12 julho 2008

22% DAS FLORESTAS DO PLANETA SE ENCONTRAM NA PARTE ORIENTAL DA RÚSSIA










PRESERVAÇÃO DAS FLORESTAS RUSSAS
O futuro das florestas depende das comunidades, dos Montes Urais ao Oceano Pacífico. A parte oriental da Rússia contém 22% das florestas do planeta. Essas florestas são importantes não apenas pelos benefícios econômicos óbvios que representam, mas também pelos ecossistemas nelas contidos. Em escala global, sua grande capacidade de armazenar carbono tem importância vital na redução de gases de efeito estufa na atmosfera, que contribuem para mudanças climáticas no planeta.
O trabalho ambiental da Winrock Internacional tem como alvo várias ameaças que põem em risco as florestas da região: incêndios de difícil controle que queimam milhares de hectares de mata todo ano; pragas devastadoras como a mariposa-cigana (Lymantria dispar) e a mariposa da Sibéria (dendrolimus superans sibiricus); extração sem controle e não sustentável de madeira com poucos benefícios para as comunidades trabalhadoras que tiram sustento dessas florestas.
Infelizmente, vários fatores, sobretudo as dificuldades econômicas atuais da Rússia, causam o desaparecimento de grandes porções de floresta sem qualquer compensação para os residentes. Sem os recursos necessários para o manejo, os órgãos do governo responsáveis pelas florestas nada podem fazer contra incêndios e irrupções de pragas impossíveis de controlar, além de extração ilegal e impune de madeira. Mesmo no caso de extração legal da madeira, a falta de capital para construir serrarias significa que a madeira é exportada em estado bruto, rendendo menos dinheiro que a madeira acabada.
A Winrock, por meio de seu projeto Recursos e Tecnologias Florestais (FOREST), financiado pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, concede verbas e assistência técnica para a construção e modernização de serrarias e fábricas na Rússia. O projeto tem contribuído para aumentar a eficiência das serrarias existentes ao dar assistência à instalação de unidades de processamento de biomassa, que usam o calor da serragem – anteriormente um produto descartável – para secar a madeira e aumentar seu valor de exportação. Algumas unidades aumentaram suas receitas em centenas de milhares de dólares por ano ao utilizarem a biomassa.
Uma organização parceira do FOREST desenvolveu um pacote de software chamado EcoSentinel, que prevê a ocorrência de lagartas da mariposa da Sibéria. O software registra contagens das populações de larvas de mariposa e resultados de monitoramento de feromônio de insetos adultos, indicando automaticamente as áreas de alto risco. Como conseqüência, os focos podem ser contidos com menos trabalho e despesas.
Como parte de uma campanha de conscientização da população do projeto FOREST, alunos de teatro da cidade de Khabarovsk criaram e encenaram uma peça intitulada I Give You a Thousand Years, que traz ao palco os perigos dos incêndios florestais e seus conseqüentes prejuízos econômicos e ambientais. O FOREST apoiou um festival chamado Dia do Tigre no zoológico de Khabarovsk para divulgar a conservação do tigre Amur, animal habitante das florestas russas ameaçado de extinção. Usando os recursos do FOREST, muitos professores da Rússia incluíram ecologia florestal em seus cursos de Ciência Ambiental.
Em uma abordagem bastante inovadora, o projeto FOREST ajuda os residentes da área a ganhar dinheiro com suas florestas – sem derrubá-las – por meio da colheita de recursos renováveis, como pinhões, frutas silvestres e cogumelos. Com a ajuda do projeto, os membros da Associação Inter-Regional Siberiana de Produtores Orgânicos, juntamente com os membros de grupos semelhantes, participaram de uma grande exposição internacional, a Natural Products Expo West, da Califórnia. Nessa exposição, seus produtos foram vistos por visitantes de outros países, clientes potenciais de matérias-primas herbáceas e novos tipos de alimentos saudáveis, suplementos alimentares, óleos essenciais e cosméticos naturais. Como preparação para a exposição, os voluntários do FOREST treinaram participantes russos em técnicas de apresentação de trabalhos e de negociações internacionais.
Fonte: Winrock Internacional.



Fotos: 4 - PRESERVAÇÃO DAS FLORESTAS RUSSAS
O futuro das florestas depende das comunidades, dos Montes Urais ao Oceano Pacífico. A parte oriental da Rússia contém 22% das florestas do planeta. Essas florestas são importantes não apenas pelos benefícios econômicos óbvios que representam, mas também pelos ecossistemas nelas contidos. Em escala global, sua grande capacidade de armazenar carbono tem importância vital na redução de gases de efeito estufa na atmosfera, que contribuem para mudanças climáticas no planeta.
O trabalho ambiental da Winrock Internacional tem como alvo várias ameaças que põem em risco as florestas da região: incêndios de difícil controle que queimam milhares de hectares de mata todo ano; pragas devastadoras como a mariposa-cigana (Lymantria dispar) e a mariposa da Sibéria (dendrolimus superans sibiricus); extração sem controle e não sustentável de madeira com poucos benefícios para as comunidades trabalhadoras que tiram sustento dessas florestas.
Infelizmente, vários fatores, sobretudo as dificuldades econômicas atuais da Rússia, causam o desaparecimento de grandes porções de floresta sem qualquer compensação para os residentes. Sem os recursos necessários para o manejo, os órgãos do governo responsáveis pelas florestas nada podem fazer contra incêndios e irrupções de pragas impossíveis de controlar, além de extração ilegal e impune de madeira. Mesmo no caso de extração legal da madeira, a falta de capital para construir serrarias significa que a madeira é exportada em estado bruto, rendendo menos dinheiro que a madeira acabada.
A Winrock, por meio de seu projeto Recursos e Tecnologias Florestais (FOREST), financiado pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, concede verbas e assistência técnica para a construção e modernização de serrarias e fábricas na Rússia. O projeto tem contribuído para aumentar a eficiência das serrarias existentes ao dar assistência à instalação de unidades de processamento de biomassa, que usam o calor da serragem – anteriormente um produto descartável – para secar a madeira e aumentar seu valor de exportação. Algumas unidades aumentaram suas receitas em centenas de milhares de dólares por ano ao utilizarem a biomassa.
Uma organização parceira do FOREST desenvolveu um pacote de software chamado EcoSentinel, que prevê a ocorrência de lagartas da mariposa da Sibéria. O software registra contagens das populações de larvas de mariposa e resultados de monitoramento de feromônio de insetos adultos, indicando automaticamente as áreas de alto risco. Como conseqüência, os focos podem ser contidos com menos trabalho e despesas.
Como parte de uma campanha de conscientização da população do projeto FOREST, alunos de teatro da cidade de Khabarovsk criaram e encenaram uma peça intitulada I Give You a Thousand Years, que traz ao palco os perigos dos incêndios florestais e seus conseqüentes prejuízos econômicos e ambientais. O FOREST apoiou um festival chamado Dia do Tigre no zoológico de Khabarovsk para divulgar a conservação do tigre Amur, animal habitante das florestas russas ameaçado de extinção. Usando os recursos do FOREST, muitos professores da Rússia incluíram ecologia florestal em seus cursos de Ciência Ambiental.
Em uma abordagem bastante inovadora, o projeto FOREST ajuda os residentes da área a ganhar dinheiro com suas florestas – sem derrubá-las – por meio da colheita de recursos renováveis, como pinhões, frutas silvestres e cogumelos. Com a ajuda do projeto, os membros da Associação Inter-Regional Siberiana de Produtores Orgânicos, juntamente com os membros de grupos semelhantes, participaram de uma grande exposição internacional, a Natural Products Expo West, da Califórnia. Nessa exposição, seus produtos foram vistos por visitantes de outros países, clientes potenciais de matérias-primas herbáceas e novos tipos de alimentos saudáveis, suplementos alimentares, óleos essenciais e cosméticos naturais. Como preparação para a exposição, os voluntários do FOREST treinaram participantes russos em técnicas de apresentação de trabalhos e de negociações internacionais.
Fonte: Winrock Internacional.


PRINCÍPIOS DO EQUADOR


O que são os Princípios do Equador?

Os Princípios do Equador são um conjunto de critérios socioambientais desenvolvidos e adotados voluntariamente por algumas instituições financeiras internacionais e brasileiras em operações de Financiamento de Projeto (Project Finance) visando compatibilizar investimentos e operações financeiras com a sustentabilidade socioambiental. Tais princípios incluem: exigência de elaboração de estudos ambientais e sociais; elaboração de planos de gestão ambiental; divulgação de informações relevantes e consulta pública em prazos adequados, envolvendo todos os atores pertinentes, de forma culturalmente apropriada; acompanhamento e monitoramento de projetos; e capacitação de staff em matérias socioambientais.

11 julho 2008

NUNCA É DEMAIS REPETIR....

O que podemos fazer para deter o aquecimento global?

Definitivamente, cada um de nós pode e deve colocar seu grão de areia. É o nosso Planeta, nossa casa, nossa vida, a vida de nossos filhos, nossos netos.

O QUE PODEMOS FAZER EM CASA

Após a reunião dos peritos da ONU sobre a mudança climática - (realizada em 1ºfev2007, Paris) - foi determinado que restam só 10 anos para que possamos frear a catástrofe ambiental e climática que se aproxima.

A responsabilidade não é só política e empresarial, mas também a postura de cada habitante da Terra diante do fenômeno é a chave para salvar o Planeta, nossas vidas e as futuras gerações. Não mais protestos inúteis, pois INFORMAÇÃO e AÇÃO farão a diferença.

1 - A ÁGUA — Consuma o justo.

- Evite gasto desnecessário.

— Não esvazie a CISTERNA desnecessariamente e ao fazê-lo, utilize a água armazenada.

— Repare imediatamente os VAZAMENTOS: 10 gotas de água por minuto desperdiçam 2 mil litros de água por ano. B A N H E I R O

— Não jogue no VASO SANITÁRIO cotonetes, papéis, pontas de cigarro, compressas, ob ou preservativos: utilize a lata do lixo.

— Gel, xampu e detergentes são contaminadores. Usá-los moderadamente e se possível optar por produtos ecológicos.

— Prefira DUCHA à imersão (banheira). Economiza 7mil litros p/ ano.

— Mantenha a ducha aberta só o tempo indispensável, fechando-a enquanto se ensaboa.

— Não deixe a torneira aberta enquanto escovar os dentes ou barbear.

C O Z I N H A

— Não lave os alimentos com a TORNEIRA aberta, utiliza um recipiente. Ao terminar, esta água pode ser aproveitada para regar as plantas.

— Utilize a máquina de lavar louças na sua capacidade máxima.

— Não despeje óleo usado na pia ou vaso sanitário, ele flutuará sobre a água e é muito difícil de eliminar.

L A V A N D E R I A

— Utilize a MÁQUINA DE LAVAR somente quando estiver cheia totalmente. — Reutilize totalmente ou parte da água da máquina: para limpar pisos ou calçadas, por exemplo.

J A R D I M

— O melhor momento para regar é à tardinha, menor evaporação.

— Utilizar água não potável para regar jardins e calçadas; de cozimento de alimentos para regar as plantas.

— Prefira plantas nativas, que requerem menos cuidados e menos água, além de preservarem o ecossistema.

— Não esquecer de plantar a SUA ÁRVORE, ao menos uma vez vida.

2 - LIXO — Mais da metade da produção industrial é reciclável.

Por que não RECICLAR e ECONOMIZAR?

— Não jogue nenhum tipo de lixo no MAR, RIOS e LAGOS.

— Recuperar caixas de papelão e embalagens de papel contribui para que diminua o corte árvores, responsáveis pela captação do gás metano e da purificação do ar.

— Reutilizar 100k de papel salva a vida de, pelo menos, 7 árvores.

— Selecionar o lixo que produzir. Consulte Prefeitura ou Condomínio, sobre a possibilidade de um SISTEMA SELETIVO DO LIXO.

— Use sempre vasilhas RETORNÁVEIS.

— Escolha sempre que puder vasilhame de VIDRO no lugar de plástico, “tetrapack”e alumínio. — Não esbanje guardanapos, lencinhos, papel higiênico ou outros.

— Existem cooperativas e empresas que absorvem estes materiais recicláveis como: jornais, livros velhos, garrafas, metais,etc.

LEI DOS 3 ERRES

— o RECICLAR- (transformar em novas propostas de utilização)

— o REDUZIR - (o consumo desnecessário e irresponsável).

— o REUTILIZAR - os bens.

3 - ALIMENTAÇÃO

— Diminua o consumo de carnes vermelhas. A criação bovina contribui para o aquecimento global, pela devastação de árvores e ecossistemas e a diminuição dos rios.

— Produzir 1 kilo de carne gasta mais água do que 365 duchas.

— Não consuma enlatados (como o atum, por exemplo, em via de extinção). Produzi-los consome muitos recursos e energia.

— Evite alimentos - transgênicos - (organismo manipulado geneticamente), sua produção contamina os Ecossistemas, deteriorando o meio-ambiente.

— Não consuma animais exóticos, como tartaruga, jacaré, etc.

Consuma mais frutas, verduras e legumes do que carnes.

— Nunca compre pescados pequenos para consumir.

— Se possível, consuma alimentos ecológicos (sem pesticidas, sem inseticidas, etc.)

4 - ENERGIA

— Não consuma em excesso, diminua o seu consumo diário.

— Use água quente somente se necessário e o necessário; acenda o aquecedor somente 2 h p/dia, graduando-o entre 50 e 60ºC.

— Se puder, use banho com água fria, que é mais saudável.

— Evite o FERRO, o AQUECEDOR e a MÁQUINA DE LAVAR em excesso, pois gastam muita energia, esgotando os recursos naturais.

— O PETRÓLEO, o CARVÃO e o GÁS, utilizados para atender a demanda energética, são combustíveis geradores de gases, como o dióxido de carbono, e aumentam temperatura global.

— Melhor cozinhar com gás do que com energia elétrica.

— Desligue a TV, rádio, luzes, computador (tela) se não estiver usando.

— No local de trabalho, apague as luzes de zonas pouco utilizadas.

— Utilize lâmpadas de baixo consumo de energia. — Modere o consumo de latas de alumínio.

— Não compre ou use produtos de PVC em nada, contamina muitíssimo e não é reciclável.

5 - TRANSPORTE

— Diminua o uso do veículo particular, faça-o de forma eficiente.

— Não viaje só, organize traslados em grupos ou em transporte coletivo.

— Calibre satisfatoriamente os pneus, economizará gasolina e o motor não a queimará desnecessariamente.

— Revise a emissão de gases do seu veículo.

— Não acelere quando o veículo não estiver em movimento.

— Reduza o uso do ar-condicionado, pois ele reduz a potência e eleva o consumo de gasolina.

— Diminua a velocidade: nunca ultrapasse 110 km/h. Acima dessa velocidade há um excessivo consumo de combustível.

— Nunca sobrecarregue o veículo: mais peso, maior consumo de combustível.

— Comece a utilizar a bicicleta na medida do possível.

6 - PAPEL

— Reduza o consumo de papel.

— Use habitualmente papel reciclado utilizando os dois lados.

— Fomente o uso de produtos feitos a partir de papel reciclado.

— Faça somente as fotocópias imprescindíveis.

— Reutilize as embalagens, caixas, etc.

REJEITE PRODUTOS DESCARTÁVEIS (de um só uso).

7 - EDUCAÇÃO

Temos a obrigação de orientar e conscientizar a todos, crianças, jovens e adultos, sobre os perigos que o nosso planeta corre diàriamente.

QUANDO A NATUREZA NÃO SUPORTA MAIS...

12/02/ 2008 - A vingança da Natureza
Construções erguidas em encostas de morros continuam a representar grande risco à população. Todo ano são feitas vítimas de deslizamentos.

A dramática situação vivida pelos moradores das encostas dos morros do Rio de Janeiro, de Petrópolis e cidades da Baixada Santista atingidas pela enorme quantidade de chuva que vem assolando o país nas últimas semanas traz à tona a realidade nacional da completa ignorância e omissão das autoridades para com as leis básicas da ecologia e planejamento urbano. Não é de hoje que os ambientalistas vêm alertando os governantes e mesmo a população para o enorme perigo de se construir intensamente nos morros, desmatando aleatoriamente as escarpas de montanhas cuja sustentação depende da vegetação, já que a Serra do Mar é formada por terreno geologicamente instável.
Ainda em 1981, um estudo sobre a degradação da cobertura vegetal da Serra do Mar, na região de Cubatão, elaborado pela Cetesb - Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental de São Paulo - previa a iminência de uma catástrofe naquela região, com ameaça de desmoronamentos que, se concretizados, destruiriam depósitos e romperiam dutos, liberando na atmosfera gases altamente tóxicos e inflamáveis cujos efeitos seriam trágicos. Neste caso, a cobertura vegetal próxima àquela região, antes densa, havia sido reduzia a raquíticas árvores devido ao excesso de poluição no ar. Plantaram-se braquiárias e lavaram-se as mãos.
Apesar dos alertas e da catástrofe que os confirmou em 1966, dessa vez no Rio de Janeiro, o poder público continuou a fazer vista grossa para os perigos existentes, permitindo assim que milhares de pessoas colocassem em riso suas vidas. Quando esses acidentes previstos acontecem, finalmente, as autoridades tentam passar a idéia de que ocorreu uma "catástrofe natural". Na verdade, essas catástrofes são fabricadas item por item. Na ultima semana, a natureza, mais uma vez, não perdoou o abuso e transformou a enorme colméia que caracteriza mundialmente nossas favelas em grandes feridas compostas por terra fofa, corpos, casas semi-destruídas e dor.
Os prejuízos econômicos e sociais advindos da irresponsabilidade em arquivar projetos viáveis e seguros para que a população possa ter acesso a uma moradia decente são muito maiores do que se tivessem sido postas em pratica idéias que não saem do papel. Qualquer técnico sabe que é impossível não prever o pior em um caso desses. Se não sabe, os estudos que se amontoam nas repartições públicas comprovam as teses ambientalistas de que não é plausível construir tamanha quantidade de casas em encostas tão inseguras, com tais níveis de desmatamento.
Também não é possível deixar que os dutos situados na Serra do Mar, próximos a Cubatão, continuem ameaçados de rompimento sem que, para isso, sejam tomadas providências cabíveis visando a segurança da população ou mesmo que regiões como a de Campos do Jordão, a famosa cidade serrana no interior de São Paulo sempre associada a uma imagem bucólica, continuem a ser devastadas por loteamentos criminosos, do ponto de vista urbanístico e ambiental, e mais tarde sejam passiveis de destruição, como a que ocorreu em Petrópolis.
O descaso é federal se lembrarmos que o Brasil foi o único dentre os 42 paises tropicais a se recusar a participar do Plano de Ação para Florestas Tropicais, projeto elaborado pela Organização de Alimentação e Agricultura da ONU (FAO) com a finalidade de conseguir auxílio financeiro e técnico para a preservação e utilização racional das florestas situadas nos trópicos. Florestas que, somente no Brasil, desaparecem a um ritmo de 40 hectares por minuto. Um relatório apresentado à ONU em outubro do ano passado registrava que a cada dez anos o numero de pessoas afetadas por "catástrofes naturais" dobra.
Quem, no final, pagará por todas essas omissões? Os homens públicos que hoje aí estão continuarão a persistir nos erros que se repetem a cada administração? Quantas vidas serão necessárias para que os assuntos do meio ambiente passem a merecer a importância que na verdade têm? É imprescindível que, a partir de agora, as autoridades ponham em ação programas de emergência para reconstruir partes críticas nas encostas através da recuperação da flora local. Ao mesmo tempo, o assentamento da população deverá obedecer a um rígido cronograma de evacuação das áreas mais críticas e, mais tarde, dos entornos dessas áreas, a fim de que as encostas sejam preservadas como um todo. De nada adiantara ressarcir os bens materiais perdidos se a situação anterior persistir, pois sempre haverá o risco de se pagar pela displicência com novas vidas.
Será necessário também passar a aplicar com determinação férrea leis de zoneamento que não levem em consideração apenas os interesses econômicos envolvidos. Proteger o meio ambiente, respeitar as leis da natureza nada mais é do que garantir a qualidade de vida a longo prazo para as próximas gerações a um custo menor do que supõe a vã filosofia.
Aos constituintes cabe o desafio de sancionar o capítulo de meio ambiente nos termos em que foi aprovado pela Comissão de Sistematização, garantindo a todos a "Segurança Ambiental". A catástrofe fluminense trouxe à tona a importância de se salvaguardar o meio ambiente. Que esta tragédia sirva para evitar erros maiores no futuro."
Esse artigo foi escrito por mim e publicado na Revista Veja há 20 anos atrás, o que denota o real descaso das autoridades brasileiras no que se refere à ocorrência de tais desastres naturais. O que se viu na semana passada em Itaipava só reitera o que eu havia dito há tantos anos atrás. É preciso que as autoridades brasileiras atentem para estas questões, caso contrário poderemos publicar este artigo seguidamente, ano após ano, sem que este perca significado e relevância.
Caros leitores, fica aqui um convite à reflexão...

Matéria de Fabio Feldmann - consultor, advogado, administrador de empresas, secretário executivo do Fórum Paulista de Mudanças Climáticas Globais e de Biodiversidade e fundador da Fundação SOS Mata Atlântica. Foi deputado federal, secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Dirige um escritório de consultoria, que trabalha com questões relacionadas ao desenvolvimento sustentável.

AS MARAVILHAS DA FLORA DO PANTANAL BRASILEIRO







PANTANAL FLORA
Rio Miranda

A vegetação do Pantanal não é uma formação homogênea típica, mas formada por um conjunto de composições florísticas diversas, chamado de "Complexo do Pantanal".
Com efeito, trechos de florestas, cerrados, campinas permeiam-se pela planície afora. Elementos dos cerrados do Brasil Central e da Floresta Amazônica entremeiam-se a várzeas alagadas ou pantanosas, recobertas por espécies típicas destes ambientes, ao mesmo tempo que, em afloramentos calcáreos e terrenos mais elevados, desenvolve-se uma flora xerófita, denotando uma fisionomia bastante semelhante à caatinga. Assim, o Pantanal não é um grande pântano, mas uma mistura heterogênea de diversas composições vegetais que, em função de parâmetros, tais como: condições de solo, inundações e topografia, ali aparecem em equilíbrio dinâmico.

Nos terrenos permanentemente alagados, nos lagos, nas "baías" e nos "corixos" encontramos espécies flutuantes como os aguapés Eichornia spp com os diversos matizes de branco, azul e roxo de suas flores e a erva-de-santa-luzia Pistia stratiotes, e espécies de águas rasas, que se enraízam no fundo como as Salvinia spp., as Nymphaea spp., além da vitória-régia regional Victoria cruziana.

A vegetação, ora típica de campo cerrado, pode ceder lugar quase sem transição, a um campo de pastagem natural, formado por um tapete de gramíneas no qual ocorrem apenas raras plantas lenhosas. Estas gramíneas nativas, são principalmente os capins-mimosos Paratheria, Setaria, Reimaria. Geralmente estas campinas, como também são chamados estes campos limpos, se encontram em partes mais baixas e mais úmidas, que podem ser alagados, enquanto que os campos cerrados limitando-se aos pontos mais elevados e mais secos, persistem emersos, formando como que ilhotas de vegetação.
Estes campos são entremeados de espinheiros, áreas de matas densas e grupos de palmeiras. Destas últimas sobressaem os carandazais, formados pela elegante palmeira de uns 10 metros de altura com folhas flabeliformes (em forma de leque): o carandá Copernicia austrails. Outra palmeira freqüente é o buriti Mauritia vinifera também com folhas flabeliformes. Nas áreas de mata densa, chamadas "caapões", encontramos a aroeira Astronium sp., figueiras Ficus sp., com seus esculturais troncos tortuosos, o angico-vermelho Piptadenia sp., e entre tantas outras plantas a piúva Tabebuia heptaphylla, denominação que é dada, localmente, a um ipê-roxo, que durante os meses de julho e agosto tinge a paisagem pantaneira com os mais variados matizes de rosa, lilás e roxo de suas flores. Entre elas, com flores amarelas, o cambará Voschysia sessilifolia.

Em outro tipo de mata, em que as árvores não têm troncos muito grossos, mas suas cascas são espessas e rugosas e seus galhos retorcidos, predomina uma espécie de ipê-amarelo Tabebuia aurea, conhecida no Pantanal como paratudo. Estas matas são chamadas paratudais.

Acompanhando, em ambas as margens, os numerosos cursos de água da região estão as florestas em galeria, também chamadas de matas ciliares. Nestas matas encontramos o jenipapo Genipa americana, figueiras Ficus spp., ingazeiros Inga spp., as embaúbas Cecropia, com suas folhas prateadas e que com freqüência vive em associação com formigueiros e o tucum Bactris glaucescens pequena palmeira, cujo fruto é muito usado como isca de pacu. São freqüentes a palmeira acuri Attalea phalerata, cujos frutos são apreciados pelas araras azuis e o pau-de-novato Triplaris formicosa, que no mês de outubro, enfeita as barrancas dos rios, com grandes cachos de flores rosas ou vermelhas. Essa árvore é assim chamada porque o novato na região, ignorando sua associação com formigas, tenta derrubá-la com o machado ou a escolhe para armar sua rede; os movimentos da planta provocam a queda de centenas de minúsculas formigas, cujas picadas queimam como fogo, conforme já tivemos a infelicidade de constatar.
Nos pontos mais elevados, onde há afloramentos de rocha calcária, as espécies de cerrado são substituídas por outras, que, em seu conjunto e pelo seu aspecto lembram as caatingas nordestinas. Bromeliáceas Dyckia sp. e Cactáceas (especialmente mandacarus, do gênero Cereus), em colunas maiores ou menores, são as principais responsáveis por esse aspecto de caatinga.
Assim, no Pantanal, temos um número muito grande de nichos ecológicos de condições diversas, nos quais proliferam variados tipos de vegetação, cada um, por sua vez, condicionando uma fauna especial.
Fonte:http://www.achetudoeregiao.com.br/animais/pantanal_flora.htm

Fotos: 1 - Bromélia Vriesea sp.Foto de Carlos Ravazzani; 2 - Aguapé Eichornia azureaFoto de Carlos Ravazzani; 3 - Xaxim ou Samambaia-açu CyatheaFoto de Carlos Ravazzani; 4 - Borboleta Ithomia drymo Nymphalidae na amora silvestre Rubus rosaefolius Rosaceae.Foto de Carlos Ravazzani

10 julho 2008

VACAS CULPADAS PELA EMISSÃO DE GASES???


Guillermo Berra, pesquisador do Instituto Nacional de Tecnologia Agrícola, na Argentina, ajusta tanque de plástico para coletar os gases produzidos pela vaca e tentar medir a sua influência para o efeito estufa no mundo.

Fonte: Notícias UOL


Amigos, a que ponto nós chegamos!

Culpar os animais para o caos da emissão de gases poluidores!

O homem, sinceramente, está perdendo o discernimento, afinal, a culpa desta poluição desenfreada é da emissão de gases químicos, tóxicos, e não a emissão de gases naturais, que se dissolvem na natureza...uma vez que os bovinos são animais herbívoros.

09 julho 2008

USINA VERDE PRODUZ ENERGIA A PARTIR DE RESÍDUOS




Isto é uma maravilha!



Usina Verde: um empreendimento econômico e ecológico

A Usina Verde, projeto da iniciativa privada, cuja parte da tecnologia foi desenvolvida pela Coppe/UFRJ, passará por um monitoramento do Bureau Veritas (Escritório Internacional de Certificação) durante seis meses, para habilitar-se a receber créditos de carbono (uma espécie de bunus negociáveis em troca da não poluição ambiental estabelecido com base no Protocolo de Kioto). O projeto trabalha com a incineração de lixo urbano e é considerado uma tecnologia limpa, pois destrói termicamente os gases poluentes produzidos no processo, liberando na atmosfera, sem causar danos ambientais, apenas vapor de água e CO2.
Em funcionamento desde 2004, a usina, que fica na Ilha do Fundão, próxima ao Hospital Universitário, recebe diariamente 30 toneladas de resíduos sólidos, já pré-tratados, provenientes do aterro sanitário da Comlurb, no Caju. Na unidade, os resíduos passíveis de reutilização ou de reciclagem são retirados; o restante é incinerado. Os gases ácidos resultantes da incineração do lixo são lavados com água alcalinizada. Ocorre então uma reação química que transforma essas substâncias em sais minerais e água.
Geração de Energia
Além de ser ecologicamente correta, a usina apresenta também uma faceta econômica, pois cerca de 90% do peso do lixo é transformado em energia. Graças a uma caldeira de recuperação de calor instalada no forno do projeto, o calor da incineração dos gases de combustão é aproveitado para gerar energia elétrica, suficiente para abastecer 2300 residências, com um consumo médio de 200 kW/ mês.
A Coppe quer aumentar a eficiência dessa produção. De acordo com Luciano Basto, pesquisador do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (IVIG) e coordenador do projeto Usina Verde na Coppe, existe a possibilidade de triplicar a quantidade de energia produzida sem alterar os níveis de lixo incinerado. “A usina vai continuar recebendo 30 toneladas por dia, mas em vez de produzir 700 kW, poderá gerar 2 megawatts”, assegura.
O centro tecnológico não tem fins lucrativos, mas pretende vender a tecnologia. O módulo comercial da usina teria capacidade para receber 150 toneladas diárias de resíduos, quantidade produzida por uma cidade pequena, com média de 180 mil habitantes. Isso geraria energia suficiente para 7500 residências. “Cerca de 20% da população dessa cidade poderia ser abastecida pelo seu próprio lixo”, explica João Henrique Paes Leme, engenheiro químico e diretor do projeto.
O custo inicial para implantação de uma usina desse porte é avaliado em torno de 23 milhões de reais. Pode parecer alto, mas vale lembrar que a importação dessa mesma tecnologia demandará da empresa interessada um investimento de cerca de 23 milhões de dólares.


ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

Cientistas alertam para perigo de extinção de 50% das espécies

Entre 10 e 30% das espécies de mamíferos, aves e anfíbios estão atualmente ameaçadas de desaparecer e antes que esse século termine podem extinguir-se entre 25 e 50% das espécies terrestres. Essa é uma das conclusões a que chegaram os cientistas norte-americanos Harold Mooney e Peter Raven, considerados arquitetos da ciência da biodiversidade e ganhadores do Prêmio de Investigação Científica em Ecologia e Biologia da Fundação BBVA, que foi entregue nesta terça-feira, 17.

Os estudos de Mooney, professor da Universidade de Stanford, e Raven, presidente do Jardim Botânico de Missouri, foram chaves para entender de forma diferente a biodiversidade, já que seus trabalhos se centraram nos ecossistemas e nos serviços que esses prestam à sociedade. Em um encontro com a imprensa, Mooney disse que nos últimos 50 anos os serviços prestados pelos ecossistemas se degradaram em 60% e expressou sua preocupação pelo aumento desse processo nos últimos 25 anos. Ele advertiu ainda que a taxa de exploração dos recursos está se acelerando de tal forma que se pode chegar ao colapso de alguns deles, como, por exemplo, a água. Frente a essa situação, o professor Mooney disse que os governos têm que analisar o problema e avaliar o que tem que fazer a sociedade. "Se não adotarmos ações agora e de forma rápida, será outro o mundo que temos", segundo Mooney, que lançou uma mensagem de tranqüilidade ao afirmar que "não digo que vá desaparecer.

"O problema da perda de biodiversidade se agrava com a mudança climática, um processo que "está ocorrendo a passos largos."

"Apesar de todos os governos do mundo estarem de acordo que o problema é grave e vai mudar nossa forma de vida, ainda não sabemos o que devemos fazer", disse.

O cientista norte-americano expressou sua confiança que no próximo mês de novembro se defina um novo acordo como o de Kioto tem termos de biodiversidade, no marco de uma reunião intergovernamental convocada pelas Nações Unidas. Esse acordo iria supor o estabelecimento de um instrumento similar ao Intergovernamental Pannel on Climate Change (Iuappa) para lutar contra a perda de biodiversidadE.

Foto: Antarctica, Paradise Harbor, Gentoo penguins (Pygoscelis papua) on rocks-Fotógrafo: VisionsofAmerica/Joe Sohm

08 julho 2008

UNAMOS...

A VIDA É NOSSA.

O MUNDO É NOSSO.

PORTANTO CUIDEMOS, POIS DO CONTRÁRIO, A FONTE VAI SECAR!

PAREM COM AS EMISSÕES DE GASES POLUIDORES, PAREM DE DESMATAR.

A VIDA CLAMA POR ISTO!


STOP NOW!

FOR WORLD...FOR US!

WE GO TO PAINT IT OF GREEN!


NOSSOS BOSQUES COM MAIS VIDA...NOSSA VIDA COM MAIS AMORES!

A LEI DA NATUREZA

A natureza é sábia.
Sábia, abundante e paciente.

Sábia porque traz em si o mistério da vida, da reprodução, da interação perfeita e equilibrada entre seus elementos. Abundante em sua diversidade, em sua riqueza genética, em sua maravilha e em seus encantos. E é paciente. Não conta seus ciclos em horas, minutos e segundos, nem no calendário gregoriano com o qual nos acostumamos a fazer planos, cálculos e contagens.

Sobretudo é generosa, está no mundo acolhendo o homem com sua inteligência, seu significado divino, desbravador, conquistador e insaciável.

Às vezes, nesse confronto, o homem extrapola seus poderes e ela cala. Noutras, volta-se, numa autodefesa, e remonta seu império sobre a obra humana, tornando a ocupar seu espaço e sua importância.

No convívio diuturno, a consciência de gerações na utilização dos recursos naturais necessita seguir regras claras que considerem e respeitem a sua disponibilidade e vulnerabilidade.

E assim chegamos ao que as sociedades adotaram como regras de convivência, às práticas que definem padrões e comportamentos, aliadas a sanções aplicáveis para o seu eventual descumprimento: as leis.

Mais uma vez nos valemos das informações da própria natureza para entender como isso se processa. Assim como o filho traz as características genéticas dos pais, as leis refletem as características do tempo/espaço em que são produzidas.

Nesse sentido podemos entender como a Lei de Crimes Ambientais entra no ordenamento jurídico nacional. Se, como já foi dito, a natureza é abundante, no Brasil possuímos números incomparáveis com quaisquer outros países no que se refere à riqueza da biodiversidade, com enfoque amplo na flora, fauna, recursos hídricos e minerais.

Os números são todos no superlativo.

Sua utilização, entretanto, vem se processando, a exemplo de países mais desenvolvidos, em níveisque podem alcançar a predação explícita e irremediável, ou a exaustão destes recursos que, embora abundantes, são em sua grande maioria exauríveis.

Daí a importância desta Lei.

Condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente passam a ser punidas civil, administrativa e criminalmente. Vale dizer: constatada a degradação ambiental, o poluidor, além de ser obrigado a promover a sua recuperação, responde com o pagamento de multas pecuniárias e com processos criminais.

Princípio assegurado no Capítulo do Meio Ambiente da Constituição Federal, está agora disciplinado de forma específica e eficaz.

É mais uma ferramenta de cidadania que se coloca a serviço do brasileiro, ao lado do Código de Defesa dos Direitos do Consumidor e do Código Nacional de Trânsito, recentemente aprovado.

Aliás, ao se considerar a importância do Código de Trânsito, pode-se entender a relevância da Lei de Crimes Ambientais. Se o primeiro fixa regras de conduta e sanções aos motoristas, ciclistas e pedestres, que levam à diminuição do número de acidentes e de perda de vidas humanas, fato por si só digno de festejos, a Lei de Crimes Ambientais vai mais longe.

Ao assegurar princípios para manter o meio ambiente ecologicamente equilibrado, ela protege todo e qualquer cidadão. Todos que respiram, que bebem água e que se alimentam diariamente. Protege, assim, a sadia qualidade de vida para os cidadãos dessa e das futuras gerações.

E vai ainda mais longe: protege os rios, as matas, o ar, as montanhas, as aves, os animais, os peixes, o planeta!

Afinal, é a Lei da Natureza e, como dissemos, a natureza é sábia.

Ubiracy Araújo - Procurador Geral do IBAMA


A NATUREZA É SÁBIA, MAS O HOMEM É GANANCIOSO E ABUSADO!

2050 É TARDE DE MAIS - O MUNDO PRECISA AGORA!


2050 NÃO!


O PLANETA NÃO SUPORTA MAIS - STOP NOW!!!!!!!!!


08/07/2008 - G8 concorda em reduzir emissões de CO2 pela metade em 2050

O G8 (grupo dos sete países mais industrializados e a Rússia) reconheceu a necessidade de reduzir em 50% as emissões de CO2 na atmosfera no ano 2050, uma medida para combater a mudança climática. A decisão foi anunciada pelo primeiro-ministro japonês, Yasuo Fukuda, cujo país sedia a reunião anual do grupo.
Os líderes dos países mais ricos do mundo, que têm posições diferentes sobre a luta contra o aquecimento global, pediram também a cooperação dos maiores emissores de CO2 --entre eles EUA, China e Índia-- para chegar a essa meta.
Yuri Kochetkov/Efe
G8 concordou em reduzir emissões de CO2, medida que sempre foi rejeitada pelos EUA; agora, país vê "avanço significativo" no acordo
As conversas --realizadas entre os representantes de Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Canadá, Japão e Rússia-- sobre o meio ambiente foram consideradas "excelentes" e levaram a um "avanço significativo", afirmou um porta-voz do governo dos Estados Unidos.
Os líderes pediram que as economias emergentes "considerarem seriamente" a redução em 50% da emissão dos gases poluentes para 2050, e ressaltam que o êxito "só será possível com a determinação comum de todas as principais economias", disse o americano.
A mudança climática é um dos principais assuntos da reunião anual mantida pelos líderes dos países mais ricos do mundo, em Hokkaido (Japão). O aquecimento é discutido em meio à estagnação da economia mundial, à crescente pressão inflacionária, à alta do preço do petróleo e à crise alimentícia.


Fonte: da Folha Online

TODOS O PAÍSES PRECISAM ESTAR CONSCIENTES PARA O AQUECIMENTO GLOBAL. SEM ESTA DE QUE SÒMENTE OS DESENVOLVIDOS. TODOS FAZEM PARTE DE UM SÓ PLANETA - A TERRA!

O MUNDO ESTÁ EM NOSSAS MÃOS - NÃO O DESTRUAMOS!

07 julho 2008

A ERA DO DEGELO - PATAGÔNIA


Blocos de gelo se desprendem de geleira no Parque Nacional Los Glaciares, na província de Santa Cruz, na Patagônia argentina

DIREITO DOS ANIMAIS


Declaração Universal dos Direitos dos Animais

1 - Todos os animais têm o mesmo direito à vida.

2 - Todos os animais têm direito ao respeito e à proteção do homem.
3 - Nenhum animal deve ser maltratado.
4 - Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitat.
5 - O animal que o homem escolher para companheiro não deve ser nunca ser abandonado.
6 - Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor.
7 - Todo ato que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a vida.
8 - A poluição e a destruição do meio ambiente são considerados crimescontra os animais.
9 - Os diretos dos animais devem ser defendidos por lei.
10 - O homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e compreender os animais.

06 julho 2008

DESSANILIZAÇÃO - SERIA ESTA A ALTERNATIVA MAIS VIÁVEL PARA O ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL DO PLANETA?



26/04/2008 - Mistérios da água e o futuro de um recurso escasso


Holly Hubbard Preston


A escassez de água está se tornando um problema de proporções globais.


No mês passado, 2.000 agricultores na Índia foram presos por roubarem água; o governo regional da província espanhola da Catalunha anunciou que importará água por embarcações e trens a partir de maio para ser capaz de atender à demanda do verão;
a Comissão de Água de Queensland, na Austrália, impôs aos seus consumidores as restrições mais rígidas até hoje ao consumo de água; e em Atlanta, no Estado da Geórgia, os moradores moveram um processo judicial contra a prefeitura devido aos problemas nas tubulações de água e nos sistema de esgoto da cidade.Segundo o Instituto Mundial da Água, apenas 2,5% da água de superfície e subterrânea do planeta está acessível para o uso humano. Este recurso finito, mantido pelo ciclo hidrológico da Terra, é utilizado para tudo, desde as redes de água potável até os sistemas de saneamento, da agricultura aos processos industriais. Prejudicadas pelo uso excessivo, poluição e infra-estrutura ineficiente, bem como por fenômenos naturais como secas, as reservas de água para a humanidade estão chegando ao limite.
Em um relatório do mês passado, o banco de investimentos J.P. Morgan advertiu para o risco crescente que a falta de água representa para as companhias. O relatório incluiu dados do Instituto de Recursos Mundiais segundo os quais metade do planeta já enfrenta tensões referente à água, ou a deterioração qualitativa ou quantitativa dos recursos de água doce, ou mesmo a escassez de reservas.
O banco, ecoando numerosas entidades que acompanham essa questão, citou três fatores principais para o desequilíbrio entre oferta e demanda, incluindo o crescimento demográfico, a urbanização e a mudança climática.
Segundo Antoine Frerot, diretor-executivo da Veolia Water, em Paris, todas as tecnologias e processos necessários para resolver o problema diretamente - transformando água de esgotos em água potável - estão disponíveis. "Essas tecnologias já existem. E a água usada está lá onde precisamos dela, rio abaixo, após as cidades. Isso evitaria o uso excessivo de água doce", afirma Frerot. As prefeituras estão usando água intensamente tratada, recuperada de esgotos, para suplementar as suas reservas, e em alguns casos até para fornecê-la como água potável. Frerot diz que a Veolia construiu e opera uma estação de tratamento de esgoto em Cingapura que recicla água cinzenta, transformando-a em água suficientemente pura para ser bebida, mas que é utilizada pelos fabricantes locais de semicondutores. A empresa conseguiu uma façanha similar em Windhoek, a capital da Namíbia, onde uma usina de reciclagem de água usada fornece água potável a cerca de 250 mil pessoas. Segundo Frerot, o problema não é uma falta de capacidade, mas sim de interesse. Até recentemente, a preocupação pública com a sustentabilidade das reservas de água era relativamente pequena, a não ser em algumas regiões áridas do globo. Mas em breve isto poderá mudar. Com base nos atuais níveis de consumo, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) calcula que até 2030, cerca de 47% da população mundial viverá em áreas sujeitas a graves problemas de abastecimento de água. Para a OCDE, cuja sede fica em Paris, a situação representa "um dos maiores desafios ao desenvolvimento humano do início do século 21". Uma situação desafiadora, mas repleta de oportunidades. No decorrer dos próximos 20 anos os Estados Unidos deverão investir US$ 1,2 trilhão na reparação e modernização da sua infra-estrutura de fornecimento de água.
Steve Albee, da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, afirma que esse dinheiro será utilizado para financiar os mais diversos projetos, como aqueles para a recuperação da água de esgotos, a reutilização de usinas de dessalinização e o uso de membranas avançadas para filtragem. "Esse deverá ser um período de mudança drástica na maneira como desempenhamos a nossa missão", afirma Allbee.
Ele diz que, embora as usinas de dessalinização sejam uma parte da equação, os planos de reaproveitamento de água de esgoto oferecidos pela Veolia estão começando a "ser adotados em grande escala" em cidades como Las Vegas e Los Angeles. Comparado às usinas de dessalinização, a reutilização da água requer menos energia e dólares, explica Allbee. "Nós fazemos isto há mais de 30 anos no norte de Virgínia - sei que é algo que pode ser feito com sucesso", diz ele. A capacidade do setor para introduzir inovações com uma boa relação entre custo e benefício face a escassez iminente de água também está aumentando o interesse dos investidores. Stephen Hoffmann, economista especializado em recursos aquáticos e co-fundador dos Índices de Água Palisades (índices do mercado de ações elaborados para acompanhar o desempenho das empresas de tratamento e distribuição de água), afirma que "a visibilidade da indústria de água e o interesse por ela estão disparando".
Os índices Palisades acompanham a preocupação global com a água. Segundo Hoffmann, um dos índices aumentou mais de 145% de 2002 ao final do ano passado, e levou à criação de dois fundos de investimento em índice com cotas negociadas, o PowerShares Global Water e o PowerShares Water Resources.
O fato de fundos como esse terem sofrido um declínio de até 10%, após atingirem um pico, quando a demanda por água é tão grande, pode parecer um paradoxo, tendo em vista o aumento do valor da água.
Hoffmann, que atua no setor há mais de 25 anos, e que também administra uma firma de private equity, a WaterTech Capital, atribuiu este desempenho sofrível a um declínio amplo nos mercados globais de equity, o que, segundo ele, interrompeu temporariamente um aumento esperado. Mas ele sustenta que o fenômeno durará pouco tempo.
Hoffman estima que a água gere lucros anuais de US$ 400 bilhões, representando uma das maiores indústrias do planeta. Segundo ele, um erro comum é alguns investidores iniciantes enxergarem a água como uma commodity semelhante ao petróleo. Embora ambos sejam recursos naturais, não existe nenhum mecanismo padronizado para determinar o preço do metro cúbico de água, ao contrário do que acontece com o barril de petróleo. Como conseqüência, os valores neste mercado muitas vezes têm um teto e variam baseados mais na vontade política do que na escassez, afirma Hoffmann.
Entre os fatores que afetam o preço estão a demanda, o transporte e os custos de tratamento, bem como os subsídios dos preços - que às vezes representam até 40% ou 50% do custo total."Se a água fosse uma commodity de verdade, como o petróleo, o preço dela seria mais semelhante ao custo marginal de fornecimento, incluindo a escassez e fatores de ordem ecológica", diz Hoffmann.Embora algum dia a água possa ser comercializada como petróleo, por ora os especialistas concordam que é mais apropriado vê-la como um investimento de infra-estrutura. Sob esta ótica, os investidores contam com muitas opções que oferecem diversos graus de exposição à demanda global por este recurso.
Esse dinheiro é destinado a um amplo universo de setores preocupados com o abastecimento, que inclui empresas tradicionais de tratamento e distribuição de água, como a United Utilities, do Reino Unido, a Suez, da França, e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, no Brasil, bem como várias multinacionais, como a General Electric e a Dow Chemical, ambas com sede nos Estados Unidos.
Os investidores que se aprofundarem nesse setor encontrarão fabricantes de equipamentos de infra-estrutura como a Kurita Water Industries, em Tóquio, e a Geberit, na Suíça, bem como inovadores técnicos menos conhecidos. Neste ramo encontram-se companhias como a Halma, do Reino Unido, que desenvolve sensores capazes de detectar vazamentos em tubulações defeituosas de água e esgoto;
a Aqua Dyne, da Austrália, que está comercializando um sistema de purificação de água recentemente adquirido da Global Power & Water dos Estados Unidos;
e a H2O Innovation, do Canadá, uma criadora de tecnologias de resíduos ativados e bio-reatores de membrana para tratamento de água e esgoto. E há ainda companhias integradas como a Veolia e a Hyflux, que ganham dinheiro em vários pontos ao longo da rede de serviços. A Hyflux, com sede em Cingapura, não só constrói e opera estações de tratamento de água, mas também desenvolve tecnologias, incluindo membranas de filtragem essenciais para processos de dessalinização e tratamento de esgoto.
De acordo com Sam Ong, vice-diretor-executivo e diretor de finanças da Hyflux, a empresa já é muito importante na China, onde possui cerca de 40 estações de tratamento. Na semana passada a companhia anunciou ter vencido a licitação para um projeto de dessalinização de água do mar por osmose reversa na Argélia. A fim de maximizar os lucros gerados por tais concessões, a companhia deu um passo além em dezembro do ano passado, com a oferta pública de ações da Hyflux Water Trust na Bolsa de Valores de Cingapura.
O valor e a disponibilidade de concessões como as que são buscadas pela Hyflux podem crescer exponencialmente devido a dois fatos: medidas reguladoras mais rígidas e um reajuste dos preços.Executivos da indústria, como Ong, vêem com bons olhos a adoção de medidas reguladoras mais rígidas para a água e o saneamento. Ele cita a China, onde atualmente 70% da água precisa ser tratada e 60% reciclada - algo que, segundo ele, estimula as concessões para novas estações de tratamento.
Quanto às mudanças de preços, após anos de consumo de água altamente subsidiado, prefeituras diversas, em regiões tão distintas como Osaka e Los Angeles, estão cogitando planos para a adoção de preços progressivos para a água e o saneamento. Embora exista uma tendência geral à manutenção do acesso universal aos serviços básicos de tratamento e distribuição de água a custo baixo ou nulo, todos os outros tipos de serviço - seja um sistema de irrigação de jardim doméstico ou de processamento de água para um fabricante de semicondutores - estarão sujeitos a taxas com base na quantidade de água consumida. Um relatório publicado em março de 2007 pelo Instituto de Políticas da Terra revelou que as taxas municipais referentes à água aumentaram 27% em um período de cinco anos nos Estados Unidos, 32% no Reino Unido, 45% na Austrália, 50% na África do Sul e 58% no Canadá. Companhias de ações públicas como o grupo Danone da França passaram a utilizar avançados processos de tratamento de água usada alguns anos atrás, como forma de reduzir os níveis de consumo, e, dessa forma, reduzir a sua vulnerabilidade a racionamentos de água potencialmente prejudiciais às suas atividades, enquanto ao mesmo tempo melhoraram a sua imagem corporativa.
De acordo com Jean-Pierre Rennaud, diretor de meio ambiente da Danone, atualmente todas as fábricas da empresa tratam a água que usaram. A companhia, uma grande produtora de laticínios e água engarrafada, já reduziu em 30% o seu consumo de água.
Meena Palaniappan, pesquisador e diretor de projetos do Pacific Institute, um grupo de pesquisas de Oakland, na Califórnia, afirma que os aumentos de preço - embora sejam complicados de se fazer cumprir - estão conquistando amplo apoio entre os elaboradores de políticas públicas, prefeituras e setores industriais. Os aumentos ajudam a cobrir os custos da infra-estrutura e promovem um maior envolvimento da iniciativa privada, além de, ao mesmo tempo, aumentarem a consciência da população em relação ao valor da água.
Citando a recente ruptura de uma tubulação central em Chicago, Palaniappan diz: "A menos que uma tubulação central estoure, as pessoas não pensam muito a respeito da água. É fácil não dar importância a ela, porque atualmente, para obtê-la, é só abrir a torneira".
Fonte: Notícias UOL - Tradução: UOL

LAGARTO SEM PATAS, NOVAS ESPÉCIES, ADAPTAÇÕES AO ECOSSISTEMA OU DEFORMAÇÕES OCASIONADAS POR POLUIÇÃO?


29/04/2008 - Lagarto sem patas achado no Brasil pode ser espécie desconhecida
Alister Doyle - Em Oslo
Cientistas descobriram na região central do Brasil um lagarto sem patas, um sapo com chifres e um pica-pau-anão entre 14 espécies supostamente novas, afirmou um grupo conservacionista na terça-feira.
Uma expedição de quatro semanas pelo cerrado brasileiro, uma região ameaçada devido à expansão das áreas de cultivo agrícola, encontrou oito peixes, três répteis, um anfíbio, um mamífero e uma ave aparentemente novos para a ciência, disse o grupo Conservação Internacional.
"O lagarto, chamado de Bachia genus, lembra uma cobra por não ter patas e por apresentar um focinho pontudo, o que o ajuda a locomover-se pelo solo predominantemente arenoso da região", afirmou em um comunicado a entidade, um grupo sem fins lucrativos com sede nos EUA.
Susan Bruce, porta-voz do Conservação Internacional, disse que o lagarto tinha entre 15 e 20 centímetros de comprimento. Entre os outros lagartos sem patas de várias partes do mundo incluem-se alguns parentes de lagartixas da Austrália e as cobras-de-vidro da Europa.
O lagarto brasileiro foi achado durante a expedição pela Estação Ecológica da Serra Geral do Tocantins, uma área de cerrado protegida com 716 mil hectares de extensão.
Entre as outras supostas novas espécies encontram-se um pica-pau-anão e um sapo com chifres. O grupo ambientalista tenta proteger a biodiversidade e argumenta que a humanidade consegue viver em harmonia com a natureza.
"Áreas protegidas como a Estação Ecológica abrigam alguns dos últimos ecossistemas saudáveis de uma região cada vez mais ameaçada pelo crescimento urbano e pela agricultura mecanizada", disse o líder da expedição, Cristiano Nogueira.
A região do cerrado, parte dos altiplanos do centro do Brasil que antes cobria uma área do tamanho de metade da Europa, está cada vez mais tomada pela produção agrícola e pela criação de gado. A velocidade de expansão dessas áreas é duas vezes maior do que a verificada na Amazônia, afirmou o Conservação Internacional.
A expedição também registrou a imagem de espécies ameaçadas como o tatu-bola, o cervo-do-pantanal e a arara-azul-grande em meio a mais de 440 espécies de animais documentadas durante a empreitada, da qual participaram 26 pesquisadores.