30 março 2011

E O ACIDENTE NUCLEAR DE FUKUSHIMA CONTINUA EXPANDINDO



Foto: http://blogdotony.com.br/2011/03/27/usina-de-fukushima-novas-fotos-mostram-o-momento-exato-em-que-o-tsunami-atinge-as-instalacoes-nucleares/

Um novo aumento da radiação detectada no mar que rodeia o complexo nuclear de Fukushima paralisou nesta quarta-feira (30) os trabalhos na central e põe em evidência as dificuldades da Tokyo Electric Power Company (Tepco) - empresa que administra a usina - de conter o vazamento de material radioativo.

O anúncio feito nesta quarta-feira de que as águas ao sul da usina passaram a registrar um nível de iodo radioativo até 2.255 vezes acima do normal - no sábado, eram 1.850 vezes - aumenta as dúvidas sobre a capacidade dos engenheiros para evitar escape de materiais tóxicos em Fukushima, danificada pelo grande terremoto seguido de tsunami do último dia 11.

O novo dado representa a maior concentração detectada até o momento do isótopo 131 do iodo que, apesar de radioativo, se degrada após oito dias e, segundo a Agência de Segurança Nuclear do Japão (Nisa), não representa uma séria ameaça para o ecossistema marinho.

Todos os testes indicam que houve fusão parcial do núcleo em algum dos reatores 1, 2 e 3. A Agência não descarta que alguma das estruturas de contenção, que protegem o núcleo dessas unidades, estejam danificadas.

A alta concentração de material radioativo no mar e nos edifícios de turbinas dos reatores apontam uma fuga contínua proveniente do perigoso núcleo dos reatores, mas a autoridades desconhecem a origem do vazamento.

As atividades da Tepco não avançaram nesta quarta-feira, pois elas tiveram de ser interrompidas para se drenar a perigosa água radioativa estagnada na área de turbinas da unidade 1, enquanto a refrigeração do reator 2 se viu interrompida temporariamente por uma falha.

A água extremamente radioativa presente nos quatro primeiros reatores da central forçou também a paralisação das operações que buscavam ativar definitivamente os sistemas de refrigeração da usina.

Entenda o acidente nuclear no Japão.

O porta-voz do Governo japonês, Yukio Edano, disse nesta quarta-feira que será necessário um "tempo considerável" para que a temperatura das barras de combustível nuclear esfriem e estabilizem, passo necessário para desativar ou isolar definitivamente o complexo atômico.

O Governo anunciou que usará resina para cobrir alguns pontos da usina, bloqueando assim as vias por onde vaza o material radioativo.

O presidente de honra da Tepco, Tsunehisa Katsumata, reconheceu nesta quarta-feira que "será difícil estabilizar os reatores nas próximas semanas", e pediu desculpas à população pelos problemas que causados pelo acidente nuclear mais grave da história do Japão.

O futuro do complexo nuclear parece incerto, já que o Governo e a Tepco, principal empresa elétrica do país, discordaram nesta quarta-feira sobre o desmantelamento de Fukushima Daiichi.

O presidente da Tepco indicou nesta quarta-feira que será inevitável inutilizar definitivamente os reatores 1,2,3 e 4, severamente danificados, mas evitou se pronunciar sobre as unidades 5 e 6, que já estão estabilizadas e em melhores condições.

Em entrevista coletiva, o porta-voz Edano afirmou que, por causa das "circunstâncias sociais", está claro que todos os reatores da central devem ser desativados.

A única certeza, por enquanto, é que o Governo mudará as normas de segurança de todas as usinas nucleares do Japão, a fim de impedir problemas nos sistemas elétricos que mantêm os vitais sistemas de refrigeração em funcionamento.

O ministro da Indústria japonês, Banri Kaieda, disse nesta quarta-feira que 15 usinas do país, que somam 44 reatores e geram 30% da energia elétrica do Japão, deverão ser submetidas a normas de segurança mais estritas.

As usinas que quiserem renovar suas licenças para continuar operando deverão ter geradores móveis instalados em veículos, como reforço a seus geradores de emergência, bem como organizar simulações de acidentes.

O complexo nuclear de Fukushima perdeu seu sistema de refrigeração quando o terremoto de magnitude 9 na escala Richter, que devastou o nordeste do Japão no último dia 11, deixou a central sem eletricidade e o tsunami posterior inutilizou seus geradores de emergência.
 
 
E pensar que ainda tem gente que defende o uso da Energia Nuclear. Alegam que o que aconteceu em Cherbobyl e agora, o que acontece em Fukushima - Japão, são fatores esporádicos, e, até mesmo fatalidades de tragédias que podem ou não acontecer. Ora, meus amigos, se existe uma única probalidade de acontecer, por mais remota que ela seja, já é um super motivo para não defendermos esta energia, afinal  milhões de peixes serão contaminados, nos mares e oceanos de boa parte do mundo...quanta população será atingida, não só economicamente, mas também fisicamente - doenças, falta de alimentos e outros reveses em suas vidas!
 
SENHORES DETENTORES DO PODER DE TODOS OS PAÍSES DESTE MUNDO, VAMOS ABOLIR ESTE TIPO DE ENERGIA!
 
Sejam inteligentes e egoistas, pois o que afetará seu vizinho, também irá afetar você...o ar, o solo e a água contaminados, é algo, para nem se pensar nunca, neste tipo de energia.
 
Que tal, implantarmos energias maravilhosas, tais quais, eólica, solar e a das ondas do mar?
 
SOMOS PELA VIDA DO PLANETA!
 
E O PLANETA SOMOS TODOS NÓS...plantas, animais, mananciais hídricos, ar, que são os nossos coadjuvantes nesta vida terrena.
 
Muito triste com tudo isto que está acontecendo e pensativa em como fazer para reverter estas catástrofes montadas pelo próprio homem...,
 
Helena Rezende

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