. O sol aparecerá com força elevando as temperaturas para 30ºC com influência na baixa umidade do ar. As chuvas estão previstas apenas para o sábado (20).

Minas Gerais

Com a estiagem nas regiões norte e noroeste de Minas Gerais, 97 cidades mineiras decretaram situação de emergência neste ano, de acordo com boletim atualizado da Defesa Civil Estadual.

Índices de umidade do ar

Acima de 30% Observação

De 30 a 20% Estado de atenção

De 19 a 12% Estado de alerta

Abaixo de 12% Emergência

Segundo o meteorologista Heriberto dos Anjos, do Centro de Climatologia TempoClima, da PUC-MG (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais), no último sábado (13) foi registrado o índice de 12% (considerado clima de deserto) na capital mineira, onde não chove há 64 dias. "Em alguns municípios do Estado, como Pirapora e Curvelo, não chove há mais de 100 dias", explicou o especialista.

Nas localidades mais afetadas pelo tempo seco, houve envio de caminhões-pipa e cestas básicas, informou a defesa civil. "São predominantemente localidades pequenas nas quais o poder público local, às vezes, não consegue fazer frente aos desastres naturais e agir de forma preventiva. Há também uma questão estrutural. Alguns municípios não têm sistema de fornecimento de água. Se não for água da chuva, não tem [água para moradores]. Eles não têm um sistema de captação e distribuição", frisou.
Segundo o meteorologista Claudemir de Azevedo, do 5º distrito de Meteorologia, do Inmet, a estiagem registrada em Minas Gerais não é atípica. “Várias cidades do norte de Minas Gerais apresentam mais de 60 dias sem precipitação [chuva]. [Mas] está dentro do esperado até agora, visto que nós estamos dentro do período de estiagem. Em setembro devem começar a ocorrer as primeiras chuvas na região”, ressaltou o especialista.

Ele alerta para as medidas paliativas que a população deve adotar nesse período em razão da baixa umidade do ar. "A população deve ingerir bastante água, usar roupas leves e evitar a exposição direta aos raios solares", alertou.

Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro também sofre com o tempo seco que aflige parte do país. Segundo informações da Folha, três regiões da cidade ficaram em estado de alerta na quarta-feira, com a umidade relativa do ar abaixo dos 20%: Vila Militar (17%); Jacarepaguá (17%) e Santa Cruz (18%), todas na zona oeste. Nos arredores do aeroporto do Galeão, na zona norte, esse número chegou a 21%.

Os termômetros marcaram 35ºC no Rio de Janeiro. No interior do Estado, a umidade também ficou baixa. Em Resende, chegou a 20% e em Teresópolis, na região serrana, 30%. Nos próximos dias, no entanto, a previsão é que a temperatura no Estado caia em pelo menos dez graus com a chegada de uma frente fria e chuva.

*Com reportagem de Rayder Bragon, especial para o UOL Notícias, em Belo Horizonte

Fonte:  http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/08/18/semana-e-a-mais-seca-do-ano-seis-estados-seguem-em-atencao.jhtm

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