02 agosto 2008

É POSSÍVEL, AINDA, SALVAR NOSSO PLANETA???

Sem dúvida alguma, esta é uma pergunta de difícil resposta, mas precisamos fazer algo...dar um pouco de cada um de nós, buscarmos alternativas para os emissores de gases poluentes, coibirmos os abusos ambientais, zerarmos os desmatamentos em nossas florestas, reflorestarmos ou seja plantarmos florestas para uso comercial.

Não podemos olhar o planeta do alto de um morro e acreditarmos que nada irá mudar, que nossos recursos naturais são inesgotáveis e que ambientalistas são loucos com pesadelos ou desvarios ambientais...tenham certeza, meus queridos amigos, que não!

Ambientalistas são homens (homens e mulheres) normais, são apenas pessoas que exergam a realidade ambiental com olhos catalizadores de efeitos diversos, provocadores de distorções e acelerações nas mudanças climáticas e nas condições de vida do planeta.

Vamos todos, meus queridos, olhar este mundo com um olhar mais crítico, mais analítico, mais amoroso...este é o nosso habitat, e precisamos tomar conta de nossa CASA!

Infelizmente, grande parte dos políticos do mundo, se omitem, não se interessam ou fazem "vistas grossas" para os problemas ammbientais, ou não têm coragem de enfrentar a realidade e darmos um basta nas atividades nefastas para a natureza.

Precisamos de políticos ágeis, corajosos, cientes e conscientes dos males que afetam o nosso ecossistema terreste. Seres comprometimos e com responsabilidade para que possamos recuperar o tempo perdido e tentar reduzir o mal que se abate sobre terra.


02/08/2008Krugman: esse planeta pode ser salvo?
Paul Krugman

Colunista do The New York Times


O site The Politico perguntou recentemente a Nancy Pelosi, porta-voz da Câmara dos Deputados norte-americana, por que ela estava bloqueando as tentativas de transformar as emendas sobre perfuração de poços de petróleo no mar em leis de incentivo. "Estou tentando salvar o planeta; estou tentando salvar o planeta", ela respondeu.Fico contente em saber. Mas continuo preocupado com as perspectivas do planeta.Verdade, a declaração de Pelosi foi uma lembrança feliz de que a política ambiental não está mais nas mãos de loucos. Lembre-se de que há menos de dois anos o senador James Inhofe - um teórico da conspiração que insistia que o aquecimento global era uma "grande fraude" perpetrada pela comunidade científica - era o presidente do Comitê de Meio Ambiente e Serviços Públicos do Senado.

Além disso, a resposta de Pelosi mostra que ela compreende as questões mais profundas por trás do debate atual sobre energia.

A maior parte das críticas sobre a decisão de John McCain de seguir o rumo tomado pelo governo Bush e adotar a perfuração de poços oceânicos para combater os preços altos da gasolina tem se concentrado na acusação de que isso é uma visão econômica viciada - o que é verdade.Uma propaganda da campanha de McCain diz que os preços da gasolina estão em alta porque "algumas pessoas em Washington ainda são contra a perfuração oceânica nos Estados Unidos". Isso é basicamente desonesto:o próprio Departamento de Informações sobre Energia dos EUA diz que remover as restrições para a perfuração oceânica não levaria a uma produção adicional de petróleo até 2017, e que essa a produção extra teria um impacto "insignificante" nos preços do petróleo mesmo quando atingisse o seu ápice.

Ainda mais importante que a visão econômica ruim de McCain, todavia, é o que sua mudança de idéia em relação ao assunto - ele já foi contra a perfuração oceânica - diz a respeito de suas prioridades.

Quando ele ainda cultivava uma imagem de rebeldia, McCain retratava a si mesmo como alguém com uma consciência ambiental maior do que o restante de seu partido. Ele chegou até mesmo a apoiar uma lei que demandava um sistema de créditos de carbono para limitar as emissões de gás de efeito estufa (apesar de suas declarações recentes sugerirem que ele não compreende a própria proposta). Mas ao que parece, bastou a sedução de obter algum ganho político para transformá-lo novamente em um republicano adepto do perfurar-e-queimar.

E o planeta não pode se dar ao luxo de tolerar esse tipo de cinismo.Por si só, as restrições em relação à perfuração oceânica são um assunto de importância modesta. Mas os conflitos sobre a perfuração são o estágio inicial de uma briga muito maior em relação à política ambiental. O que está em jogo nessa briga, acima de tudo, é se nós iremos entrar em ação contra a mudança climática antes que seja absolutamente tarde demais.

É verdade que os cientistas não sabem exatamente o quanto as temperaturas mundiais irão aumentar se continuarmos tocando com nossos negócios como sempre. Mas essa incerteza é exatamente o que torna a ação tão urgente. Ao mesmo tempo em que existe a possibilidade de agirmos contra o aquecimento global para depois descobrir que o perigo havia sido superestimado, também existe a possibilidade de não agirmos e depois descobrirmos que os resultados da inação foram catastróficos.

Qual risco você prefere correr?

Martin Weitzman, economista de Harvard que tem conduzido a maior parte dos debates recentes de alto-nível, oferece alguns números sóbrios.Depois de pesquisar uma ampla variedade de modelos climáticos, ele argumenta que, no geral, eles sugerem uma possibilidade de 5% de que as temperaturas do planeta possam aumentar em mais de 10 graus Celsius (ou seja, as temperaturas do mundo irão aumentar 18 graus Farenheit). Conforme Weitzman aponta, isso é o suficiente para "efetivamente destruir o planeta Terra tal como o conhecemos". É uma total irresponsabilidade se não fizermos tudo que pudermos para eliminar essa ameaça.Agora as más notícias: a total irresponsabilidade pode ser uma estratégica política vencedora.

O argumento de McCain, de que os opositores da perfuração oceânica são responsáveis pelo preço alto da gasolina, é ridículo - e os principais veículos noticiosos apontaram isso, dando crédito a eles. Ainda assim a manobra de McCain parece estar funcionando: o apoio público para acabar com as restrições à perfuração aumentou drasticamente, com cerca de metade dos eleitores dizendo que o aumento na perfuração oceânica iria reduzir os preços da gasolina dentro de um ano.

Por isso a minha preocupação: se um argumento totalmente falso de que a proteção ambiental contribui para aumentar o preço da energia consegue esse tanto de força política, quais são as chances de adotar ações sérias contra o aquecimento global? Afinal, um sistema de créditos de carbono seria na realidade uma taxa sobre as emissões (apesar de McCain aparentemente não saber disso), o que de fato aumentaria os preços da energia.

O único jeito de conseguirmos alguma ação, eu diria, é se aqueles que estão impedindo a ação passarem ser vistos não apenas como equivocados, mas sim como imorais. Incidentalmente, foi por isso que fiquei desapontado com a resposta de Barack Obama à postura de McCain em relação à política energética - de que aquilo era "a mesma política de sempre". Obama se mostrou indiferente quando deveria ter se mostrado indignado.Mas como já disse, estou muito feliz de saber que Nancy Pelosi está tentando salvar o planeta. Eu só gostaria de ter mais certeza de que ela terá sucesso.

Tradução: Eloise De Vylder

01 agosto 2008

PARA SALVAR O CLIMA DO PLANETA

Plano sustentável no setor elétrico para salvar o clima
Sumário Executivo – 6 de julho de 2007

Graças à redução no uso de combustíveis fósseis e nuclear, a economia média anual do
cenário de [r]evolução energética é dez vezes maior do que investimento inicial nas tecnologias
renováveis.
Ameaças climáticas e soluções
Mudanças climáticas globais, causadas pelo implacável aumento dos gases de efeito estufa na
atmosfera da Terra, já prejudicam ecossistemas e provocam cerca de 150 mil mortes por ano. Um aquecimento global médio de apenas 2°C ameaça milhões de pessoas com aumento da fome, de doenças como a malária, enchentes mais freqüentes e redução da oferta de água.
Para que a elevação da temperatura seja mantida dentro de limites aceitáveis, é necessário reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa – o que faz sentido tanto do ponto de vista ambiental quanto econômico. O principal gás de efeito estufa é o dióxido de carbono (CO2), produzido pela utilização de combustíveis fósseis em energia e transporte.
O aumento crescente dos preços do petróleo e gás, a "militarização" da oferta de energia por razões políticas (Rússia/Ucrânia, Rússia/União Européia, Venezuela/Estados Unidos, Argentina/Chile, etc) e a dependência por matérias-primas concentradas em algumas das regiões mais instáveis do mundo, colocaram a segurança do suprimento energético como questão prioritária na agenda política internacional.
Um motivo para o aumento dos preços dos combustíveis fósseis – especialmente do petróleo e
gás natural – é a redução das reservas e o aumento dos custos de produção. Os dias de "fartura de petróleo e gás" estão chegando ao fim, abrindo precedentes para a utilização de fontes não
convencionais como o xisto betuminoso ou o arenito betuminoso, com grandes impactos
ambientais.
O carvão também enfrenta o aumento de preços. A China, tradicional exportador de carvão,
passará a importar o combustível em breve para saciar seu boom econômico. Ao mesmo tempo, a perspectiva para captação e armazenamento do CO2 depois de 2020 (seja ela real ou apenas um desejo) está encorajando os países industrializados a construir novas usinas a carvão nos
próximos anos.
Vale lembrar também que o urânio, combustível da energia nuclear, é uma fonte finita na
natureza. * SEMPRE É IMPORTANTÍSSIMO ATENTARMOS PARA OS RISCOS DAS USINAS NUCLEARES.
Em contrapartida, as reservas de energias renováveis - tecnicamente acessíveis globalmente - são suficientes para oferecer cerca de seis vezes mais energia do que o mundo consome atualmente, para sempre.
Tecnologias renováveis variam consideravelmente em termos de desenvolvimento técnico e
econômico, mas há fontes que oferecem opções cada vez mais atraentes. Dentre as opções já
consolidadas encontram-se a eólica, biomassa, fotovoltaica, térmica solar, geotérmica, oceânica e
hidrelétrica. A característica comum entre estas fontes é que todas produzem pouco ou nenhum
gás de efeito estufa e são recursos abundantes. Várias destas tecnologias já encaram o mercado de forma competitiva. Os custos das renováveis tendem a diminuir na medida do desenvolvimento tecnológico, aumento dos preços dos combustíveis fósseis e a monetarização global da redução de emissões de dióxido de carbono.

31 julho 2008

NOVAS ESPÉCIES ANIMAIS - AMAZÔNIA BRASIL











30/07/2008 - Expedição acha espécies diferentes na Amazônia;

Uma expedição na floresta amazônica da Guiana descobriu espécies de peixes, sapo e morcegos que podem nunca ter sido catalogadas. Uma equipe de cientistas e cineastas passou seis meses observando animais na floresta para um documentário da BBC chamado Lost Land of the Jaguar (Terra Perdida do Jaguar, em tradução literal). A equipe acredita ter encontrado duas espécies novas de peixes, uma de sapo e várias de morcegos. Após capturar os animais, os estudiosos estão agora verificando em laboratório se eles são de fato novos. Uma das espécies que pode não ter sido catalogada é um pequeno peixe listrado, que foi capturado próximo do acampamento da expedição. A outra seria um pequeno peixe-gato parasita, que foi encontrado nas escamas de outro peixe-gato. "Em pouco tempo, nós capturamos centenas de espécies, 10% das quais podem ser novas para a ciência. Era irreal, inacreditável", disse o zoólogo George McGavin, um dos apresentadores do documentário. "Pegá-los é a parte fácil, a parte difícil é voltar para o laboratório e examinar as espécies, comparando-as com as coleções e os livros - vendo se elas são novas para os cientistas. Uma hora de trabalho de campo pode significar centenas de horas no laboratório." A expedição também filmou uma sucuri - a mais pesada cobra do mundo, "que parece uma pilha de pneus de tratores", segundo McGavin - e a maior espécie de águia do mundo.




Fonte: BBC/UOL Notícias

CHINA FAZ CHOVER PARA DESPOLUIR O CÉU DE PEQUIM

30/7/2008 - Chineses lançam iodeto de prata para provocar chuva na cidade dos Jogos

Daniel Bortoletto ENVIADO ESPECIAL A PEQUIM
Plinio Rocha ENVIADO ESPECIAL A PEQUIM
Promessa feita, promessa cumprida. Na semana passada, membros do departamento de meteorologia de Pequim garantiram que a chuva chegaria nesta semana, para limpar o céu e melhorar a qualidade do ar. A idéia é que a visibilidade esteja boa para 8 de agosto, dia da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos. E na China, mais do que em qualquer lugar atualmente, eles têm como garantir o céu limpo.
Isso porque já entrou em ação o plano para "forçar" precipitações na cidade. Para isso foi criado o Centro Nacional para Manipulação das Condições Atmosféricas, que já atua, mas que estará funcionando com máxima eficiência apenas em 2010. A prática da emissão de iodeto de prata na atmosfera começou e a tendência é que a água caia com mais freqüência do céu chinês nos próximos dias. Como prometido, já choveu na madrugada de segunda para terça-feira em Pequim, depois de uma semana abafada e quente.
A luta que o governo e os organizadores dos Jogos travam para melhorar a qualidade do ar é tão grande que os métodos usados para criar chuva lembram práticas de guerra. Canhões, aviões e até foguetes são usados para lançar o iodeto de prata nas nuvens. A freqüência com a qual os "ataques" acontecem está ligada à vontade dos manipuladores. São Pedro aceita as "ordens" de chuva e não tem decepcionado.
O método, porém, não é visto com bons olhos por parte da população. O medo é de que a chuva artificial seja ácida. Algo negado pelos meteorologistas chineses, que preferem ressaltar os esforços feitos para que as condições melhorem.
- Fazer chover artificialmente é apenas uma das maneiras de melhorar a situação, e não a principal delas. Bons resultados já foram alcançados, e isso é inquestionável - explicou Du Shaozhong, diretor do Departamento Municipal de Proteção ao Meio Ambiente.
Os chineses também comemoram cada vez que seu plano de criar chuva funciona.
- Da segunda metade de junho até julho houve chuvas quase que diárias. Isso foi bom para dispersar e remover a poluição. Podem até dizer que não temos um céu azul, mas no fim de junho tivemos um grande número de dias com boa qualidade do ar - emendou Guo Hu, diretor do Observatório Meteorológico de Pequim.
O que é?
Iodeto de prata
Funções: composto químico usado em fotografia e como antiséptico na medicina. É altamente insolúvel em água e tem estrutura cristalina similar ao gelo, permitindo induzir a fabricação de chuva.
Aparência: amarelo, sólido cristalino
Ponto de fusão: 552°C
Ponto de ebulição: 1.506°C
Fonte: http://msn.lancenet.com.br/especiais/PEQUIM-2008/noticias/08-07-30/347232.stm?china-faz-chover-para-limpar-ceu-de-pequim

30 julho 2008

PEDAÇO DE GELO SE SOLTA DA CALOTA DO ÁRTICO

30/07/2008 - Um grande pedaço da calota de gelo do Ártico se desprendeu da costa do norte do Canadá, segundo cientistas canadenses.
Fotos de satélite mostram que o pedaço tem cerca de 20 quilômetros quadrados e se separou da Ilha Ellesmere.
Este seria o maior pedaço da calota de gelo a se desprender na região desde que um pedaço de 60 quilômetros quadrados se desprendeu em 2005.
O pólo norte está novamente passando por um recuo rápido do gelo neste ano. Mudanças dramáticas estão ocorrendo na região e afetam o gelo no mar aberto e o que está preso à costa.
Rompimentos
Os cientistas, viajando com as Forças Armadas do Canadá, visitaram a área recentemente e descobriram novos rompimentos no gelo que se estendiam por mais de 16 quilômetros.
Junto à ilha Ellesmere ficava uma calota de gelo gigante que cobria quase 10 mil quilômetros quadrados.
Agora esta área de gelo recuou e se transformou em calotas menores que, juntas, cobrem pouco menos de mil quilômetros quadrados.
Com 440 quilômetros quadrados de tamanho e 40 metros de espessura, a Calota de Gelo Ward Hunt (WHIS, na sigla em inglês), de onde se desprendeu este último pedaço, é a maior calota de gelo remanescente da região.
Cientistas estudam a área, pois a região pode fornecer informações sobre o histórico do Ártico.
O processo de datação por radiocarbono é usado na madeira que ficou presa no gelo, no Fiorde Disraeli, e mostrou que a calota está na região por pelo menos 3 mil anos.
Mas, uma análise dos registros sugere que desde o início do século 20 o gelo que forma a Calota de Gelo Ward Hunt teve um recuo de cerca de 90%.
Mecanismo
Os pesquisadores acreditam que o mecanismo que manteve a estabilidade da Calota de Gelo Ward Hunt - água fresca saindo do Fiorde Disraeli e congelando debaixo da calota - pode ter sido prejudicado.
Se isto for constatado, o que restou da WHIS poderá desaparecer rapidamente.
A perda do gelo no Ártico tem implicações globais. O "guarda-sol" branco no topo do planeta reflete a energia do Sol diretamente para o espaço, ajudando a refrescar a Terra.
Maiores perdas do gelo do Ártico farão com que a radiação absorvida pela água do mar, mais escura, e pela terra sem a camada de gelo, possa esquentar o clima na Terra em uma taxa ainda mais rápida do que os dados atuais indicam.
Além disto, como ocorreu em 2005, as autoridades também terão que monitorar este novo pedaço de gelo que se desprendeu. Seu tamanho pode significar perigo para a navegação.
Fonte e foto: UOL notícias

NOTÍCIA AUSPICIOSA - O PIOR LIXÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO SERÁ DESATIVADO




17/05/2008 - Andradina -


A partir do próximo 1º de junho de 2008, todas as 35 toneladas de lixo produzidas em média por dia em Andradina não terá mais o lixão às margens da vicinal Emitério Castilho Gimenez como destino. O depósito de lixo, classificado nos últimos 10 anos como o pior do Estado de São Paulo, finalmente será desativado. Os dejetos serão enviados para o aterro sanitário e para a usina de reciclagem construídos em uma área na estrada municipal ADD-254, no bairro rural Maravilha, perto da penitenciária de Andradina.
O terreno de cerca de quatro alqueires ocupado pelo lixão funciona como depósito de dejetos de toda a cidade há cerca de 20 anos. Segundo a Prefeitura, há uma camada de 15 metros de espessura de lixo acumulado no local, tida como altamente contaminada.
Além de todo o lixo doméstico e entulhos, o local vinha servindo como cemitério de cachorros com doenças, como a leishmaniose. A Econg, entidade de defesa do meio ambiente da região, com sede em Castilho, fez denúncias recentemente à Curadoria do Meio Ambiente de Andradina e junto ao Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente) sobre o depósito de materiais tóxicos no local.
Segundo o prefeito de Andradina, Ernesto Antônio da Silva, o terreno do lixão será totalmente desativado. A proposta é cobrir o lixo com uma camada compacta de cerca de 30 centímetros de terra, cercar a área e até plantar capim ou braquiária para que a população não continue jogando lixo por conta própria no espaço.
Com a usina de reciclagem a proposta é reaproveitar a maior quantidade de lixo possível, conforme contrato firmado entre a Prefeitura e a empresa que está administrando a limpeza pública na cidade, a Constroeste, de São José do Rio Preto.
FUNCIONAMENTO - Apesar da usina de reciclagem, a coleta seletiva de lixo não deve ser iniciada neste ano em Andradina. Toda a separação de materiais recicláveis e orgânicos, que irão virar adubo, será feita na usina.
O lixo coletado nas ruas da cidade, antes de ir para o aterro, será depositado em um terreno ao lado da usina de reciclagem. Uma máquina com garras colocará o lixo em uma peça chamada de moega (espécie de um grande funil). Os dejetos passarão pela esteira de catação onde 16 funcionários estarão coletando os materiais recicláveis.
Os dejetos que sobrarem irão para uma esteira elevada e serão jogados em uma peneira, onde pela textura, tenderá a passar apenas os materiais orgânicos, como restos de comida, frutas, verduras e legumes.
Enquanto o lixo que sobrar na peneira será levado para a vala do aterro sanitário, o material orgânico coletado ficará em um pátio a céu aberto para decomposição em um período de seis meses. Depois desse tempo, ele volta a ser peneirado novamente e só assim passa a ser comercializado, direto aos plantadores, em sacos ou até em caminhões. O uso do adubo orgânico pode ser utilizado desde plantação de canaviais até em hortas domésticas.
Fotos: Juliano Silva -16/05/2008 - Andradina(SP)
Como está a contaminação do lençol freático da região deste lixão?
O problema da contaminação ocasionada pelos lixões a céu aberto, não se resume apenas a mau cheiro e doenças, mas principalmente a contaminação do lençol freático...isto é muito sério

29 julho 2008

INCIDENTES E ACIDENTES - NOSSAS RIQUEZAS ESTÃO SE ESVAINDO






Grécia: fogo está a chegar à capital - 23/07/2008
A polícia e os bombeiros gregos estão a evacuar centenas de pessoas das suas casas no norte de Atenas, à medida que se aproxima o fogo, refere a CNN.
O incêndio varreu um pinhal a cerca de 20 quilómetros a norte da capital grega e continua a avançar.
O vice-governador regional Haris Damaskos informou que estão a ser também evacuados operários das fábricas «por precaução».
Esta quarta-feira, as autoridades gregas também declararam o estado de emergência na ilha de Rhodes, onde um incêndio de grandes proporções obrigou à evacuação de duas vilas inteiras.


A expansão dos incêndios florestais forçou 170 famílias a deixar suas casas, hoje, na região do Parque Nacional de Yosemite, na Califórnia. O fogo tem se espalhado rápido pela região e duas mil casas estão ameaçadas, de acordo com Daniel Berlant, porta-voz do Departamento de Florestas e Proteção contra o Fogo da Califórnia.A área atingida pelo fogo cresceu de quatro quilômetros quadrados para 65 quilômetros quadrados apenas no sábado. Cerca de 900 bombeiros trabalham na área mais crítica, em um vale muito íngreme e de difícil acesso ao longo do Merced River. As temperaturas de mais de 38 graus e a baixa umidade do ar prejudicam os trabalhos.A maioria das 170 casas que tiveram de ser abandonadas fica na cidade de Midpines, ao longo da auto-estrada 140, que leva à entrada oeste do parque de Yosemite, um dos mais antigos dos Estados Unidos e onde o fornecimento de energia elétrica teve de ser interrompido.

Enchentes matam 22 pessoas na Ucrânia e 4 na Romênia

KIEV (Reuters) - Enchentes no oeste da Ucrânia mataram 22 pessoas e destruíram casas, fazendas e estradas, além de forçar 20 mil pessoas a abandonarem suas casas, disseram autoridades na segunda-feira.
Imagens da TV mostraram o presidente Viktor Yushchenko caminhando por vilarejos com água até os joelhos, para visitar as casas destruídas e, no fim de semana, discutir planos de ação com as autoridades locais.
O gabinete ucraniano convocou uma reunião de emergência para discutir os trabalhos de assistência e reparos. O Conselho Nacional de Segurança e Defesa, chefiado pelo presidente, também deve se reunir.
Uma importante autoridade do governo descreveu a enchente como a pior em um século.
O nível da água continuou perigosamente alto nos rios Prut e Dnestr, depois de cinco dias ininterruptos de chuva. Mais de 40 mil casas foram inundadas.
As imagens de televisão mostraram as casas com água até a altura do sótão, estradas destruídas e várias áreas agrícolas inundadas. Pelo menos seis dos mortos eram crianças e duas foram eletrocutados, informou o Ministério de Emergências.
Na vizinha Romênia, o Ministério do Interior informou que quatro pessoas morreram nas enchentes no condado de Maramures. Duas ainda estão desaparecidas.
As autoridades dizem que alguns dos 12 mil moradores que tiveram de deixar suas casas poderão voltar, já que as enchentes estão recuando.
No entanto, autoridades dizem que as águas vindas da Ucrânia ainda podem causar danos consideráveis. Mais de 4 mil policiais e militares reforçam as barragens com sacos de areia e distribuem comida aos moradores.
Os meterelogistas prevêem tempo seco para ambos os países.

Fotos: 1 - Fogo próximo a Atenas - Grécia (julho/2008); 2 - Cão nada em rua alagada da vila ucraniana de Mezhyrichya, uma das afetadas pelas inundações. (Foto: Reuters)

LAGO BAIKAL UMA DAS MARAVILHAS DO PLANETA








O lago Baikal (russo: О́зеро Байка́л (Ozero Baykal)) é um lago no sul da Sibéria, Rússia, entre Oblast de Irkutsk no noroeste e Buryatia no sudeste, perto de Irkutsk. Com 636 km de comprimento e 80 km de largura, é o maior lago de água doce da Ásia, o maior em volume de água do mundo, o mais antigo (25 milhões de anos) e o mais profundo da terra.
A superfície do lago Baikal é de 31.500 km². O lago Baikal é tão grande que se todos os rios na terra depositassem as suas águas no seu interior, levaria pelo menos um ano para encher. Alguns sítios ultrapassam os 1.600 m de profundidade (dados mais recentes indicam 1.940 m), sendo responsável por 20% da água doce líquida do
planeta.
Desaguam nele cerca de 300
rios. É um habitat rico em biodiversidade, com cerca de 1.085 espécies de plantas e 1.550 espécies e variedades de animais, sendo conhecido como as "Galápagos" da Rússia. Mais de 60% dos animais são endémicos: por exemplo, das 52 espécies de peixes, 27 são endémicas.



Agora, submarinos russos mediram a real profundidade desta maravilha da natureza.


29/07/2008 - Rússia alcança leito de lago mais profundo do mundo

Uma expedição russa chegou nesta terça-feira ao leito do lago mais profundo do mundo, o lago Baikal, na Sibéria.De acordo com informações da agência oficial Itar-Tass, às 15h15 locais (3h15 em Brasília), o submarino Mir-2 tocou o ponto mais baixo do lago, a 1.680 metros de profundidade, além dos 1.637 metros que se estimava que tivesse.

Outro submarino, o Mir-1, desceu à mesma profundidade, afirmou a agência.

A finalidade da expedição é explorar o fundo do lago e colher amostras de solo para melhorar as pesquisas nos campos biológico e geológico.

O repórter da BBC James Rodgers, que acompanhou a missão, disse que a expedição procuraria também possíveis reservas de petróleo e gás - mas os cientistas russos adiantaram que não há planos de extrair combustível para preservar o ecossistema do lago.

O lago Baikal, na fronteira entre a Rússia, a Mongólia e a China, é o mais profundo e volumoso corpo de água doce do planeta.Patrimônio mundial da Unesco, estima-se que contenha 20% da água doce não congelada da Terra, e mais de 1,7 mil espécies de plantas e animais.



28 julho 2008

AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA O PLANETA



As Mudanças Climáticas Globais (MCG) representam um dos maiores desafios da humanidade. Pois, além de serem um problema global - como o próprio nome diz, envolvem vários setores da sociedade, necessitam de uma tomada de consciência sobre a importância da questão e exigem mudanças em muitos hábitos de consumo e comportamento.
As crescentes emissões de Dióxido de Carbono (CO2) e outros gases como o metano (CH4) e o óxido nitroso (NO2) na atmosfera têm causado sérios problemas, como por exemplo o efeito estufa. Devido à quantidade emitida de CO2, ele é o gás que mais contribui para o aquecimento global. Suas emissões representam aproximadamente 55% do total das emissões mundiais de gases do efeito estufa. O tempo de sua permanência na atmosfera é de 50 a 200 anos. Isto significa que as emissões de hoje têm efeitos de longa duração, podendo resultar em impactos no regime climático ao longo dos séculos.
Evidências científicas apontam que caso a concentração de CO2 continue crescendo, a temperatura média da terra vai aumentar (entre 1,4 e 5,8° C até 2100), causando efeitos climáticos extremos (enchentes, tempestades, furacões e secas), alterações na variabilidade de eventos hidrológicos (aumento do nível do mar, mudanças no regime das chuvas, avanço do mar sobre os rios, escassez de água potável) e colocando em risco a vida na terra (ameaça à biodiversidade, à agricultura, à saúde e bem-estar da população humana).
Historicamente, os países industrializados têm sido responsáveis pela maior parte das emissões de gases de efeito estufa. Contudo, na atualidade, vários países em desenvolvimento, entre eles China, Índia e Brasil, também se encontram entre os grandes emissores. No entanto, numa base per capita, os países em desenvolvimento continuam tendo emissões consideravelmente mais baixas do que os países industrializados.

Fonte: Ministério das Relações Exteriores

27 julho 2008

CURSOS - 2008

USO PÚBLICO E ECOTURISMO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

A Fundação O Boticário de Proteção à Natureza está com as inscrições abertas para o curso de “Uso Público e Ecoturismo em Unidades de Conservação”. As vagas são limitadas e os candidatos deverão se inscrever pelo site da organização: www.fundacaoboticario.org.br.
Objetivos:
Apresentar os conceitos e discutir a inserção do uso público no planejamento da unidade de conservação;
tratar da importância de levantar os dados sobre as características do uso e o perfil dos usuários das UCs;
e apresentar e discutir as principais metodologias utilizadas para o manejo dos visitantes e o monitoramento dos impactos por eles gerados.
Realização: 14 a 20 de setembro Local: Reserva Natural Salto Morato (Guaraqueçaba/PR)Período de inscrição: 21 de julho a 21 de agostoDivulgação dos selecionados: 25 de agosto Carga horária: 40 horas
Conteúdo Programático:
● Visão panorâmica da questão ambiental;
● Conceitos e noções gerais em ecologia e conservação da natureza;
● Noções sobre unidades de conservação;
● Noções sobre categorias de manejo;
● Considerações gerais sobre recreação e ecoturismo;
● Fatores básicos que afetam a recreação;
● Visitação em unidades de conservação;
● Capacidade de carga recreativa;
● Planejamento de uso público.
Público Alvo:
● Profissionais que atuem em áreas naturais protegidas;
● Proprietários de áreas com potencial para o ecoturismo;
● Proprietários de RPPNs;
● Estudantes de graduação e pós-graduação em áreas afins.
Instrutores:
● Cristiano Cegana: Engenheiro Agrônomo, Mestre em Agronomia, Analista de Projetos Ambientais da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza.
● Leide Takahashi: Engenheira Florestal, Doutora em Conservação da Natureza, Gerente de Projetos Ambientais da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza.
Preço:
● R$ 550,00 (inclui transporte Curitiba-Reserva-Curitiba, alimentação, hospedagem e o material didático).
Inscrições pelo site:www.fundacaoboticario.org.br (clique em “Educação e Mobilização” e em seguida no link “Cursos”)Mais Informações:Fone: (41) 3340-2637 Fax: (41) 3340-2635 E-mail: capacitacao@fundacaoboticario.org.br

SENA (la Seine) UM RIO FUNDAMENTAL PARA A FRANÇA E PARIS




O Rio Sena (la Seine, em francês) é um rio francês que banha a capital, Paris, que vai desaguar no Oceano Atlântico. Possui uma extensão de 776 km.

Nasce a 470 metros de altitude, na Meseta de Langres, em Côte-d'Or. Desagua no canal da Mancha, perto de Le Havre. A superfície que ocupa é aproximadamente 75.000 km².
Curiosidade:
A fonte do Sena é propiedade da cidade de Paris desde 1864. Uma cova artificial foi construída um ano depois, para controlar a fonte principal.
O Sena é uma importantíssima via de transporte fluvial para França e sobretudo para Paris. Entulhos provenientes das demolições, assim como o transporte de materiais para construção, areia, pedra, cimento e concreto, além de terra de escavação, são produtos que navegam pelas águas do Sena.
O carvão que abastece as usinas termoelétricas também é transportado por esse meio, para evitar congestionamento e poluição ambiental e sonora causada pelos caminhões, assim como o transporte de peças volumosas.
O trigo para a fabricaçãoda famosa baguette francesa, também utiliza a hidrovia, pois os importantes moinhos estão localizados nas margens do Sena.
O transporte turístico de passageiros, pelo Rio Sena, é uma atividade tradicional em Paris, com seus famosos Bateaux Mouches, barcos moscas.
O número de turistas na França supera os 80 milhões, e a grande maioria visita Paris. Como as principais atrações turísticas de Paris estão localizadas junto as margens do Rio Sena ou nas suas proximidades, de 200 a 500 metros, a Prefeitura de Paris está elaborando um projeto de interligação dos diversos trechos das margens do rio.
AS PROMESSAS DE DESPOLUIÇÃO:
Em 1990, o prefeito de Paris, Jacques Chirac, afirmou que em dois anos o Rio Sena estaria tão limpo que os citadinos poderiam nele se banhar. Como prova, o próprio Chirac daria boas braçadas, em pleno centro da capital francesa. Hoje, o Sena é considerado como um dos rios mais sujos da Europa Ocidental. Suas estações de tratamento só têm capacidade para reciclar 70% da água dos esgotos e quando há fortes chuvas, como em junho de 92, os poucos peixes que sobrevivem bravamente à poluição ficam sem oxigênio por causa da enxurrada de produtos orgânicos derramada nas margens da região parisiense. Temos algumas das maiores estações de tratamento de águas do mundo, com uma capacidade total de 2,4 milhões de metros cúbicos por dia, afirma Phillippe Lohest, responsável por Medidas de Qualidade das Águas Superficiais da Agência de Águas Seine Normandie. O problema é que a capital é muito populosa, precisamos de mais uma estação, completa. Ao que parece, o prefeito de Paris não está nem prestes a vestir seu calção. Segundo a organização ecologista Greenpeace, a poluição bacteriana do Sena é 100 vezes superior ao li-mite tolerável pelos banhistas.
Do outro lado do Canal da Mancha, os londrinos não manifestam a menor intenção de mergulhar no Tâmisa. No entanto, desenvolveram um eficiente sistema para aumentar seu nível de oxigênio desde 1987, Bubbler, um barco de 50 metros de comprimento, injeta no rio 30 toneladas diárias desse gás, produzidas a partir do ar atmosférico. Após ser separado dos outros gases que compõem o ar por meio de um absorvente químico chamado zeolito, o oxigênio é dissolvido na água. Em seis anos de utilização, 100 espécies de peixes já foram contabilizadas nos 15 quilômetros do Tâmisa que cortam a capital inglesa, antes considerados totalmente sem vida. Entre elas, 200 salmões. O Bubbler custou ao governo inglês 6 milhões de dólares, cerca de 30 vezes menos do que uma nova estação capaz de tratar os esgotos parisienses.

Fotos:1 - Rio Sena - Paris; 2 - Transporte de carvão; 3 - Evacuation des déblais par barge - Chantier Ile SeguinPort autonome de Paris