15 março 2008

OS CONTRASTES CAUSADOS PELO HOMEM




APRENDENDO COM OS ÍNDIOS....esta é uma linda lição de amor ao planeta!


Trecho da carta escrita em 1855, pelo cacique Seattle, da tribo Suquamish, do Estado de Washington, enviada ao presidente americano Francis Pierce, depois que o governo manifestou desejo de comprar o território ocupado pela tribo:

"Cada folha reluzente, todas as praias arenosas, cada véu de neblina nas florestas escuras, cada clareira e todos os insetos a zumbir são sagrados nas tradições e na consciência do meu povo. (…) Para ele [o homem branco] um torrão de terra é igual a outro. Porque ele é um estranho que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, mas sim sua inimiga, e depois de exauri-la ele vai embora. (…) Sua ganância empobrecerá a terra e vai deixar atrás de si os desertos. (…) O ar é precioso para o homem vermelho. Porque todos os seres vivos respiram o mesmo ar — animais, árvores, homens. Não parece que o homem branco se importe com o ar que respira. Como um moribundo ele é insensível ao mau cheiro. (…) Vi milhares de bisões apodrecendo nas pradarias abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais valioso do que um bisão que nós, os índios, matamos apenas para sustentar a nossa própria vida. O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem, os homens morreriam de solidão espiritual, porque tudo quanto acontece aos animais pode também afetar os homens. Tudo está relacionado entre si. Tudo quanto fere a terra fere também os filhos da terra. (…) De uma coisa sabemos, que o homem branco talvez um dia venha a descobrir: o nosso Deus é o mesmo Deus. (…) Ele é Deus da humanidade inteira. E quer bem igualmente ao homem vermelho como ao branco. A Terra é amada por Ele. E causar dano à Terra é demonstrar desprezo pelo seu Criador. O homem branco também vai desaparecer, talvez mais depressa do que as outras raças. Ele continua poluindo a sua própria cama, e há de morrer numa noite, sufocado em seus próprios dejetos!"

14 março 2008

O REFLORESTAMENTO NECESSÁRIO


Nos meados da década de 70, ainda muito jovem, trabalhei no escritório de uma empresa de reflorestamento. Eu me lembro bem, naquela época as empresas eram estimuladas a investirem em reflorestamento, eram os chamados incentivos fiscais. Lembro-me que os contratos eram de longo prazo, pois eu os elaborava, haviam contratos para 1995, 1997,1998...
No início da década de 1960, o Governo Brasileiro(Presidente Juscelino) decidiu estimular a produção de papel e celulose, até então, dependente de importações, através de incentivos fiscais, com base no Imposto de Renda, aplicáveis, inclusive, à pessoa física.
No entanto, esta política teve pouca repercussão, considerando que as despesas efetivas com o reflorestamento só eram passíveis de serem debitadas do Imposto de Renda no exercício seguinte, e, até um teto prefixado.
Esta política foi modificada em 1966(Presidente Castelo Branco), com os incentivos fiscais recolhidos ao Fundo de Investimento Setorial - FISET - Reflorestamento, e aplicados mediante a aprovação de Projeto de Reflorestamento, apresentado ao então Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal - IBDF.
Este foi, sem dúvida, o maior programa de reflorestamento do planeta atingindo, em 1983, 5,2 milhões de hectares reflorestados. Nele foram empregados cerca de 2,7 bilhões de dólares americanos, resultando a geração de 400.000 empregos diretos e ajudando a fixar o homem no meio rural. Ressalte-se que até 1965 as florestas plantadas no Brasil não excediam 500 mil hectares. Os Estados que mais se beneficiaram foram: Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.
O sub-setor de Celulose e Papel é o que mais refloresta e tem mantido sua média histórica de 60 mil ha/ano, tendo em vista que para o total de empresas o ritmo é de 170 a 200 mil hectares por ano.
As previsões atuais do Programa Nacional de Florestas, do MMA, indicam que o Brasil deverá importar madeira para atendimento das necessidades das indústrias estabelecidas nas regiões sul e sudeste, se não forem investidos de US$ 200 milhões a US$ 300 milhões, para se atingir a marca de reflorestamento de 630.000 hectares/ano. Deve-se isto ao decréscimo de 15 % das áreas reflorestadas, a partir do fim dos incentivos fiscais em 1987 e a demanda firme de 5 % ao ano.
As florestas existentes nos diversos países em 1995, incluindo-se as florestas naturais e as plantadas, foram estimadas em 3,5 bilhões de hectares. Ou seja, um quarto da área da terra. Cerca de 55% destas florestas estão localizadas nos países em desenvolvimento e os 45% restantes nos paises desenvolvidos e emergentes. Deste total de florestas, 97% estão em situação natural ou semi-natural. Somente 3% destas florestas são plantações. Deve-se acrescentar 1,7 bilhões de hectares de vegetação arbórea, como por exemplo as savanas arbóreas, que contém algum tipo de vegetação lenhosa (FAO, State of the Word's Forest 1997).
Há um declínio em termos globais de produção de madeira devido a demanda decrescente em função do quadro econômico mundial.
Diante disto não é difícil se prever o crescimento da exploração das matas nativas, hoje ainda
Os reflorestamentos muitas vezes não são bem vistos pela demora do retorno do dinheiro investido, por este motivo, muitos produtores não vêem vantagem neste tipo de empreendimento. Porém, os avanços da silvicultura através da descoberta de novas tecnologias podem reverter esse quadro do reflorestamento no Brasil. A melhoria da produtividade pode tornar esta atividade cada vez mais rentável e lucrativa, principalmente pela silvicultura de espécies nativas de rápido crescimento.
Um exemplo que merece destaque é o pau de balsa (Ochroma pyramidale) uma árvore com ocorrência natural desde o sul do México até a Bolívia e na Amazônia brasileira e que cresce em altitudes que variam de 0 até 1000m. É uma das árvores com o ciclo de corte mais rápido, em torno de cinco a sete anos, sendo uma das conhecidas com maior incremento anual no mundo. Confira algumas características silviculturais: depois de plantada a muda, em alguns meses atinge 2,4 m de altura, em 2 anos mais de 6m, aos 3 anos nossas arvores iniciais chegarão a 45cm de DAP em 5 anos já esta com cerca de 20m de altura e mais de 50cm de diâmetro, e quando atingem a maturidade podem medir 30m de altura e mais de 70cm de diâmetro com 7 anos de idade. A produção já no terceiro ano pode chegar a 100m³/há e em alguns lugares podendo chegar ate 150m³/ha. e no quinto ano estima-se que pode passar dos 220m³/ha. Os reflorestamentos com esta espécie ainda estão em fases iniciais, porém o atrativo do seu rápido crescimento pode despertar o interesse dos produtores em cultivar esta maravilhosa árvore. Em virtude das características silviculturais dessa espécie o Brasil pode se tornar um celeiro de exportação desta madeira, pois os retornos são excelentes e superam a atratividade de essências florestais exóticas reflorestadas no momento.
Por: Alexander G. Ortiz, Eng.Florestal
Fonte: doagronegocio/http://www.tropicalcongress.com.br/portugues/doc/anais/trab_conv_tema1_reflorestamentos.pdf
Eu, sem contar as matas ciliares, que são fundamentais, sempre achei que deveríamos manter os nossos morros reflorestados, pois são de difícil manejo para qualquer outra atividade agropastoril. Assim, mesmo, ainda existem inúmeros fazendeiros que mantêm estas áreas totalmente desmatadas, ora transformadas em pastos, ora com lavouras aéreas, ora se degradando em erosões imensas.
OS NOSSOS MORROS DEVERIAM SER TODOS COBERTOS DE FLORESTAS PLANTADAS, O QUE GERARIA RENDA PARA O PROPRIETÁRIO E UM BEM IMENSO PARA O MEIO AMBIENTE.

13 março 2008

CALCULANDO SUAS EMISSÔES DE CO2...

Foto de um Ipê rosa em rua de Belo Horizonte - MG -

Muito interessante, acessem o site abaixo e calculem as suas emissões de CO2 e descubra quantas árvores terá que plantar para neutralizar o seu efeito.

Eu terei que plantar 2 árvores por ano, mas como sou uma mulher de "dedo verde", com certeza já plantei mais que isto neste ano...Vamos lá, meus(minhas) diletos(as) leitores(as)!!!

Plantando ou doando árvores para plantio, estaremos nos ajudando....PENSEM NISTO!!!
Contemplem esta maravilha da natureza( o Ipê rosa), de tão linda até emociona...sem contar a sua maravilha para os olhos, é fantástica para o ar e tem uma madeira nobre.

O AQÜIFERO GUARANY - UMA PRECIOSIDADE DO BRASIL



1 - Além do Guarani, sob a superfície de São Paulo, há outro reservatório, chamado Aqüífero Bauru, que se formou mais tarde. Ele é muito menor, mas tem capacidade suficiente para suprir as necessidades de fazendas e pequenas cidades.
2 - O líquido escorre muito devagar pelos poros da pedra e leva décadas para caminhar algumas centenas de metros. Enquanto desce, ele é filtrado. Quando chega aqui está limpinho.
3 - Nas margens do aqüífero, a erosão expõe pedaços do arenito. São os chamados afloramentos. É por aqui que a chuva entra e também por onde a contaminação pode acontecer.

4 - A cada 100 metros de profundidade, a temperatura do solo sobe 3 graus Celsius. Assim, a água lá do fundo fica aquecida. Neste ponto ela está a 50 graus.


O Aqüífero Guarani é o maior manancial de água doce subterrânea transfronteiriço do mundo. Está localizado na região centro-leste da América do Sul, entre 12º e 35º de latitude sul e entre 47º e 65º de longitude oeste e ocupa uma área de 1,2 milhões de Km², estendendo-se pelo Brasil (840.000l Km²), Paraguai (58.500 Km²), Uruguai (58.500 Km²) e Argentina (255.000 Km²).
Sua maior ocorrência se dá em território brasileiro (2/3 da área total), abrangendo os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A espessura total do aqüífero varia de valores superiores a 800 metros até a ausência completa de espessura em áreas internas da bacia. Considerando uma espessura média aqüífera de 250 metros e porosidade efetiva de 15%, estima-se que as reservas permanentes do aqüífero (água acumulada ao longo do tempo) sejam da ordem de 45.000 Km³.

Afloramentos - Para impedir a contaminação pelo derrame de agrotóxicos, um dia a agricultura que utiliza fertilizantes e pesticidas poderá ser proibida nestas regiões.
Aquecimento - Em regiões onde o aqüífero é profundo, as fazendas poderão aproveitar a água naturalmente quente para combater geadas. Ou para reduzir o consumo de energia elétrica em chuveiros e aquecedores.
Irrigação - Usar água tão boa para regar plantas é um desperdício. Mas, segundo os geólogos, essa pode ser a única solução para lavoura em áreas em risco de desertificação, como o sul de Goiás e o oeste do Rio Grande do Sul.
Aqueduto- Transportar líquido a grandes distâncias é caro e acarreta perdas imensas por vazamento. Mas, para a cidade de São Paulo, que despeja 90% de seus esgotos nos rios, sem tratamento nenhum, o Guarani poderá, um dia, ser a única fonte.

Fontes: * Figuras e Textos Extraídos da Revista Super Interessante nº 07 ano 13/
http://www.daaeararaquara.com.br/guarani.htm
Publicarei em breve um post sobre os riscos que o cerca.

A FAUNA DO PLANETA ESTÁ EM RISCO - I - "África" - contra a ganância do homem!


SeloPostal de Moçambique
"Notícias de Moçambique"
Caça furtiva reduz no Niassa
DEPOIS DO ESTADO TER REGISTADO PREJUÍZOS DE 2.4 BILIÕES DE METICAIS
Filimão Saveca

A caça furtiva na reserva do Niassa praticada, grosso modo, por grupos de homens armados provenientes dos países da região dos Grandes Lagos que se localizam no Norte e Centro de África, reduziu significativamente nos últimos dois anos como resultado de acções de perseguição empreendidas, conjuntamente, por guardas florestais e militares das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).
A acção de perseguição daqueles grupos de caçadores furtivos que têm recorrido a armas pesadas na caça de paquidermes foi desencadeada depois de ter sido abatidos em 2002 num dia um total de 20 elefantes da reserva, provocando prejuízos a Moçambique avaliados em cerca de 2.4 biliões de meticais, segundo estimativas do Ministério do Turismo (MITUR).
De acordo com Fernando Sumbana Júnior, titular da pasta do Turismo, o envolvimento das comunidades locais que vivem dentro e à volta da reserva do Niassa também está a contribuir muito para a diminuição dos casos de caça furtiva naquele empreendimento onde se pretende injectar mais 25 milhões de dólares para o desenvolvimento da indústria do turismo na província do Niassa.
Falando concretamente da reserva do Niassa, Sumbana disse pretender-se desenvolver na zona a actividade turística de caça guiada “que irá contribuir muito no combate contra a caça furtiva”, acrescentando que a acção vai ter uma particularidade das comunidades locais virem a ficar com cerca de 35% de receitas anuais a serem geradas pelo empreendimento.
Projecções avançadas por aquele governante indicam que aquele tipo de actividade turística vai arrancar dentro dos próximos dois a três anos.
Fonte: CORREIO DA MANHÃ(Maputo) – 28.12.2004/http://www.girafamania.com.br/africano/mocambique.html
Obs.: Metical - moeda de Moçambique
Capital: Maputo (1976) - ex Lourenço Marques
Extensão territorial:801.590 km2
População: 18.641.000 - Atlas Geográfico Mundial/2002
Idioma:Português

ENQUANTO OS ALARMES SOAM - O CONSUMO MUNDIAL DE ENERGIA CRESCE

Com a revolução industrial do século XIX, a humanidade experimentou a substituição do trabalho braçal pelas máquinas e, conseqüentemente promoveu uma revolução energética, tendo o carvão como o principal recurso energético. No século XX o petróleo e o gás natural ganharam evidência e estão hoje no centro das disputas geopolíticas que envolvem os principais países e blocos econômicos. A matriz energética se diversificou com o desenvolvimento das fontes não fósseis de energia, como a hidráulica e a nuclear. No entanto, o consumo mundial de energia ainda está fortemente baseado nos combustíveis fósseis. Dados da Agência Internacional de Energia (2006) estimam a prevalência do uso de combustíveis fósseis, principalmente o petróleo, como fontes dominantes de energia nos próximos 20 anos. Segundo o EIA (2006), o consumo mundial de energia crescerá de 421 quatrilhões de Btu em 2003 para 563 quatrilhões de Btu em 2030. O maior crescimento será proveniente de países não membros da OCDE. Os países da Ásia demandarão energia a uma taxa de 3,7% ao ano até 2030 (incluindo Índia e China). Já a América do Sul e Central terão uma taxa projetada de 2,8% ao ano. A respeito deste crescimento esperado do consumo mundial de energia, Wolf (2006), destaca quatro aspectos. O primeiro deles é que alguns países ricos conseguiram conter o aumento do consumo de energia per capita, apesar do maior crescimento do PIB per capita.
O segundo aspecto aponta que alguns países desenvolvidos, por conta do volume físico de sua
produção industrial apresentam consumo de insumos energéticos relativamente maior do que outros. Os EUA, por exemplo, consomem o dobro da energia do Japão ou do Reino Unido. Esse maior consumo deve-se também à dimensão do país e ao clima mais rigoroso. Outra variável que explica esta diferença são os preços relativos dos insumos energéticos, provocando ineficiência energética do padrão de consumo destes países.
O terceiro aspecto, segundo Wolf (2006), deve-se ao fato que países em desenvolvimento com
crescimento rápido e, principalmente, países processo de rápida industrialização, tendem a apresentar um coeficiente maior de consumo energético por unidade de crescimento do PIB. Por exemplo, entre 1980 e 2002, o consumo de insumo energético per capita na Coréia do Sul cresceu 300%, ao passo que seu PIB per capita aumentou 270%.
Já o quarto aspecto (Wolf, 2006) supõe que caso nas próximas duas décadas e meia, China e Índia sigam trajetória desenvolvimentista semelhante à da Coréia do Sul, em 2030, os dois países, juntos, estarão consumindo pelo menos três vezes mais energia do que os EUA hoje.
Avalia-se assim que a demanda por energia é explosiva e não há indicador substantivo que possa
apontar mudanças no seu padrão de consumo, na medida em que ele reflete e espelha um padrão de industrialização intensivo em insumos energéticos. Isso leva a uma nova configuração geopolítica mundial devido à preocupação dos países com sua segurança energética. Nesse contexto, o problema da segurança energética é derivado do crescimento mundial liderado pelo eixo entre EUA, China e Índia. Isso vem se traduzindo em acordos bilaterais que regulam o acesso a fontes de recursos.
Fonte: http://www.informal.com.br/pls/portal/docs/PAGE/GESTAODOCONHECIMENTOINFORMALINFORMATICA/ARTIGOSGESTAODOCONHECIMENTO/ARTIGOSGC/GESTÃO%20DO%20CONHECIMENTO%20E%20MATRIZ%20ENERGÉTICA_0.PDF
Siglas utilizadas:
EIA - Estudo de Impacto Ambiental
OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

A REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS TAMBÉM ESTÁ PLANTANDO ÁRVORES


A RMC - Região Metropolitana de Campinas, composta por 19 municípios e com um total aproximado de 2.620.909 habitantes (estimativas 2006), distribuídos em 3.645,666 km2, está preocupada com o aquecimento global e já em 2007, plantava milhares de árvores. Ao todo, os municípios da região plantaram 300 mil árvores.
É um projeto de compensações ambientais que visa recompor matas ciliares, reflorestar áreas de preservação permanente e melhorar a qualidade de vida de áreas urbanas. O resultado virá também para o ar que a cidade respira, uma vez que as árvores utilizam gás carbônico no processo de fotossíntese, ajudando assim a reduzir gases do efeito estufa que levam ao aquecimento do planeta.
Em Itatiba, por exemplo, o projeto de reflorestamento ciliar contempla o plantio de 60 mil mudas de espécies nativas e já foram plantadas, até agora, segundo a consultora ambiental Dorothéa Antonia Pereira, 30 mil mudas. Desde 2001, a arborização urbana já recebeu 15 mil mudas nas ruas e praças. Valinhos também está promovendo reflorestamento e recomposição de matas nativas em áreas públicas, decorrentes do cumprimento de Termos de Ajuste de Conduta (TAC) formalizados entre o Ministério Público e o setor privado. Segundo o diretor de Meio Ambiente da Prefeitura, Silvio Spiandorelli, 8 mil mudas de espécies nativas estão sendo plantadas como forma legal de compensação por passivos ambientais. Além disso Valinhos está intensificando a fiscalização de queimadas.
Indaiatuba tem planos de plantar 100 mil árvores, das quais 40 mil já estão nas ruas. A cidade tem a Escola Ambiental que é modelo na região, e possui um viveiro que produz as mudas utilizadas no plantio que é feito semanalmente com a participação de escolas e da comunidade, segundo a diretora Maria do Carmo.
Jaguariúna também está fazendo o reflorestamento e recomposição da mata ciliar. Americana montou uma equipe formada por integrantes da Secretaria de Meio Ambiente, da Saúde, Cetesb e faculdades da cidade que está elaborando estudos para combater o dióxido de carbono, avaliar a condição de poluição atmosférica e o impacto na saúde da população. Além disso, também está plantando árvores como medidas compensatórias de reflorestamento na cidade. Até 2008, deverão ser plantadas 40 mil mudas de árvores nativas na Gruta Dainese, maior área verde de Americana. A AutoBAn(empresa que administra a Rodovia Anhanguera) já iniciou o plantio de 220 mil mudas no local para atender um TAC (Termo de Compromisso de Ajuste de Conduta, o TAC é um acordo firmado entre o Ministério Público e a parte interessada).
Hortolândia tenta amenizar o clima da cidade recuperando matas ciliares plantando árvores nativas em áreas de preservação permanente. Nos últimos dois anos foram plantadas cerca de 13,5 mil mudas.
...pt.wikipedia.org/wiki/Região_Metropolitana_de_Campinas - 68k -

PARABÉNS, REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS!
ESTAMOS ESPERANDO QUE OUTROS MUNICÍPIOS SIGAM OS BONS EXEMPLOS, urgente, O PLANETA AGONIZA!
Se cada brasileiro plantasse uma árvore por ano, a cada ano teríamos 180 milhões de novas árvores, vamos chegar lá, meus(minhas) amigos(as)!

12 março 2008

O SISTEMA DE DESPOLUIÇÃO DOS NOSSOS RIOS TIETÊ(Sâo Paulo-Brasil) e TÂMISA(Londres-Reino Unido)


RIO TÂMISA:(Foto2)(River Thames) - Rio Inglês que banha Londres, com 346 km de extensão, o Tâmisa ficou conhecido em 1858, como o "grande fedor", quando as sessões do Parlamento foram suspensas por causa do mau cheiro – até hoje, foram quase 150 anos de investimento na despoluição de suas águas. Bilhões de libras foram gastos, mas hoje, remadores, velejadores e até pescadores voltaram a usar o Tâmisa, que conta atualmente com 121 espécies de peixes. Se a poluição começou ainda nos idos de 1610, quando a água do rio deixou de ser considerada potável, a despoluição só foi começar a partir de meados do século XIX, na época em que o rio conquistou a infame alcunha com o seu mau cheiro. A decisão de construir um sistema de captação de esgotos também deve muito às epidemias de cólera das décadas de 1850 e 1860.
A infra-estrutura construída então continua até hoje como a espinha dorsal da rede atual, apesar das várias melhorias ao longo dos anos. Na época, os engenheiros criaram um sistema que simplesmente captava os dejetos produzidos na região metropolitana de Londres e os despejava no Tâmisa outra vez, quilômetros abaixo. Na época, a solução funcionou perfeitamente, e o rio voltou a se recuperar por alguns anos. No entanto, com o crescimento da população, a mancha de esgoto foi subindo o Tâmisa e, por volta de 1950, o rio estava, mais uma vez, biologicamente morto. Foi então que as primeiras estações de tratamento de esgoto da cidade foram construídas.
Vinte anos depois, em meados da década de 1970, o primeiro salmão – um peixe reconhecidamente sensível à poluição – em décadas foi detectado no Tâmisa. Hoje, encontrar salmões no rio não causa mais nenhum espanto, mas ainda assim, a Thames Water, a empresa de saneamento de Londres, continua investindo somas avultadas no sistema de esgoto.
RIO TIETÊ:(Foto 1) (21/03/2005) Se os 18 milhões de habitantes da Grande São Paulo tivessem sorte, teria começado em 2005 um programa de US$ 342 milhões para melhorar a qualidade da água na região. Era Programa de Saneamento Ambiental dos Mananciais do Alto Tietê, planejado pelo governo estadual desde 2000, quando terminou empreendimento semelhante. O dinheiro viria do Banco Mundial e seria investido ao longo de seis anos em tratamento de esgoto, coleta de lixo, drenagem e recuperação de matas degradadas, entre outras medidas. Mas o empréstimo depende de aprovação dos Ministérios do Planejamento e da Fazenda. Há grande chance de que o programa nunca saia do papel e o governo paulista não se atreve a ter expectativas.
O cenário reflete a situação preocupante da Bacia do Tietê, a mais importante do Estado, da qual dependem cerca de 25 milhões de pessoas em mais de 40 municípios, incluindo os da Grande São Paulo e Campinas. "Estamos numa batalha permanente", diz o coordenador-executivo do Programa Mananciais, Ricardo Araújo. "Nossos programas, no momento, não têm a pretensão de criar situações ideais, e sim controlar situações de risco". Um exemplo da política de recursos hídricos em andamento no Estado foi o Programa Guarapiranga, que investiu 339 milhões de dólares entre 1995 e 2000. Só conseguiu estabilizar a qualidade da água no reservatório. A meta tímida se explica pela chegada de 440 mil moradores irregulares às margens do reservatório nos últimos 20 anos.

11 março 2008

FRALDAS DESCARTÁVEIS ECOLÓGICAS


Contabilizando o prejuízo para o planeta:

Uma criança usa 5.500 fraldas descartáveis durante os seus 2 primeiros anos de vida;

Fraldas descartáveis comuns levam 450 anos para se decomporem nos lixões;

Um bilhão de árvores são cortadas por ano no mundo inteiro, para suprir de matéria prima as indústrias de fraldas descartáveis;

São estimados 11.000 nascimentos de bebês por dia no mundo, utilizando-se anualmente, algo em torno de 48.180.000 fraldas;

A sua combustão emite dioxina na natureza;

Não é reciclável.

ESTUDOS:

A Universidade de Winsconsin elaborou uma proposta que pode reduzir em até 2,7 milhões as toneladas de fraldas descartáveis que se jogam anualmente no lixo. As fraldas descartáveis representam a terceira fonte de geração de resíduos urbanos, com o agravante de que não se degradam facilmente. O problema reside em que o gel que serve para absorver a umidade é feito a base de petróleo, que só absorve 100 vezes seu peso e não se degrada num curto prazo. A pesquisa, que utilizou 30 milhões de toneladas de proteínas de pescado que sobraram da indústria mundial de derivados de peixes, concluiu que se pode utilizar a proteína de pescado sobrante (um hidrogel natural, inodoro e econômico), capaz de absorver até 600 vezes seu peso em água e que, por ser orgânico, biodegrada-se rapidamente.

SOLUÇÕES PARA OS PAIS:

O uso de fraldas de pano, que são reutilizáveis ou a utilização das fraldas ecológicas.

Dois empreendores americanos, Kimberley e Jason Graham-Nye, adquiriram os direitos de produção, de um fabricante australiano, de fraldas ecológicas, elas são feitas de fibras naturais que se decompõem em 50 a 150 dias, além de serem mais arejadas.

Fontes :http://www.babyslings.com.br/fraldas_de_pano_web.htm; Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios (fevereiro/2007-nº 217); http://www.recicloteca.org.br/pub.asp?Ancora=4&SubAncora=02_3

10 março 2008

O QUE TEM A VER O CHICLETE COM O MEIO AMBIENTE?


Recebi hoje, uma mensagem da minha amiga Claricinda de Uberaba, alertando-me sobre um grave problema que tem ocorrido no meio ambiente, por conta de nossas atitudes displicentes com o nosso lixo.

Pessoal, ao descartar o seu chiclete embrulhe-o, não o deixe solto na natureza!

Além de fixar nas solas de sapatos, tênis, chinelos e aí sair carimbando tudo com borracha, ele pode também colar nos pelos dos animais, gatos, cães e outros, sem contar que leva anos para decompor-se na natureza. Mas a mais grave ocorrência, é o efeito devastador para os nossos pássaros, que acreditando ser um alimento, tenta ingeri-lo, o qual cola em seus bicos, matando-os por asfixia...isto é terrível!

Vamos preservar as nossas aves, elas são muito importantes para o nosso ecossistema, além de embelezar com a sua presença, enche os nossos ouvidos com os seus maravilhosos cantos.

Amigos blogueiros que comentaram aqui...


Estou muito feliz com a visita de todos os amigos, alguns têm deixado comentários, isto é extremamente motivador!

Obrigada, de coração!

Temos que ser assim, nos ajudar e nos motivar uns com os outros, a nossa luta é árdua, às vezes parece árida, mas não é, tenho certeza disto...a visita de vocês só me faz ter vontade de lutar ainda mais pela vida do planeta.

Quero continuar firme nesta caminhada, haveremos de ter um maravilhoso retorno para a natureza...continue prestigiando, estarei buscando todos os dias, nas minhas pesquisas, notícias, ações e incentivando as boas idéias e os grandes projetos ecológicos.

A todos os que comentam aqui, os meus sinceros agradecimentos! Estou tentando linká-los, mas não estou conseguindo, não sei o que está havendo, mas relaciono a seguir todos os endereços, informando-lhes que visitei os respectivos blogs e estou muito encantada com todos vocês, que Deus nos ajude nesta tarefa maravilhosa de informar e semear boas sementes, vamos em frente!

Ei-los, visitem-nos, vale muito a pena!

http://goncalodecarvalho.blogspot.com/ - Gonçalo, amei, esta rua arborizada de Porto Alegre, tudo de lindo, hein? - Tomei a liberdade de publicar sua foto

http://progressoverde.blogspot.com/ - Jeison, um engenheiro ambiental gaúcho na Amazônia (amostragem in loco).excelente!

http://ambienteecologico.blogspot.com/ - Victor, gato do mato, excelente! Fiquei muito feliz com o seu blog, afinal, você é um jovem de 19 anos e está preocupado com o meio ambiente, que lindo exemplo!

http://marthacorreaonline.blogspot.com/- Martha, seu blog não é ecológico, mas é mágico, histórico-cultural, que lindo!

09 março 2008

TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS NA NATUREZA


Papel: 3 a 6 meses

Jornal: 6 meses

Palito de madeira: 6 meses

Toco de cigarro: 20 meses

Nylon: mais de 30 anos

Chicletes: 5 anos

Pedaços de pano: 6 meses a 1 ano

Fralda descartável comum: 450 anos

Lata e copos de plástico: 50 anos

Lata de aço: 10 anos

Tampas de garrafa: 150 anos

Isopor: 8 anos

Plástico: 100 anos

Garrafa plástica: 400 anos

Pneus: 600 anos

Vidro: 4.000 anos

Fralda descartável biodegradável: 1 ano

Sacolas biodegradáveis: em média 18 meses
Fonte: Sammya Araújo

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE OS PRODUTOS DE PLÁSTICOS


Os plásticos são produzidos a partir de resinas (polímeros), geralmente sintéticas e derivadas do petróleo. O uso de embalagens plásticas está crescendo em todo o mundo, e, embora estes materiais representem apenas cerca de 7% de todo lixo sólido depositado em aterros sanitários, atingem 60% do volume porque têm baixa densidade. Outras características que classificam o plástico como um material potencialmente prejudicial ao meio ambiente são: descartabilidade, que leva os produtos acondicionados em embalagens plásticas a serem os preferidos para consumo fora do ambiente residencial; resistência à degradação e leveza, que os faz flutuarem em lagos e cursos d'água.

Uma das principais e mais importantes características dos polímeros são as mecânicas. Segundo ela os polímeros podem ser divididos em ermoplásticos, termoendurecíveis (termofixos) e elastômeros (borrachas).
Termoplásticos: São também chamados plásticos, e são os mais encontrados no mercado. Pode ser fundido diversas vezes, alguns podem até dissolver-se em vários solventes. Logo, sua reciclagem é possível.
Nos depósitos de lixo, os materiais supostamente degradáveis, como o papel, não se decompõem tão facilmente quanto se imagina, pela própria insuficiência de oxigênio nestes locais. Muitas vezes, os produtos da decomposição podem representar um impacto mais nefasto sobre o meio ambiente que os plásticos, que são inertes.
Do total de embalagens consumidas no Brasil em 1997, cerca de 25% eram plásticas. Na Europa Ocidental, continente com alto grau de conscientização ambiental, o plástico responde por 50% do total do mercado de embalagens.
No Brasil, cerca de 700 milhões de sacolas plásticas de compras são utilizadas mensalmente pelas redes de supermercados. A maioria depois serve para condicionar lixo doméstico e é depositada em aterros ou descartada na natureza, onde leva até 100 anos para se decompor. Nos mares, onde parte das sacolas vai parar, são confundidas com águas-vivas, uma das fontes de alimentação das tartarugas, que morrem ao ingeri-las. Por conta disso, algumas redes varejistas brasileiras mostram-se preocupadas com a situação, pois não querem suas marcas associadas à poluição ambiental e vêem as sacolas biodegradáveis como opção viável economicamente, ecologicamente correta e interessante do ponto de vista mercadológico.
As embalagens plásticas biodegradáveis podem substituir gradativamente as tradicionais, reservando ao plástico comum aplicações de caráter mais duradouro, como móveis de jardim.