24 maio 2008

MADAGASCAR - UM ECOSSISTEMA EXÓTICO QUE ESTÁ AMEAÇADO




Nome oficial: República de Madagascar
Capital: Antananarivo
População: 13.9 milhões
Área: 594,180 Km2
Madagáscar, situa-se no oceano Indico a aproximadamente 400Km da costa oriental de Africa, é a 4ª maior ilha do mundo, sendo apenas superada pela Gronelândia, Nova Guiné e Bornéu. Tem aproximadamente 1600Km de comprimento e ocupa uma área de 600 000km2. A ilha foi sempre um pólo de atração de viajantes e exploradores e mantém um véu de magia e mistério, especialmente pela sua única e fascinante vida selvagem.
Há aproximadamente 165 milhões de anos, o afastamento das placas tectónicas contribuiu para a criação do Canal de Moçambique, dando início à longa jornada que levaria ao aparecimento da ilha de Madagáscar no Oceano Índico. Contudo, foi apenas há 70 milhões de anos que o sub-continente Indiano, outra grande massa de terra, se separou de Madagáscar, criando as lisas escarpas que caracterizam a costa oriental da ilha que, dirigindo-se para Norte em direcção ao continente Asiático, deu origem à formação dos Himalaias.
A ilha de Madagáscar é famosa pelo seu notável tamanho e diversidade de habitats, pelo que é normalmente designada como o “8º Continente”. A sua diversidade resulta especialmente da sua localização geográfica (entre os Trópicos), do seu enorme tamanho e da sua topografia pouco habitual. A costa oriental é caracterizada por abruptas escarpas batidas pelo Oceano Indico, com um clima bastante húmido e sujeito a tempestades tropicais entre os meses de Dezembro e Março. No topo destas escarpas encontramos o “Haute Plateaux” com as suas temperaturas amenas, começando-se a partir daí uma longa e lenta descida para ocidente, onde Madagáscar encontra as quentes e azuis águas do Canal de Moçambique. A costa ocidental é quente e seca, tornando-se ainda mais seca conforme nos deslocamos para Sul.
A espinha do planalto central provoca uma drástica diferença climática entre a costa oeste (úmida e caracterizada pelas florestas tropicais) e a costa leste (seca e caracterizada pelas savanas). O sul do país apresenta um clima mais árido com vegetação de cactos.
Na costa oeste, as estações mais chuvosas vão de novembro a março.
Madagascar possui uma fauna particular, com espécies endêmicas na ilha, como o lêmure e o camaleão. Desde a proliferação dos humanos na ilha, infelizmente, muitas espécies foram extintas, como o pássaro elefante e o hipopótamo pigmeu. A conservação da fauna nativa é uma preocupação bastante presente, e espera-se dos viajantes que demonstrem a mesma atenção quando estiverem viajando pelo país. Uma quantidade inimaginável de espécies foi dizimada em Madagascar.
Um dos campeões no desaparecimento de primatas, as queimadas e o corte de florestas para abrir espaço à agricultura são os principais responsáveis pela ameaça à sobrevivência das espécies.
A redução nas populações de primatas também tem impacto negativo na preservação das florestas que os abrigam. Eles desempenham funções no equilíbrio do ecossistema, como a dispersão de sementes das muitas plantas que usam para se alimentar.
Em alguns países da Ásia e da África, inclusive Madagáscar, a solução encontrada pelos governos para frear a devastação da fauna foi desenvolver o turismo ecológico. Monta-se uma infra-estrutura mínima para receber turistas interessados em ver espécies exóticas e envolvem-se as comunidades locais no projeto, mostrando que elas podem ganhar dinheiro com a preservação da natureza. Para essas comunidades, a derrubada das florestas e a caça ilegal deixam de ser as únicas formas de subsistência.
- 3 espécies de lêmures, os pequenos primatas de Madagáscar, estão ameaçadas de extinção.
Madagascar está relativamente próxima ao continente africano, porém aparentemente só tornou-se habitada há cerca de 1500 anos. A grande maioria dos habitantes da ilha são descendentes de imigrantes da região da Polinésia e Malásia, que chegaram na ilha durante o século VI. Em 1500 os primeiros europeus, portugueses, chegaram à ilha. Nos anos seguintes, muitos outros chegaram a Madagascar, especialmente holandeses e ingleses. Em meados de 1790, o rei da tribo Merina fez com que sua tribo se tornasse dominante naquelas terras, usando as armas dos europeus, e assim, dominou quase metade de todo o território da ilha. Em 1820, os ingleses assinaram um tratado reconhecendo Madagascar como um estado semi-independente, sob o comando dos Merina. Uma vez construído o Canal de Suez, em 1869, os ingleses perderam o interesse na região. Em 1890, um tratado anglo-francês cedeu o controle para França e assim Madagascar foi declarada colônia francesa. Quase 60 anos mais tarde, após muitas guerras e conflitos, a independência foi declarada em 1960 e Philibert Tsiranana foi eleito o primeiro presidente do país.

Quando se discute a importância de Madagáscar globalmente, esta é normalmente definida como um “Hotspot”. A palavra “Hotspot” foi primeiramente utilizada pelo cientista Norman Myers para descrever áreas particularmente ricas em espécies endémicas e ameaçadas pelas atividades humanas tais como desflorestação e/ou urbanização. Desde essa altura, 25 áreas em todo o mundo foram identificadas como “hotspots”. Estas áreas contêm 44% de todas as espécies de plantas existentes no mundo e 35% de todos os mamíferos, pássaros, anfíbios e répteis, representando apenas 1,4% de toda a superfície terrestre.
Fonte: http://www.africadosul.net/site/pais_ver.aspx?Pais=18

CÓRDOBA ( ARGENTINA) - O REPOVOAMENTO DO RIO TERCERO - em Espanhol


Foto:* http://www.manuelzao.ufmg.br/jornal/jorn-ulted-15/peixes.htm
Un programa destinado a sembrar dorados en el río Tercero será lanzado en los próximos días, en esta ciudad. El guardafauna provincial Edgar Taricco, encargado del control de pesca en el lago Piedras Moras, anunció a este diario que la próxima semana arribará a Río Tercero el director de Recursos Naturales de la Secretaría de Ambiente de la Provincia, Oscar de Allende, para explicar los detalles del programa para reinsertar esta especie en este río. Taricco comentó que se trata de una “especie nativa” de este curso de agua, que existía originalmente y que con el tiempo, y la construcción de los sucesivos diques en su curso, virtualmente desapareció. Según apuntó, en la zona de Villa María hace un par de años se encontró un dorado de menor tamaño, pero como dato aislado. Décadas atrás era posible observar doradillos hasta en la naciente de este río, en Calamuchita. Aún no está definido si la siembra será desde el lago de Segunda Usina o el de Tercera Usina. De este modo, la especie se podía regenerar sobre todo entre Embalse y Almafuerte (dique Piedras Moras). Según Taricco, del programa ya despertó entusiasmo en clubes náuticos de la zona. Detalles. El viernes pasado se realizó la primera reunión en la repartición provincial en la que se explicaron detalles para la reinserción del dorado (salminus maxillosus) en el río Ctalamochita o Tercero, ante guardapescas y clubes de pescadores aficionados. El objetivo apunta a repoblar con esa especie este río, el más caudaloso de la provincia. Este río, tras el último embalse que lo contiene (el Piedras Moras) retoma su recorrido natural hacia el este; en la llanura se termina uniendo con el Saladillo para formar el Carcarañá, el cual dentro de la provincia de Santa Fe, desemboca en el río Coronda, tributario del Paraná. El dorado es una especie mayormente conocida en los cuerpos de agua que conforman el sistema del río Paraná. Desde éste, debería remontar como hacía hasta décadas atrás hacia el río Tercero, pero esa acción se encuentra limitada por toparse con barreras, como sucesivos diques. “Es una especie susceptible de ser traslocada y capaz de sobrevivir con éxito en nuevos ambientes naturales abiertos o cerrados; por eso puede ser llevado a un nuevo hábitat. A modo de ejemplo, en la provincia de Córdoba se realizó la traslocación del dorado desde el Río Dulce al Embalse de Cruz del Eje, durante la década del ’80 y ’90. La tasa de supervivencia en ese entonces, después de la reubicación de estos ejemplares, fue del 90 por ciento, demostrando la gran factibilidad de desarrollar este nuevo desafío”, expresa un informe de la Secretaría de Ambiente. “La tarea de extraer ejemplares del medio acuático para ser traslocados es una tarea difícil. Por ello, para reinsertar dorados en el río Tercero, es preferible adquirir alevines de criaderos, que contarán con el certificado sanitario garantizando sobre el estado físico, nutricional y ausencia de diversas enfermedades. Un posible criadero se localiza en la provincia de Misiones”, acota el informe oficial. Para tramos del río Tercero se supone que la presencia del dorado o doradillo, su variante más pequeña que es la que supo adaptarse a esta región, podría servir como atractivo para la pesca deportiva, entre otros fines. La existencia de este proyecto había sido revelada hace ya un año por este diario.


* Nome Popular: Dourado Nome científico: Salminus brasiliensis - Alimenta-se de pequenos peixes nas corredeiras e na boca das lagoas. Nada em cardumes nas correntezas dos rios e realiza longas migrações reprodutivas. Pode alcançar mais de 1m de comprimento e 25kg, mas exemplares desse porte são raríssimos. É considerado o maior peixe de escama da bacia do São Francisco, conhecido como o rei do rio. Também já foi registrado no rio das Velhas até a cidade de Santana do Pirapama.Fonte: Ministério do Meio Ambiente e os biólogos Carlos Bernardo Mascarenhas Alves (Coordenador do sub-projeto S.O.S. Rio das Velhas) e Paulo dos Santos Pompeu.

A POLUIÇÃO NO VALE DO RIO TERCERO (CTALAMOCHITA) - ARGENTINA

Foto: El guardafauna Edgar Taricco, en el dique Piedras Moras, donde "renace" el río Tercero o Ctalamochita. (autor LaVoz)

24-Ago-2007 - A sujeira não é patrimônio dos rios de Buenos Aires. As águas transparentes das nascentes do Rio Tercero, no centro da Argentina, estão se transformando em um caldo turvo.
BUENOS AIRES, 20 de agosto (Terramérica) - O despejo de líquidos residuais está devastando o segundo rio mais caudaloso da província de Córdoba, no centro da Argentina, o Ctalamochito, ou Rio Tercero. Originada nos centros povoados e nos complexos fabris, a contaminação transforma as águas transparentes de suas nascentes em um caldo turvo e malcheiroso, em um percurso de quase 300 quilômetros. A bacia do Rio Tercero começa nas proximidades do monte Champaquí – o mais alto da província, com quase 2,8 mil metros –, uma área com precipitações anuais em torno de 1.600 milímetros. Com um caudal médio de 27,17 metros cúbicos por segundo, banha 3,3 mil quilômetros quadrados e é uma das principais bacias hidrográficas de Córdoba. O Ctalamochita – do idioma indígena "ctala" e "mochi", por causa da taleira (Celtis tala) e da aroeira-mole (Schinus molle), árvores abundantes na região – é afluente direto do Rio Paraná e, portanto, da Bacia do Rio da Prata. Em sua bacia superior recebe numerosos afluentes que dão ao curso principal grandes volumes de água disponíveis para energia, irrigação e controle de cheias. Em seu trecho médio e inferior a água se destina principalmente ao abastecimento de 55 mil habitantes e em seu trecho baixo a irrigação de cultivos. E o rio também tem usos recreativos, com atraentes praias e locais de pesca. Embora a contaminação do Ctalamochita já se fizesse notar no começo da década de 90, um estudo da Faculdade de Ciências Exatas, Físicas e Naturais da Universidade de Córdoba, realizado por meio de um convênio com a Direção Provincial de Água e Saneamento (DiPAS), oferece um diagnóstico detalhado e atual, no qual indústrias e usinas de tratamento são protagonistas. O trabalho foi apresentado pela engenheira Nancy Larrosa, do Instituto Superior de Pesquisa e Serviços em Recursos Hídricos, na Conagua 2007, Congresso Nacional da Água, realizado em maio, na cidade de Tucumán.Compreende nove campanhas sazonais de controle realizadas desde 2004, que incluíram todo o Rio, do balneário Almafuerte à localidade de Saladillo. Foram estabelecidas 14 estações de amostragem em áreas de descargas industriais e de esgoto, captação de água para torná-las potáveis e praias, incluindo os centros mais povoados, como Villa Maria (87 mil habitantes), Rio Tercero (43 mil) e Bell Ville (32 mil). Os parâmetros físicos, químicos e biológicos pesquisados foram comparados com a norma vigente, o decreto 415 da Direção Provincial de Água e Saneamento de Córdoba. Os pesquisadores comprovaram que todos os indicadores analisados aumentavam águas abaixo. O fósforo total encontrado superou o máximo permitido, de 25 microgramas por litro, em todo o Rio menos no "balneário" (praia) Almafuerte, nas nascentes. Segundo os especialistas, este nutriente pode ser encontrado nas águas devido ao despejo de esgoto doméstico e industrial ou por dissolução de compostos fosfatados presentes nos sedimentos dos corpos hídricos.As maiores concentrações de fósforo foram encontradas depois das descargas dos coletores de esgoto de Villa Maria e Bell Ville. Também ali foi registrado aumento da demanda biológica de oxigênio, parâmetro para medir a concentração de contaminantes orgânicos, e da bactéria Escherichia coli. O alumínio também superou os limites permitidos em todos os pontos de controle, menos nos balneários Almafuerte e Rio Tercero. Na medida em que o Rio avança, aumenta a alcalinidade e dureza da água, bem como a presença de cloreto, sulfato, sódio, potássio e cálcio. "Isso indica diferentes níveis de contaminação relacionados tanto com as descargas industriais quanto com o esgoto doméstico", explica a engenheira Larrosa. O estudo assinala que, quando o caudal do Rio descia a menos de dez metros cúbicos, as concentrações de arsênico aumentavam até valores muito próximos dos permitidos. A pesquisa revelou que indústrias localizadas em Bell Ville, Villa Nueva, Monte Lema e Ballesteros, despejam seus dejetos no Rio. Todas elas e as estações depuradoras de água (14 no total) infringiam o decreto 415, o que motivou citações, multas e em alguns casos, proibição de despejo de efluentes. "A complementaridade de nossa tarefa com a da DiPAS resultou estratégica. A universidade não tem poder de polícia", destaca Larrosa. As principais indústrias instaladas nessas cidades produzem lácteos, explosivos e papel. Há também um matadouro-frigorífico e estações depuradoras. A cidade de Rio Tercero baseia boa parte de sua economia em seu pólo petroquímico e metal-mecânico. Produz de ácido nítrico e água oxigenada a herbicidas, pesticidas e compostos petroquímicos. Conta com 21 fábricas, entre elas a Petroquímica Rio Tercero, a Fábrica Militar Rio Tercero e a Atanor. Em outubro de 2005, a Fábrica Militar Rio Tercero foi multada pela DiPAS por causa da má qualidade de seus efluentes. Essa mesma empresa foi notícia no dia 3 de novembro de 1995, por causa de uma explosão – que depois se soube ter sido intencional e relacionada com o contrabando de armas – que matou sete civis, feriu mais de 300 e destruiu três bairros. Agora, a fábrica voltou a ocupar as primeiras páginas dos jornais, no dia 6 deste mês, devido à explosão de uma caldeira de sua fábrica de amoníaco, causada por vazamento de gás. A explosão desatou novamente o pânico entre a população, por conta da ocorrida em 1995, que ainda persiste na memória dos habitantes e nos eucaliptos da região. Quase 12 anos após a primeira explosão, "o município não criou um sistema efetivo e independente de vigilância e controle, e os moradores continuam sem um plano para enfrentar emergências químicas", destacou em um informe o cientista Raúl Montenegro, prêmio Nobel Alternativo (Right Livelihood Award) e presidente da Fundação para a Defesa do Meio Ambiente. No dia 12 de junho, um vazamento de gás tóxico matou dois operários na fábrica da Petroquímica Rio Tercero. Um mês depois, 40 operários foram hospitalizados, vítimas de emanações de amoníaco. Como em outras cidades argentinas, os mecanismos de sanções e multas mostram suas debilidades, pois fica mais barato para as empresas pagar multas do que investir para alcançar um bom desempenho ambiental. Um outro aspecto preocupa, disseram fontes cientificas consultadas pelo Terramérica: a qualidade das águas subterrâneas na zona sul é deficiente devido às altas proporções naturais de arsênico e flúor, o que torna mais urgente preservar o Ctalamochita como fonte segura de água.


LINKS EXTERNOS: Faculdade de Ciências Exatas, Físicas e Naturais da Universidade de Córdobahttp://www.efn.uncor.edu/index1.htm" target=_blank>http://www.efn.uncor.edu/index1.htm>http://www.efn.uncor.edu/index1.htm+Instituto Superior de Pesquisa e Serviços em Recursos Hídricoshttp://www.secyt.unc.edu.ar/inst_rec_hid/index.htm" target=_blank>http://www.secyt.unc.edu.ar/inst_rec_hid/index.htm>http://www.secyt.unc.edu.ar/inst_rec_hid/index.htm+Fundação para a Defesa do Meio Ambientehttp://www.funam.org.ar/" target=_blank>http://www.funam.org.ar/>http://www.funam.org.ar/Legenda: Descarga residual em um afluente do Rio Tercero.Crédito: Colégio Universitário de JornalismoArtigo produzido para o Terramérica, projeto de comunicação dos Programas das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e para o Desenvolvimento (Pnud), realizado pela Inter Press Service (IPS) e distribuído pela Agência Envolverde. (Envolverde/Terramérica)

Por Claudia Mazzeo - * A autora é correspondente da IPS.

23 maio 2008

O DESEQUILÍBRIO DA DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA NO PLANETA

Foto: Rio Congo - África
DESIGUALDADES - Se considerarmos todo o planeta, veremos que a distribuição de água doce na natureza é desequilibrada entre as várias regiões. Alguns países dispõem de mais água do que seus habitantes necessitam, enquanto outros estão situados em regiões extremamente secas, como o norte da África, o Oriente Médio e o norte da China. Canadá, Islândia e Brasil são países favorecidos pela natureza em relação à água potável. Esse desequilíbrio faz com que um canadense possa gastar até 600 litros de água por dia e um africano disponha de menos de 30 litros diários para beber, cozinhar, fazer a higiene, irrigar plantações e sustentar rebanhos.

MÁ UTILIZAÇÃO - Uma das próximas vítimas mundiais do estresse hídrico pode ser a China, e num espaço de tempo curto: 20 anos. O país tem 20% da população mundial e 7% dos recursos hídricos globais. Metade das cidades chinesas já padece com a escassez de água. No norte do país, mais árido, o lençol freático está exaurido; no sul, onde as fontes são mais abundantes, a poluição atinge os maiores rios. Para o Banco Mundial, caso a China continue a crescer demográfica e economicamente como hoje, 30 milhões de chineses estarão sem água em 2030. A principal causa da escassez de água potável é o mau uso. Estima-se que, de cada 100 litros de água própria para consumo, 60 se percam em razão de maus hábitos ou de distribuição ineficiente. Um dos exemplos mais gritantes é o do Mar de Aral, na Ásia, que perdeu três quartos de volume de água por causa de projetos desastrosos de irrigação. A agropecuária é a atividade que mais consome água no mundo. Calcula-se que as plantações respondam por 69% de seu uso. A indústria utiliza 21% e o consumo doméstico responde por 10%.

USO CONSCIENTE - Graças à popularização crescente da idéia do uso sustentável dos recursos naturais, há meios para reverter esse quadro. Medidas simples e ao alcance de todos, como reduzir o tempo de banho e fechar a torneira ao escovar os dentes ou ensaboar a louça, podem resultar em até um terço de economia na utilização doméstica. As mudanças no uso econômico, tanto agrícola quanto industrial, também podem cortar o consumo. Parte importante, porém, cabe aos governos, responsáveis por investimentos para resolver problemas estruturais. Os vazamentos na rede de fornecimento drenam boa parte da água tratada. Há estimativas de que, em certos países, até 70% da água que sai dos reservatórios não chegue às torneiras, escoando por encanamentos mal conservados. No Brasil, calcula-se que essa perda fique em 45%. A ampliação das estações e redes de tratamento de água é outro aspecto básico para fazer frente ao aumento do consumo. Afinal, do início ao fim do século XX, o uso humano de água aumentou seis vezes no mundo, sob o dobro do crescimento da população no mesmo período.

BRASIL EM BERÇO ESPLÊNDIDO - O Brasil é privilegiado com relação aos recursos hídricos: 12% da água doce superficial do planeta corre em rios nacionais. Esse percentual é o dobro de todos os rios da Austrália e da Oceania; 42% superior aos da Europa; e 25% a mais do que os do continente africano. Claro que, como ocorre em outros lugares, esses recursos estão geograficamente mal distribuídos. A região amazônica, na qual vivem apenas 5% dos brasileiros, acumula 74% de toda a água nacional. A boa situação do país também se repete com relação às águas subterrâneas, os aqüíferos. Ao todo, o país dispõe de 27 aqüíferos, sendo o principal o Guarani, neste caso, localizado sob as regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste.Mesmo assim, há problemas de longa data nunca resolvidos. O principal diz respeito ao abastecimento de água para parte da população do semi-árido nordestino. Nos últimos anos, a situação tem melhorado graças ao uso de carros-pipa e à construção de açudes e de cisternas.Além disso, o governo federal começou as obras para a transposição das águas do rio São Francisco. A obra, porém, é polêmica: para seus defensores, vai garantir o abastecimento de água para populações em zonas críticas de seca; para os críticos, poderá prejudicar seriamente o São Francisco. O alerta é da ONU, que já traça um cenário atual bastante difícil: mais de 1 bilhão de pessoas - cerca de 18% da população mundial - estão sem acesso a uma quantidade mínima de água de boa qualidade para consumo.A questão é que, mantidos os atuais padrões de consumo e de danos ao meio ambiente, o quadro pode piorar muito e rapidamente: calcula-se que, em 2025, dois terços da população global - 5,5 bilhões de pessoas - poderão ter dificuldade de acesso à água potável; em 2050, já seria cerca de 75% da humanidade.O drama diz respeito à sede e à escassez de água para cozinhar, tomar banho e plantar, mas também à disseminação de doenças causadas pela ausência de tratamento da água, como diarréia e malária.

ATÉ QUANDO CONTINUAREMOS A POLUIR OS NOSSOS RIOS???

Bacia do Prata (América do Sul) tem como sua principal ameaça as grandes barragens e as mudanças radicais na estrutura hidrológica. (Adaptado de WWF, 2007)

31/08/2007 - Quais as bacias hidrográficas mais ameaçadas na atualidade e quais são os principais motivos para termos 41% da população mundial sob risco de falta de água potável?
Por Lucas Gonçalves da Silva*
A discussão em torno da temática da água cada vez mais cresce e, simultaneamente a essa discussão cresce a ameaça às bacias hidrográficas e fontes de água doce do planeta. Por conta disso, após diversas publicações científicas específicas relatando a situação de várias bacias hidrográficas do mundo, o WWF lança uma compilação de dados chamada “World Top 10 Rivers at Risk” onde apresenta as principais ameaças aos mais importantes rios da Terra (WWF, 2007).A inclusão das bacias hidrográficas dentro desta listagem nada agradável para suas populações leva em consideração as pressões e ameaças que as mesmas sofrem na atualidade. Segue a listagem das 10 bacias sob maior risco, localização geográfica das mesmas e a principais ameaças de cada uma delas.
Salween/Nu (Ásia) – Bacia hidrográfica de 272.000 Km2, população de aproximadamente 6 milhões de pessoas. Tem como principais atividades econômicas agricultura e pesca. As principais ameaças são: A proposta de 16 novas grandes barragens em seus 2800 Km de extensão e instituições governamentais pouco eficazes por conta de instabilidade política e guerra civil na região.Danúbio (Europa) – 81 milhões de pessoas vivem nos 801.463 Km2 da bacia hidrográfica que tem o rio Danúbio, com 2780 Km de extensão como seu principal formador. Novas infra-estruturas de navegação e 8 grandes barragens, além de espécies invasoras e alta taxa de poluição ameaçam esta bacia que tem a navegação e a indústria como principais atividades econômicas.Usina hidrelétrica de grande porte no Rio Danúbio (Europa).(Adaptado de WWF, 2007)Bacia do Prata (América do Sul) – Composta por três principais rios: Paraná, Paraguai e Uruguai. Parte da bacia encontra-se dentro do território brasileiro. Compreende mais de 3 milhões de Km2 e possui cerca de 100 milhões de habitantes. Principais atividades econômicas: Agricultura e pesca. Diversas ameaças são eminentes na bacia: 27 novas barragens propostas, mudanças radicais na estrutura hidrológica para navegação e barramentos, além da poluição, sobre-pesca e alterações climáticas.
Rio Grande/Rio Bravo (América do Norte) – A extração excessiva de água desta bacia compõe sua principal ameaça. Além disso, outras ameaças como salinização da água doce e espécies invasoras também são reconhecidas. A bacia compreende aproximadamente 608.000 Km2 e possui 10 milhões de habitantes nos Estados Unidos e México.
Ganges (Ásia) – As ameaças-chave desta bacia hidrográfica são: A excessiva extração de água e 14 grandes barragens propostas, além de mudanças climáticas que alteram as nascentes em grandes altitudes. A bacia possui mais de 1 milhão de Km2 e em torno de 200 milhões de pessoas, o que evidencia uma altíssima densidade demográfica na região que tem atividades de agricultura como o principal de sua economia.
Indus (Ásia) – 1.081.470 Km2 compreende esta bacia hidrográfica que tem como principal ameaça as mudanças climáticas do planeta. 180 milhões de pessoas vivem principalmente da agricultura que está ameaçada também por 6 novas barragens propostas, extração excessiva de água, poluição de agrotóxicos e proposta de nova infra-estrutura de navegação.
Nilo/Lago Viktoria (África) – 360 milhões de pessoas vivem nos 3.255.000 Km2 da bacia do Nilo/Lago Viktoria, que está inclusa no território de 10 países africanos. A agricultura é a principal atividade econômica da região e as mudanças climáticas a principal ameaça. Também há ocorrência de espécies invasoras e extração excessiva de água para irrigação.
Murray/Darling (Oceania) – Bacia hidrográfica que tem como principal ameaça espécies invasoras e a fragmentação dos rios que compõem a bacia. Compreende boa parte do território australiano com cerca de 1 milhão de Km2 e uma população de 2 milhões de pessoas. A agricultura e o turismo são as principais atividades econômicas da região.
Mekong (Ásia) – O rio Mekong possui 4600 Km de extensão e sua bacia compreende 806.000 Km2. A sobre-pesca e pesca ilegal são as principais ameaças à bacia que abastece quase 60 milhões de pessoas de 6 países asiáticos. Possui o assustador número de 149 barramentos propostos além de 58 já construídos. O desmatamento e a carga de sedimentos e agrotóxicos por conta dele jogados nos rios também são ameaças desse sistema que tem a aquacultura e pesca como principais atividades econômicas.
Yangtzé/Rio Amarelo (Ásia) – 430 milhões de pessoas vivem nos quase 2 milhões de Km2 da bacia mais ameaçada do mundo por conta da poluição das águas por sedimentos de esgoto doméstico e efluentes de indústrias. 105 barragens estão propostas e algumas delas já estão em construção (Pu, 2003). Pesca ilegal e sobre-pesca também são ameaças desta bacia que tem a indústria, agricultura e transportes como principais fontes de renda.
Para chegar a esses dados mais de 100 produções bibliográficas de pesquisadores, ambientalistas e órgãos governamentais foram compiladas e elas mostram nada menos que 41% da população do planeta sob forte ameaça, seja em seu abastecimento de água potável ou em suas principais atividades econômicas (Bereciartua & Novillo, 2002). A Ásia é o continente que possui o maior grau de ameaça com relação à hidrografia no planeta, como evidencia a lista dos rios ameaçados (WWF, 2004 & 2007).Com relação à Bacia do Prata, que está parcialmente localizada dentro do território nacional e é de interesse direto dos brasileiros, temos as hidrelétricas de grande porte como principais ameaças. Tomando como exemplo o Rio Uruguai, apenas no trecho gaúcho do rio 3 grandes hidrelétricas foram construídas nos últimos anos e mais 2 estão projetadas. O governo brasileiro e programas estaduais priorizam investir na energia hidrelétrica por conta de ser uma forma chamada “limpa” e argumentam que gerará renda para as populações locais. Porém não leva em conta o fato dela ser extremamente danosa ao meio ambiente. Segundo órgãos de pesquisa as usinas são as principais ameaças à bacia hidrográfica do Prata (Halloy, et al. 2005), então, obviamente, os recursos e deveriam ser destinados à outras fontes de energia e na preservação ambiental regional, que conseqüentemente geraria igualmente renda para as populações locais.Os dados são alarmantes e as ações devem ser feitas com a maior agilidade possível. Grande parte da população mundial corre risco por conta da ameaça dos principais rios do mundo e, que esses dados divulgados sirvam de alerta para os governos de todos os países que dependem diretamente destes mananciais hídricos. É de extrema importância para o planeta e sua população a preservação dos ecossistemas e da biodiversidade encontrada nos rios e nas áreas compreendidas por essas bacias.


*O autor é biólogo e pesquisador do Laboratório de Geoprocessamento da PUCRS. Reprodução autorizada citando-se a fonte (EcoAgência).


REFERÊNCIAS:

Bereciartua, P., Novillo, M. G. 2002. Thematic Planning Meeting on IAEA Activities in River Basin Management. In UNESCO National Committee for the International Hydrological Programme (IHP) Argentina. Vienna, Austria. 2-6 December 2002.
Halloy, S, et al. 2005. Estudio Puerto Busch – Opciones para la ubicación de um Puerto soberano de Bolivia en el Sistema Paraguay-Paraná. WWF, Earth Institute at Columbia University, New Zealand Institute for Crop and Food Research: Santa Cruz de la Sierra, Bolivia.
Pu, Qinghong. 2003. Integrated Strategies to Control Industrial Water Pollution in the Yangtze River of China. Presentation at the International Conference of GIS and Remote Sensing in Hydrology, Water Resources and Environment, China. 16 September 2003. Canberra, Australia. Centre for Resource and Environmental Studies, Australian National University.
WWF. 2004. Dam Right: Rivers at Risk. WWF Dams Initiative. WWF International: Gland, Switzerland.http://www.ecoagencia1.com.br/index.php?option=content&task=view&id=2588&Itemid=62

22 maio 2008

MORADORES DO SENEGAL SALVAM 80 BALEIAS

Moradores salvam 80 baleias encalhadas no Senegal
21/05/2008 - YOFF, Senegal - Pelo menos vinte baleias foram encontradas mortas, na manhã desta quarta-feira, em uma praia de Yoff, no Senegal. Outras 80, conseguiram ser salvas por moradores locais. De acordo com a agência Associated Press, as baleias foram vistas, na noite dessa terça-feira, se aproximando da orla e na manhã desta quarta, várias estavam encalhadas.
Crianças entraram na água e tentaram espantar os animais. Um pescador prendeu uma das baleias com um cabo e usou um barco de madeira para levá-la de volta ao mar. Após saberem que algumas baleias estavam mortas, algumas crianças brincaram com os corpos, enquanto pescadores cortavam pedaços de carne para utilizar a gordura em óleos de massagem.
Fonte: http://www.otempo.com.br/emtempo/noticias/?IdNoticia=28417

A FOME E O DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS PELO MUNDO


Todos os dias presenciamos abusos, desrespeitos e falta de cuidados no manuseio e utilização de alimentos.
São supermercados, quitandas, feiras e outros estabelecimentos que comercializam alimentos, que perdem, toneladas de frutas, verduras e outros produtos alimentícios, através da manipulação equivocada ou descuidada de embalagens, mal embaladas ou violadas. São consumidores que abusam, espremendo as frutas ou jogando-as de forma violenta, bem como empregados responsáveis pelo setor, que não têm o devido cuidado no transporte ou manuseio das mesmas, fazendo com que estas se percam, apodrecendo extemporâneamente. Alguns estabelecimentos comerciais, utilizam de meios de comercialização que visam a colocação destes produtos aos consumidores, através de pacotes, com preços atrativos, esta é uma forma de evitar a total perda dos mesmos. Ainda assim, se perde muito.
Temos, também, o caso do desperdício em bares, lanchonetes, cafés e restaurantes, onde as sobras de comida, são despejadas no lixo. Há que se ter o cuidado em reaproveitá-los, desde que preservada a qualidade e higiene na manipulação dos mesmos. Toneladas de comida, são transformadas em lixo, todos os dias em todos os lugares do mundo.
Há ainda, o caso do desperdício doméstico, onde donas de casa, empregadas e outros, não têm o cuidado em reaproveitar as sobras de comida ou o aproveitamento total dos ingredientes, tais quais, frutas, verduras e legumes.
Sinto que no Brasil este caso é altamente alarmante, uma vez que o brasileiro é muito esbanjador, afinal, o Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do planeta.

O Brasil é campeão mundial em desperdício de alimentos. Todo ano, joga na lata de lixo o equivalente a 12 bilhões de reais em comida, quantidade suficiente para sustentar 30 milhões de pessoas. Dos 43,8 milhões de toneladas anuais de lixo geradas no país, 26,3 milhões são de comida. O esban-jamento começa no plantio e se repete na colheita, no transporte, na armazenagem, em supermercados, feiras, restaurantes, despensas e cozinhas. Muitas vezes não percebemos mas, todos os dias, deixamos de consumir uma quantidade considerável de vitaminas presentes nos alimentos. Casca de ovo, sementes de abóbora, etc. Inúmeros são os exemplos de “restos” de alimentos de alto teor vitamínico que, na preparação de refeições, acabam indo parar na lata de lixo. Para termos uma idéia do que costumamos perder, apenas 100 gramas de rama de cenoura têm 25,5 mg de ferro e essa quantidade é o dobro da necessidade diária de ferro para um adulto. Essa parte da cenoura, além de ajudar na conservação do legume, pode ser usada posteriormente na preparação de arroz ou saladas.
RECEITAS PARA REAPROVEITAR ALIMENTOS OU APROVEITÁ-LOS NO TODO
Pó de Casca de Ovo
Separe a casca, ferva por cinco minutos e seque ao sol. Bata no liquidificador e depois passe por um pano fino. Deve ficar como pó. Utilize uma colherinha nos refogados, sopas, arroz, feijão, molhos, etc.. O pó de casca de ovo é riquíssimo em cálcio, nutriente importante para o crescimento e prevenção da osteoporose, na gravidez e amamentação.

Talos de Agrião
Faça bolinhos ou refogados com carne moída.
Folhas de Brócolis ao Forno
600 g de folhas de brócolis (1 pé)
2 ovos batidos2 colheres (sopa) de margarina
¼ xícara (chá) de farinha de rosca
2 colheres (sopa) de queijo raladosal à gosto
Cozinhe um pouco as folhas de brócolis com sal e escorra. Misture a farinha de rosca com a margarina derretida e junte todos os outros ingredientes, menos o queijo ralado que deve ser salpicado por cima. Asse em forno moderado por 30 à 40 minutos.

Cascas de Goiaba
Lave-as bem e bata-as no liqüidificador com água. Adoce à gosto.

Cascas da Maçã
Utilize-as no preparo de sucos e chás.
Doce de Casca de MaracujáLave 6 maracujás, descasque-os deixando toda a parte branca e dura com água. Deixe de molho de um dia para outro. Escorra, coloque em uma panela com 2 xícaras de açúcar e 3 xícaras de água. Deixe apurar. Se desejar acrescente canela.
Folhas de Couve-flor
Prepare sopas com folhas desta hortaliça.
Bolinhos de Folhas de Beterraba
1 copo de talos e folhas lavadas e picadas
2 ovos5 colheres (sopa) de farinha de trigo
2 colheres (sopa) de água
Cebola picada
Sal à gosto
Óleo para fritar
Bata bem os ovos e misture os outros ingredientes. Frite os bolinhos em óleo quente e escorra em papel absorvente.
Folhas de UvaPodem ser enroladas com carne moída e servidas com molho de tomate.
Folhas de Figo
Pode-se utilizá-las no preparo de licores, chás ou xaropes.
Doce de Casca de Banana
5 copos de cascas de banana nanica, bem lavadas e picadas
2 1/2 copos de açúcar.
Cozinhe as cascas, em pouca água, até amolecerem. Retire do fogo, escorra, reserve o caldo do cozimento e deixe esfriar. Bata as cascas e o caldo no liqüidificador e passe por peneira grossa. Junte o açúcar e leve novamente ao fogo lento. Mexendo sempre, até o doce desprender do fundo da panela.
Aperitivo de Cascas de Batata
Cascas de batata óleo e sal. Lave as cascas e frite-as em óleo quente, até ficarem douradas e sequinhas. Tempere à gosto.
Pó de Folha de MandiocaA folha de mandioca é rica em vitaminas e ferro. Seque as folhas de mandioca na sombra e depois bata no liqüidificador. Use uma pitada de sal ao preparar um prato.

Molho de Cascas de Berinjela para Massas
2 dentes de alho picados
3 colheres (sopa) de óleo
2 copos de cascas de berinjelas cortadas em tiras de 1 cm de largura.
1 1/2 copo de água
Sal e pimenta do reino à gosto
1 colher (chá) de orégano
4 tomates sem pele e sem sementes ou 6 colheres (sopa) de polpa de tomate. Doure o alho no óleo. Junte as cascas de berinjelas e refogue por 5 minutos. Junte a água, o sal, a pimenta do reino, o orégano e os tomates. Cozinhe por uns 5 minutos até engrossar ligeiramente. Dá para meio pacote da massa de sua preferência.

Bolinho de Talo de Brócolis
2 xícaras (chá) de talos de brócolis cozido
2 ovos1 cebola média picadaSal à gosto
6 colheres (sopa) de farinha de trigo
Óleo para fritar.
Bata no liqüidificador os talos cozidos juntamente com os ovos. Retire e misture os ingredientes restantes. Frite as colheradas em óleo quente.

Rama de Cenoura
Com o ramo de cenoura, experimente preparar bolinhos, sopas, refogados e enriquecer tortas e suflês .

Ramas de Cenoura Crocantes
1 xícara de farinha de trigo
1 colher (sopa) de óleoSal a gosto
30 raminhos de folhas de cenoura
Óleo para fritar
Misture a farinha com o óleo, o sal e 1/2 xícara de água. Passe ligeiramente os raminhos na massa sem cobrí-los totalmente e frite no óleo quente.

Doce de Casca de Melancia
Cascas de 1/2 melancia1/2 kg. de açúcar
Cravo à gosto
Canela em pau à gosto
Remova a parte verde da casca, passe a polpa branca pelo ralador grosso e reserve. Misture o açúcar com 1/2 copo de água, junte cravo, canela e faça uma calda deixando ferver por 10 minutos .

Patê de Talos de Legumes
2 colheres de talos de beterraba e de espinafre
1 copo de ricota ou maioneseSal e pimenta à gosto. Bata tudo no liqüidificador. Sirva gelado.

Pudim de Casca de Goiaba
1 copo de suco de casca de goiaba
1 copo de água
2 colheres bem cheias de maisena
3 colheres bem cheias de açúcar. Dissolva a maisena, junte os demais ingredientes e misture bem. Leve ao fogo mexendo sempre até engrossar. Despeje em forma umedecida e leve à geladeira.

Geléia de Casca de Abacaxi
Cascas de um abacaxi
4 copos de água
Açúcar, o quanto baste
3 colheres bem cheias de maisena. Lave com uma escovinha as cascas do abacaxi. Bata as cascas junto com a água no liqüidificador. Passe por uma peneira. Junte o açúcar e a maisena dissolvida. Leve ao fogo e deixe cozinhar bem. Despeje em pirex previamente umedecido. Sirva gelado.A receita abaixo foi extraída do livro "Diga não ao desperdício" - Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo.

Doce de Casca de Abacaxi com Côco
Casca de 1 abacaxi picada
2 xícaras (chá) de açúcar1 pacote de 100g de côco ralado
1 colher (sopa) de margarina
Descasque 1 abacaxi, lave a casca e ferva com um pouco de água.Bata a mistura no liquidificador e coe. A parte que ficou na peneira leve ao fogo em uma panela e acrescente o açúcar, o côco, a margarina e o cravo, se quiser.Mexa sempre até desprender do fundo da panela. Dá 16 porções.


21 maio 2008

ADUBAÇÃO VERDE - UMA VARIAÇÃO NATURAL PARA CONTRIBUIR COM A SAÚDE DO ECOSSISTEMA GLOBAL


Fotos: Feijão de porco-Canavalia ensiformes-(1)Boa produção de matéria orgânica ; Leucena-Leucaena leucocephala-Fixação de 360 a 400 kg/ha/ano de N2 (2)

Em meados da década de 80 li uma matéria da Revista Globo Rural, que abordava a qualidade de vida da terra no Japão: - Os produtores japoneses estavam extremamente preocupados, pois a terra estava sem vida (estava morta e exalava mau-cheiro), não havia microorganismos e as plantas não vingavam - após análises e estudos, concluíram que o problema advinha das técnicas de adubação intensiva - com grande utilização de adubos químicos por longo período, ou seja, não havia cuidado no manejo, acreditavam que para o solo produzir, bastava misturar adubos químicos e pronto. E a estória não é bem assim. Estes produtores, não tiveram outra alternativa, que não reavivar o solo através da adubação orgânica - ela se faz pela integração ao solo de produtos orgânicos, tais como: folhas, palhas, estrumes de animais e restos de cultivos. Eles aplicaram as novas técnicas e tempos depois a terra estava renascendo através do aparecimento dos microorganismos, tão necessários para sua qualidade de vida - minhocas e outras bactérias voltaram, as quais desempenham um papel maravilhoso de aeração (oxigenação), por onde o ar, a água e os nutrientes penetram, agregando qualidade e tornando o solo fértil.

ADUBAÇÃO VERDE: COMO CONTRIBUIR PARA A SAÚDE DA HORTA, DO HOMEM E AINDA OBTER LUCRO.
Por: Marcelo Tadeu Sampaio ( Aluno de Agronomia/UFLA) /Wilson Roberto Maluf ( Professor titular do Departamento de Agricultura)

A adubação verde é utilizada pelos agricultores há mais de mil anos, em distintas regiões do mundo, para melhorar as propriedades físicas , químicas e biológicas dos solos agricultados, muito antes, pois, do advento da adubação química. A eficiência da adubação verde é comprovada também no controle de nematóides, quando se utilizam leguminosas específicas, problema para o qual os produtos químicos, além de caros, não apresentam resultados satisfatórios.
O adubo verde promove ainda a reciclagem de nutrientes de camadas profundas do solo para a superfície, em formas assimiláveis pelas plantas cultivadas, quando utilizadas espécies com sistema radicular profundo. Alguns estudos indicam que, por essa característica, tal prática promove o rompimento das camadas de compactação sub-superficiais do solo resultantes da mecanização (pé-de-grade), o que melhor explorado poderia se constituir em uma excelente alternativa aos atuais métodos mecânicos de subsolagem, de elevado custo e consumo energético.
Mas onde talvez resida seu maior potencial é na capacidade de substituir parcialmente os fertilizantes nitrogenados derivados do petróleo, através da fixação biológica do Nitrogênio efetuada pelas leguminosas , via atuação do Rhizobium, bactéria que age em simbiose com as plantas fixadoras de nitrogênio no solo, auxiliando-as nesta tarefa.
Dados de pesquisas dão conta que as leguminosas, quando cultivadas em condições favoráveis, fixam facilmente 60 a 100 Kg/ha/ano de Nitrogênio, havendo casos excepcionais em que tais valores atingem 360 a 400 Kg/ha/ano. (exemplo: Leucena).
No caso brasileiro, as pesquisas com adubação verde tiveram continuidade até meados dos anos 60, quando as preocupações passaram a se concentrar na viabilização do modelo industrial químico-mecânico, e as práticas biológico-vegetativas foram relegadas a um segundo plano, além do fato de ser vista com alguma reserva pelos agricultores, pois as tecnologias disponíveis exigiam que se perdesse uma safra agrícola (ano) para se proceder o seu cultivo. Estudos recentes, no entanto, demonstraram que é perfeitamente viável se proceder a adubação verde nos períodos de entre-safra (fevereiro/março a julho/agosto) na região centro-sul , ou ainda como planta companheira (plantada nas entrelinhas da cultura), superando-se assim este inconveniente.
Além destas características a adubação verde contribui para controle de:
Ervas daninhas ¾ A adubação verde pode contribuir para o controle de ervas daninhas, não só pelo grande volume de massa verde e palha (cobertura morta), (que impedem a passagem de luz que é essencial para a germinação da erva daninha), como também por alelopatia (ou seja, liberando substâncias pelas raízes que inibem a germinação das ervas).
UFLA - Universidade Federal de Lavras - Lavras(MG)
Legislação Federal de Agrotóxicos
A Norma Regulamentadora
Rural - NRR5 - Produtos Químicos trata dos seguintes produtos químicos utilizados no trabalho rural: agrotóxicos e afins, fertilizantes e corretivos.
O site da Associação Nacional dos Defensivos Agrícolas - ANDEF transcreve na íntegra o Dec. Nº 4.074, de 04/01/02, que trata do assunto.
As pessoas físicas e jurídicas que sejam prestadoras de serviços na aplicação de agrotóxicos, seus componentes e afins, ou que os produzam, importem, etc. estão sujeitas à LEI N 7.802, de 11/07/1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências.

OS AGROTÓXICOS E SEUS EFEITOS DEVASTADORES PARA O ECOSSISTEMA GLOBAL




Holocausto na roça - Danos e crimes ambientais - Consentido
Abril de 2007 - No mínimo, é estarrecedor o estado de morbidez em que se encontra o nosso meio ambiente nas zonas agrícolas das Regiões Sudeste e Sul do País. Com o avanço e o emprego de novas tecnologias agrícolas, sementes geneticamente modificadas, máquinas e produtos agrotóxicos (herbicidas, pesticidas, acaricidas, formicidas etc), nossa agricultura e também a pecuária, tem se beneficiado com grande acréscimo de produtividade e lucratividade, sob o manto beneplácido das autoridades ambientais (Federais, Estaduais e Municipais) e entidades de registro profissional. Entretanto, estudos no campo da medicina ocupacional, da genética, da hidrologia apontam para um meio ambiente onde o homem, fauna e flora convivem com a contaminação e a degradação alarmantes.Vivemos sobre o aqüífero guarani, maior reservatório de água potável subterrâneo do mundo(abrange os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além parte do Paraguai, Argentina e Uruguai), onde se concentra também, a maior produção agrícola do país (arroz, soja, milho, cana-de-açúcar, algodão), que, por sua vez, utiliza quase 80% dos agrotóxicos consumidos. (No Brasil em 2005 foram consumidas 250 milhões de kg com o valor aproximado de US$ 2,5 bilhões - Fonte do Sindicato da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola). Pesquisadores da EMBRAPA já detectaram no ano de 2000, em determinadas áreas agrícolas sobre o aqüífero guarani, que as águas do subsolo estão contaminadas com um tipo de defensivo de nome atrazina, no limite de 80% do estabelecido para consumo humano. Além disso, deveremos considerar que a contaminação, além do solo e sub-solo (minhocas e microorganismos (bactérias e germes) e da fauna (pássaros, insetos e mamíferos), existe a contaminação nas águas superficiais de açudes, lagoas, arroios e de rios, onde por sua vez, a população e a vegetação aquática também é contaminada.No campo de medicina ocupacional, vemos a crescente contaminação de agricultores por agrotóxicos, por contato direto ou indireto através de resíduos ou alimentos contaminados. Homens, mulheres e crianças que vivem o dia-a-dia da agricultura contaminam-se sem ter consciência e sem saber que estão sendo contaminados. Quando os sintomas chegam, verificam-se quadros de doenças neurológicas (debilidade motora e fraqueza corporal), diminuição da atividade visual, do sistema respiratório, cardiovascular, gastrointestinais, de depressão, de aberrações cromossômicas e mutação genética, tudo cientificamente comprovado por estudos da Fundação Fio Cruz em Regiões do Rio de Janeiro, Fio Cruz/Fac. de Ciências Farmacêuticas da USP/Dep. Biologia Celular e Genética da UERJ na região canavieira de São Paulo, e pelo Núcleo de Saúde do Trabalhador - Medicina Social da Universidade de Pelotas em Região da Serra Gaúcha (Municípios de Antonio Prado e Ipê). Pasmem, todos os agrotóxicos produzidos e comercializados tem (des)autorização e o beneplácito do Ministério da. Agricultura, da ANVISA, Ministério do Meio Ambiente, da Fepam, deveriam ser e à vezes são, prescritos por Engenheiros Agrônomos, e estes fiscalizados pelo CREA.Onde estão os estudos de impacto ambiental das plantações que recebem agrotóxicos, contaminando o solo, o sub-solo, o lençol freático, açudes, lagos e rios? Como se manifesta o MP federal e o estadual, guardiões de diretos difusos, dentre eles, o que estabelece o caput do art. 225 da Constituição Federal- "Todos tem o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se o Ministério Público e à coletividade o dever de defende-lo e preserva-lo para as presentes e futuras gerações." Assim como os demais parágrados e incisos do mesmo artigo citado?A nossa fauna e flora nas zonas agrícolas ou já foi destruída pelos agrotóxicos, ou está contaminada, pois o controle que existe (?) é ineficiente e relapso, e, também, porque o lucro fácil auferido e o poder econômico da indústria de agrotóxicos e sua cadeia de distribuição, se sobrepõe ao interesse coletivo.Uma das atividades mais perniciosa e de risco na agricultura, é aplicação de agrotóxicos pela aviação agrícola, pois, ao fazer a pulverização deposita defensivos (agressivo) agrícolas altamente tóxicos, combinados com produtos de grande poder de aderência nas plantas, atingindo também aves e animais, potencializando o tempo de intoxicação, levando-os à morte em números alarmantes. A mortandade de peixes verificada no desastre ambiental do rio dos Sinos é uma pequena amostra, se somarmos os desastres que ocorrem nas milhares de propriedades agrícolas utilitárias de produtos agrotóxicos, após cada safra agrícola, e diga-se de passagem, todos devidamente registrados e classificados pela própria FEPAM como altamente tóxicos e de grande periculosidade para o meio ambiente.
O que a FEPAM e o IBAMA tem a dizer?
Porque registram, autorizam e deixam contaminar o meio ambiente?
Ou somente fiscalizam a caça e a pesca predatória, resíduos industriais e da atividade agropecuária?
Imaginem o absurdo da legislação! A indústria de agrotóxicos produz, lucra milhões de dólares, contamina o meio ambiente, e os trabalhadores rurais, é que são responsabilizados criminalmente se mantiverem as embalagens utilizadas, armazenadas inadequadamente. Ora, quem produz o produto tóxico é quem deveria acompanhar todo o processo de aplicação e recuperação das embalagens, e responder pelos crimes ambientais. O agricultor, além de passar a viver em ambiente contaminado, e contaminar-se, responde criminalmente. Claro! Alguém tem que pagar o "pato". Pato esse, que também pode estar contaminado!!!A contaminação por pesticidas e outras substâncias químicas industriais, podem atuar como estrogênio no corpo humano e animais, revelado por estudo de um laboratório sueco, que será publicado no mês de maio próximo, na revista científica americana "Environmental Toxicology and Chemistry", que rãs do sexo masculino transformam-se em rãs do sexo feminino, colocando em risco de extinção cerca de um terço das rãs vivas no mundo.Noticia-se agora na imprensa, a mortandade de abelhas em número assustador, nos Estados Unidos e Alemanha, onde especialistas não encontram explicação para tamanho desastre. Talvez saibam, mas não querem afirmar, o que estudos na Alemanha já detectaram a mais de 5 anos, da possibilidade de determinados tipos de Milho geneticamente modificados, T25 e MON810, onde foram introduzidos em seus genes, uma enzima (Bt) altamente tóxica para insetos. Por essa razão, já Hungria e Grécia, esta última grande produtora e exportadora de mel, proibiram a comercialização e a plantação de sementes de milho geneticamente modificadas, pois, além dos problemas de liberação tóxica, estão polinizando e alterando as plantações de milho nativo. Agricultores na Espanha que produzem milho nativo, com certificação de produtos livre de contaminação genética, estão sendo prejudicados e contabilizando altíssimos prejuízos, perdendo suas safras por estarem contaminadas.
E, nós o que estamos fazendo no Estado e no Brasil?
Nada.
Ou melhor, o Congresso Nacional dá mais poderes ilimitados à CTNbio e ao governo para dispor do meio ambiente.Empresas produtoras de defensivos (ou seria agressivos) agrícolas e de produtos geneticamente modifiados ou transgênicos, lançam mão de técnicas de comunicação de massa cada vez mais sofisticados, apoiados no "fetiche" da ciência como solução para todos os problemas humanos. Ao invés de ser um instrumento para a busca da verdade, a ciência é usada como legitimadora e arauto da verdade. Sobre essa busca pela "verdade", Focault escreve que "o importante, creio, é que a verdade não existe fora do poder ou sem poder. A verdade é deste mundo, ela é produzida nela graças a múltiplas coerções, e nele produz efeitos regulamentados de poder". A mentira por tantas vezes repetida, a cabo de um tempo, passa a ser verdade.



Por loby e pressão das multinacionais estão aprovando de forma irresponsável e sem nenhum estudo de impacto ambiental mediato e futuro, o plantio e comercialização de produtos geneticamente modificados.



O assunto pautado "do momento " é o aquecimento global, a contaminação da atmofesra e as alterações climáticas. Mas a contaminação do nosso solo e subsolo, dos recursos hídricos (a água que bebemos e matamos a sede), da fauna e flora e dos alimentos que é consumido pela população, produzindo resultados desastrosos na saúde da população, com o conseqüente acréscimo nos gastos do sistema de saúde pública, a dizimação e/ou redução de espécies da flora e fauna, contaminação e alterações genéticas de plantas nativas, animais e do homem, estão emoldurando o cenário do HOLOCAUSTO NA ROÇA.
Por FABIO CAMPOS- ADVOGADOABRIL/2007e-mail: fabiocamposadvogado@uol.com.br

A ISLÂNDIA E O CARRO IDEAL MOVIDO A HIDROGÊNIO



Islândia lidera tecnologia de hidrogênio combustível
30 janeiro 2006- Portal CONPET - A Islândia caminha a largos passos para ser o primeiro país do mundo a substituir os combustíveis fósseis pelo hidrogênio. O plano, traçado há cerca de três décadas, começou a se tornar realidade a partir de 1999, com o início dos trabalhos da Nova Energia Islandesa - INE, um consórcio de empresas que visa impulsionar a tecnologia do hidrogênio no país. Os planos da INE são de longo prazo: estima-se que serão necessários 40 anos até que a tecnologia esteja completamente implementada no país. No entanto desde 2003 circulam no país ônibus movidos a hidrogênio e, até o final de 2006, a INE espera introduzir os primeiros carros alimentados com este combustível nas ruas. Suas três fundadoras, Shell, DaimlerChrysler e e a companhia de energia e metais Norsk Hydro, se uniram ao governo irlandês, universidade e instituições de pesquisa para formar um consórcio único no mundo. O know-how de cada uma das corporações é fundamental para as pesquisas: a Shell contribui com sua experiência na distribuição de combustíveis, a DaimlerChrysler com seu conhecimento na fabricação de veículos e a Norsk Hydro a tecnologia de produção do hidrogênio. O objetivo irlandês de se tornar o país pioneiro no uso do hidrogênio como combustível se divide em três etapas. Num primeiro momento, a idéia é converter os ônibus do país. Em seguida, os automóveis particulares. A terceira e mais importante etapa é converter a frota pesqueira ao hidrogênio. A indústria pesqueira é uma das maiores fontes de renda do país: seus subprodutos constituem 62% das exportações. Devido ao alto consumo de petróleo da frota pesqueira, o consumo per capita de combustível islandês é muito mais alto que o de outros países europeus. O projeto islandês tem se desenrolado se grandes problemas. “Até o momento o projeto está indo extremamente bem”, diz Jon Bjorn Skulason, líder da INE. único desafio significativo até hoje ocorreu quando um tubo no posto de abastecimento de hidrogênio dos ônibus, localizado na capital Reykjavik, se rompeu demandando um pequeno reprojeto.

Desafios:

O maior desafio é o alto custo da tecnologia. Um ônibus movido a hidrogênio é entre oito e dez vezes mais caro do que um tradicional, movido a diesel. O hidrogênio também apresenta custo elevado de produção. A tendência dos custos é diminuir ao longo do tempo, com a produção em série dos veículos. Outra dificuldade é a limitação do tempo de rodagem do veículo a hidrogênio: enquanto um tanque de combustível de ônibus a diesel tem combustível suficiente para rodar entre 18 e 20 horas diárias, o coletivo a hidrogênio tem capacidade de armazenação de combustível para no máximo 12 horas ao dia. O problema está sendo resolvido com o desenvolvimento pela Daimler Chrysler de uma bateria que acumula as sobras de energia desperdiçadas durante seu funcionamento, que poderá ser ligada quando o combustível terminar.


AS 3 NOVAS USINAS HIDRELÉTRICAS PROJETADAS PARA A AMAZÔNIA


Terça-feira, 18 de Março de 2008

Solução ambiental para usinas da Amazônia é criticada por técnicos
Leonardo GoyApontadas como a solução técnica para que o potencial hidrelétrico da região amazônica possa ser aproveitado com poucos danos ambientais, as chamadas usinas a "fio d?água", que têm reservatórios reduzidos, estão sendo criticadas por alguns engenheiros justamente pelo fato de armazenarem pouca água.Para esses especialistas, o maior trunfo ambiental desse tipo de hidrelétrica, que é o baixo nível de alagamento, é também um problema do ponto de vista energético, já que essas usinas não conseguem formar estoques substanciais de água, diminuindo, em muito, a capacidade de gerar energia em períodos de seca.A técnica do "fio d?água" começou a ser debatida mais intensamente durante o processo de licenciamento ambiental das usinas do Rio Madeira (Santo Antônio e Jirau). O fato de os projetos das duas obras demandarem lagos pequenos foi preponderante para que as licenças fossem emitidas.A usina de Jirau, por exemplo - que vai a leilão em maio - inundará uma área de 258 quilômetros quadrados e terá um potencial de geração de 3.300 megawatts (MW). Isso significa que vai alagar 0,08 quilômetros quadrados para cada MW. A média nacional das usinas existentes - que em sua maioria têm grandes represas - é de 0,52 quilômetros quadrados por MW."Sem reservatório, a usina hidrelétrica deixa de ter uma das principais vantagens dela, que é o armazenamento de água. Na época da seca, essas novas usinas praticamente não vão gerar. E aí, o que vamos fazer, pedir mais gás para a Bolívia?", disse o presidente do Instituto de Engenharia, Edemar de Souza Amorim.REGIÃO NORTEConsiderando que a maior parte das novas usinas hidrelétricas deverá ser instalada na Região Norte - que é mais sensível do ponto de vista ambiental -, a tendência desses projetos é de também terem reservatórios diminutos. "As dificuldades de licenciamento são grandes e acabam impondo essa situação", disse o diretor de Projetos de Energia da Construtora Camargo Corrêa, Marco Bucco. Segundo ele, a redução dos reservatórios fará com que o Brasil fique mais dependente das usinas termoelétricas, uma vez que essas futuras grandes usinas terão pouca capacidade de geração na seca.Uma obra que ajuda a ilustrar essa situação é a Usina de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), que deverá ir a leilão em 2009. O projeto que está nas mãos do governo prevê que a usina atingirá uma potência total de 11.182 MW e terá um lago de 440 quilômetros quadrados.Segundo o gerente de Estruturas e Geotecnia da Eletronorte, Humberto Rodrigues Gama, para que Belo Monte opere a pleno vapor será necessária uma vazão de 14 mil metros cúbicos de água por segundo. Na época de cheia (mais ou menos de novembro a junho), a vazão do rio chega a uma média de 25 a 30 mil metros cúbicos por segundo. Assim, segundo Gama, como o reservatório da usina é pequeno e não tem capacidade para reter muita água, praticamente todo esse excedente da época da cheia deverá ser desperdiçado.Por outro lado, no pico da estação seca, em outubro, o fluxo do rio cai para apenas 1.500 metros cúbicos por segundo. Segundo o engenheiro, com essa vazão, a usina poderia manter apenas duas turbinas gerando cerca de 1.100 MW, ou seja, cerca de 10% da potência original da hidrelétrica.GRANDE LAGOA situação já é diferente no caso de outra usina do Pará, a de Tucuruí, no Rio Tocantins. Com potência instalada de 8.370 MW, essa usina, que opera desde 1984, tem um grande lago de 3 mil quilômetros quadrados. Mas, no pico da seca, ela produz, na média, 2.200 MW, ou 26% da potência total."Fazer um reservatório grande não é nenhum bicho-de-sete-cabeças. Além disso, no lago criam-se peixes e alternativas econômicas. Em Tucuruí, por exemplo, existem 6 mil pescadores cadastrados", disse o engenheiro da Eletronorte.Marco Bucco, da Camargo Corrêa, ressaltou ainda que, com grandes reservatórios, a operação do sistema tem mais margem de manobra, já que a geração das usinas pode ser aumentada ou reduzida, dependendo das necessidades do momento. "Eles aumentam a segurança energética do País." (O Estado de S. Paulo - 16/03/08)


20 maio 2008

OS PLÁSTICOS, O PREJUÍZO PARA O ECOSSISTEMA E AS MEDIDAS QUE ESTÃO SENDO TOMADAS PARA DESESTIMULAR O SEU USO

Calcula-se que cerca de 90% dos sacos de plástico acabam a sua vida em lixeiras, ou como lixo ou como contentores de desperdícios. Este número pode parecer assustador mas na verdade estes objectos ocupam apenas cerca de 0,3% do volume acumulado nas lixeiras. Mesmo assim, dada a sua extrema leveza, se não forem bem acondicionados os sacos de plástico têm a tendência de voar e espalhar-se pelo meio ambiente. Esta situação pode provocar outros tipos de poluição, que por exemplo na China ganhou o nome de poluição branca.
Nos países menos desenvolvidos, onde não existem métodos eficazes de recolha e acondicionamento de lixo, os sacos de plástico são quase totalmente abandonados depois do uso e acabam invariavelmente nos cursos de água. No Bangladesh, por exemplo, a questão atingiu proporções alarmantes que exigiram a tomada de medidas drásticas (ver em baixo) para evitar que os cerca de 10 milhões de sacos de plástico usados por dia tivessem como destino os rios e sistemas de esgotos do país. O rio Buriganga que banha Dacca, a capital, ganhou por diversas vezes barragens artificiais de sacos de plástico e os entupimentos de esgotos foram responsáveis pelas cheias devastadoras registadas em 1988 e 1998.

Quase todos os sacos de plástico não acondicionados em lixeiras acabam, mais cedo ou mais tarde, por chegar aos rios e aos oceanos. Os ambientalistas chamam a atenção há vários anos para este problema e citam o fato de milhares de baleias, golfinhos, tartarugas e aves marinhas morrerem anualmente asfixiadas por sacos de plástico. O caso mais dramático ocorreu em 2002, quando uma baleia anã deu à costa da Normandia com cerca de 800 kg de sacos de plástico encravados no estômago.

Em países mais evoluídos como a Irlanda, foi o primeiro a tomar medidas sobre a produção descontrolada de sacolas de plásticos ao introduzir PlasTax em 2002. .Um imposto que cobra 0,15 ao consumidor por cada saco distribuído. O resultado desta iniciativa foi a angariação de cerca de 23 milhões de euros para serem investidos em projectos ambientais e uma redução no consumo de 90%. O Reino Unido encontra-se de momento a estudar a hipótese de aplicar legislação semelhante. Na Alemanha, os sacos de plásticos são pagos pelo consumidor em todos os supermercados e é habitual o uso de sacos de pano reutilizáveis ou caixas de cartão. Em Portugal e no Brasil, o uso de sacos de plástico é generalizado e na maioria das lojas é distribuído gratuitamente.
Em alguns países africanos, o problema chegou a tais proporções que na África do Sul o saco de plástico foi apelidado de flor nacional por Mohammed Valli Moosa, o Ministro do Turismo e Ambiente. Este país introduziu recentemente uma lei que torna ilegal o uso de sacos com menos de 30 micrometros, uma medida destinada a torná-los mais caros e fomentar o reuso.
Em Bangladesh a associação dos sacos de plástico ao entupimento dos esgotos e às cheias obrigou à tomada de medidas extremas, enquanto o país não organiza um sistema de recolhas de lixo eficiente. A manufatura, compra e posse de sacos de polietileno é expressamente proibida por lei e implica multas pesadas e até penas de prisão para os reincidentes. Ser apanhado com um saco de plástico na mão neste país custa cerca de 7,5 € (uma soma astronómica tendo em conta o salário mínimo no Bangladesh) pagos na hora e uma ida à esquadra (delegacia) para cadastro. A iniciativa prejudicou gravemente a indústria do plástico no Bangladesh mas possibilitou oportunidades de negócio para as crianças de rua, que passaram a ganhar a vida a vender sacos artesanais de papel. No estado indiano do Himachal Pradesh adotaram-se medidas semelhantes pelos mesmos motivos e a reincidência na posse destes itens pode valer 1,500 € de multa e pena de prisão até sete anos.
Fonte: Wikipédia

COMO A COLÔMBIA PRESERVA A SUA PARTE DA FLORESTA AMAZÔNICA...


... ESTA, COM CERTEZA, NÃO É A FORMA IDEAL DE PROTEÇÃO DA MATA, MAS, DOS MALES O MENOR...!

14/05/2008 O conflito colombiano, que inflige danos ao país, está paradoxalmente protegendo os 447 mil km² de território amazônico dentro da Colômbia contra ameaças, maiores, de migrações e ambiciosos projetos econômicos."O conflito evita que as pessoas venham (para a Amazônia)", disse à BBC o diretor do braço colombiano da entidade ambientalista Tropenbos Internacional, Carlos Rodríguez. "Quem vai querer entrar na selva no meio da guerra?" Entretanto, na selva ocorrem freqüentes enfrentamentos entre o Exército colombiano e a guerrilha, além de ser onde se localizam 35% das plantações colombianas de coca, que cobrem 90 mil hectares.De um lado, os laboratórios que processam a cocaína na selva utilizam químicos que poluem as fontes de água.De outro, o governo colombiano lança sobre as plantações de coca o herbicida glifosato, que não apenas mata a coca, mas também a flora.Nem mesmo parques nacionais, como La Macarena, escapam da fumigação aérea de glifosato.A medida apenas faz com que as plantações mudem de local, o que ocasiona desmatamento não apenas na Amazônia, mas no resto do país.Desmatamento Estima-se que a cada ano cerca de 2 mil km² de Amazônia Colombiana estejam sujeitas ao desmatamento, embora isto não se deva apenas às plantações de coca. Outro fator é a atividade madeireira.Segundo Darío Fajardo, diretor do instituto estatal de estudos amazônicos, Sinchi, as conseqüências mais visíveis do desmatamento na região é a proliferação das áreas de pastagem na Amazônia.A zona contém 61% dos recursos naturais madeireiros da Colômbia, nos quais a extração de madeira para construção é dificultada pela falta de estradas.Carlos Rodríguez disse à BBC que a Colômbia desenvolveu uma "política progressista para a conservação da floresta tropical" dentro da região amazônica, que, apesar de problemas em sua aplicação, tem protegido a selva.Entretanto, Darío Fajardo diz que descobertas mostram que a madeira é extraída no Peru com licenças especiais emitidas na Colômbia e então contrabandeada e processada na Colômbia.Para Rodríguez, em relação a outros fenômenos, como a mudança climática, e comparado com outros países amazônicos, como o Brasil, a zona colombiana está em uma boa situação."Enquanto no Brasil chove menos, na Colômbia chove mais, e isso permite a melhor conservação dos ecossistemas", afirma.Segundo o instituto Sinchi, estão catalogadas na Amazônia 674 espécies de aves, 1.965 espécies de répteis, 2.121 espécies de mamíferos e 753 espécies de peixes. Desse universo, umas 79 estão ameaçadas.Urbanização Para Fajardo, não há dúvida de que a principal ameaça contra a Amazônia é o aumento da densidade demográfica e a urbanização.Cerca de 1 milhão de habitantes vivem na região amazônica colombiana, um terço do território do país. A Colômbia tem 42 milhões de habitantes."Há uma pressão crescente de povoamento da Amazônia, aonde estão chegando populações deslocadas (pelo conflito) de outras zonas do país", adverte Fajardo.Segundo o instituto Sinchi, o fenômeno ocorre sobretudo nos pequenos municípios e povoados.Entretanto, Carlos Rodríguez considera que, além da migração, a exploração petroleira e a extração de ouro ameaçam a Amazônia colombiana.Ele lamenta que a Colômbia não conte com "políticas públicas claras para a Amazônia, que levem em conta o contexto cultural, ambiental e social local" e que a região seja pensada apenas "em termos de exploração econômica".Proteção O diretor da Tropenbos diz que a Colômbia tem "uma boa legislação e garantias constitucionais" - entretanto "há problemas na aplicação das políticas".A idéia é complementada por Fajardo, que acrescenta que a Amazônia está sendo ameaçada pela expansão da agricultura industrializada, como a da palma africana.Segundo o especialista, o grande problema dos monocultivos na Amazônia é que eles atentam contra a biodiversidade, uma das principais características da zona.Ele lembra que a história da exploração de borracha na Amazônia, no passado, andou de mãos dadas com os conflitos sociais.Ambos os especialistas acrescentam que, apesar de tudo, a porção colombiana da Amazônia - entre 5% e 8% do total amazônico - é a zona que está em melhor situação, em relação a outros países.
Fonte:http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2008/05/14/ult4904u541.jhtm
http://www2.uol.com.br/pagina20/06082004/especial.htm - foto

PRECISAMOS ABANDONAR A TÁTICA TERRORISTA DE QUE "TEM UM INIMIGO QUERENDO SE APROPRIAR DA AMAZÔNIA..."

...QUEM ESTÁ DESTRUINDO A AMAZÔNIA SÃO OS PRÓPRIOS BRASILEIROS GANANCIOSOS E QUE NÃO TÊM RESPEITO POR NADA!
- Preservar a Amazônia, é um dever de todo mundo e principalmente do Brasil, afinal ela está, em sua grande maioria, em território brasileiro!
- Trata-se de um dever de Estado e um ato de consciência ecològicamente correta pelo bem da vida no planeta terra!
- Os "piratas" que assolam este banco de vida do planeta, infelizmente, são brasileiros.
Desmatamento na Amazônia dispara e põe governo em alerta

Por João Domingos e Nelson Francisco, no Estadão:
O presidente convocou reunião de emergência em janeiro de 2008 para tratar do aumento da área desmatada na Amazônia nos últimos cinco meses de 2007. Pelos cálculos da ministra(ex) do Meio Ambiente, Marina Silva, e do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe), o desmatamento pode ter atingido cerca de 7 mil quilômetros quadrados no período - o equivalente a cerca de 700 campos de futebol.Um levantamento do Inpe mostrou que, de agosto a dezembro, foram derrubados 3.233 quilômetros quadrados de floresta, dos quais 1.922 quilômetros quadrados em novembro e dezembro, quando normalmente não há desmate por causa das chuvas. É o governo que afirma que pode ser, no entanto, muito maior.O Estado campeão de desmatamento no período analisado é Mato Grosso, com 1.786 quilômetros derrubados. O governador Blairo Maggi (PR) não quis se pronunciar sobre os números. O secretário de Meio Ambiente de Mato Grosso, Luiz Henrique Daldegan, disse que os dados preliminares,que apontam o Estado como um dos vilões do desmatamento na região amazônica, refletem a realidade. “Estamos trabalhando em parceria com o Ibama e identificando e punido os responsáveis pelos desmatamentos”, afirmou.“Até hoje o Inpe não tinha detectado desmatamentos dessa magnitude”, disse Gilberto Câmara, diretor-geral do Inpe. “É extremamente preocupante”, emendou o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco.“O sistema Deter (Detecção de Desmatamento em Tempo Real), que detectou a área de desmatamento de pouco mais de 3.200 quilômetros quadrados, é de prevenção e não tem resolução suficiente para pegar as pequenas áreas. Sempre trabalhamos com uma diferença entre 40% e 60%, o que tem sido confirmado pelo outro sistema, o Prodes (Programa de Cálculo do Desflorestamento da Amazônia), que faz os registros definitivos”, disse Capobianco.
Para quem for assinante, leia mais aqui


19 maio 2008

QUANDO O HOMEM DESTRÓI NOSSOS ANIMAIS I


Em Belconnen, Austrália, 400 cangurus são confinados em acampamento do exército, onde serão abatidos; os animais estariam em área de base militar, mas grupos de defesa alegam que o exército quer 'limpar' a área por conta de especulação imobiliária.

INDONESIAN FOREST FIRES - Faz da Indonésia o 3º país na emissão de gases promotores do efeito estufa - In English




Os picos da poluição Indonesian do monóxido de carbono (alto) coincidem com as fases mornas do EL Niño (fundo) sobre os sete anos passados. O variability inter-anual do monóxido de carbono atmosférico em uma altura de aproximadamente 3 quilômetros (1.9 milhas) foi medido pelas medidas da poluição no instrumento do Troposphere (MOPITT). As condições mornas da fase do EL Niño conduziram a uma redução no rainfall e a um aumento na ocorrência Indonésia excedente do fogo (vermelha). Crédito: NASA/NCAR/University de Toronto
NASA has linked el Niño to the worst fires in Indonesia since the 1997-1998 conflagrations that burned nearly 25 million acres (10 million hectares) of land across the country. El Niño is an ocean-atmosphere phenomenon that causes drier conditions in much of Indonesia. Historically its arrival has been welcomed as time of bounty when mast fruiting of Dipterocarp trees spawn a boom in wildlife activity and bring prosperity to indigenous seed collectors. However in recent years, large-scale land use change in Indonesia, especially on the islands of Borneo and Sumatra, mean that el Niño is increasingly associated with massive forests fires that spread a choking haze and economic concerns across Southeast Asia. While the 2006 el Niño was relatively weak, increased agricultural burning by plantation owners, resulted in massive forest fires across Borneo and Sumatra and some of the highest deforestation rates (more than 30,000 square kilometers or 7.4 million acres) ever recorded in Indonesian. As the forests burned, NASA satellites tracked the smoke spreading from Indonesia into the Indian Ocean during the fall of last year.
The large plume of pollution from Indonesian fires in November 2006 is clearly visible in this global average map of atmospheric carbon monoxide as measured by the Measurements of Pollution in the Troposphere (MOPITT) instrument. High levels of carbon monoxide pollution are shown in pink; lower levels in blue. Credit: NCAR/University of Toronto Peaks of Indonesian carbon monoxide pollution (top) coincide with the warm phases of El Niño (bottom) over the past seven years. The inter-annual variability of atmospheric carbon monoxide at an altitude of about 3 kilometers (1.9 miles) was measured by the Measurements of Pollution in the Troposphere (MOPITT) instrument. The El Niño warm phase conditions led to a reduction in rainfall and an increase in fire occurrence over Indonesia (red). Credit: NASA/NCAR/University of Toronto "Although the current El Niño is rather weak compared to that of 1997-98, we have found dramatic increases in wildfire activity and corresponding pollution." said David Edwards, project leader of the Measurements of Pollution in the Troposphere (MOPITT) instrument aboard NASA's Terra satellite which tracked the pollution caused by the wildfires. Edwards and him team identified a distinct spike in carbon monoxide levels across much of the region. Carbon monoxide produces smog and can cause detrimental health affects. "MOPITT is an especially valuable tool because it monitors carbon monoxide, a good indicator of pollution from combustion that remains in the atmosphere for several weeks, often traveling vast distances," explained Edwards. "Fires also produce large relative changes in atmospheric carbon monoxide levels that are detected quite well by satellites, so that we can easily assess the impact of fires on air quality and pollution levels." Beyond the release of carbon monoxide, Indonesian forest fires produce large amounts of carbon dioxide, thus causing long term climate impact. By some estimates burning in Indonesia can contribute up to 2 billion tons of carbon dioxide to the atmosphere in peak years, making Indonesia the third largest greenhouse gas polluter, despite having only the world's 22nd largest economy. More information Borneo, a look into a disappearing world. Borneo, the third largest island in the world, was once covered with dense rainforests. With swampy coastal areas fringed with mangrove forests and a mountainous interior, much of the terrain was virtually impassable and unexplored. Headhunters ruled the remote parts of the island until a century ago. In the 1980 and 1990 Borneo underwent a remarkable transition. Its forests were leveled at a rate unparallel in human history. Borneo's rainforests went to industrialized countries like Japan and the United States in the form of garden furniture, paper pulp and chopsticks. Initially most of the timber was taken from the Malaysian part of the island in the northern states of Sabah and Sarawak. Later forests in the southern part of Borneo, an area belonging to Indonesia and known as Kalimantan, became the primary source for tropical timber. Today the forests of Borneo are but a shadow of those of legend and those that remain are highly threatened by the emerging biofuels market, specifically, oil palm. Forest fires result from government failure in Indonesia. Indonesia is burning again. Smoke from fires set for land-clearing in South Kalimantan (Borneo) and Sumatra are causing pollution levels to climb in Singapore, Kuala Lumpur, and Bangkok, resulting in mounting haze-related health problems, traffic accidents, and associated economic costs. The country's neighbors are again clamoring for action but ultimately the fires will burn until they are extinguished by seasonal rains in coming months.


Fontes:NASA and mongabay.com.