10 maio 2008

COMO O AQUECIMENTO DOS PÓLOS AFETA O CLIMA E ELEVA O NÍVEL DOS OCEANOS

Foto: Fenda drena lago formado pelo derretimento superficial do manto de gelo da Groenlândia. (http://www.sarinho.adv.br/materias.php?cd_secao=72&codant)

O gelo da Antártica e do Ártico é uma peça-chave na manutenção do equilíbrio do clima no planeta.

O efeito antiestufa do Albedo:
- O branco do gelo e da neve reflete para o espaço 90% da radiação solar que recebe. Chamado albedo, esse processo ajuda a manter a temperatura média do planeta em 14,6 graus.
- O gelo marinho é uma barreira adicional impedindo que os raios solares sejam absorvidos pelos oceanos polares.
SINAL DE ALERTA: A redução da área coberta por neve e gelo aumenta a absorção do calor dos raios solares na terra e no mar, o que eleva a temperatura global. Por esse motivo o aquecimento da atmosfera é maior no Ártico.

A CIRCULAÇÃO DA ÁGUA NOS OCEANOS REDISTRIBUI A ENERGIA TÉRMICA:
- A água aquecida nos trópicos corre pela superfície do oceano em direção aos pólos;
- Nos pólos, devido à queda de temperatura, a água torna-se mais densa e desce para as profundezas oceânicas;
- A corrente fria retorna aos trópicos pelo fundo do oceano, recomeçando o ciclo esquenta-esfria.
SINAL DE ALERTA: O degelo nos pólos aumenta o volume de água doce despejado no mar, reduzindo a sua salinidade. Isso pode enfraquecer as correntes marítimas. É um perigo. Sem o calor da Corrente do Golfo, o norte da Europa Ocidental teria invernos tão rigorosos quanto os do Canadá, localizado na mesma latitude.

A elevação do nível do mar era de 2mm anuais. Aumentou para 3 mm por ano na última década e deve dobrar nos próximos 100 anos. Os cientistas traçam 3 cenários possíveis, dependendo do nível de elevação da água: - Cenário 1 - O mar sobe 59 cm - Relatório da ONU prevê tal elevação até o fim do século. Leva em conta o derretimento do gelo das montanhas e de parte dos pólos e um aumento de 4 graus na temperatura. Os oceanos avançariam mais de 50 m nas planícies costeiras, obrigando 100 milhões de pessoas a abandonar suas casas;
- Cenário 2 - O mar sobe 12 metros - Seria preciso o derretimento de todo o gelo da Groelândia e da Antártica Ocidental, o que não deve ocorrer neste século. Uma elevação de 12 m inundaria boa parte do Rio de Janeiro e transformaria o Morro da Urca numa ilha e,
- Cenário 3 - O mar sobe 70 m - Seria preciso que toda a Groelândia e a Antártica derretessem, o que é improvável nos próximos séculos. Todas as cidades costeiras do Brasil, seriam varridas do mapa. Se o Atlântico uma piscina, sem as diferenças de relevo das áreas costeiras, a Estátua da Liberdade, em a York, ficaria com água até o peito.
VENTOS, CHUVAS E FURACÕES:
- O que move os ventos é a diferença de temperatura. O ar quente dos trópicos migra para os pólos;
- Nos pólos, as massas de ar são resfriadase voltam para as regiões quentes e,
- O encontro entre massas de ar quentes e frias, provoca chuvas, tempestades e faz cair a temperatura.
POR QUE OS PÓLOS SÃO TÃO FRIOS?
Devido à inclinação do planeta em relação ao sol, os raios solares chegam com menos energia aos pólos. O frio também é maior porque 90% dessa energia solar é refletida pelo gelo e pela neve. O restante do Planeta reflete, em média, apenas 15% da energia solar.
Fonte: Revista Veja - Edição 2003 - ano 40 - nº 14 -11/04/2007

ENERGIA GEOTÉRMICA - IN ENGLISH

REYKJAVIK, Iceland — The federal government has been sending teams to the geysers and lava fields of Iceland in recent weeks to search for ways to reduce U.S. dependence on coal and oil. Their answer might lie deep under Iceland's black rocks, where hot water percolates from the heat of the earth's internal movements — and provides 72 percent of the island nation's energy. Members of Congress and officials from the Energy Department have been taking tours of the Hitaveita Sudurnesja geothermal plant outside the capital, Reykjavik. "The workers here, they're always learning bit by piece," said plant manager Thordur Andresson as he talked about the growth of Iceland's geothermal energy industry. "We can do it everywhere with our knowledge." Mr. Andresson swung his right arm upward to describe steam rising from holes drilled into caves to power the turbines for his electricity-generating plant, which droned away behind him. When Sen. Barbara Boxer, California Democrat and chairman of the Senate Environment and Public Works Committee, returned from her trip in late August, she said, "I was impressed with the developments in geothermal technology I learned about in Iceland. I believe geothermal will be in the mix as we look at clean renewable energy sources." Mrs. Boxer and the Energy Department are exploring geothermal options as political pressure builds to reduce emissions that many scientists say contribute to global warming.

Only 0.4 percent of the current U.S. energy supply comes from geothermal power.

By Tom RamstackNew York Times - 22/10/2007

09 maio 2008

GEOTÉRMICA - A ENERGIA QUE VEM DO CENTRO DA TERRA




Fotos: Vulcão no Chile (01); Central Geotérmica de Ribeira Grande - Arquipélago de Açores - Portugal (2)
Energia Geotérmica, caracteriza-se por ser a energia térmica proveniente do interior da Terra.
O termo Geotérmico vem do grego geo, que significa terra e terme. Por isso, geotérmica literalmente significa terra calor ou calor a partir da Terra. Este calor origina no núcleo da Terra, onde as temperaturas atingem 7000 graus centígrados, e são continuamente conduzidas para a parte de fora da superfície. O calor no núcleo da Terra é mantido através do constante decaimento de elementos radiativos no núcleo.
Há cinco fontes potenciais de energia geotérmica: hidrotermal reservatórios hidrotérmicos, energia da terra, salmoura geopressurizada, pedra quente e seca e magma. As duas primeiras fontes já estão em uso generalizado enquanto os três últimos só podem ser acessados por tecnologias avançadas e técnicas de engenharia. Estas tecnologias são apenas teóricas ou experimentais atualmente.
Reservatórios hidrotérmicos são grandes piscinas de vapor ou água quente, aprisionado em rochas porosas, que têm sido aquecidos pela energia a partir do núcleo da Terra. Eles só podem ser encontrados em algumas áreas do mundo, por exemplo, Japão, Nova Zelândia, e de outros países situados na região do ‘Anel de Fogo’ no Pacífico. Há também pontos quentes geotérmicos em lugares como Hawaii e Parque Nacional de Yellowstone, no EUA. Outros importantes reservatórios hidrotérmicos podem ser encontrados em países como a Islândia, Itália ou aquelas, ao longo do cinto geotérmico do Himalaia.
A energia da Terra pode ser encontrada praticamente em qualquer parte do mundo, e remete para a "massa térmica" superficial do solo. Isto significa que o solo e águas subterrâneas, a uma profundidade superficial, de cerca de 10 metros abaixo da superfície, mantém uma temperatura constante de cerca de 10 a 16 graus Celsius durante o ano todo.

História
A data do uso direto de energia geotérmica é datada de milhares de anos atrás.
Existem evidencias de que os japoneses usavam fontes térmicas para tomar banho e cozinhar desde 11.000 a.C. É também conhecido que os Índios Nativos Americanos acampavam perto de fontes térmicas na América do Norte por volta de 3.000 a.C. e utilizavam as fontes para se banhar e para propósitos medicinais.
Grandes ‘banhos romanos’ utilizando água quente natural foram construídos durante o império Romano a mais de 2000 anos atrás. A água era usada para aspectos medicinais, assim como para aquecimento.
A partir do século IX d.C, as pessoas na Islândia plantavam suas culturas em terreno naturalmente aquecido. Isso teve o efeito de promoção de crescimento vegetal e trazendo uma colheita mais cedo. Um pouco mais tarde, em áreas de atividade geotérmica importante na Nova Zelândia, o povo Maori utilizava o solo aquecido para a cozedura a vapor.
Quase setecentos anos atrás, água quente, de até 85 graus Celsius a partir da bacia sedimentar Paris, em França, foi utilizada para aquecer edifícios. Spas minerais se tornaram extremamente popular em toda a Europa durante os últimos trezentos anos.
A energia geotérmica foi primeiramente utilizada para gerar energia elétrica em 1904 na Itália, utilizando aquilo que é conhecido como um "vapor seco". O campo geotérmico, em Lardarello na Toscana, ainda está em uso hoje.
Os vulcões, as fontes termais e as fumarolas (por ex. nos Açores) são manifestações conhecidas desta fonte de energia. Atualmente, é utilizada em estações termais para fins medicinais e de lazer, mas também pode ser utilizada no aquecimento de ambientes e de águas sanitárias, bem como, estufas e instalações industriais. Numa central de energia geotérmica, tira-se partido do calor existente nas camadas interiores da Terra, para produzir o vapor que vai acionar a turbina. Na prática, são criados canais suficientemente profundos para aproveitar o aumento da temperatura, e injecta-se-lhes água. Esta, por sua vez, transforma-se em vapor (que é submetido a um processo de purificação antes de ser utilizado) e volta à superfície, onde é canalizada para a turbina. Em Portugal, existem alguns exemplos de aproveitamento deste tipo de energia. É o caso da central geotérmica da Ribeira Grande, no arquipélago dos Açores, que produz energia eléctrica com potencial para garantir, na sua fase final, o fornecimento de 50 a 60% das necessidades de energia eléctrica da ilha de São Miguel (actualmente já assegura cerca de 29%). Central Geotérmica da Ribeira Grandeç. As principais vantagens desta fonte de energia são: - não ser poluente e, suas centrais não necessitam de muito espaço, de forma que o impacto ambiental é bastante reduzido. Ainda que apresente também alguns inconvenientes, como por exemplo, o fato de não existirem muitos locais onde seja viável a instalação de uma central geotérmica, dado que é necessário um determinado tipo de solo, bem como a disponibilidade de temperatura elevada no local até onde seja possível perfurar; ao perfurar as camadas mais profundas, é possível que sejam libertados gases e minerais perigosos, o que pode pôr em causa a segurança das pessoas que vivem e trabalham perto desse local.

FUMAROLAS


Fotos: Fumarola de Nisyros - Grécia (01)
Fumarola de Açores (02)


Fumarola (do latim fumus, fumo) é uma abertura na superfície da crusta da Terra (ou de outro qualquer corpo celeste), em geral situada nas proximidades de um vulcão, que emite vapor de água e gases tais como dióxido de carbono (mofeta), dióxido de enxofre, ácido hidroclórico, e sufureto de hidrogénio. A designação sulfatara, do italiano solfo, enxofre (via o dialecto siciliano), é dada às fumarolas que emitem gases sulfurosos.
As fumarolas podem ocorrer ao longo de pequenas fissuras ou de zonas de fracturação das rochas, formando alinhamentos, ou em zonas de fractura, tais como caixas de falha, formando por vezes extensos campos de fumarolas.
Os campos de fumarolas, como o das Furnas, na ilha de São Miguel, Açores, são áreas de concentração de nascentes termais e outras manifestações geotérmicas, em geral associadas a zonas onde rochas ígneas quentes se encontram a pequena profundidade e interagem com os aquíferos. Outras correspondem a zonas de desgasificação das formações, onde o magma subjacente está a perder gases que chegam à superfície com temperaturas e concentrações suficientemente elevadas para poderem ser facilmente notados.
Um bom exemplo de actividade fumarólica extrema é o famoso Valley of Ten Thousand Smokes, que se formou durante a erupção de 1912 do vulcão Novarupta no Alaska. Inicialmente existiam milhares de fumarolas nas cinzas em arrefecimento, mas ao longo do tempo a maioria foi-se extinguindo com o arrefecimento dos materiais. As fumarolas podem persistir durante décadas ou séculos se estiverem localizadas sobre uma fonte de aquecimento de longa duração, ou desaparecer rapidamente se estiverem associadas a materiais vulcânicos que percam rapidamente calor.
Em todas as regiões vulcânicas são comuns as fumarolas, muitas vezes associadas a geysers e a outras manifestações de termalismo.
A intensidade dos gases libertados, e a sua visibilidade, variam muito em função do estado de recarga dos aquíferos, da humidade relativa do ar (que pode tornar o vapor emitido bem mais espesso) e da maré terrestre, entre muitos outros factores. Assim, é comum notarem-se grandes variações diárias e sazonais no funcionamento das fumarolas sem que tal indicie qualquer alteração nas condições do vulcanismo local.

As fumarolas são muito comuns nos Açores, formando por vezes extensos campos. Eis algumas das mais conhecidas:
Fumarolas das Furnas, na ilha de São Miguel, associadas a geysers e a nascentes termais;
Fumarolas da Lagoa das Furnas, muito conhecidas por serem utilizadas como local de confecção de refeições (o cozido das Furnas);
Fumarolas do Fogo da Ribeira Quente, sitas na zona urbana da freguesia da Ribeira Quente, sendo comuns ao longo das sarjetas da rua do Fogo;
Fumarolas da Caldeira Velha, na Ribeira Grande;
Fumarolas da Ribeira Seca, na zona urbana da freguesia da Ribeira Seca, já obrigaram ao abandono de várias habitações por introduzirem gases tóxicos nas condutas de esgoto;
Furnas do Enxofre, na parte central da Terceira;
Furna do Enxofre, Graciosa. Situadas no interior da grande gruta da Furna do Enxofre, mantém uma cavidade repleta de lama em ebulição e libertam monóxido de carbono que já causou a morte a alguns visitantes;
Fumarolas das Velas, fumarolas submarinas no interior da baía de Velas (junto ao Cais da Queimada), ilha de São Jorge, por vezes visíveis pelo borbulhamento à superfície;
Fumarolas do Piquinho, fumarolas sitas no topo do Pico da ilha do Pico, a cerca de 2350 m de altitude acima do mar. Por vezes vê-se desde a cidade da Horta o ténue vapor que libertam.
Fonte: Wikipedia

08 maio 2008

O QUE É UM VULCÃO?


Os mistérios dos vulcões:

Esquema da estrutura interna de um vulcão
Vulcão é uma estrutura geológica criada quando o magma, gases e partículas quentes (como cinzas) escapam para a superfície terrestre. Eles ejectam altas quantidades de poeira, gases e aerossóis na atmosfera, podendo causar resfriamento climático temporário. São frequentemente considerados causadores de poluição natural. Tipicamente, os vulcões apresentam formato cónico e montanhoso.

A erupção de um vulcão pode resultar num grave desastre natural, por vezes de consequências planetárias. Assim como outros desastres dessa natureza, as erupções são imprevisíveis e causam danos indiscriminados. Entre outras coisas, tendem a desvalorizar os imóveis localizados em suas vizinhanças, prejudicar o turismo e consumir a renda pública e privada em reconstruções. Na Terra, os vulcões tendem formar-se junto das margens das placas tectónicas. No entanto, existem excepções quando os vulcões ocorrem em zonas chamadas de hot spots (pontos quentes). Por outro lado, os arredores de vulcões, formados de lava arrefecida, tendem a ser compostos de solos bastante férteis para a agricultura.
A palavra "vulcão" deriva do nome do deus do fogo na mitologia romana Vulcano. A ciência que estuda os vulcões designa-se por vulcanologia.

07 maio 2008

BIOSFERA - UM BANCO MUNDIAL DE SEMENTES


Amigos, leitores, se um Banco de sementes do país é maravilhoso, imagine que temos um Banco Mundial de Sementes, isto é espetacular!


Banco mundial de sementes inaugurado próximo ao Pólo Norte
26/02/2008

Entrada do Banco Mundial de Sementes, em Spitsbergen, NoruegaCréditos: DWCerca de 4,5 milhões de sementes das mais importantes plantas cultiváveis passam a ser guardadas em baixo de montanha da ilha norueguesa de Spitsbergen, situada a apenas mil quilômetros do Pólo Norte. Com a presença do presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso, foi inaugurado ontem (26/2) o Global Seed Vault (Banco Mundial de Sementes), depósito que irá guardar 4,5 milhões de sementes das mais importantes plantas úteis conhecidas.Encravados 120 metros dentro da pedra, foram cavados três grandes depósitos no interior de uma montanha do arquipélago ártico norueguês de Spitsbergen, distante cerca de mil quilômetros do Pólo Norte. Se uma planta desaparecer, por motivo de catástrofe, por exemplo, ela poderá ser agora recuperada.Depósitos de sementes de diversos países do mundo contribuíram para o projeto organizado pela fundação Global Crop Diversity Trust (Fundo de Diversidade Global de Plantas Cultiváveis) e financiado por governos, organizações e o Banco Mundial.DIVERSIDADE DE PLANTAS ÚTEIS E CEREAISO maior banco de sementes mundial deverá assegurar a diversidade de plantas úteis e cereais. O depósito também foi pensado para, no caso de uma catástrofe global, possibilitar a alimentação da humanidade. Três grandes depósitos medindo 27m x 10m foram cavados no interior da mais alta montanha de Spitsbergen, ilha norueguesa situada no Círculo Polar Ártico, onde as diversas sementes serão armazenadas numa temperatura constante de menos 18° Celsius."As instalações foram construídas para abrigar o dobro da quantidade de amostras de sementes que conhecemos", afirma Cary Fowler, diretor administrativo do Fundo de Diversidade Global de Plantas Cultiváveis e mentor do projeto. Para a construção do depósito, a Noruega investiu cerca de 6 milhões de euros.Cerca de 250 mil amostras de sementes já se encontram armazenadas no novo depósito. Elas continuam a pertencer, no entanto, a seus países de origem. Nem todos os bancos nacionais de genes são bem protegidos e parte da diversidade vegetal já se perdeu.EVENTUAIS MUDANAÇAS CLIMÁTICASDesta forma, bancos de sementes iraquianos e afegãos foram destruídos na guerra. Um tufão destruiu outro nas Filipinas. Por este motivo, o novo Banco Mundial de Sementes tornou-se rapidamente conhecido em todo o mundo. Países ameaçados por revoltas como o Paquistão e o Quênia já enviaram amostras de sementes para Spitsbergen. O Banco Mundial de Sementes armazenará amostras provenientes de mais de 1,4 mil bancos de sementes de todo o mundo.O tesouro representado pelo banco de sementes é protegido por espessas paredes de concreto, porta blindada e sistema de alarme. Eventuais mudanças climáticas também foram levadas em conta pelos arquitetos do novo Banco Mundial de sementes.Por este motivo, ele se situa 130 metros acima do nível do mar. Mesmo que boa parte da calota polar derreta, ele continuará seco. O depósito de concreto está preparado para resistir até mesmo a uma guerra nuclear. E no caso de o sistema de refrigeração falhar, o permafrost garantirá que a temperatura não supere 3,5° Celsius.

BANCO DE SEMENTES DO BRASIL - EMBRAPA, UM BANCO DE VIDA


Como a maioria dos meus queridos leitores sabem, eu sempre tive uma relação muito estreita com a natureza. Nasci no meio rural e sempre acompanhei com muito interesse, tudo sobre o nosso ecossistema. Durante muitos anos fui assinante da Revista Globo Rural, eu sempre li todas as suas revistas! Numa de suas edições, li sobre um Banco de Sementes da Embrapa - curiosa, um dia visitei a sede da Embrapa-Planaltina-GO, que organizara tal maravilha. Foi maravilhoso saber, que existem pessoas, técnicos e cientistas, realmente empenhados em preservar a nossa flora.

A seguir, publico um pouco sobre o Banco de Sementes da Embrapa:


O BASEMFLOR®
Câmara fria
Um banco de sementes tem como objetivo conservar material genético para uso futuro em melhoramento, estudos de genética e recomposição de áreas degradadas. A conservação de coleções depende do conhecimento da biologia reprodutiva de cada espécie. No caso da espécie se propagar sexualmente, como é o caso da maioria das espécies florestais, o método mais recomendado para sua conservação genética é o armazenamento das sementes com características ortodoxas em câmaras apropriadas. De acordo com pesquisas realizadas em todo o mundo, este é o método mais conveniente, seguro e econômico, considerando-se os investimentos a longo prazo.
Missão Gerar e promover conhecimentos científicos e tecnológicos para a conservação, utilização e produção de sementes florestais.
Objetivos
disponibilizar sementes de espécies arbóreas de elevada qualidade genética, física, fisiológica e sanitária;
desenvolver pesquisas científicas para sementes florestais nativas;
oferecer treinamento e capacitação em tecnologia de sementes e áreas afins;
desenvolver e disponibilizar software para a operacionalização de bancos de sementes florestais;
estimular a criação de novos bancos de sementes florestais no País;
estimular a criação de viveiros florestais para espécies arbóreas nativas.



Espécies Trabalhadas
açoita-cavalo
Lueha divaricata
angico
Piptadenia paniculata
angico-branco
Anadenanthera colubrina
araribá
Centrolobium robustum
aroeira-vermelha
Schinus terebinthifolius
baguaçu
Talauma ovata
bracatinga-comum
Mimosa scabrella
bracatinga-de-campo-mourão
Mimosa flocculosa
branquilho, branquinho
Sebastiania commersoniana
bugreiro
Lithraea brasiliensis
canafístula
Peltophorum dubium
canjerana
Cabralea canjerana
canudo-de-pito
Escallonia montevidensis
capororoca
Myrsine ferruginea
capororocão
Myrsine umbellata
caroba
Jacaranda puberula
cedro-rosa
Cedrela fissilis
crindiúva
Trema micrantha
embaúba-vermelha
Cecropia glaziovii
embiruçu
Pseudobombax grandiflorum
erva-mate
Ilex paraguariensis
guapuruvu
Schizolobium parahyba
guaricica
Vochysia bifalcata
guatambu
Aspidosperma olivaceum
jacarandá-da-bahia
Dalbergia nigra
jacatirão
Miconia cinnamomifolia
jequitibá; estopeira
Cariniana estrellensis
mandiocão
Didymopanax morototoni
maricá
Mimosa bimucronata
mogno
Swietenia macrophylla
pata-de-vaca
Bauhinia forficata
pau-brasil
Caesalpinea echinata
pau-cigarra
Senna multijuga
pau-d´alho
Gallesia integrifolia
pau-jacaré
Piptadenia gonoacantha
pau-óleo
Copaifera trapezifolia
pau-marfim
Balfourodendron riedelianum
peito-de-pombo
Tapirira guianensis
peroba-rosa
Aspidosperma polyneuron
pinheiro-do-paraná
Araucaria angustifolia
quaresmeira
Tibouchina pulchra
quaresmeira do frio
Tibouchina sellowiana
santa-rita
Laplacea fruticosa
tamanqueira
Aegiphilla sellowiana
tapiá
Alchornea triplinervia
tarumã, jacataúva
Citharexylum myrianthum
timbó
Atelleia glozioviana
timbó-do-graúdo
Lonchocarpus muelbergians
urucurana
Hyeronima alchorneoides
vacum
Allophylus edulis
vassoura-vermelha
Dodonea viscosa
Fonte: http://www.cnpf.embrapa.br/pesquisa/basemflor/esptrab.htm

06 maio 2008

ÁGUA - O DESPERDÍCIO NO PLANETA TERRA



Somem 2 bi de litros de água por dia
Redes antigas e ‘gatos’ são os principais motivos do desperdício na Capital e Grande São Paulo

Uma quantidade de água tratada suficiente para abastecer outra São Paulo é desperdiçada diariamente na Capital e Grande São Paulo. Mais de 1,9 bilhão de litros simplesmente desaparecem antes mesmo de chegar à casa do consumidor. O volume é suficiente para abastecer 13 milhões de pessoas, mais do que a população da Cidade, que tem11 milhões de habitantes. O desperdício representa 28,5% dos 6,6 bilhões de litros de água que a Sabesp produz diariamente na região metropolitana de São Paulo. Um índice alto, principalmente se comparado com o de Tóquio, capital do Japão, onde é de 4,7%. As perdas ocorrem principalmente nos bairros de Sapopemba e Guaianases, na Zona Leste; Cidade Ademar e Campo Limpo, na Zona Sul; e Tucuruvi, na Zona Norte. A água tratada se perde ainda na rede de distribuição e, segundo a própria Sabesp, são dois os vilões do prejuízo: o tempo e o furto. O maior volume perdido se dá na rede de distribuição centenária de 45 mil quilômetros e nos ramais, responsáveis por levar a água aos domicílios. É o que os técnicos chamam de perda real.“Mais de 90% dos vazamentos estão nos ramais. Já os tubos da rede têm 100 anos e, por conta da ação do tempo, rompem e provocam vazamentos”, explica o assistente executivo da diretoria metropolitana da Sabesp, Nilton Seuaciuc.A outra razão é o “furto” de água, que inclui os ‘gatos’ feitos por moradores. São as chamadas perdas aparentes, quando o consumo ocorre sem ser medido, o que inclui também erros de medição e fraudes ao longo de toda a rede.Importação“Se pensarmos na situação hídrica, esse desperdício é significativo. São Paulo está em uma região de planalto, na cabeceira de rios, é uma região escassa em água. Com o que é perdido poderíamos encher mais de 1 milhão de caixas de água por dia”, avalia o educador ambiental e técnico da campanha de mananciais, César Pegoraro. Para suprir a demanda é necessário importar água, como no caso do sistema Cantareira, que pega água do Rio Piracicaba, que tem suas cabeceiras em Minas Gerais. Além da Cantareira, a água é retirada dos sistemas Guarapiranga-Billings, Rio Claro, Alto Tietê, Cotia e Ribeirão da Estiva. O assistente executivo da Sabesp reconhece que a gravidade do problema. “A situação é crítica. O crescimento demográfico estima a chegada de 300 mil pessoas por ano na Cidade. Diminuir a perda é a forma mais barata de arrumar água para esse povo”, afirma Seuaciuc. Para minimizar o desperdício, a Sabesp lançou em março de 2007 o Programa de Redução de Perdas cujo objetivo é baixar para 15% até o ano 2010. Outra medida é o conserto dos ramais e da rede de distribuição, que chega, respectivamente, a 100 mil e 30 mil reparos por ano. “Substituir a rede por uma nova sai caro. Um metro de tubulação custa até R$ 400.” A troca, porém, acontece lentamente. Dos 53 mil quilômetros de rede de distribuição, 0,5% é substituído por ano. Para reduzir a quantidade de água tratada jogada fora, a Sabesp informou que também vai a campo pesquisar vazamentos subterrâneos. Para isso há uma técnica que utiliza um equipamento chamado geofone eletrônico “O vazamento tem uma faixa de freqüência peculiar. O material capta e amplifica o som da água para que o técnico identifique o local do problema. O índice de acerto é de 95%”, conta Seuacic. O desperdício de água também se estende aos moradores. “A população tem sua parcela de culpa na medida em que usa a água tratada para fins não nobres, como lavar a calçada, o carro, ficar muito tempo embaixo do banho”, analisa o educador ambiental Pegoraro. Alto consumo: Ele diz que os pequenos vazamentos domésticos resultam em grandes perdas. Para exemplificar, cita uma torneira pingando uma gota a cada 5 segundos. “Com isso são jogados fora 20 l itros por dia.” O consumo de água pela população também é alto. Segundo a ONU, a quantidade ideal para suprir as necessidades humanas é de 150 litros/habitante/dia. Em São Paulo, o índice é quase o dobro do indicado pela organização. “Em Higienópolis ou Vila Nova Conceição, Zona Sul, o consumo por habitante é de 200 litros por dia enquanto bairros periféricos são consumidos 100 litros/dia”, revela Seuacic. NÚMEROS - 13 MILHÕES de pessoas poderiam ser abastecidas com o volume de água desperdiçada diariamente na Grande São Paulo; 100 ANOS têm os tubos da rede de distribuição de água. Por conta da ação do tempo, eles se rompem e causam vazamentos300 MIL novos moradores chegam à Capital todos os anos. Em alguns bairros, há um consumo de até 200 litros por dia. CAMINHO: Logo após o tratamento, a água é armazena em reservatórios de distribuição e depois em reservatórios de bairros, espalhados em regiões estratégicas das cidades Dos reservatórios, a água vai para as tubulações maiores (adutoras) e depois para as redes de distribuição até chegar aos domicílios, onde é armazenada em caixas d’ água. A Sabesp é responsável pela entrega de água até a entrada da casa, onde estão o cavalete e o hidrômetro (o relógio que registra o consumo de água) O dono da casa deve cuidar das instalações internas e da limpeza e conservação do reservatórioPara conservar a água, a Sabesp recomenda que a caixa d'água seja limpa a cada 6 meses e sempre esteja devidamente tapada, para evitar sujeira e contaminação por insetos ou animaisA Sabesp também executa manutenções preventivas nas instalações para evitar problemas emergenciais - por exemplo, troca de equipamentos, limpeza e desinfecção de reservatórios e conserto de vazamentos. Há 53 mil quilômetros de tubulações da Sabesp para distribuição de água. Em alguns trechos podem ocorrer perdas de água, seja por vazamentos ou fraudes. Se o consumidor suspeitar de vazamentos, deve ligar para 156 http://txt3.jt.com.br/editorias/2008/05/04/ger-1.94.4.20080504.38.1.xml -

OS MAIORES ACIDENTES - CICLONES, FURACÕES, TUFÕES, TORNADOS





Fotos: 1 - Delta do Rio Irrawaddy - Mianmar - antes e o depois do Ciclone - Satélite;
2 - Mianmar depois do ciclone;
3 - Tornado - EUA e
4 - Katrina - EUA
Um ciclone que provocou ventos de 193 quilômetros por hora e ondas de 20 metros de altura no Taiti, varreu aldeias inteiras, fazendo até mesmo ilhas desaparecerem. Ocorrido em fevereiro de 1906, o ciclone causou a morte de cerca de 10 mil pessoas.

O pior ciclone de que se tem conhecimento ocorreu em 12 de novembro de 1970 no Paquistão Oriental , quando morreram entre 300 e 500 mil pessoa . Foram registrados ventos de até 240km/h e uma onda de 15 m de altura atingiu a costa do Paquistão Oriental, o delta do ganges e as ilhas do Bhola, Hatia,kukri mukri e manpura.

MAIOR NÚMERO DE MORTOS EM UM TORNADO - Um tornado que atingiu Shaturia , Blagladesh, a 26 de abril de 1989, matou em torno de 1.300 e desabrigou 50 mil pessoas.

MAIORES DANOS MATERIAIS POR UM TORNADO - Uma série de tornado que atingiu os estados de Indiana, Wisconsin, Illinois, Iowa, Michigan e Ohio, nos EUA, em abril de 1985 , matou 271 pessoas , feriu milhares de outras pessoas e causou prejuízos de mais 400 milhões.

MAIOR NÚMEROS DE DESABRIGADOS POR UM TUFÃO - O tufão "Ike", com ventos de 220Km/h, que atingiu as Filipinas a dois de setembro de 1985, matou 1363 pessoas, feriu 300 e deixou 1,12 milhões de desabrigadas.

MAIOR NÚMEROS DE MORTOS EM UM TUFÃO - Cerca de 10 mil pessoas morreram em virtude de um tufão, com ventos de até 161Km/h, que atingiu Hong Kong em 18 de setembro de 1906.

O Furacão Katrina foi um grande furacão, uma tempestade tropical que alcançou a categoria 5 da Escala de Furacões de Saffir-Simpson (regredindo a 4 antes de chegar a costa sudeste dos Estados Unidos da América). Os ventos do furacão alcançaram mais de 280 quilômetros por hora, e causaram grandes prejuízos na região litorânea do sul dos Estados Unidos, especialmente em torno da região metropolitana de Nova Orleães, em 29 de agosto de 2005 onde mais de um milhão de pessoas foram evacuadas. O furacão passou pelo sul da Flórida, causando em torno de dois bilhões de dólares de prejuízo e causando seis mortes diretas. Foi a 11ª tempestade de 2005 a receber nome, sendo o quarto entre os furacões.
O furacão Katrina causou aproximadamente mil mortes, sendo um dos furacões mais destrutivos a ter atingido os Estados Unidos. O furacão paralisou muito da extração de petróleo e gás natural dos Estados Unidos, uma vez que boa parte do petróleo americano é extraído no Golfo do México.
Estamos tendo a triste oportunidade de ver a devastação provocada em Mianmar, pelo Ciclone Nargis, até o momento (06/05/08 - 2 hs pm), já são 23.000 mortos e 41.000 desaparecidos - O ciclone teve uma velocidade de 190 km/h, provocando ondas gigantes.
Fontes:http://pt.wikipedia.org/wiki/Furacão_Katrina http://www.bodas.hpg.ig.com.br/Viagens/1/index_hpg.html

05 maio 2008

TORNADOS, FURACÕES E TUFÕES



Um ótimo texto sobre FURACÕES, TORNADOS E TUFÕES.
A origem dos ciclones é ainda um mistério para os cientistas. Ninguém sabe direito como se formam essas monstruosas colunas, que carregam uma energia equivalente a de uma bomba atômica de 20 quilotons. É uma grande massa de ar que executa um movimento giratório muito rápido, mudando muito depressa de lugar na superfície da Terra, igual a Terra que gira ao redor do Sol, sem parar de girar ao redor dele. Quando isso ocorre, o mar pode ser violentamente perturbado. Algumas vezes, na região que gira ,fica com muito pouco ar, e o tornado gira como se fosse uma coluna oca. Então a água situada abaixo é sugada e passa a ocupar o espaço quase vazio que existe dentro da coluna, formando-se assim a tromba marinha ou tornado. O tornado é uma coluna ondulante de nuvens, com diâmetro de menos de 2km, que se desloca a uma velocidade de 30km/h a 60km/h. Ele ocorre com a chegada de frentes frias, em regiões onde o ar está mais quente e instável. Estima-se que a velocidade do vento dentro do funil possa atingir 450km/h ( o cálculo por meio de instrumentos é inviável, porque eles são destruídos pela força da tempestade).
Os tornados são os mais destruidores de todas as perturbações atmosféricas, mas a área afetada por eles é limitada. Os tornados mais intensos costumam acontecer no centro-oeste dos Estados Unidos e na Austrália.Formação de um tornado:
1- Antes do desenvolvimento da tempestade, uma mudança na direção do vento e um aumento da velocidade com a altura criam uma tendência de rotação horizontal na baixa atmosfera. Essa mudança na direção e velocidade do vento é chamada de cisalhamento do vento.
2- Ar ascendente da baixa atmosfera entra na tempestade inclinada e o ar em rotação da posição horizontal muda para a posição vertical.
3- Então há a formação de uma área de rotação com comprimento de 4-6 km, que corresponde a quase toda extensão da tempestade. A maioria das tempestades fortes e violentas são formadas nestas áreas de extensa rotação.
4- A base da nuvem e sua área de rotação são conhecidas como wall cloud. Esta área é geralmente sem chuva.
A palavra tornado veio da palavra espanhola Tornada, que significa tempestade. Um tornado sobre a água é denominado tromba d'água. Tornados geralmente tem um tempo de vida de alguns minutos e raramente duram mais do que uma hora. Tornados são ventos ciclônicos que giram com uma velocidade muito grande em volta de um centro de baixa pressão. São menores que os furacões e seu tempo de vida também. Um tornado pode ter uma largura tanto menor do que 30 metros, quanto maior do que 2,5km. Os menores tornados são denominados mínimos e os maiores de máximos. Um mínimo irá durar não mais do que alguns minutos, deslocar-se um quilômetro e meio e ter ventos com velocidade de 160km/h. Um máximo pode deslocar-se 320km ou mais, durar até 3 horas e ter ventos com velocidade superior a 400km/h. O tornado percorre um caminho muito irregular. Quando o funil toca o solo, ele pode mover-se em linha reta ou descrever um trajeto sinuoso. Ele pode até duplicar-se, pular lugares ou formar vários funis. A maioria dos tornados do Hemisfério Norte deslocam-se do sudoeste para o nordeste e possuem rotação em sentido anti-horário. No Hemisfério Sul, os tornados possuem rotação horária.
Assim como os terremotos possuem a Escala Richter para medir sua intensidade, os tornados possuem a "Fujita-Pearson Tornado Intensity Scale", ou seja uma escala usada pelos meteorologistas para medir a intensidade dos ventos de um tornado. Essa escala foi nomeada em homenagem aos dois homens que a desenvolveram: Dr. Theodore Fujita e Allan Pearson, diretores do Centro de Previsão de Tempo de Kansas City, nos EUA. A Escala Fujita (mais comum denominada assim) está representada na tabela abaixo:
Classificação Velocidade do Vento(km/h)
até 110 LeveF1 111-180
ModeradoF2 181-250
ConsiderávelF3 251-330
SeveroF4 331-420
DevastadorF5 421-510
InacreditávelF6 511-610
O furacão é uma tempestade que se forma nas áreas tropicais, sobre os oceanos, provocando ventos de até 300Km/h. Normalmente, possui entre 450Km e 650Km de diâmetros e a distribuição do vento e das nuvens ao seu redor é igual. Em seu centro, conhecido por "olho da tempestade", em que predominam as baixas pressões, não há chuva, os ventos são brandos e o céu é praticamente limpo. Essa tempestade é chamada de Furacão quando ocorre no oceano Atlântico e de Tufão, quando acontece no pacífico.Os termos furacão e tufão são nomes regionais para intensos ciclones tropicais, sendo este último um termo genérico para um centro de baixa pressão não-frontal de escala sinótica sobre águas tropicais ou subtropicais com convecção organizada(por exemplo, tempestades) e intensa circulação ciclônica à superfície. Ocorrência ciclogênese tropical devido a esses fatores:1. Águas oceânicas quentes(pelo menos 26,5°C) em uma camada suficientemente profunda, cuja profundidade não se sabe ao certo mas deve ser pelo menos da ordem de 50m. Essas águas quentes alimentarão a engrenagem térmica do ciclone tropical.2. Uma atmosfera que se resfrie rapidamente com a altura para que seja potencialmente instável à convecção úmida, sendo essa atividade convectiva responsável pela liberação do calor armazenado nas águas para o interior do ciclone.3. Camadas relativamente úmidas perto da média troposfera (5km). Níveis médios secos não conduzem ao contínuo desenvolvimento de atividade convectiva em uma vasta área.4. Uma distância mínima de pelo menos 500km da linha do Equador. Para ocorrer ciclogênese tropical, há o requisito de uma Força de Coriolis não desprezível para que o centro de baixa do distúrbio seja mantido.5. Um distúrbio pré-existente próximo à superfície com vorticidade e convergência suficientes. Ciclones tropicais não podem desenvolver-se espontaneamente, pois necessitam de um sistema levemente organizado com rotação considerável e influxo nos baixos níveis.6. Valores baixos de cisalhamento vertical de vento entre a superfície e a alta troposfera. Valores altos de cisalhamento desfavorecem ciclones tropicais incipientes e podem prevenir sua origem ou, no caso de um ciclone já formado, pode enfraquecê-lo ou até mesmo destruí-lo dada sua interferência com a organização convectiva em torno do centro do ciclone.
Os ciclones tropicais são regionalmente denominados da seguinte maneira:* furacões - no Oceano Atlântico Norte, Oceano Pacífico Nordeste a leste da linha internacional da data e no Oceano Pacífico Sul a leste da longitude 160°E;* tufões - no Oceano Pacífico Noroeste a oeste da linha internacional da data;* ciclone tropical severo - no Oceano Pacífico Sudoeste a oeste da longitude 160°E e no Oceano Índico Sudeste a leste da longitude 90°E;* tempestade ciclônica severa - no Oceano Índico Norte;* ciclone tropical - no Oceano Índico Sudoeste.Um centro de baixa pressão não-frontal passa por vários estágios até atingir a condição de furacão, sendo classificados de acordo com o vento sustentável de superfície:* máximo até 17 m/s - depressões tropicais;* máximo entre 18 e 32 m/s - tempestade tropical;* máximo acima de 33 m/s - furacões, tufões... DIFERENÇA ENTRE FURACÕES E TORNADOS.
Embora ambos sejam vórtices atmosféricos, eles tem muito pouco em comum. Tornados tem diâmetros de centenas de metros e são produzidos por uma única tempestade convectiva. Por outro lado, ciclones tropicais tem diâmetros da ordem de centenas de quilômetros, sendo comparável a dezenas de tempestades convectivas. Além disso, enquanto tornados requerem um forte cisalhamento vertical do vento para sua formação, ciclones tropicais requerem valores baixos de cisalhamento vertical para se formar e crescer.
Os tornados são fenômenos primariamente continentais, de modo que o aquecimento solar sobre o continente usualmente contribui favoravelmente para o desenvolvimento da tempestade que dá início ao tornado (embora também existam tornados sobre o mar, que são chamados de trombas d'água). Em contraste, ciclones tropicais são fenômenos puramente oceânicos que morrem sobre o continente devido à quebra no suprimento de umidade. Seu ciclo de vida é de alguns dias, enquanto que o ciclo de vida de um tornado é tipicamente alguns minutos.* Um ponto interessante é que quando um ciclone tropical está sobre o continente seus ventos de superfície decaem mais fortemente com a altura promovendo, assim, forte cisalhamento vertical do vento que permite a formação de tornados.
http://www.bodas.hpg.ig.com.br/Viagens/1/index_hpg.html

OPÇÕES ECOLÓGICAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL







Tenho falado muito pouco, ou quase nada, sobre o efeito da construção civil no meio ambiente.

Piso feito de bambu é a nova moda ecologicamente correta
Mais resistente que o conhecido carpete de madeira, o piso não agride a natureza pois o bambu cresce muito mais rápido do que uma árvore
Por Raquel Moraes

A nova tendência em decoração agora é essa: pisos feitos de bambu. Isso mesmo! Esse assoalho está fazendo sucesso não somente por sua beleza, mas, também, por sua qualidade e durabilidade. Por possuir uma estrutura fibrosa, o material é rígido e estável. Sua resistência atinge força superior aos pisos de madeira, como o ipê e a cabreúva.

Para fazer esse tipo de piso, o bambu é cortado, laminado, prensado e tratado. Só depois pode ser carbonizado – para escurecer – ou é mantido na sua cor natural. Para finalizar o processo, ele recebe uma resina protetora em UV (ultravioleta).
Mas a grande diferença está em seu potencial ecológico. O vegetal tem crescimento rápido (cerca de 4 anos), do plantio ao corte, podendo ser reflorestado rapidamente. “Em uma fase que o mundo se volta para a preservação da natureza, o uso do bambu cresce na Europa, e começa a abrir mercado no Brasil”, segundo a consultora comercial da Bamboo Look, Priscila Silva.Quem pensa em aderir à tendência, fique ligado: O preço do metro quadrado ao consumidor varia de R$ 169 á R$ 196,00, dependendo da localidade de instalação. Um pouco mais caro do que o de madeira. “Quando se trata de um produto ecologicamente correto, os seus preços variam, mas, quem está em busca de sustentabilidade e beleza, paga o preço que o mercado disponibiliza”, defende Priscila.
Fonte: http://itodas.uol.com.br/portal/casa_e_comida/morar_bem/tendencias/materia.itd.aspx?cod=3803&canal=273

04 maio 2008

A FÚRIA DO PLANETA EM DESEQUILÍBRIO















Mianmar-ciclone (foto 1)
EUA - tornado (fotos 2 e 3)
Ciclone - RS e SC - Brasil ( foto 4)

04/05/2008
Ondas enormes matam ao menos 8 na Coréia do Sul
SEUL (Reuters) - Pelo menos oito pessoas morreram após terem sido atingidas por grandes ondas que se chocaram contra um porto, neste domingo, na costa oeste da Coréia do Sul, disse um funcionário da Guarda Costeira.
Outras 12 pessoas foram resgatadas depois que as ondas, causadas por tempestades e fortes ventos, atingiram o porto de Boryeong Namdo, no Mar Amarelo, cerca de 185 km ao sudoeste de Seul.
Os feridos foram levados a um hospital, onde cinco estavam internados em estado grave, disse o funcionário.
"Aparentemente, algumas pessoas estavam pescando e outras caminhando pela costa quando o acidente aconteceu", disse Lee Won-il, da equipe da Guarda Costeira.
04/05/2008 -
Passagem de ciclone tropical deixa 243 mortos em Mianmar
Pelo menos 243 pessoas morreram após a passagem de um ciclone tropical por Mianmar, na Ásia, segundo informou a mídia estatal. De acordo com as primeiras informações, a região de Irrawaddy, no litoral do país, foi a mais atingida pelas tempestades. O Governo militar de Mianmar (antiga Birmânia) declarou estado de emergência no sul do país, incluindo Yangun, a antiga capital. Um morador disse à BBC que a cidade está sem eletricidade e que o fornecimento de água foi fortemente prejudicado. Linhas telefônicas foram cortadas, estradas bloqueadas e os preços dos alimentos dobraram.Os fortes ventos, de 190 a 240 km/h, causaram o corte da provisão de eletricidade e telefone em todas os povoados do delta do rio Irrawaddy, segundo informou a televisão estatal birmanesa após retomar a emissão.O estado de emergência em Yangun, Pegu, Irrawaddy e nos estados Mon e Karen, foi declarado pelo general Thira Thura Tin, primeiro-secretário da Junta Militar, que tenta avaliar os danos e, até o momento, não facilitou informação sobre vítimas.Segundo a rádio "Mizzima", as vítimas morreram na antiga capital por causa da queda de árvores ou ao receber algum golpe dos objetos que o vento arrancava dos prédios.Em Yangun, onde residem cerca de 5 milhões de pessoas, vários edifícios pequenos e próximos à universidade caíram parcialmente, e as ruas da cidade estavam hoje quase desertas e podiam ser vistos numerosos danos em quase todas as partes, de acordo com as declarações de diferentes moradores.Os fortes ventos levantaram os telhados de centenas de casas, derrubaram antenas e arrancaram várias árvores das ruas de Yangun. Segundo a televisão estatal, quase a metade dos prédios das cidades e povoados do delta do rio Irrawaddy e do litoral da baía de Bengala, foram danificados ou se desabaram.Pelo menos quatro navios amarrados nos píeres de Yangun, naufragaram por causa das ondas de quase 3,5 metros de altura, disse a imprensa estatal birmanesa.Enquanto em muitos lares geradores eram usados para atenuar a falta de eletricidade, a companhia estatal de energia anunciou por meio da televisão que demorará várias semanas para restabelecer o serviço em Yangun.Um helicóptero militar efetuou de manhã vários vôos sobre o centro de Yangun para, segundo os habitantes, examinar os danos causados pelo ciclone de categoria 3, que atingiu o sul do país por volta do meio-dia de sábado, indo em direção à vizinha Tailândia.Em Bangcoc, a capital tailandesa, a representação regional das Nações Unidas disse que os chefes de suas agências humanitárias terão na próxima segunda-feira uma reunião em Yangun com a Cruz Vermelha Internacional com a finalidade de examinar a situação em Mianmar após a passagem do ciclone e preparar um plano de ajuda.O estado de emergência foi declarado uma semana antes da realização, no dia 10 de maio, de um plebiscito para aprovar o texto constitucional redigido pelo regime militar sem contar com o apoio da oposição democrática.As autoridades, que controlam todos os meios de comunicação do país, não disseram se a catástrofe afetará a realização do plebiscito nas regiões atingidas.Na Tailândia, antes de o ciclone tropical atingir o território, o Governo declarou estado de alerta em 16 províncias do norte e do oeste do país nas quais são previstas inundações e deslizamentos de terra.O departamento tailandês para a Prevenção e Combate de Desastres indicou que "até o próximo dia 5 de maio acontecerão intensas chuvas nas províncias do norte e do centro da Tailândia", incluindo as turísticas Chiang Mai, Chiang Rai, e Mae Hong San.
one extratropical castiga a divisa entre SC e RS.

Duas pessoas morreram na área metropolitana de Porto Alegre; chuva causa transbordamento de rios
(Ricardo Valota, do estadão.com.br)
SÃO PAULO - Segundo a Defesa Civil Estadual de Santa Catarina, o ciclone extratropical que, desde a última sexta-feira atinge a região sul do país, nesta madrugada de domingo, 4, está concentrado entre o norte gaúcho e o sul catarinense. Duas pessoas morreram no Rio Grande do Sul. Pelo menos 25 mil pessoas estão desabrigadas por causa do fenômeno.
28/04/2008
Casas e automóveis destruídos
Tornados provocam 200 feridos nos EUA - Três tornados que atingiram, segunda-feira, o centro e sudeste do Estado norte-americano de Virgínia destruíram casas e automóveis, provocando mais de duas centenas de feridos.
O Serviço Nacional de Meteorologia confirmou que os tornados atingiram os condados de Suffolk, Colonial Heights e Brunswick, onde foi declarado o estado de emergência.

Fontes: UOL notícias(Reportagem de Lee Jin-joo) , Folha Online e http://www.estadao.com.br/