Nome oficial: República de Madagascar
Capital: Antananarivo
População: 13.9 milhões
Área: 594,180 Km2
Madagáscar, situa-se no oceano Indico a aproximadamente 400Km da costa oriental de Africa, é a 4ª maior ilha do mundo, sendo apenas superada pela Gronelândia, Nova Guiné e Bornéu. Tem aproximadamente 1600Km de comprimento e ocupa uma área de 600 000km2. A ilha foi sempre um pólo de atração de viajantes e exploradores e mantém um véu de magia e mistério, especialmente pela sua única e fascinante vida selvagem.
Há aproximadamente 165 milhões de anos, o afastamento das placas tectónicas contribuiu para a criação do Canal de Moçambique, dando início à longa jornada que levaria ao aparecimento da ilha de Madagáscar no Oceano Índico. Contudo, foi apenas há 70 milhões de anos que o sub-continente Indiano, outra grande massa de terra, se separou de Madagáscar, criando as lisas escarpas que caracterizam a costa oriental da ilha que, dirigindo-se para Norte em direcção ao continente Asiático, deu origem à formação dos Himalaias.
A ilha de Madagáscar é famosa pelo seu notável tamanho e diversidade de habitats, pelo que é normalmente designada como o “8º Continente”. A sua diversidade resulta especialmente da sua localização geográfica (entre os Trópicos), do seu enorme tamanho e da sua topografia pouco habitual. A costa oriental é caracterizada por abruptas escarpas batidas pelo Oceano Indico, com um clima bastante húmido e sujeito a tempestades tropicais entre os meses de Dezembro e Março. No topo destas escarpas encontramos o “Haute Plateaux” com as suas temperaturas amenas, começando-se a partir daí uma longa e lenta descida para ocidente, onde Madagáscar encontra as quentes e azuis águas do Canal de Moçambique. A costa ocidental é quente e seca, tornando-se ainda mais seca conforme nos deslocamos para Sul.
A ilha de Madagáscar é famosa pelo seu notável tamanho e diversidade de habitats, pelo que é normalmente designada como o “8º Continente”. A sua diversidade resulta especialmente da sua localização geográfica (entre os Trópicos), do seu enorme tamanho e da sua topografia pouco habitual. A costa oriental é caracterizada por abruptas escarpas batidas pelo Oceano Indico, com um clima bastante húmido e sujeito a tempestades tropicais entre os meses de Dezembro e Março. No topo destas escarpas encontramos o “Haute Plateaux” com as suas temperaturas amenas, começando-se a partir daí uma longa e lenta descida para ocidente, onde Madagáscar encontra as quentes e azuis águas do Canal de Moçambique. A costa ocidental é quente e seca, tornando-se ainda mais seca conforme nos deslocamos para Sul.
A espinha do planalto central provoca uma drástica diferença climática entre a costa oeste (úmida e caracterizada pelas florestas tropicais) e a costa leste (seca e caracterizada pelas savanas). O sul do país apresenta um clima mais árido com vegetação de cactos.
Na costa oeste, as estações mais chuvosas vão de novembro a março.
Madagascar possui uma fauna particular, com espécies endêmicas na ilha, como o lêmure e o camaleão. Desde a proliferação dos humanos na ilha, infelizmente, muitas espécies foram extintas, como o pássaro elefante e o hipopótamo pigmeu. A conservação da fauna nativa é uma preocupação bastante presente, e espera-se dos viajantes que demonstrem a mesma atenção quando estiverem viajando pelo país. Uma quantidade inimaginável de espécies foi dizimada em Madagascar.
Um dos campeões no desaparecimento de primatas, as queimadas e o corte de florestas para abrir espaço à agricultura são os principais responsáveis pela ameaça à sobrevivência das espécies.
A redução nas populações de primatas também tem impacto negativo na preservação das florestas que os abrigam. Eles desempenham funções no equilíbrio do ecossistema, como a dispersão de sementes das muitas plantas que usam para se alimentar.
Em alguns países da Ásia e da África, inclusive Madagáscar, a solução encontrada pelos governos para frear a devastação da fauna foi desenvolver o turismo ecológico. Monta-se uma infra-estrutura mínima para receber turistas interessados em ver espécies exóticas e envolvem-se as comunidades locais no projeto, mostrando que elas podem ganhar dinheiro com a preservação da natureza. Para essas comunidades, a derrubada das florestas e a caça ilegal deixam de ser as únicas formas de subsistência.
A redução nas populações de primatas também tem impacto negativo na preservação das florestas que os abrigam. Eles desempenham funções no equilíbrio do ecossistema, como a dispersão de sementes das muitas plantas que usam para se alimentar.
Em alguns países da Ásia e da África, inclusive Madagáscar, a solução encontrada pelos governos para frear a devastação da fauna foi desenvolver o turismo ecológico. Monta-se uma infra-estrutura mínima para receber turistas interessados em ver espécies exóticas e envolvem-se as comunidades locais no projeto, mostrando que elas podem ganhar dinheiro com a preservação da natureza. Para essas comunidades, a derrubada das florestas e a caça ilegal deixam de ser as únicas formas de subsistência.
- 3 espécies de lêmures, os pequenos primatas de Madagáscar, estão ameaçadas de extinção.
Madagascar está relativamente próxima ao continente africano, porém aparentemente só tornou-se habitada há cerca de 1500 anos. A grande maioria dos habitantes da ilha são descendentes de imigrantes da região da Polinésia e Malásia, que chegaram na ilha durante o século VI. Em 1500 os primeiros europeus, portugueses, chegaram à ilha. Nos anos seguintes, muitos outros chegaram a Madagascar, especialmente holandeses e ingleses. Em meados de 1790, o rei da tribo Merina fez com que sua tribo se tornasse dominante naquelas terras, usando as armas dos europeus, e assim, dominou quase metade de todo o território da ilha. Em 1820, os ingleses assinaram um tratado reconhecendo Madagascar como um estado semi-independente, sob o comando dos Merina. Uma vez construído o Canal de Suez, em 1869, os ingleses perderam o interesse na região. Em 1890, um tratado anglo-francês cedeu o controle para França e assim Madagascar foi declarada colônia francesa. Quase 60 anos mais tarde, após muitas guerras e conflitos, a independência foi declarada em 1960 e Philibert Tsiranana foi eleito o primeiro presidente do país.
Quando se discute a importância de Madagáscar globalmente, esta é normalmente definida como um “Hotspot”. A palavra “Hotspot” foi primeiramente utilizada pelo cientista Norman Myers para descrever áreas particularmente ricas em espécies endémicas e ameaçadas pelas atividades humanas tais como desflorestação e/ou urbanização. Desde essa altura, 25 áreas em todo o mundo foram identificadas como “hotspots”. Estas áreas contêm 44% de todas as espécies de plantas existentes no mundo e 35% de todos os mamíferos, pássaros, anfíbios e répteis, representando apenas 1,4% de toda a superfície terrestre.
Fonte: http://www.africadosul.net/site/pais_ver.aspx?Pais=18