14 julho 2008

ENERGIA - PLANEJAR PARA NÃO FALTAR



Planejamento Energético - 06/11/2006
Partimos do pressuposto que os serviços energéticos são essenciais para a sociedade e cabe ao Estado garantir o fornecimento regular e de qualidade, seja diretamente ou por meio de concessionários1.
Devem-se garantir, ainda, mecanismos de controle social sobre a atuação do Estado nesta área.
O crescimento contínuo da demanda energética global e as limitações naturais da principal fonte de energia usada hoje pela humanidade – o petróleo – impõem a necessidade de diversificar a atual matriz, com prioridade para fontes renováveis e limpas, uma vez que a queima de combustíveis fósseis vem ocasionando impactos ambientais catastróficos de dimensões planetárias. No momento em que estamos fazendo essas reflexões, as Nações Unidas promovem a 12ª Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas, em Nairóbi, Quênia, que alerta para o quadro dramático que poderá advir dos problemas do aquecimento global provocado, fundamentalmente, pela queima de combustíveis fósseis.
Nesse contexto, o planejamento energético se impõe como único instrumento capaz de promover a diversificação da matriz no ritmo e com o perfil necessários para garantir o crescimento sustentável, evitando tanto os desastres ambientais como crises econômicas causadas por eventuais descontinuidades e insuficiências no suprimento de energia.
Planejar, a partir de dados reais e de projeções de futuro bem embasadas, tornou-se imprescindível.
Sobretudo num contexto em que vários países, conscientes dos riscos decorrentes de uma demanda energética maior que a oferta, vêm incrementando o protecionismo na área energética, em detrimento da colaboração e do planejamento energético conjunto. É preciso estimular o planejamento a nível local, regional, nacional, continental e mundial.
Porém, é necessário refletir sobre as concepções desse planejamento. ..................................

Nenhum comentário:

Postar um comentário